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Lição Facil N. 7 - 1trim2023
Lição Facil N. 7 - 1trim2023
PENSAMENTO CRISTÃO: “A bondade cristã é uma virtude divina que Deus coloca em
nosso coração, sobe até o rosto e mostra ali sua impressão”.
MEDITAÇÃO
VERSO AUREO: Mateus 25:34 = “Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita:
Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde
a fundação do mundo”
INTRODUÇÃO: Uma vida de bondade para com os pequenino irmãos
Somos chamados para uma vida de bondade e interesse pelos sofredores. Um cristão que
não se comove com o sofrimento do próximo está longe de ser um seguidor de Cristo pois
Jesus era só bondade quando o assunto era sofrimento humano.
E.G.White escreveu: "Jesus estava disposto e pronto a socorrer todos quantos se aproxi-
massem dEle com fé. A tristeza fugia de Sua presença; a injustiça e a opressão se desvane-
ciam sob as Suas reprimendas; e a morte, a cruel espoliadora de nossa raça pecaminosa,
obedecia a Suas ordens”– Med.Mat.1980- pag.247
Essa bondade que trata de socorrer o próximo foi a nota tônica da vida de Jesus e ele disse
que em sua segunda vinda, iria cobrar dos seus filhos o atendimento aos menos favorecidos
tais como aos estrangeiros, refugiados, órfãos e viúvas. Eis suas palavras em Mateus 25: 35-
36- “Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forastei-
ro, e me acolhestes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e
fostes ver-me.”. Essas pessoas atendidas são chamadas por Jesus de “meus pequeninos
irmãos”. Acolhê-los, atendê-los tem que fazer parte do nosso serviço cristão.
Ilustração: Certo homem adoeceu e ficou impossibilitado de cultivar as terras. Um vizinho
cristão, muito bondoso, então, foi até lá e cuidou dos seus campos, arou o terreno e tratou de
tudo como se fosse seu. Um outro camponês chegou-se a ele e disse: "Seu Geraldo, o se-
nhor não deve gastar seu tempo com o serviço do outro; sua própria colheita sofrerá com
isto". O Sr. Geraldo com o olhar distante, respondeu: "Se não fizesse isso, não poderia des-
cansar. Não posso fazer tudo o de que meu amigo precisa, mas isso eu posso e o faço de
todo o coração. Esta é a ordem de Cristo aos seus filhos". Esta atitude é a chave que abre a
porta da oportunidade de ser bom e nos torna semelhantes a Jesus. Jesus contou uma histó-
ria onde um homem foi assaltado e jogado à margem da estrada. Aquele homem machucado
ao lado da estrada era uma oportunidade para quem passasse. Mas, somente o Bom Samari-
tano disse: "Esta é uma pessoa a quem eu posso ajudar". Certamente, há alguma pessoa a
quem nós podemos ajudar, dizendo: "Aqui está uma coisa que eu posso fazer".
E.G.White escreveu: “Os filhos de Deus são chamados a ser representantes de Cristo,
manifestando a bondade e a misericórdia do Senhor”. Caminho a Cristo– pag. 113
Ilustração: Nestes tempos em que há tanta gente precisando receber e há poucos dispostos
a dar, esses versinhos traduzidos do inglês, contém uma mensagem preciosa:
"Vai repartindo o pão da caridade/porque viver é dar", disse a bondade/ "Mas dar, dar, sem-
pre dar?"/ perguntei eu/ temendo perder tudo o que era meu./"Não", disse o anjo, "poderás
parar/ quando Jesus a ti cessar de dar".
Estudemos esse assunto mais de perto para aprendermos com Jesus a sermos bondosos.
Pergunta 1– Quando Jesus leu Isaias 61:1,2, e se revelou como o Messias, porque ele
leu esse texto e o que nos diz sobre a obra do Messias?
Luc. 4:16-19 = 16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, se-
gundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. 17 E foi-lhe dado o livro do profe-
ta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: 18 O Espírito do
Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os
quebrantados do coração, 19 A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos
cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do SENHOR.
Isa. 61:1,2 = . 1 O Espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu,
para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a pro-
clamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; 2 A apregoar o ano aceitável
do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;
Luc. 7:19-23 = 19 E João, chamando dois dos seus discípulos, enviou-os a Jesus, dizendo:
És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro? 20 E, quando aqueles homens chega-
ram junto dele, disseram: João o Batista enviou-nos a perguntar-te: És tu aquele que havia de
vir, ou esperamos outro? 21 E, na mesma hora, curou muitos de enfermidades, e males, e
espíritos maus, e deu vista a muitos cegos. 22 Respondendo, então, Jesus, disse-lhes: Ide,
e anunciai a João o que tendes visto e ouvido: que os cegos vêem, os coxos andam, os
leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se o
evangelho. 23 E bem-aventurado é aquele que em mim se não escandalizar.
Explicando= Jesus leu o Livro de Isaias porque queria mostrar sua missão neste mun-
do. Ele veio para libertar os cativos e sofredores e para pregar o evangelho aos pobres
e a todos os que dele precisem.
Comentário: Jesus mostrou um Messias bem diferente do que eles esperavam. Eles queri-
am um Messias militar, mas Jesus era espiritual e por isso não o reconheceram. Seu amor
pelos pobres, pelos doentes, pelos cegos, inválidos e leprosos foi seu maior testemunho de
que Ele estava cumprindo a profecia de Isaias 61:1 e 2. Até quando João Batista preso, teve
dúvidas sobre o ministério de Jesus, recebeu dos seus discípulos o testemunho das curas e
dos milagres realizados e do evangelho pregado aos pobres.
Ilustração: Ao subir num ônibus urbano, um homem escorregou e perdeu um sapato. O
ônibus arrancou rapidamente e não podia mais parar, ficando-lhe impossível recuperar o
calçado. O homem tranquilamente retirou seu outro sapato e jogou-o pela janela. Um jovem
que a tudo observara lhe perguntou: - Por que o senhor jogou fora seu outro sapato? – Um
sapato só não serve para quem os encontrar, jogando o outro a pessoa que os encontrar
poderá usá-los. Isso é ter um espírito de bondade como Cristo tinha, isso é ser caridoso.
Pergunta 2– De acordo com as instruções divinas ao seu povo, o que isso representa
nos dias de hoje, mesmo o contexto sendo diferente? Leia os textos:
Lev. 23:22 = . 22 E, quando fizerdes a colheita da vossa terra, não acabarás de segar os
cantos do teu campo, nem colherás as espigas caídas da tua sega; para o pobre e para o
estrangeiro as deixarás. Eu sou o Senhor vosso Deus.
Deut. 15:11 = Pois nunca deixará de haver pobre na terra; pelo que te ordeno, dizendo:
Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado, e para o teu pobre na
tua terra.
Explicando= Deus se preocupa muito com os pobres e nos deixou essa lição preciosa
para que nos preocupemos com eles e também os ajudemos em suas necessidades.
Comentário: Deus é um Deus muito humano dizem alguns, porque se preocupa com aque-
les que são fracos e oprimidos. Se preocupa com os órfãos, as viúvas, os aflitos e os de-
samparados. O ministério de Jesus foi muito mais de ajudar pessoas do que propriamente
pregar. Ele vinculou inclusive a aprovação dos seus filhos diante Dele em sua Segunda vinda
com o bem que tiverem feito aos pobres e necessitados como está em Mateus 25:35-40:
35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangei-
ro, e hospedastes-me; 36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na pri-
são, e fostes ver-me. 37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos
com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? 38 E quando te vimos
estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? 39 E quando te vimos enfermo, ou na
prisão, e fomos ver-te? 40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando
o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
E.G.White escreveu: “Nada há que questionar a respeito dos pobres do Senhor. Devem eles
ser ajudados em todos os casos que forem para o seu bem. Deus deseja que o Seu povo
revele a um mundo pecaminoso que Ele não deixou os pobres a perecer” – Benef.Social. 179
Ilustração: Lord Shaftesbury foi um dos maiores homens que a Inglaterra já possuiu. Ele
aceitou Jesus no coração e renunciou a cadeira do Parlamento, onde exercia brilhante posi-
ção, movido pelo chamamento que sentiu ao aperceber-se da angústia dos pobres de Lon-
dres. Lutou a vida inteira pelos pobres e se tornou seu grande herói.
Imitemos a Cristo na obra de Beneficência e Deus nos dará a recompensa por cuidarmos dos
seus pequeninos e que clamam a Ele e Ele os atende.com carinho e providência.
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Quando uma pessoa está disposta a seguir a Jesus ela supera qualquer obstáculo, e dificil-
mente algo pode impedir que ela prossiga para o alvo, para o prêmio da soberana vocação.
Basta olharmos Mateus seguindo Jesus e abandonando tudo, inclusive o que lhe trazia renda.
Podemos olhar o centurião romano procurando Jesus para curar o servo, indiferente aos
comentários dos que o cercavam e dizendo para Jesus: Dê uma ordem e o meu servo ficará
curado. Jesus disse: Nunca encontrei uma fé como essa. Podemos desfilar em nosso pen-
samento Nicodemos, líder em Israel e procurando Jesus de noite e tomando a decisão de
seguir o Mestre a partir daquele encontro. Saulo, não deixou passar a oportunidade e se
entregou sem lutar, porque reconheceu a superioridade do chamado. Zaqueu não resistiu e
mesmo rico e fraudador, abandonou tudo, restituiu tudo a quem havia prejudicado e seguiu na
fé seguindo Jesus. Por que então o jovem rico, tão cheio de entusiasmo e praticante da lei
recuou assustado diante da sugestão de servir a Jesus? Vale a pena examinarmos isto.
Pergunta 3– Por que as palavras de Jesus: “Se queres ser perfeito, vende tudo o que
tens, de aos pobres, então venha e siga-me”, assustaram o jovem rico?
Mat. 19:16-22 = 16 E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que
bem farei para conseguir a vida eterna? 17 E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não
há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamen-
tos. 18 Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não
furtarás, não dirás falso testemunho; 19 Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo
como a ti mesmo. 20 Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade;
que me falta ainda? 21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e
dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me. 22 E o jovem, ouvindo esta
palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades.
Explicando= Essas palavras de Jesus assustaram o jovem rico, porque ele era muito
apegado a tudo que havia conquistado e fazer o que Cristo pedia era impossível para
ele. Por isso retirou-se triste , sem seguir Jesus e sem a esperança da vida eterna.
Comentário: Jesus sempre vai olhar dentro do nosso coração para ver onde está o nosso
apego. Jesus pediu para o jovem rico atender os pobres com seus bens e ele não aceitou
essa proposta. Em Israel ser rico era símbolo da benção divina sobre uma pessoa. Porém
quando a pessoa se apegava demais às suas riquezas, esquecia naturalmente dos pobres e
Jesus pensava nos pobres e em suas necessidades. A fortuna do jovem rico era seu ídolo
maior e caso ele atendesse Jesus, isso não ia projetar mais o ministério de Jesus, mas iria
atender centenas de pobres que louvariam a Deus pelo milagre da providência em atendê-
los, assim como aconteceu na igreja primitiva, quando as pessoas vendiam seus bens e
atendiam os pobres da igreja e o bem-estar geral da comunidade.
Ilustração: Conta a lenda, que certa vez uma mulher pobre com uma criança no colo, ao
passar diante de uma caverna, escutou uma voz misteriosa que lá de dentro dizia: "Entre e
apanhe tudo o que você desejar, mas não esqueça o principal. Lembre-se, porém, de uma
coisa: depois que você sair, a porta se fechará para sempre! Portanto, aproveite a oportuni-
dade, mas não esqueça o principal..." A mulher entrou na caverna, e lá encontrou muitas
riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas joias, pôs a criança no chão e começou a juntar ansio-
samente tudo o que podia em seu avental. A voz misteriosa então, falou novamente: "Você só
tem oito minutos." Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras precio-
sas, correu para fora da caverna e a porta se fechou.... Lembrou-se então, que a criança
ficara lá dentro e que a porta estava fechada para sempre! A riqueza durou pouco, e o deses-
pero durou para toda a vida.
A riqueza do jovem rico durou apenas até o cerco de Jerusalém quando então ele perdeu
tudo que tinha. A riqueza durou pouco e o infortúnio de rejeitar Jesus durou a vida inteira, a
menos que ele tenha se convertido no Pentecostes e usado seus bens para ajudar a igreja.
E.G.White escreveu: “Jesus exigiu do jovem rico apenas que ele fosse onde Ele mostrasse
o caminho para o céu, mas ele achou a trilha muito espinhosa e desistiu”.. Cons. Mordomia, 151
Pergunta 6– Que outro perfil do caráter de Jó ele revelou para que nós avaliemos?
Jó 29:12-16 = 12 Porque eu livrava o miserável, que clamava, como também o órfão que
não tinha quem o socorresse. 13 A bênção do que ia perecendo vinha sobre mim, e eu fazia
que rejubilasse o coração da viúva. 14 Vestia-me da justiça, e ela me servia de vestimenta;
como manto e diadema era a minha justiça. 15 Eu me fazia de olhos para o cego, e de pés
para o coxo. 16 Dos necessitados era pai, e as causas de que eu não tinha conhecimento
inquiria com diligência.
Explicando= Jó cuidava dos pobres, das viúvas, dos órfãos, guiava o cegos e era o
amparo dos deficientes(coxos, paralíticos) e defendia até quem ele não conhecia.
Comentário: Jó tinha um lado muito humano. Sua riqueza era utilizada para ajudar os ne-
cessitados. Ele dizia que era “pai dos necessitados” e conhecia os problemas até dos desco-
nhecidos. Isso nos traz uma lição profunda sobre beneficência social e o cuidado dos pobres.
Ilustração: Monna Tessa era uma criada na casa de Messer Portinari, um homem rico. Ela
depois que saia do trabalho ia pelas favelas cuidar de pessoas pobres doentes. Um dia ela
pediu ao patrão para usar dois quartos vazios. O patrão permitiu, e quando ele foi vê-los mais
tarde, encontrou-os cheios de doentes pobres, aos quais a criada sustentava com seu salário
e cuidava deles em seus momentos de folga. O patrão ficou impressionado e disse-lhe: "Este
trabalho é de Deus e eu ajudarei você nele." Ele construiu um pequeno hospital e colocou-a
na direção do mesmo. Nesse lugar milhares foram atendidos e o nome de Cristo louvado!
E.G.White escreveu: “Cristo foi sempre amigo dos pobres, e os interesses destes devem ser
considerados sagrados. Tem havido não raro uma surpreendente carência de compaixão e
amorável interesse cristão nos pobres e aflitos. Amor, sagrado, aprimorado amor, deve ser
mostrado pelos pobres e desafortunados” – Med.Salvação. 310
Pag.59– Estudo 7 - 1.trim.2023
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Resumo: Vamos encerrar esse estudo abençoado sobre o cuidado com os pequeninos ir-
mãos aos quais Deus dá muito valor e exige de todos nós a simpatia e o cuidado para com
todos eles. Bíblia diz em Provérbios 14:31: “O que oprime ao pobre insulta ao seu Criador;
mas honra-o aquele que se compadece do necessitado”. Nesse contexto a igreja deve auxili-
ar e ajudar os pobres que não têm famílias, principalmente aqueles que Paulo chama de “os
domésticos da fé”. Aqueles que estão entre nós, na comunhão da igreja. Por isso nossas
ofertas devem suprir os reservatórios da igreja de alimentos que ajudem os mais pobres.
E.G.White escreveu: “Fez o Senhor a proclamação do evangelho depender da consagrada
aptidão e das dádivas e ofertas voluntárias do Seu povo. E ordenou-lhes Ele também que
cuidassem dos pobres, como representantes Seus. O dízimo o Senhor reivindica como Lhe
pertencendo, para ser dedicado unicamente à pregação do evangelho. E além disso pede-
nos Ele dádivas e ofertas para suprir as necessidades dos pobres" – Med.Mat.1968, 303
Ilustração: Quando o governo inglês quis recompensar o general Gordon pelo seus anos de
trabalho no exército ele recusou dinheiro e títulos, mas aceitou uma medalha de ouro na qual
foram gravados o seu nome e os trinta e três encontros com o inimigo. Um ano depois dessa
homenagem durante houve um grande período de fome na cidade de Manchester, o bondoso
general pegou sua medalha para lá, e pediu que ela fosse leiloada e o dinheiro usado para
comprar pão para os pobres famintos. No seu diário daquele dia estavam escritas as seguin-
tes palavras: "A última e única coisa de valor que possuía neste munido, entreguei hoje ao
Senhor Jesus Cristo, para cuidar dos pequeninos irmãos". Esse é o espírito cristão sem
egoísmo que pensa nos pobres e na causa do Senhor. Imitemos esse bom exemplo!
Estudamos esta semana sobre como Jesus atendia os pobres e os excluídos e os valorizava
porque os maiorais da religião judaica só pensavam em si e marginalizavam os pobres e os
deficientes com a crença de que pobreza e defeito físico eram maldições adquiridas por
causa de pecados graves cometidos pelas pessoas ou pelos pais. Jesus seguia aquilo que
Ele mesmo havia declarado a Moisés para instruir o povo a fazer provisão para o atendimento
dos pobres e mais tarde o rei Davi declarou essa poderosa verdade do Salmos 41:1 “Bem-
aventurado é aquele que ajuda os necessitados, pois o Senhor o livra no dia do mal”.
A história do jovem rico nos chocou porque ele era muito rico e muito religioso, mas não tinha
amor nenhum pelos pobres. Por isso quando Jesus pediu que ele vendesse tudo que possuía
e desse aos pobres, ele recuou e desistiu de seguir a Jesus porque tinha muitos bens.
Já Zaqueu também foi procurar Jesus e resolveu dar metade dos seus bens para ajudar os
pobres. Foi uma surpresa para todos, mas mostrou que ele gostava de dinheiro, mas não era
apegado a ele e isso permitiu ser aceito por Jesus como seu seguidor.
Jó então nem se fala, porque além de ser rico, era totalmente integro, respeitador, bom cris-
tão. Além dessa qualificação toda, Deus se orgulhava dele e até o elogiou diante de Satanás.
O melhor de tudo é que dentro da visão da lição dessa semana, Jó era extremamente bom
para com os pobres, os fragilizados, os sem condição social nenhuma e Deus o abençoava
muito por causa desse seu desprendimento para com o próximo.
Que nossa experiência então seja essa que Deus nos deu a visão esta semana para cuidar-
mos e atendermos os que padecem: órfão, viúva ,doentes ,deficientes e excluídos. Deus nos
inspire cada vez mais a darmos o nosso melhor no atendimento a essas pessoas. Tenha um
feliz sábado na presença do Senhor!