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Tradução
Laura Pohl
1ª edição
RIO DE JANEIRO
2023
PREPARAÇÃO CAPA
Agatha de Barros Caroline Bogo
REVISÃO TÍTULO ORIGINAL
Neuza Costa The Jasmine Throne
Renato Carvalho
DIAGRAMAÇÃO DA VERSÃO
IMPRESSA
Abreu’s System
Produzido no Brasil
ISBN 978-65-5981-321-6
Prólogo
1 | Priya
2 | Malini
3 | Priya
4 | Malini
5 | Ashok
6 | Priya
7 | Priya
8 | Ashok
9 | Vikram
10 | Rao
11 | Priya
12 | Priya
13 | Malini
14 | Priya
15 | Bhumika
16 | Priya
17 | Priya
18 | Malini
19 | Rao
20 | Jitesh
21 | Priya
22 | Priya
23 | Ashok
24 | Priya
25 | Malini
26 | Bhumika
27 | Priya
28 | Rao
29 | Priya
30 | Malini
31 | Priya
32 | Rao
33 | Priya
34 | Priya
35 | Ashok
36 | Bhumika
37 | Priya
38 | Malini
39 | Bhumika
40 | Mithunan
41 | Malini
42 | Ashok
43 | Priya
44 | Rao
45 | Bhumika
46 | Priya
47 | Vikram
48 | Rao
49 | Chandni
50 | Priya
51 | Rao
52 | Malini
53 | Priya
54 | Priya
55 | Ashok
56 | Malini
57 | Priya
58 | Malini
59 | Priya
60 | Malini
61 | Rao
62 | Malini
63 | Priya
64 | Bhumika
65 | Rao
66 | Priya
67 | Malini
68 | Bhumika
69 | Malini
70 | Priya
Epílogo
Agradecimentos
Lista de personagens
PRÓLOGO
Agora.
Agora ele estava lá, na confluência dos rios.
Os rios se encontraram sob seus pés. O rio das almas;
o rio das entranhas, vermelho e profundo; o rio da
imortalidade, borbulhando no tom de verde da vida e no
dourado da eternidade.
Rios dos vivos. Rios dos mortos.
Ashok foi mais ao fundo, a água subindo aos
tornozelos, aos joelhos. Ele fechou os olhos e segurou a
respiração, e então a soltou, lenta e uniforme. Ele já
fizera isso antes. Sabia como funcionava: como uma
respiração poderia levar a mente de um homem para
longe da carne e mergulhá-la nas garras dos rios. Na
floresta de Ahiranya, seu corpo estava sentado de pernas
cruzadas, de postura ereta e olhos fechados, respirando
com calma. Na confluência dos rios — no sangam, o
lugar mais sagrado de todos —, sua alma fora ao lugar
de encontro.
Ela esperava por ele, naquelas mesmas águas de
redemoinhos, apenas uma sombra de mulher. Ela tremia.
Sempre tremia agora. Ao seu redor, o rio era de um tom
oleoso de violeta.
— Você não está bem — constatou ele.
— Ashok — murmurou ela, abaixando a cabeça. —
Estou bem o bastante.
— Está mesmo?
— Quase encontrei o caminho. Quase. Tenho certeza.
— Me conte tudo.
Ela estremeceu. A sombra estava se rompendo, a tinta
rodopiando em meio ao fluxo do rio. Não era forte o
bastante para estar ali. Cada momento era de agonia.
— Não posso ficar muito tempo — disse ela. Havia um
pedido de desculpas na voz, pequeno e fraco. — Mas
prometo que vou… prometo que vou nos salvar. Prometo
.
Ashok se aproximou mais. Ele a sentiu naquele
momento: sua dor, sua fraqueza, seu amor e lealdade.
Esticou a mão, um fiapo de alma diante dele, e tocou a
bochecha dela.
Ele pensou em dizer para ela voltar para casa. Pensou
em dizer que ela deveria voltar para sua família, onde
estaria segura.
Mas se houvesse uma esperança… se houvesse uma
chance …
— Eu sei o que significa ser forte — afirmou ela. — E
sei que tudo tem um preço.
E assim era.
— Seja forte, então — murmurou Ashok. — E eu
estarei aqui.
Ela desapareceu e ele continuou ali, o sangam
circulando aos seus pés.
PRIYA
Foi uma das coisas mais fáceis que ela já fizera. Afinal,
ela preparava toda a comida. Era ela quem fazia o jantar,
as parathas, os picles, os pequenos potes de dal e
iogurte se tivessem à disposição. Ela arrumou um prato
para Pramila e colocou a menor das doses de jasmim no
chá da carcereira. A doçura do açúcar que ela colocara
na xícara com sorte disfarçaria o gosto.
Com mãos que tremiam bem menos do que deveriam,
considerando o quanto estava nervosa, Priya preparou o
restante da comida. As criadas deixaram sacas de arroz e
farinha na última visita, além de bolsas de temperos
triturados e sacos de cebolas e gengibre. Enquanto Priya
erguia uma saca de farinha, ela viu um pedaço de papel
flutuar até o chão. Ela se abaixou e o pegou.
Era uma carta escrita com tinta índigo, manchada por
ficar dobrada entre duas sacas, como se alguém tivesse
se dado ao trabalho de secá-la e então pressionado o
tecido entre duas pontas para esconder a cor. Ela
reconheceu como a letra de Sima, um zaban simples.
Sima não costumava escrever, e seu conhecimento da
caligrafia escrita era vacilante.
Fique segura. Pensando em você .
Embaixo, Sima desenhara um pequeno passarinho —
uma pomba gorda, marcada por olhos escuros e
penugem macia com um cuidado especial.
Ela pensou em Sima sentada e cuidadosamente
escolhendo as palavras do papel para Priya e sentiu um
nó na garganta.
Ela enfiou o bilhete dentro da blusa, terminou de
cozinhar e levou a comida para os aposentos de Pramila
com um sorriso fixo no rosto.
Ahiranyi
Ashok — Rebelde contra o governo parijatdvipano e filho do templo.
Bhumika — Esposa do regente de Ahiranya e filha do templo.
Billu — Cozinheiro na residência do regente de Ahiranya.
Bojal — Ancião do templo, falecido.
Chandni — Anciã do templo.
Ganam — Rebelde contra o governo parijatdvipano.
Gauri — Criada-chefe na residência do regente de Ahiranya.
Gautam — Vendedor de remédios ahiranyi.
Govind — Lorde nobre, tio de Bhumika.
Jeevan — Comandante da guarda do regente de Ahiranyia.
Jitesh — Guarda na residência de lorde Iskar.
Khalida — Criada de lady Bhumika.
Kritika — Rebelde contra o governo parijatdvipano.
Meena — Rebelde contra o governo parijatdvipano.
Mithunan — Guarda na residência do regente de Ahiranya.
Nandi — Filho do templo, falecido.
Nikhil — Guarda na residência de lorde Iskar.
Priya — Criada na residência do regente de Ahiranya e filha do templo.
Rukh — Jovem criado na residência do regente de Ahiranya e sofre com a
decomposição.
Sanjana — Filha do templo, falecida.
Sarita — Rebelde ahiranyi.
Sendhil — Ancião do templo.
Sima — Criada na residência do regente de Ahiranya.
Aloranos
Alori — Princesa de Alor, dama de companhia da princesa Malini, falecida.
Rao — Príncipe de Alor.
Viraj — Rei de Alor.
Dwarali
Khalil — Lorde de Lal Qila.
Raziya — Senhora nobre e esposa de lorde Khalil.
Parijati
Aditya — Ex-príncipe herdeiro de Parijatdvipa e sacerdote do anonimato.
Chandra — Imperador de Parijatdvipa.
Divyanshi — Primeira mãe das chamas e fundadora de Parijatdvipa, falecida.
Iskar — Conselheiro do regente de Ahiranya.
Lata — Sábia.
Mahesh — Lorde nobre, leal ao príncipe Aditya.
Malini — Princesa de Parijat.
Narina — Dama de companhia nobre da princesa Malini, falecida.
Pramila — Dama nobre, carcereira de Malini.
Santosh — Lorde nobre, leal ao imperador Chandra.
Sikander — Antigo imperador de Parijatdvipa, falecido.
Vikram — Regente de Ahiranya.
Saketanos
Narayan — Lorde nobre.
Prem — Baixo-príncipe de Saketa.
Este e-book foi desenvolvido em formato ePub pela Distribuidora Record de
Serviços de Imprensa S.A.
O trono de jasmim
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