2 de maio de 2012, que dispõe sobre o acesso à informação e a aplicação da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, e a Resolução-TCU nº 259, de 7 de maio de 2014, que estabelece procedimentos para constituição, organização e tramitação de processos e documentos relativos à área de controle externo.
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TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Boletim do Tribunal de Contas da União Regulamentado pelo art. 98 da Lei n° 8.443, de 16 de julho de 1992, e pelos §§ 3° a 5° do art. 295 do Regimento Interno do TCU http://www.tcu.gov.br btcu@tcu.gov.br SAFS Lote 1 Anexo I sala 424 - CEP:70042-900 - Brasília - DF Fones: 3527-7279/3527-7869/3527-2484/3527-5249 Presidente Vice-Presidente BRUNO DANTAS VITAL DO RÊGO FILHO Ministros WALTON ALENCAR RODRIGUES BENJAMIN ZYMLER JOÃO AUGUSTO RIBEIRO NARDES AROLDO CEDRAZ DE OLIVEIRA JORGE ANTONIO DE OLIVEIRA FRANCISCO ANTONIO AUGUSTO JUNHO ANASTASIA JHONATAN DE JESUS Ministros-Substitutos AUGUSTO SHERMAN CAVALCANTI MARCOS BEMQUERER COSTA WEDER DE OLIVEIRA Ministério Público junto ao TCU Procuradora-Geral CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA Subprocuradores-Gerais LUCAS ROCHA FURTADO PAULO SOARES BUGARIN Procuradores MARINUS EDUARDO DE VRIES MARSICO JÚLIO MARCELO DE OLIVEIRA SERGIO RICARDO COSTA CARIBÉ RODRIGO MEDEIROS DE LIMA SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO Secretário-Geral MARCIO ANDRÉ SANTOS DE ALBUQUERQUE segedam@tcu.gov.br
Boletim do Tribunal de Contas da União especial - Ano. 37, n. 24 (2018)- .
Brasília: TCU, 2018- . Irregular. Continuação de: Boletim do Tribunal de Contas da União Administrativo Especial. 1. Ato administrativo - periódico - Brasil. I. Brasil. Tribunal de Contas da União (TCU). Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Ministro Ruben Rosa
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2012, que dispõe sobre o acesso à informação e a aplicação da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, e a Resolução-TCU nº 259, de 7 de maio de 2014, que estabelece procedimentos para constituição, organização e tramitação de processos e documentos relativos à área de controle externo.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, no uso de suas competências
legais e regulamentares, em especial a conferida pelo art. 29 do Regimento Interno do TCU, considerando a necessidade de modernização do arcabouço normativo do TCU, de modo a fortalecer o princípio constitucional da publicidade; considerando que a publicidade e a transparência são definidas como preceitos gerais, conforme disposto no inciso I do art. 3° e no inciso I do art. 6° da Lei nº 12.527 - Lei de Acesso à Informação (LAI) -, de 18 de novembro de 2011; considerando que o direito de acesso à informação previsto no art. 7°, inciso VII e § 3°, da LAI deve ser assegurado apenas quando não houver possibilidade de frustrar a finalidade da decisão a ser proferida; considerando que a Resolução-TCU nº 294, de 18 de abril de 2018, define a publicidade como preceito geral e o sigilo como exceção para a classificação das informações produzidas pelo TCU; e considerando os termos da Questão de Ordem nº 3, aprovada por unanimidade na Sessão Plenária de 23 de agosto de 2023, bem como as manifestações de membros do TCU quanto à urgente necessidade ajustar os normativos dela decorrentes, resolve, ad referendum do Tribunal Pleno: Art. 1º O art. 4º da Resolução-TCU nº 249, de 2 de maio de 2012, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 4° ..................................................................................................................................... § 1º Será assegurado a todo e qualquer cidadão o direito de acesso às informações ou aos documentos produzidos ou custodiados pelo TCU classificados como públicos, ressalvado o disposto no § 2º deste artigo. § 2º As manifestações de unidade técnica e do Ministério Público que envolvam medida cautelar, análise de mérito e relatórios de fiscalização serão disponibilizadas após a análise de relator ou de colegiado e terão acesso assegurado com a edição do respectivo ato decisório, que, no caso de processo de controle externo, será acórdão do Tribunal ou despacho de relator . § 3º O Presidente do TCU ou relatores poderão, a qualquer tempo e a seu critério, autorizar, nos processos de sua competência, o acesso total ou parcial às informações ou aos documentos não classificado s como públicos, assim como às manifestações de unidade técnica e do Ministério Público que envolva m medida cautelar, análise de mérito e relatórios de fiscalização anteriormente à prolação do respectivo ato decisório. § 4º Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais. § 5º As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos humanos por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de acesso, ressalvado o disposto no art. 22 da Lei nº 12.527/2011.
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§ 6º A negativa de acesso às informações, quando não fundamentada, sujeitará o responsável a
medidas disciplinares. § 7º Aplica-se, no que couber, a Lei nº 9.507, de 12 de novembro de 1997, em relação à informação de pessoa, física ou jurídica, constante de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público. § 8º O direito de acesso aos documentos ou às informações administrativas utilizados como fundamento da tomada de decisão e do ato administrativo será assegurado com a edição do ato decisório respectivo.” Art. 2º A Resolução-TCU nº 259, de 7 de maio de 2014, passa a vigorar com a inclusão do art. 5º-A, nos seguintes termos: “Art. 5-A Os processos são públicos a partir de sua autuação, salvo determinação do TCU, de relator ou de dirigente que, nesses casos, serão classificados como sigilosos. § 1° O processo poderá ser classificado como sigiloso, quando: I - o sigilo for imprescindível para a segurança da sociedade e do Estado; II - autuado para apuração de denúncias; III - a proteção de informações pessoais relativas à intimidade, vida privada, honra e image m for requerido; IV - envolver despesa caracterizada em lei como de natureza reservada; V - o interesse público ou social exigir; e VI - abordar informações protegidas por sigilo estabelecido em legislação específica. § 2° Na classificação de processo como sigiloso, deve ser indicada a respectiva fundamentação legal. § 3° Quando a classificação de confidencialidade se fundamentar no inciso I do § 1º deste artigo, a determinação deverá conter o grau de sigilo e o prazo ou termo final de restrição de acesso, conforme estabelecido no art. 24 da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.” Art. 3° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
MINISTRO BRUNO DANTAS
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