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Gestão Antissuborno
Tribunal de Justiça
Campo Grande - MS
Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul
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Gestão Antissuborno
GESTÃO ANTISSUBORNO
LEGISLAÇÃO FEDERAL
LEGISLAÇÃO ESTADUAL
NORMA BRASILEIRA
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Gestão Antissuborno
Sumário
LEGISLAÇÃO ANTISSUBORNO
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Gestão Antissuborno
Resolução nº 241,
de 07 de abril de 2021.
Estabelece a política e o sistema de governança
institucional do Tribunal de Justiça do Estado de Mato
Grosso do Sul.
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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Gestão Antissuborno
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E DAS DIRETRIZES DA POLÍTICA DE
GOVERNANÇA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
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Gestão Antissuborno
CAPÍTULO III
DO SISTEMA DE GOVERNANÇA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
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Gestão Antissuborno
Seção I
Do sistema de comitês de governança
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CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES E DO DESDOBRAMENTO DA
GOVERNANÇA INSTITUCIONAL
Seção I
Das responsabilidades
Art. 10. A condução da política de governança é realizada pelo Tribunal Pleno, pela alta
administração, pelo Comitê de Governança e Gestão Estratégica e pelo sistema de Comitês de
Governança.
Art. 11. A estrutura de governança do Tribunal de Justiça deve observar as diretrizes dos órgãos
superiores citados no inciso II do art. 6º desta Resolução.
Art. 12. As instâncias externas de governança são responsáveis, de forma autônoma e
independente, pela fiscalização, pelo controle e pela regulação.
Art. 13. As instâncias externas de apoio à governança são responsáveis pela avaliação, auditoria
e monitoramento independente e, nos casos em que disfunções sejam identificadas, pela comunicação
dos fatos às instâncias superiores de governança.
Art. 14. As instâncias internas de governança são responsáveis por definir e avaliar a estratégia
e as políticas da organização, visando ao interesse público, bem como por monitorar a conformidade e
o desempenho das ações organizacionais, devendo agir nos casos em que desvios forem identificados.
Art. 15. São responsabilidades do Tribunal Pleno, sem prejuízo de suas atribuições regimentais:
I - garantir que as ações e os resultados da organização estejam alinhados com o interesse
público;
II - definir o direcionamento estratégico;
III - monitorar os resultados das ações institucionais e dos planos de administração;
IV - fomentar a prestação de contas e a transparência.
Art. 16. São responsabilidades da administração superior, sem prejuízo de suas atribuições
regimentais:
I - promover, sustentar e garantir a efetividade da governança;
II - zelar pelo desenvolvimento institucional;
III - promover o direcionamento das ações institucionais, em consonância com a estratégia;
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Gestão Antissuborno
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Seção II
Do desdobramento
Art. 20. A governança institucional deve ser compartilhada por todos os atores do Tribunal de
Justiça e desdobrada em conjunto de práticas que garantam a minimização dos riscos, a ampliação
do desempenho, a utilização eficiente de recursos, a tomada de decisões, o cumprimento das
responsabilidades e a transparência das ações e de seus resultados.
Art. 21. O desdobramento da governança institucional consiste em direcionamento, avaliação
e monitoramento da gestão por áreas com conhecimento técnico e especializado e deve ocorrer por
meio dos seguintes subsistemas de governança:
I - governança e gestão da estratégia;
II - governança e gestão da tecnologia da informação e comunicação;
III - governança e gestão de pessoas; e
IV - governança e gestão de contratações.
Parágrafo único. As políticas, as normas gerais e as normas específicas relacionadas aos
subsistemas de governança previstos neste artigo integram o desdobramento da governança institucional
e devem observar os princípios, as diretrizes e os conceitos estabelecidos nesta Resolução.
Art. 22. O desdobramento da governança institucional envolve as seguintes práticas:
I - implementação de projetos e programas;
II - garantia de conformidade entre ações e regulamentações;
III - revisão e divulgação do progresso das ações e de seus resultados;
IV - garantia de eficiência, eficácia e efetividade administrativa;
V - comunicação constante com as partes interessadas; e
VI - avaliação de desempenho e de aprendizagem organizacional.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 23. Os casos não previstos nesta Resolução serão decididos pelo Presidente do Tribunal de
Justiça, ouvido o Comitê de Governança e Gestão Estratégica.
Art. 24. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
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RESOLVE:
CAPÍTULO I
(Acrescentado pela Portaria n.º 2.206, de 3.12.2021 – DJMS n.º 4860, de 8.12.2021.)
DAS ATRIBUIÇÕES
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CAPÍTULO II
(Acrescentado pela Portaria n.º 2.206, de 3.12.2021 – DJMS n.º 4860, de 8.12.2021.)
DO FUNCIONAMENTO DO COMITÊ
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RESOLVE:
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Art. 5º O candidato nomeado para cargo de Juiz Substituto, deverá apresentar, antes de iniciar
o exercício das funções correspondentes, as certidões e documentos especificados no art. 2º, sem
prejuízo dos demais documentos exigidos no edital do concurso e demais atos normativos específicos.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
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RESOLVE:
CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
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II - presentes: itens tangíveis, com valor comercial, e que não necessariamente trazem marca
institucional de uma empresa ou instituição. Exemplos: flores, canetas tinteiro ou de marcas de valor
relevante, relógios, mochilas, eletrônicos, pastas de couro, quadros, livros, telefones, esculturas e
obras de arte, ornamentos, cestas de natal (ou referentes a outra data comemorativa) e bebida alcoólica;
bens perecíveis (vinhos, chocolates etc.) ou não perecíveis (relógios, eletrônicos etc.).
III - brindes: lembrança distribuída a título de cortesia, propaganda, divulgação habitual ou por
ocasião de eventos ou datas comemorativas de caráter histórico ou cultural;
IV - hospitalidade: despesas como o pagamento de viagens, hospedagem, alimentação,
transporte de qualquer natureza, entre outras, que podem ser necessárias para viabilizar, por exemplo,
apresentação dos produtos ou das dependências da empresa para terceiros, convites para a participação
de parceiros em eventos promovidos pela empresa ou, até mesmo, para participação em eventos
sociais apoiados ou patrocinados pela empresa.
CAPÍTULO II
DOS BRINDES E PRESENTES
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CAPÍTULO III
DA HOSPITALIDADE
CAPÍTULO IV
DAS SANÇÕES
Art. 11. As violações a esta Política sujeitam os magistrados às medidas disciplinares previstas
na Lei Complementar n.º 35, de 14 de março de 1979, e os servidores e colaboradores, às medidas
disciplinares previstas no Código de Ética e de Conduta dos Servidores do Poder Judiciário do Estado
de Mato Grosso do Sul.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 12. As situações não previstas nesta Portaria serão dirimidas pelo Presidente do Tribunal
de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul.
Art. 13. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
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RESOLVE:
Art. 1º Instituir a Política de Integridade das Contratações do Poder Judiciário de Mato Grosso
do Sul, visando estabelecer as condutas a serem observadas pelas unidades responsáveis pelos
processos licitatórios, contratos e demandantes, licitantes e contratados, com o propósito de assegurar
negociações públicas pautadas na ética, boa-fé, isonomia e moralidade. (Alterado pelo art. 2º da
Portaria n.º 2.743, de 18.7.2023 – DJMS n.º 5219, de 21.7.2023.)
Art. 2º Para os fins desta Portaria, considera-se contratação todo e qualquer ajuste firmado entre
o Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul e particulares, órgãos ou entidades públicas, abrangendo
todo o seu ciclo.
Art. 3º São objetivos da Política de Integridade das Contratações do Poder Judiciário de Mato
Grosso do Sul:
I - fomentar a integridade e garantir sua observância em todas as fases dos processos licitatórios
e demais contratações do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul;
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2.423, de 21 de setembro de 2022. (Alterado e renumerado pelo art. 2º da Portaria n.º 2.743, de
18.7.2023 – DJMS n.º 5219, de 21.7.2023.
Art. 8º Os editais, os contratos e os instrumentos congêneres deverão prever expressamente que:
I - a contratada deverá se abster de praticar atos ilícitos, em especial os descritos no art. 5º da
Lei Federal n.º 12.846, de 2013, bem como se comprometer a observar os princípios da legalidade,
moralidade, probidade, lealdade, confidencialidade, transparência, eficiência e respeito aos valores
preconizados no Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do
Sul (Resolução n.º 252, de 21 de julho de 2021) e da Política Antissuborno do Poder Judiciário do
Estado de Mato Grosso do Sul;
II - a contratada tem plena ciência sobre o procedimento de apuração de responsabilidade
e aplicação de penalidades a pessoa física ou jurídica decorrentes do descumprimento das regras
licitatórias e/ou obrigações contratuais no âmbito do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul, que
constará em regulamento próprio;
III - a contratada e a subcontratada devem cientificar seus funcionários que participarão da
execução contratual, sobre Código de Ética dos Servidores Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul
para ciência e responsabilidade em sua observância;
IV - a rescisão/extinção contratual ou a denúncia, no caso de a contratada praticar atos lesivos ao
PJMS, será precedida do devido Processo Administrativo Sancionatório e/ou Processo Administrativo
de Responsabilização; (alterado pelo art. 2º da Portaria n.º 2.743, de 18.7.2023 – DJMS n.º 5219,
de 21.7.2023.)
V - a proteção das informações confidenciais e privilegiadas, conforme disposições da
Resolução n.º 239, de 17 de março de 2021, que institui a Política de Segurança da Informação no
âmbito do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, e da Portaria n.º 774, de 03 de agosto
de 2015, que institui diretrizes para o uso de Termos de Compromisso e de Confidencialidade no
campo da Segurança da Informação no Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul; (alterado
pela Portaria n.º 2.255, de 8.2.2022 – DJMS n.º 4896, de 17.2.2022.)
VI - a obrigação, por parte do gestor ou do fiscal do contrato, de verificar os casos previstos
nos incisos I e II do art. 5º desta Portaria. (Alterado pela Portaria n.º 2.255, de 8.2.2022 – DJMS n.º
4896, de 17.2.2022.)
Art. 9º São intoleráveis as condutas de ofertar, prometer, pagar ou autorizar pagamento em
dinheiro, recompensa, vantagem ou benefício de qualquer espécie, direta ou indiretamente, para
agente público do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul ou pessoas a ele vinculadas, com interesse
direto ou indireto em decisão relacionada às atribuições do cargo.
Art. 10. Para fins do disposto no art. 9º, não se consideram recompensa, vantagem ou benefício:
(alterado pela Portaria n.º 2.255, de 8.2.2022 – DJMS n.º 4896, de 17.2.2022.)
I - os brindes que não tenham valor comercial ou aqueles distribuídos a título de cortesia,
propaganda, divulgação habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas,
desde não ultrapassem o valor 1/5 do salário mínimo e que não sejam direcionados com caráter de
pessoalidade a determinados agentes públicos;
II - a participação em eventos de interesse institucional com despesas custeadas pelo patrocinador,
desde que não se refiram a benefício pessoal.
Art. 11. Os agentes públicos não podem usar seus cargos e funções para conseguir, junto aos
fornecedores, serviços pessoais nas mesmas condições de negociação para o Poder Judiciário de
Mato Grosso do Sul.
Art. 12. Os agentes públicos que atuarão na área de licitação, agente de contratação pregoeiros,
equipe de apoio, membros da comissão de contratação, assim como gestores e fiscais dos contratos,
somente poderão ser designados para o exercício das funções se atenderem aos seguintes aspectos de
governança:
I - serem detentores de competências correspondentes à área de contratação;
II - não terem recebido punição pela prática de atos ilícitos administrativo, civil ou penal, em
face da Administração Pública, e atenderem aos requisitos da Portaria n.º 2.193, de 19 de novembro
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de 2021, que trata da Política de Integridade dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato
Grosso do Sul.
(Art. 12 alterado pelo art. 2º da Portaria n.º 2.743, de 18.7.2023 – DJMS n.º 5219, de 21.7.2023.)
Art. 13. Os convites feitos por empresas para promover, demonstrar ou apresentar produtos,
serviços ou viabilizar a execução de atuais ou potenciais contratos poderão ser aceitos se houver
conexão com as atividades do Poder Judiciário e houver prévia autorização pela Administração.
Art. 14. As comunicações com os licitantes, durante a realização do certame, ocorrerão,
prioritariamente, através do chat do sistema eletrônico de compras, correspondência eletrônica e,
quando necessário, por ligação telefônica, observando-se o disposto no art. 15, II, devendo fazer
registro nos autos do processo de licitação. (Alterado pela Portaria n.º 2.255, de 8.2.2022 – DJMS
n.º 4896, de 17.2.2022.)
Art. 15. Na realização de reuniões com as empresas, deverá ser preservada a transparência e a
segurança jurídica pelas partes mediante:
I - o prévio agendamento de reuniões;
II - a presença de 2 (dois) ou mais agentes públicos;
III - o registro das deliberações e decisões em ata assinada por todos e inserida no respectivo
processo licitatório.
§ 1º As reuniões, sempre que possível, deverão ser realizadas nas unidades do Poder Judiciário
de Mato Grosso do Sul.
§ 2º Poderá ser adotada gravação em mídia eletrônica da reunião, o que será informado à outra
parte e disponibilizada, caso esta manifeste interesse.
§ 3° Poderão ser dispensados os atos previstos neste artigo, quando as condições e peculiaridades
do caso não permitirem, devendo o agente público comunicar as razões ao seu superior imediato.
Art. 16. É dever do agente público, no caso de sua exoneração, demissão, destituição de função,
alteração de lotação entregar toda a documentação que estava sob sua guarda, mediante relatório
circunstanciado, via Sistema de Controle de Documentos e Processos Administrativos (SCDPA) ou
sistema que venha a substituí-lo.
Art. 17. Nos processos de contratação, deverá ser observada a segregação de funções.
Art. 18. Deverão ser observados o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário de Mato
Grosso do Sul (Resolução n.º 252, de 21 de julho de 2021) e a Legislação pertinente nas condutas
que comprometam o interesse coletivo ou que influenciem de maneira imprópria o desempenho da
função pública.
Art. 19. Os agentes públicos, colaboradores e fornecedores devem comunicar quaisquer atos
ou suspeitas de não conformidade com esta Portaria, através do canal de comunicação instituído
no âmbito deste Tribunal de Justiça através da Portaria n.º 2.209, de 06 de dezembro de 2021.
(Alterado pela Portaria n.º 2.255, de 8.2.2022 – DJMS n.º 4896, de 17.2.2022.)
Art. 20. A Due Diligence de Integridade (DDI) consiste na análise preventiva a possíveis riscos
à reputação, de corrupção e à integridade das relações contratuais que são estabelecidas com o Poder
Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul.
§ 1º A DDI poderá ser obtida mediante questionário, conforme formulário eletrônico
disponibilizado pela contratante, a ser respondido pela contratada e/ou pesquisa acerca do perfil,
histórico de relações negociais e jurídicas, reputações e práticas de combate à corrupção adotadas
pela contratada.
§ 2º Serão objeto de DDI os contratos, convênios, termos aditivos, atas de registros de preços
e todo e qualquer ajuste firmado entre aqueles indicados no art. 2º desta Portaria, com valores totais
homologados ou registrados inicialmente e que na sua execução, mediante termos aditivos, sejam
iguais ou superiores aos indicados no art. 5º desta Portaria.
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I - as compras com entrega imediata e integral dos bens adquiridos e dos quais não resultem
obrigações futuras, inclusive quanto à assistência técnica, serão dispensadas de DDI.
§ 3º O questionário de DDI será enviado à contratada pelo fiscal no momento da reunião de
alinhamento e deverá ser entregue pelo contratado, devidamente assinado e datado, na data definida
pelo respectivo fiscal.
I - no caso de Atas de Registro de Preço e Convênios, o questionário de DDI será enviado
junto com o instrumento a ser assinado pela contratada, sendo ambos os documentos devolvidos
devidamente datados e assinados e o questionário preenchido com todas as informações solicitadas.
(Art. 20 alterado pelo art. 2º da Portaria n.º 2.743, de 18.7.2023 – DJMS n.º 5219, de 21.7.2023.)
Art. 21. As informações obtidas pela DDI, previstas no art. 20 desta Portaria, serão encaminhadas
para análise do Comitê de Compliance. (Alterado pelo art. 2º da Portaria n.º 2.743, de 18.7.2023 –
DJMS n.º 5219, de 21.7.2023.)
Art. 22. A Duo Diligence, de que trata o art. 20 desta Portaria, deverá ser efetuada a cada 24
(vinte e quatro) meses ou a cada nova contratação. (Alterado pela Portaria n.º 2.255, de 8.2.2022 –
DJMS n.º 4896, de 17.2.2022.)
Art. 23. Os casos omissos serão apreciados pelo Comitê de Compliance. (Alterado pela Portaria
n.º 2.255, de 8.2.2022 – DJMS n.º 4896, de 17.2.2022.)
Art. 24. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. (Alterado pela Portaria n.º
2.255, de 8.2.2022 – DJMS n.º 4896, de 17.2.2022.) e (Retificado – DJMS n.º 4899, de 22.2.2022,
p. 2-3.)
Esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura.
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Art. 5º A declaração dos bens e valores que compõem o patrimônio privado do servidor deverá
ser apresentada em todo ano calendário, observado o prazo de 30 (trinta) dias do encerramento do
prazo de entrega da Declaração do Imposto sobre a Renda, estabelecido pela Receita Federal.
Art. 6º A Secretaria de Gestão de Pessoas poderá utilizar outros meios de controle, a fim de
levantar informações relevantes sobre os servidores que integrem ou possam vir a integrar o quadro
de pessoal do Tribunal de Justiça. (Alterado pelo art. 3º da Portaria n.º 2.743, de 18.7.2023 – DJMS
n.º 5219, de 21.7.2023.)
Parágrafo único. Revogado pelo caput do art. 7º da Portaria n.º 2.743, de 18.7.2023 – DJMS
n.º 5219, de 21.7.2023.
Art. 7º Os casos omissos serão dirimidos pelo Comitê de Compliance e, na impossibilidade,
pelo Presidente do Tribunal de Justiça.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
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Parágrafo único. Estará sujeito às penas da lei o comunicante que agir de má-fé ou apresentar
denúncia sabidamente falsa.
Art. 4º Para os fins desta Portaria, consideram-se:
I - comunicação de irregularidade: relato da prática de ato irregular, cuja solução dependa da
atuação das unidades de apuração competentes;
II - ato irregular: conduta praticada de forma comissiva ou omissiva, que implique violação
de determinação legal, ética, disciplinar, podendo-se mencionar, a título exemplificativo: corrupção,
fraude, assédio (moral ou sexual), conflito de interesses, preconceito e discriminação, uso ou
divulgação indevido de informações, roubos, furtos e destruição de ativos;
III - órgão de apuração: unidade administrativa do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso
do Sul, com funções operacionais e atribuições de investigação ou de correição;
IV - análise prévia: procedimento de trabalho realizado no âmbito do Comitê de Compliance,
com objetivo de verificar a existência de elementos mínimos descritivos de irregularidade ou indícios
que permitam a realização da investigação e encaminhamento aos canais competentes;
V - análise das irregularidades: procedimento realizado pelo órgão competente, na forma da
legislação em vigor, para fins de verificar a prática do ato irregular.
Art. 5º Durante a apuração da irregularidade o comunicante terá seus elementos de identificação
preservados.
§ 1º A preservação dos elementos de identificação será realizada por meio do sigilo do nome,
endereço e de quaisquer outros dados que possam identificar o comunicante.
§ 2º Quando a comunicação contiver em si própria informações que possam identificar o
comunicante, será providenciada a sua pseudonimização.
Art. 6º As comunicações apresentadas com base nesta Portaria deverão ser encaminhadas,
preferencialmente, por meio de sistema eletrônico específico.
Parágrafo único. Na hipótese de comunicação encaminhada por meio físico, e-mail, telefone ou
presencialmente, promover-se-á a sua inserção imediata no sistema informatizado.
Art. 7º A Presidência do Tribunal de Justiça realizará a análise inicial da comunicação de
irregularidade. (Alterado pela Portaria n.º 2.400, de 12.7.2022 – DJMS n.º 4994, de 19.7.2022.)
§ 1º A análise inicial restringir-se-á, apenas, quanto tratar-se efetivamente de uma denúncia de
irregularidade, com indícios mínimos do ato ou do fato e sua autoria.
§ 2º A comunicação de irregularidade recebida pela Presidência e cuja apuração escape de sua
atribuição será encaminhada ao órgão de apuração competente para conhecimento e providências.
§ 3º O comunicante deverá ser informado acerca do resultado da análise inicial realizada pela
Presidência. (Alterado pela Portaria n.º 2.400, de 12.7.2022 – DJMS n.º 4994, de 19.7.2022.)
Art. 8º Quando a análise da comunicação de irregularidade alcançar fatos sigilosos, as
informações ao comunicante serão feitas de modo a que o sigilo seja preservado.
Art. 9º Admitida a comunicação de irregularidade pela Presidência do Tribunal de Justiça, esta
será encaminhada ao Comitê de Compliance, que elaborará parecer e o enviará, juntamente com os
demais documentos à comissão de ética ou ao órgão de apuração. (Alterado pela Portaria n.º 2.400,
de 12.7.2022 – DJMS n.º 4994, de 19.7.2022.)
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Art. 9º-A Revogado pela Portaria n.º 2.559, de 26.1.2023 – DJMS n.º 5106, de 30.1.2023.
Art. 10. O comunicante deverá ser informado acerca do resultado dos trabalhos a serem
realizados pelo órgão.
Art. 11. O tratamento a ser conferido às denúncias anônimas seguirá o disposto no art. 8º, § 2º,
da Resolução n.º 410/2021, do Conselho Nacional de Justiça.
Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 13. Fica revogada a Portaria n.º 2.136, de 19 de novembro de 2021.
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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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II - risco: possibilidade de ocorrência de um evento que tenha impacto no alcance dos objetivos
da organização;
III - risco inerente: situação de risco que a organização está exposta sem considerar quaisquer
medidas de controle que possam mitigar a probabilidade de sua ocorrência ou seu impacto;
IV - risco residual: situação de risco que a organização está exposta após a implementação de
medidas de controle para o tratamento do risco;
V - gestão de riscos: arquitetura (princípios, objetivos, estrutura, competências e processo)
necessária para se gerenciar riscos eficazmente;
VI - gerenciamento de risco: processo para identificar, avaliar, administrar e controlar potenciais
eventos ou situações e fornecer segurança razoável no alcance dos objetivos organizacionais;
VII - apetite a risco: nível de risco que uma organização está disposta a aceitar;
VIII - oportunidade: possibilidade de que um evento afete positivamente o alcance de objetivos;
IX - controle: providência que modifica o risco, incluindo qualquer processo, política,
dispositivo, prática ou ação.
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Art. 3º A Gestão de Riscos, no âmbito do Tribunal de Justiça, visa garantir o cumprimento dos
objetivos estratégicos que constam no Plano Estratégico 2021-2026, com ênfase a:
I - incrementar a Gestão Administrativa e a Governança Judicial; e
II - fortalecer o combate à corrupção e à improbidade administrativa.
Art. 4º São objetivos específicos da Gestão de Riscos:
I - aumentar a probabilidade de atingimento dos objetivos da qualidade e objetivos antissuborno
do Sistema de Gestão Integrado do Tribunal de Justiça;
II - fomentar a necessidade de se identificar e tratar os riscos relacionados aos processos
mapeados;
III - facilitar a identificação de oportunidades e ameaças;
IV - prezar pela conformidade legal e normativa dos processos organizacionais;
V - aprimorar a prestação de contas à sociedade;
VI - melhorar a governança e a gestão administrativa;
VII - estabelecer uma base confiável para a tomada de decisão e o planejamento;
VIII - aprimorar os controles internos da gestão;
IX - alocar e utilizar eficazmente os recursos para o tratamento de riscos;
X - melhorar a prevenção de perdas e a gestão de incidentes;
XI - melhorar a aprendizagem organizacional; e
XII - aumentar a capacidade da organização de se adaptar a mudanças.
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Parágrafo único. A Gestão de Riscos deverá estar integrada aos processos de trabalho, aos
projetos estratégicos, aos objetivos estratégicos, à gestão e à cultura organizacional do Tribunal de
Justiça.
CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES
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CAPÍTULO IV
DAS DIRETRIZES GERAIS DO PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS
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CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 13. O gerenciamento de riscos deverá ser implementado em todas as áreas do Tribunal de
Justiça, de forma gradual, respeitada a aprendizagem e maturidade organizacionais, com priorização
sobre os processos organizacionais que impactam diretamente no alcance dos objetivos estratégicos
definidos no Planejamento Estratégico do Tribunal de Justiça.
Art. 14. O ciclo de revisão dos processos de gerenciamento de riscos de processos organizacionais
do Tribunal de Justiça deve ocorrer no prazo de 2 (dois) anos.
Art. 15. A Política de Gestão de Riscos do Tribunal de Justiça será revista ao início de cada
ciclo estratégico ou sempre que necessário, no intuito de mantê-la atualizada diante de mudanças no
ambiente interno ou externo.
Art. 16. Eventuais conflitos de atuação decorrentes do processo de gestão de riscos serão
dirimidos pelo Comitê de Gestão Estratégica ou por outra estrutura de governança instituída para tal
finalidade.
Art. 17. Os casos omissos deverão ser submetidos à análise do Comitê de Gestão Estratégica.
Art. 18. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
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RESOLVE:
Art. 1º Implementar no âmbito do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul a certificação por
meio das normas ISO 9001:2015 (Gestão de Qualidade) e ISO 37001:2017 (Gestão Antissuborno).
CAPÍTULO I
DO ESCOPO
Art. 2º Estabelecer, como escopo da certificação de que trata esta Portaria, o combate ao suborno
e à improbidade administrativa e a implementação da gestão da qualidade na prestação dos serviços
jurisdicionais no âmbito do segundo grau, representada pelos Gabinetes dos Desembargadores,
Secretarias e áreas de apoio do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. (Alterado pela Portaria
n.º 2.401, de 13.7.2022 – DJMS n.º 4994, de 19.7.2022.)
CAPÍTULO II
DAS POLÍTICAS
Art. 3º As políticas de qualidade e de antissuborno de que trata esta Portaria ficam assim
definidas:
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Gestão Antissuborno
CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS
Art. 4º Ficam estabelecidos os seguintes objetivos do Planejamento Estratégico 2021-2026, no
âmbito da ISO 9001:2015:
I - Assegurar o acesso à informação de forma compreensível promovendo integração e parcerias;
II - Fomentar a produtividade e a celeridade na prestação jurisdicional;
III - Incrementar a gestão administrativa e a governança judicial;
IV - Otimizar a gestão de pessoas enfatizando a valorização dos recursos humanos, a promoção
da saúde e da qualidade de vida no trabalho;
V - Aprimorar a gestão e a execução orçamentária e financeira.
Art. 5º No âmbito da ISO 37001:2017, ficam estabelecidos os seguintes objetivos:
I - fortalecer o combate ao suborno e à improbidade administrativa;
II - capacitar e conscientizar magistrados e servidores para o combate ao suborno e à improbidade
administrativa;
III - incentivar a comunicação de irregularidades referentes ao suborno e à improbidade
administrativa.
(Art. 5º Alterado pela Portaria n.º 2.401, de 13.7.2022 – DJMS n.º 4994, de 19.7.2022.)
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
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