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Resolução Dos Testes 11F
Resolução Dos Testes 11F
Teste 1 – Mecânica
Grupo I
1. No intervalo [0; 4,0] s, o movimento é no sentido negativo do referencial O𝑥 (𝑣𝑥 < 0) e é retardado
(o módulo da velocidade diminui de 12,0 m s−1 até zero). No intervalo [4,0; 7,0] s, o movimento é
no sentido positivo do referencial O𝑥 (𝑣𝑥 > 0) e é acelerado (o módulo da velocidade aumenta de
zero até 9,0 m s−1).
2. O corpo volta a passar pela posição inicial num instante 𝑡 após percorrer distâncias iguais nos
sentidos negativo e positivo.
O deslocamento do corpo no intervalo [0; 4,0] s, ∆𝑥1 , é no sentido negativo:
−12,0 m s−1 ×(4,0−0) s
∆𝑥1 = = −24,0 m .
2
Da análise do gráfico, prevê-se que 7 s < 𝑡 < 12 s. A componente escalar do deslocamento do corpo
no intervalo [4,0; 𝑡] s, ∆𝑥2 , será 24,0 m:
9,0 m s−1 ×(7,0−4,0) s 10,5 m
24,0 m = 2
+ 9,0 m s−1 × (𝑡 − 7,0 s) ⇒ 𝑡 − 7,0 s = 9,0 m s−1 ⇒ 𝑡 = 8,17 s .
No instante 𝑡 = 8,17 s, o corpo volta a passar pela posição inicial.
3. (D) A componente escalar da aceleração, 𝑎𝑥 , no instante 𝑡 = 16,0 s é igual ao declive da tangente ao
gráfico 𝑣𝑥 (𝑡) nesse instante, que é negativo. No intervalo [12,0; 24,0] s, em que está contido esse
instante, o declive é constante, portanto,
∆𝑣𝑥 (0−9,0) m s−1
𝑎𝑥 (16,0) = = (24,0−12,0) s
= −0,75 m s−2.
∆𝑡
4. (C) [No intervalo [7,0; 24,0] s, 𝑣𝑥 > 0, o que significa que o movimento é no sentido positivo: a
função 𝑥(𝑡) é crescente (as opções (A) e (D) correspondem a movimentos no sentido negativo).
A velocidade é constante no intervalo [7,0; 12,0] s, o que significa que o declive das tangentes ao
gráfico 𝑥(𝑡) é constante (segmento de reta) e no intervalo [12,0; 24,0] s a velocidade diminui até se
anular, o que significa que o declive das tangentes ao gráfico 𝑥(𝑡) também diminui, sendo nulo para
𝑡 = 24,0 s (na opção (B) o declive aumenta e é máximo para 𝑡 = 24,0 s).]
Grupo II
1.
Grupo III
1.
1.1 (C) Como a resistência do ar é desprezável, há conservação de energia mecânica dos sistemas
corpo + Terra.
Considerando o deslocamento do corpo até atingir a altura máxima, obtém-se
1 𝑣02
2
𝑚𝑣02 = 𝑚𝑔ℎmáx ⟹ 𝑔ℎmáx = 2
Os corpos atingirão metade da altura máxima com velocidade de módulo 𝑣, que se obtém a
partir da conservação da energia mecânica:
1 1 ℎmáx 𝑣02 𝑣0
2
𝑚𝑣02 = 2 𝑚𝑣 2 + 𝑚𝑔 2
⟹ 𝑣02 = 𝑣 2 + 𝑔ℎmáx ⟹ 𝑣 2 = 𝑣02 − 2
⟹𝑣=
√2
OU
A metade da altura máxima a energia cinética é metade da energia cinética inicial,
1 1 1 1 1 𝑣0
( 𝑚𝑣02 ) = 𝑚𝑣 2 ⟹ 𝑣02 = 𝑣 2 ⟹ 𝑣 =
2 2 2 4 2 √2
1.2 Ao atingirem a altura máxima, a velocidade das bolas é nula:
𝑣0
𝑣 = 𝑣0 − 𝑔𝑡 ⟹ 0 = 𝑣0 − 𝑔𝑡 ⟹ 𝑡 = 𝑔
(𝑔 é o módulo da aceleração gravítica).
A relação entre os tempos que A e B demoram a atingir a altura máxima é
𝑣0
𝑡A 𝑔T 𝑣 𝑔 𝑔
𝑡B
= 𝑣0 = 𝑔0 × 𝑣 K = 𝑔K
𝑔K T 0 T
A aceleração gravítica à superfície do planeta Kepler é 30% mais intensa do que à superfície da
Terra (𝑔K = 𝑔T + 0,3𝑔T = 1,3𝑔T ), logo,
𝑡A 1,3𝑔T
= = 1,3.
𝑡B 𝑔T
2. (D) A única força que atua no plantea, de massa 𝑚, é a força gravítica, 𝐹⃗g , exercida pela estrela de
𝑚K 𝑚
módulo 𝐹g = 𝐺 𝑟2
.
Sendo 𝐹⃗g a única força, ela é igual à resultante das forças, 𝐹⃗R : 𝐹g = 𝐹R .
Para uma órbita circular, a velocidade de um planeta só varia em direção, e a sua aceleração é
𝑣2
centrípeta: 𝑎 = 𝑎c = , assim,
𝑟
𝑚K 𝑚 𝑣2 𝑚K 𝑣2 𝑚K 𝑚K
𝐺 =𝑚 ⇒ 𝐺 = ⇒ 𝐺 = 𝑣 2 ⇒ 𝑣 = √𝐺 ⇒ 𝑣√𝑟 = √𝐺𝑚K
𝑟2 𝑟 𝑟2 𝑟 𝑟 𝑟
A velocidade do planeta não depende da sua massa e o produto do módulo da velocidade do planeta
pela raiz quadrada do raio da sua órbita é constante (a velocidade do planeta é inversamente
proporcional à raiz quadrada do raio da órbita).
Grupo I
1.
1.1. Em I tem-se uma onda longitudinal (propagação na mesma direção da perturbação) e em II uma
onda transversal (propagação na perpendicular da direção da perturbação).
1.2. (A) A amplitude, 𝐴 (afastamento máximo da extremidade da mola em relação à sua posição de
equilíbrio) é igual para os dois sinais.
O comprimento de onda, 𝜆, é igual para as duas ondas (para ambas, 100 cm corresponde a
2,5𝜆).
1.3. (A) Numa onda, a vibração propaga-se ao longo da mola. Assim, todas as espiras vão vibrar com
a mesma frequência e período (pode, portanto, excluir-se as opções C e D).
No esquema da situação I, a espira V encontra-se numa posição de máxima compressão
enquanto a espira W encontra-se numa posição de máxima descompressão, o que apenas
sucede na opção A – sinais em oposição de fase).
1.4.1. 5 cm
O afastamento máximo da extremidade da mola, em relação à posição de equilíbrio, é a
amplitude, 𝐴, do sinal.
10 cm
A distância entre duas posições extremas é 2𝐴, logo, 𝐴 = 2
= 5 cm.
100 cm
1.4.2 Em 100 cm cabem 2,5 comprimentos de onda, logo, 𝜆 = = 40 cm = 0,40 m .
2,5
O período é 𝑇 = 0,10 s × 2 = 0,20 s, logo,
𝜆 0,40 m
𝑣=𝑇= 0,20 s
= 2,0 m s−1.
2.
1 1
2.1. (B) 𝑇 = 𝑓 = 20×103 Hz = 5,0 × 10−5 s = 50 μs. Em 5 divisões existem 2 períodos. Cada divisão
2
equivale a 5 = 0,4 períodos, ou seja 0,4 × 50 μs = 20 μs.
Grupo II
1.
1.1. Através do desvio de uma agulha magnética colocada nas proximidades de um fio com corrente
elétrica (uma vez que sem corrente elétrica a agulha magnética tem uma orientação e com a
corrente outra orientação, conclui-se que a corrente elétrica origina um campo magnético).
1.2.1. Faraday notou que quando ligava ou desligava o circuito ligado à pilha, através do
interruptor, surgia uma corrente elétrica no circuito ligado ao galvanómetro. Não era um
campo magnético estacionário, criado por uma corrente elétrica estacionária, que
originava uma corrente elétrica, mas sim um campo magnético variável (criado por uma
corrente elétrica variável).
Inicialmente, Faraday esperava que nas proximidades de um campo magnético estacionário
se pudesse originar uma corrente elétrica. O insucesso, como ele verificou, resultava de não
ter originado um (fluxo de) campo magnético variável.
1.2.2. (C) Um transformador apenas funciona com tensões variáveis, como as da corrente
alternada, pois, apenas desse modo se garante que haja uma variação do fluxo magnético
que origina correntes induzidas no enrolamento do secundário.
2.
2.1. (B) A amplitude do ângulo entre a direção do campo magnético e a perpendicular ao plano da
espira é 𝜃 = 90° − 60° = 30°.
A intensidade do campo magnético é
Φ 0,80×10−3 Wb
𝐵 = 𝐴×cos 𝜃 = 6,0×10−2 m2 ×cos 30° = 1,5 × 10−2 T .
2.2. Quando o plano da espira fica paralelo ao campo magnético, o fluxo do campo magnético
através da espira é nulo.
Assim, o módulo da força eletromotriz média é
|ΔΦ| (8,0×10−3 −0 )Wb
|𝜖| = = = 0,32 V
Δ𝑡 25×10−3 s
A corrente elétrica média é
|𝜖| 0,32 V
𝐼= R
= 5,0 Ω
= 6,4 × 10−2 A
Deixa de ocorrer refração para ângulos superiores a um dado ângulo crítico, 𝛽, tal que
𝑛 1
𝑛1 sin 𝛽 = 𝑛2 sin 90° ⟹ sin 𝛽 = 𝑛2 = 1,25 ⟹ 𝛽 = 53° .
1
3. O espaçamento entre duas fendas é
1 mm 1 ×10−3 m
𝑑= = = 1,67 × 10−6 m;
600 600
3,9
sin 𝜃 = = 0,287
√13,02 +3,92
𝜆 = 1,67 × 10 m × 0,287 = 4,8 × 10−7 m =
−6
Grupo I
1. (A) O martelo e a pena, largados da mesma altura 𝑥0 , atingem o solo ao mesmo tempo, 𝑡queda ,
portanto, as suas acelerações têm de ser iguais:
1
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣0𝑥 𝑡 + 2 𝑎𝑥 𝑡 2 ⇒
1 2 2𝑥0
0 = 𝑥0 + 0 + 𝑎𝑥 𝑡queda ⇒ 𝑎𝑥 = − 2 .
2 𝑡queda
A força gravítica, 𝐹⃗g , é proporcional à massa 𝑚 do corpo, 𝐹⃗g = 𝑚𝑔⃗, sendo maior para o martelo.
2. (C) A resultante das forças que atuam sobre o martelo, a força gravítica, é constante, portanto,
também o é a aceleração. Assim, o declive das tangentes ao gráfico velocidade-tempo, 𝑣𝑥 (𝑡), é
constante (a função 𝑣𝑥 (𝑡) é linear: apenas as opções (C) ou (D) poderiam estar corretas). Como o
martelo desce, move-se no sentido arbitrado negativo, logo 𝑣𝑥 < 0.
OU
A aceleração aponta no sentido da resultante das forças, de cima para baixo, logo o declive das
tangentes ao gráfico 𝑣𝑥 (𝑡), é negativo.
Grupo II
1. Significa que as camadas de ar vibram na direção em que o som se propaga.
2. (A) O comprimento de onda é
𝑣 338 m s−1
𝜆=𝑓= 440 Hz
= 0,768 m (distância, num certo instante, entre regiões adjacentes de compressão
máxima, ou de rarefação máxima).
A distância entre P e Q (máxima compressão – «crista da onda» – e máxima rarefação – «vale da
𝜆 0,768 m
̅̅̅̅ = =
onda» – adjacentes) é metade do comprimento de onda: PQ = 0,384 m.
2 2
3. (B) Se tivessem passado 3 períodos, o ponto P voltaria ao mesmo estado, ou seja, o de máxima
compressão. Ora, em mais meio período, o ponto P passa para o estado de máxima rarefação.
De forma análoga, concluir-se-ia que o ponto Q está no estado de máxima compressão (estando P e
Q distanciados de meio comprimento de onda, quando para um deles a pressão é máxima, para o
outro é mínima).
Grupo III
1.
1.1 (D) As linhas de campo magnético de uma corrente retilínea são linhas circulares num plano
perpendicular ao da corrente, o que significa que o campo magnético é, em cada ponto,
tangente à circunferência que passa nesse ponto e tem centro no ponto de interseção da
corrente com o plano perpendicular ao da corrente.
1.2 (B) As correntes elétricas criam campo magnético e as cargas elétricas criam campo elétrico.
A intensidade do campo magnético criado pela corrente aumenta consoante diminui a distância
à corrente (em P o campo é mais intenso por se encontrar mais próximo do fio).
2. O módulo da força eletromotriz, |𝜀i |, é igual ao módulo da taxa de variação temporal do fluxo do
|ΔΦ|
campo magnético, |𝜀i | = , assim será máximo quando esta taxa for máxima (maior declive, em
Δ𝑡
módulo, do gráfico Φ(𝑡)).
Uma variação do campo magnético mais rápida (maior declive, em módulo, do gráfico 𝐵(𝑡)) implica
uma maior taxa de variação temporal do fluxo, assim, o máximo da força eletromotriz induzida
ocorre no intervalo [0; 0,20] s).
O módulo da variação do fluxo magnético nesse intervalo de tempo é:
2
4,0×10−2
|ΔΦ| = 𝑁𝐵f 𝐴 cos 0° − 0 = 300 × 6,0 × 10−2 × 𝜋 × ( ) Wb = 2,26 × 10−2 Wb
2
(𝑁 é o número de espira, 𝐵f o módulo do campo magnético no instante 𝑡 = 0,20 s, 𝐴 a área de cada
espira; considerou-se um ângulo de 0° entre a normal ao plano das espiras e o campo magnético,
pois este é o ângulo que maximiza o fluxo do campo magnético).
Assim, o valor máximo do módulo da força eletromotriz induzida na bobina é
|ΔΦ| 2,26×10−2 Wb
|𝜀i | = = = 0,11 V.
Δ𝑡 (0,20−0) s
Grupo IV
1.
1.1 (B) Os ângulos de incidência e de refração são medidos em relação à normal da superfície de
separação ar-material X, respetivamente, com o raio incidente e com o raio refratado. Como o
ângulo de refração é menor do que o de incidência, o raio aproxima-se da normal, assim os
esquemas (C) e (D) podem ser logo eliminados.
Se o ângulo de incidência é 40° segue-se que o ângulo entre o raio incidente e a superfície de
separação ar-material X é (90° − 40°) = 50°, o que apenas se verifica na opção (B). Nessa
opção o ângulo entre o raio refratado e a superfície de separação ar-material X é 64°, o que
corresponde a um ângulo de refração de (90° − 64°) = 26°.
O ajuste linear modela bem a relação entre sin 𝛼2 e sin 𝛼1 , obtendo-se uma ordenada na
origem próxima de zero (0,027), como seria expectável:
Y = 0,707X − 0,027 ⇒ sin 𝛼2 = 0,707 sin 𝛼1 − 0,027.
A partir do declive do gráfico determina-se o índice de refração do material X:
𝑛ar 1,00
= 0,707 ⇒ 𝑛X = ⇒ 𝑛X = 1,4.
𝑛X 0,707
2. A luz branca é constituída por radiações eletromagnéticas de diferentes frequências, a que
correspondem diferentes cores.
O índice de refração do vidro depende da frequência, assim, radiações de diferentes frequências vão
sofrer diferentes desvios, apresentando diferentes ângulos de refração para o mesmo ângulo de
incidência e, por essa razão, é possível separá-las.