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ESTUDO BÍBLICO
2020
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Alexsandra Ferreira de Sousa Carvalho
ESTUDO BÍBLICO
2020
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RESUMO
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SUMÁRIO
1. Introdução ............................................................................................................................ 5
2. Desenvolvimento .................................................................................................................. 6
2.1 Contexto ....................................................................................................................... 6
2.2 Explicação do texto e aplicação .................................................................................. 6
2.2.1 Moisés exorta o povo sobre o seu pecado (v. 30)...................................................... 6
2.2.2 Moisés intercede junto a Deus pelo povo (v. 31) ...................................................... 7
2.2.3 Moisés se oferece em propiciação pelo povo (v. 32) ................................................. 7
2.2.4 Deus ordena Moisés a continuar conduzindo o povo (v.33, 34 e 35) ...................... 9
3. Conclusão ........................................................................................................................... 10
4. Referências ......................................................................................................................... 11
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1. Introdução
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2. Desenvolvimento
2.1 Contexto
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representadas no Decálogo escrito nas tábuas de pedras repousadas no interior da arca.
Sob essa conceituação, Moisés fez exatamente isto enquanto conversava com Deus:
acalmou a ira divina provocada por causa da construção do bezerro de ouro (Êx 32:11).
Por esse motivo, o servo Moisés estava tão enternecido pelo povo que, ao dirigir suas
súplicas a Deus, não pensou em si próprio nem nas consequências do pecado, conforme
é possível ver, por exemplo, na parábola da figueira estéril descrita em Lucas 13:6-9. O
amor dele por seus irmãos pecadores era tão grande que, se não pudesse evitar a
destruição deles, não queria vê-la (Nm 11:15). Tal fato o fez se dispor a não estar entre
os inscritos para a vida (Is 4:3), bem como a entregar a própria vida como expiação
pelos pecados deles. Ademais, ofereceu-se para carregar a culpa, a fim se assegurar o
perdão para eles, realizando muitos atos nobres, sendo este o maior de todos. Aliado a
isso, Paulo também manifestou abnegação semelhante para com os judeus de sua época
(Rm 9:1-3). Sendo assim, não é fácil medir o amor de servos como Moisés e Paulo, pois
a razão limitada do homem não é capaz de compreendê-lo.
Em adição a isso, Moisés é um tipo do Bom Pastor que deu a vida pelas ovelhas
(Jo 10:11-15) e que foi “cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão” de
seu povo (Is 53:8). Nessa perspectiva, alguns textos mostram que aqueles que se
afastam de Deus e os que, devido a sua indisposição para abandonar o pecado, se
tornam endurecidos para a influência do Espírito Santo, terão seus nomes riscados do
Livro da Vida. Como forma de exemplificação disso, tem-se Mt 12:31, Ef 4:30 e 1Ts
5:19. Diante disso, envolvido por tão grande amor, Moisés chegou a desejar que seu
nome fosse riscado desse Livro, no qual estão registrados os nomes de todos os que
professam serem filhos de Deus (Sl 69:28 e Ap 3:5).
Aplicação para a vida
Como cristãos genuínos, é nosso dever seguir os passos de Cristo e imitar as
suas ações (1 Jo 2:6 e 1 Co 11:1). Nesse prisma, o amor ao próximo deve ser o selo
da nossa vida, uma vez que os grandes heróis da fé assim fizeram durante a
caminhada terrena. Além disso, os anseios, a felicidade e as aflições dos nossos
irmãos devem estar acima das nossas vontades e necessidades, pois foi assim que
Cristo fez com os seus quando se entregou por amor numa cruz.
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2.2.4 Deus ordena Moisés a continuar conduzindo o povo (v.33, 34 e 35)
A Bíblia ensina que todos devem carregar seu próprio castigo (Dt 24:16, Sl 49:7,
Jr 31:29-30) e que existe apenas uma expiação aceita por Deus como substitutiva: a
expiação de Jesus Cristo. Este, não tendo pecado, foi punido pelos pecados de outros (Is
53:5-6, Jo 1:29). Tal assertiva pode ser observada no seguinte verso: “Nisto consiste o
amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou Seu
Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1 Jo 4:10). Nesse panorama, ao
interceder por Israel, Moisés tipificou a intercessão de Cristo pelos pecadores; no
entanto, ele não podia carregar a culpa dos transgressores, como fez o Senhor e
Salvador Jesus. Por esse motivo, Deus lhe delegou a seguinte função: “Vai, pois, agora,
e conduze o povo para onde te disse; eis que o meu Anjo irá diante de ti”. Nesse trecho,
o termo Anjo, provavelmente, foi a presença real de Cristo antes de sua encarnação nos
anos posteriores.
Por último, é possível analisar que Deus não permitiu que o erro daquele povo
fosse apagado de uma vez sem as devidas consequências. Ele, sendo justo, afirmou que
quando chegasse o momento, puniria os israelitas pelos seus pecados. Foi o que
aconteceu quando, no versículo 35, o Senhor fere o povo com uma praga. Paralelo a
isso, nota-se que Deus age conforme a lei da semeadura (Gl 6:7), em que tudo aquilo
que o homem plantar, o mesmo ele ceifará.
Aplicação para a vida
Mesmo sendo nós pecadores e optando pelo caminho mal, Deus, em Sua
infinita graça, nos perdoa e nos concede o Espírito Santo para nos conduzir durante a
caminhada cristã. Além disso, não podemos nos enganar, visto que a lei da semeadura
é para toda a humanidade. Por isso, é necessário que tomemos cuidado com o que
plantamos e, como cristãos, devemos semear apenas o que é bom e agradável aos
olhos de Deus, para que, no tempo oportuno, colhamos frutos para o Reino.
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3. Conclusão
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4. Referências
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