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Revista Lições Bíblicas CPAD


2º Trimestre de 2022 – Classe dos Adultos

Título: Os valores do Reino de Deus – A relevância do Sermão do Monte


para a Igreja de Cristo
Comentarista da Lição: Osiel Gomes
Autor dos Comentários (em azul): Ev Luiz Oliveira
Data da aula: 03 de Abril de 2022

NOTAS DE AULA

LIÇÃO 1
O SERMÃO DO MONTE: O CARÁTER DO REINO DE DEUS

TEXTO ÁUREO

“Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo,


disserem todo o mal contra vós, por minha causa.” (Mt 5.11)

VERDADE PRÁTICA

O Sermão do Monte revela a ética do Reino de Deus que forma o caráter do cristão.
Para quem deseja ser chamado discípulo de Jesus, não há alternativa senão praticá-
lo.

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LEITURA DIÁRIA

Segunda – Mt 7.28; Lc 6.17 Quinta – Mt 5.3; 12.28; Mt 7.21,22


Um sermão para quem segue Aspectos presentes e futuros do
Jesus com sinceridade Reino de Deus

Terça – 2Co 5.17 Sexta – Mt 3.8-10


Um sermão para quem nasceu de É preciso viver as beatitudes
novo espirituais na vida cristã

Sábado – Gl 2.20; Fp 3.7,8; Rm


Quarta – Ap 13; 14.13; 22.17
12.2
Um sermão que nos permite
É preciso renunciar o “eu carnal” e
desfrutar da felicidade divina
acolher o “eu espiritual”

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 5.1-12

1 – Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele


os seus discípulos;
2 – e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo:
3 – Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus;
4 – bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
5 – bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
6 – bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
7 – bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
8 – bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
9 – bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;

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10 – bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é
o Reino dos céus;
11 – bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo,
disserem todo o mal contra vós, por minha causa.
12 – Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim
perseguiram os profetas que foram antes de vós.

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Vivemos uma degradação de valores em nossa sociedade. Por isso, neste


trimestre, temos o privilégio de estudar os valores do Reino de Deus revelados no
Sermão do Monte. O pastor Osiel Gomes, escritor, conferencista e líder da AD em
Tirirical (São Luís/MA) é o comentarista deste trimestre. Ele nos ajudará a compreender
a relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo nos dias atuais.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) Analisar a estrutura do Sermão do Monte; II)


Correlacionar as bem-aventuranças com o caráter cristão; III) Afirmar a bem-
aventurança do cristão.
B) Motivação: Qual é a visão de mundo que fundamenta a vida do seu aluno?
Ele toma decisões no mundo com base em qual ética? Uma ética materialista,
mundana? Ou com base na ética do Reino de Deus, conforme revelada no Sermão do
Monte?
C) Sugestão de Método: Sugerimos que enriqueça a aula por meio de exemplos
positivos de cristãos que buscaram viver pelo menos uma das oito bem-aventuranças
do Sermão do Monte. O exemplo pode ser dado por meio de uma pessoa da própria
igreja local, ou de notícias, livros etc.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Sugerimos que ao final da aula, você faça um momento de


meditação e oração. À luz das bem-aventuranças estudadas em aula, leve os alunos a

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meditar sobre a própria conduta e a suplicar a Deus a graça de viver as bem-
aventuranças do Sermão do Monte.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão: Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas. Na edição 89,
p.36, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará dois auxílios que
darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “O Segredo da Felicidade” é uma
reflexão ampliada pelo teólogo Myer Pearman acerca do conceito de Bem-Aventurança;
2) O texto “Dono da Maneira como Pensamos”, do pastor Stan Toler, traz uma proposta
de aplicação a respeito do impacto que o ensino de Jesus pode trazer para a vida cristã.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

O tema deste trimestre é o Sermão do Monte, ou Sermão da Montanha. Considerado a


alma do Evangelho, o ensino que Jesus transmitiu no monte se destaca pela sua
dimensão prática e revela a essência de um verdadeiro seguidor de Cristo.

Antes de mais nada, precisamos contextualizar aquele período em que Cristo viveu
encarnado. A nação israelita havia passado por um período de 400 anos de silêncio por
parte de Deus e, nesse período, haviam se desenvolvido as principais seitas judaicas:
fariseus, saduceus, zelotes, essênios e herodianos. Dentre esses grupos, os mais
influentes eram os saduceus e fariseus. Os saduceus eram formados pela aristocracia
judaica, ou seja, pelo povo de maior poder aquisitivo, incluindo a classe sacerdotal. Já
os fariseus eram aqueles que defendiam a pureza ritual, ou seja, eles tinham como
objetivo de vida defender os princípios morais encontrados na Lei de Moisés. Ocorre
que, com o passar do tempo, essas seitas se desviaram da verdade de Deus e
passaram a viver uma vida de hipocrisia, onde eles falavam uma coisa e agiam de forma
diferente ao que falavam.
Sendo assim, a referência de uma vida justa que o povo tinha vinha da observação das
tradições defendidas pelos fariseus e escribas. Mas, aquele nível de justiça não era

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suficiente para alguém que quisesse ser servo de Cristo. Por conta desse desvio
espiritual dos religiosos da época, o Senhor Jesus apresentou os padrões de conduta
que aqueles que desejassem seguir os Seus passos. Inclusive, o próprio Senhor Jesus
afirmou que aquela justiça praticada pelos escribas e fariseus não era suficiente para
que alguém alcançasse a salvação. Leiamos Mt 5.20 – ARC:

“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e
fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus”.

Ao longo do trimestre, veremos que o Sermão do Monte traz um ensinamento que, em


um primeiro instante, volta-se plenamente para Deus; e, noutro, revela o lado ético do
divino reino: amar o próximo. Esses dois momentos perfazem os pilares da vida cristã
(Mt 22.37,39).

Quando o comentarista afirma que, em um primeiro momento, o Sermão do Monte


volta-se para Deus, ele se refere à nossa inteira dependência naquilo de Deus pode
fazer por nós e através de nós. As bem-aventuranças são respostas de Deus a anseios
e sentimentos humanos, no que diz respeito a esperar pela resposta de Deus a esses
anseios justos (relação vertical). Já o lado ético regulamenta nossas relações e
sentimentos em relação ao próximo (relações horizontais).

Assim, o Sermão do Monte é um convite para praticar o que Jesus ensinou.

Na realidade, não considero como um convite, mas sim como uma ordenança do
Mestre. Ele mesmo afirmou que, para que alguém possa ser salvo, a justiça dessa
pessoa tem que ser maior do que a dos religiosos da época, conforme mencionado.
Essa questão nos exorta a respeito da necessidade de possuirmos uma vida justa
diante de Deus e dos homens, se quisermos entrar no Reino dos céus.

Palavra-Chave: Beatitude

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I. A ESTRUTURA DO SERMÃO DO MONTE

1. Por que Sermão do Monte? A introdução do capítulo 5 de Mateus (os dois primeiros
versículos) anuncia o título do Sermão do Monte.

É importante lembrarmos que não há, no texto bíblico, esse nome “Sermão do Monte”
ou “Sermão da Montanha”. Esse título foi dado posteriormente pelos estudiosos das
Escrituras, mas não faz parte do texto original.

De acordo com Mateus 8.1,5 e Lucas 7.1 é admissível que esse monte estivesse perto
de Cafarnaum. Geograficamente, diz-se que ele estava situado a 6,5 quilômetros a
oeste do Mar da Galileia e 13 quilômetros a sudeste de Cafarnaum.

Essa afirmação encontramos no livro de apoio escrito pelo Pr Osiel. Champlin afirma
que é impossível determinar com exatidão qual era esse monte, sendo que toda
afirmação nesse sentido é apenas uma suposição.

No monte do sermão, nosso Senhor se assentou e ensinou aos seus discípulos.

Alguns teólogos defendem que o Senhor Jesus estava, em um primeiro momento,


ensinando aos seus discípulos mais próximos, conforme o comentarista pontuou à
frente. Por não haver sistemas de som na época em que o Senhor ensinou essas
verdades espirituais, provavelmente o alcance da Sua voz não foi grande. Mas, por
providência de Deus, não apenas aqueles que estavam mais próximos, mas a todos
nós foi dado o privilégio de ouvir essas instruções maravilhosas a respeito da ética
cristã.

2. A estrutura do Sermão do Monte. Para alguns estudiosos, o Sermão do Monte se


fundamenta na narrativa que começa em Mateus 1.4-16. O desdobramento dela
envolve a genealogia de Jesus e os sete cumprimentos proféticos que aparecem nesse
Evangelho: 1) Emanuel (1.23); 2) Nascimento em Belém (2.6); 3) O chamado do Egito
(2.15); 4) O choro de Raquel (2.18); 5) Chamado de Nazareno (2.23); 6) João Batista:
uma voz no deserto (3.3); 7) Uma grande luz (4.14-16).

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O que o comentarista quer dizer com essas informações é que os textos que antecedem
o chamado Sermão do Monte vêm para demonstrar as credenciais dAquele que estava
falando. É a apresentação do Carpinteiro de Nazaré como o Cristo aguardado pela
nação de Israel, ou seja, alguém que tinha toda autoridade para pronunciar discursos
tão contundentes como aqueles.

Assim, toda essa estrutura precede os cinco grandes discursos do Sermão do Monte:
1) As Bem-Aventuranças (5.3-12); 2) Sal e luz (5.13-16); 3) Jesus é o cumprimento da
Lei (5.17-48); 4) Os atos de justiça (6.1-18); 5) Declarações de sabedoria (6.19 - 7.27).

Aqui o comentarista divide o Sermão do Monte em cinco discursos, ou melhor, em cinco


partes, que tratam dos aspectos éticos daqueles que querem servir a Deus. Esses
discursos contém toda a base ética que deveria ser observada por aqueles que já
haviam sido alcançados pelo Evangelho.

Como um desdobramento da narrativa messiânica do evangelista Mateus, o Sermão do


Monte deve ser compreendido e valorizado a partir da autoridade messiânica de Jesus
para chamar pessoas a viver uma vida nova no Reino de Deus.

Conforme mencionado, o Senhor Jesus tinha, na época, e ainda tem, a prerrogativa de


estabelecer o padrão de conduta para aqueles que querem alcançar a salvação.

3. A quem se destina o Sermão do Monte? Os ensinos do Sermão do Monte podem


ser considerados princípios esboçados por Cristo, que revelam a verdadeira
característica do seu reino messiânico.

Gostaria de enfatizar que o que o comentarista chama de princípios, na realidade são


padrões de conduta colocados por Cristo para que Seus seguidores as cumpram. O
cumprimento do que está exposto no Sermão do Monte não é opcional e sim mandatório
para todos nós.

A princípio, podemos dizer que o Sermão do Monte foi direcionado aos discípulos (Lc
6.20), mas também à boa parte da multidão que o ouvia (Mt 7.28; Lc 6.17). Portanto, o
Sermão do Monte é destinado a todo crente que nasceu de novo (2Co 5.17).

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Conforme mencionado, inicialmente os discursos alcançaram apenas os mais próximos
a Cristo ali no monte, mas esses ensinos são para todos os que foram alcançados pelo
Evangelho da Salvação.

SINOPSE I

O Sermão do Monte está estruturado em cinco grandes discursos proferidos por


Jesus Cristo e tem como público-alvo todo crente que nasceu de novo.

II. AS BEM-AVENTURANÇAS E O CARÁTER DOS FILHOS DE DEUS

1. O que são as bem-aventuranças? A expressão “bem-aventurados” é um adjetivo


plural grego, makarioi, que significa “felizes”.

Segundo o Comentário Bíblico Pentecostal, é difícil expressar em nosso idioma a força


dessa palavra grega e seu significado dentro da cultura hebraica. O que podemos
compreender é que seu significado é muito mais abrangente do que “felizes”. Champlin
menciona que, no grego clássico, essa palavra parece significar “grande”, e desde cedo
foi usada como sinônimo de “rico”, quase sempre se referindo à prosperidade material.
O significado de “felicidade” está atrelado à literatura grega primitiva, que o termo era
aplicado à “felicidade” dos deuses em contraste com a mediocridade dos homens.
O termo tem a ver com aquilo que acarretará para a pessoa que observar aqueles
comportamentos e sentimentos apontados por Cristo. Champlin afirma que essas bem-
aventuranças são promessas feitas por Deus àqueles que forem fiéis ao Senhor Jesus.
Se levarmos em consideração os significados acima mencionados, podemos considerar
que bem-aventurado é alguém “grande e rico” diante de Deus, ou seja, alguém que será
grandemente recompensado. É importante mencionarmos que apenas os salvos têm
condição de cumprir todos esses requisitos apontados por Cristo.

Essa expressão trata das qualidades presentes na vida dos que dependem de Deus,
que estão sob seu domínio e soberania e seguem a Jesus com sinceridade.

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Aqui temos que separar as coisas. Se o servo desenvolver essas qualidades
mencionadas em sua vida, isso resultará no recebimento de recompensas dadas por
Deus. É essa promessa de Deus que torna os obedientes e fiéis em bem-aventurados.

Ela ainda se refere tanto ao presente quanto ao futuro. Nesse sentido, o salvo está
consciente das promessas divinas para o futuro, a fim de que viva piedosamente em
Cristo e desenvolva as virtudes presentes no Sermão do Monte.

Aqui é importante mencionarmos que esses requisitos colocados pelo Senhor Jesus
são atemporais, ou seja, valiam para os servos na época do ministério de Cristo
enquanto encarnado e valem para nós, hoje. Isso significa que para todos aqueles que
forem fiéis, as promessas ainda estão válidas e as recompensas são certas.

Assim, nas palavras de nosso Senhor (Mt 5.1-11), as bem-aventuranças são o resultado
da fidelidade do crente a Deus que, em qualquer circunstância, persevera no caminho
e, com isso, participa das bênçãos divinas da salvação (Ap 1.3; 14.13; 22.17).

Como recompensas, o recebimento das bem-aventuranças é dependente das nossas


ações. Somente recebe recompensa quem cumpre os pré-requisitos estabelecidos. E,
nesse caso, não seria diferente.

2. O Reino de Deus e seu caráter. No Evangelho de Mateus identificamos a chegada


do Reino de Deus e a pregação de Jesus a respeito do Evangelho do Reino (3.2;
4.17,23). Mas o que seria o Reino de Deus?

John Stott nos ensina que o Reino de Deus é o domínio que o Pai começou a exercer
no mundo através da Igreja. Lembrando que antes da vinda de Cristo, as nações do
mundo deveriam ser influenciadas por Israel a conhecer ao Deus único e verdadeiro.
Mas Israel falhou nessa missão. Quando o Senhor Jesus iniciou Seu ministério, Ele
estava anunciando a chegada do Reino de Deus através dos discípulos, pois esse reino
é espiritual. Deus reina nesse mundo, hoje, através da Igreja. A Bíblia mesmo diz que
Deus nos fez reis e sacerdotes. Leiamos Ap 1.5,6 – ARC:

“e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos


mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu

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sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para
Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!”.

Infelizmente a Igreja está falhando em exercer sua função de rei e sacerdote nessa terra
no sentido espiritual, e está buscando o reinado físico, através da política. Precisamos
entender que as armas da Igreja não são carnais e humanas, mas sim espirituais e
poderosas em Deus para destruição das fortalezas do inimigo (2Co 10.4,5). Paulo nos
exortou a orar pelas autoridades e não se candidatar a cargos públicos, para “ajudar” a
Igreja. A igreja não precisa de ajuda política, pois ela conta com a ajuda do Deus Todo-
Poderoso.

Na Bíblia, o Reino de Deus é comparado a uma semente, a qual se desenvolve ao longo


do tempo (Mc 4.26-29), de modo que podemos falar a respeito de um Reino presente
(Mt 5.3; 12.28; 19.14) e de um futuro (Mt 7.21,22; 25.34).

Essa comparação do Reino de Deus como semente aponta para a questão da influência
que o Evangelho pode ter na vida das outras pessoas. Não é um Reino que se vale da
força humana, mas sim da ação espiritual de Deus através da Igreja.

A expressão Reino de Deus declara a soberania, reinado e governo de Deus atuando


em tudo.

Já discutimos sobre isso em lições anteriores. A soberania de Deus se manifesta na


Igreja e, também, para o cumprimento das Suas promessas. Deus não tem nenhuma
responsabilidade sobre o que acontece na vida daqueles que não O obedecem.

Podemos ainda destacar pelo menos quatro conceitos que se referem a essa expressão
na Bíblia:

a) O Reino no coração. Um reinado que ocorre dentro do coração da pessoa que se


rende à soberania de Deus (Lc 17.21).

Esse é a primeira manifestação do Reino de Deus. Leiamos Lc 17.20,21 – ARC:

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“E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o Reino de Deus,
respondeu-lhes e disse: O Reino de Deus não vem com aparência
exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque eis que o Reino de
Deus está entre vós”.

b) A chegada do Reino como salvação. Quando a pessoa passa pela experiência


salvífica, desfruta de bênçãos, tanto espirituais quanto materiais, reconhece e obedece
ao grande Rei (Mc 10.25,26).

Quando o Senhor Jesus anunciou a chegada do Reino de Deus, Ele estava se referindo
justamente à oportunidade oferecida pelo Pai para que todos se reconciliassem com
Ele, através de Cristo Jesus. Quando aceitamos a Cristo como Senhor e Salvador da
nossa vida, somos recebidos na família de Deus e passamos a fazer parte do Reino
Celestial. Inclusive, a Bíblia diz que o Reino de Cristo não é terreno e sim espiritual.
Leiamos Jo 18.36 – ARC:

“Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino


fosse deste mundo, lutariam os meus servos, para que eu não fosse
entregue aos judeus; mas, agora, o meu Reino não é daqui”.

c) Igreja: a expressão do Reino de Deus. Constituída de pessoas com o coração


regenerado e transformado e que, por isso, reconhecem Deus como o soberano, a
Igreja é vista como a expressão do Reino de Deus (Mt 16.17-19).

Pelo que vemos na Bíblia, a Igreja é a verdadeira representante do Reino de Deus


nessa terra. Inclusive, os cristãos são chamados pelas Sagradas Escrituras de
embaixadores do Reino de Deus. Leiamos 2Co 5.20 – NVT:

“Agora, portanto, somos embaixadores de Cristo; Deus faz seu apelo por
nosso intermédio. Falamos em nome de Cristo quando dizemos:
‘Reconciliem-se com Deus!’”.

d) Toda a Criação e a volta do Senhor. A imagem bíblica do governo de nosso Senhor,


em que o universo será redimido e, posteriormente, haverá novo céu e nova terra, traz
consigo a dimensão do Reino de Deus (Rm 8.22,23; Ap 20.6; 21.1).

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Durante o Milênio é que o Reino de Deus se manifestará ao mundo na sua forma visível,
onde nosso Senhor Jesus Cristo estabelecerá o Seu reino na terra por mil anos.
Leiamos Ap 20.6 – ARC:

“Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição;


sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de
Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos”.

3. Os súditos do Reino de Deus. A primeira seção do Sermão do Monte (5.1-12)


destaca oito qualidades que formam o caráter dos súditos do Reino de Deus: 1) o
quebrantamento; 2) o choro; 3) a mansidão; 4) a retidão (justiça); 5) a misericórdia; 6)
a pureza; 7) a pacificação; 8) a perseguição por causa dos valores do Reino.

É importante definirmos agora o que vem a ser o caráter. Caráter é o conjunto de


qualidades, boas ou más de um indivíduo que determinam sua conduta. O caráter
reflete os valores morais adotados pela pessoa. Quando o comentarista se refere à
formação moral dos súditos do Reino de Deus, ele está apontando para as qualidades
ou características que devem estar presente na vida de todos aqueles que já foram
alcançados pelo Evangelho de Cristo Jesus, nosso Senhor. E ele cita as oito
características listadas nas bem-aventuranças.

Logo, espera-se que os filhos de Deus manifestem essas qualidades espirituais na vida
cristã pois, sem elas, não poderemos participar do reinado divino (Mt 3.8-10).

Conforme mencionado, essas questões apontadas pelo Senhor Jesus são pré-
requisitos para que alguém consiga alcançar a salvação.

Portanto, ao praticar essas qualidades do Reino, seremos chamados de “bem-


aventurados”, isto é, verdadeiramente felizes.

Além de nos manter no Caminho da Salvação, o desenvolvimento dessas qualidades


espirituais nos trarão grandes recompensas da parte de Deus, conforme citado há
pouco.

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SINOPSE II

Cada bem-aventurança é um traço do caráter de quem vive os valores do Reino de


Deus.

AUXÍLIO TEOLÓGICO

O Segredo da Felicidade

“A expressão ‘bem-aventurado’ oferece a chave para a verdadeira felicidade


oferecida pelo Mestre. A palavra, no original grego, significa a bênção divina em
contraste com a felicidade humana. Essa bem-aventurança descreve o estado de vidas
em retidão: aqueles humildes, mansos, misericordiosos, puros de coração e pacíficos.
Jesus ensina não depender a felicidade por Ele oferecida do que temos ou fazemos,
mas do que somos; e não pode ser importada, mas precisa nascer da alma.
O mundo tem o seu próprio conceito de bem-aventurança, onde feliz é o homem
forte, rico, popular e satisfeito consigo mesmo. Quando Jesus anunciou seu segredo,
aquelas palavras soaram de forma estranha a muitas pessoas, pois descreviam um
modo de viver que lhes parecia impraticável” (PEARLMAN, Myer. Mateus: O Evangelho
do Grande Rei. 5ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.30).

III. SOMOS BEM-AVENTURADOS

1. A beatitude na vida dos salvos. Salvo em Cristo, o seguidor de Jesus vive a


beatitude (isto é, estado permanente de perfeita satisfação e plenitude; estado de
felicidade e serenidade) do Sermão do Monte de maneira bem-aventurada.

Precisamos esclarecer alguns pontos nessa colocação do comentarista. Esse estado


de felicidade e serenidade é algo que precisamos buscar, dia após dia, na nossa
caminhada cristã. A promessa de Deus na nossa vida é real e verdadeira. Porém o
atingimento dessa posição de perfeita satisfação e plenitude deve ser o alvo de todo
cristão, pois poucos de nós já a atingiram. A verdadeira satisfação somente é alcançada
quando temos uma comunhão estreita e íntima com o Espírito Santo. A plenitude da
mesma forma. Existe uma constante luta em cada um de nós entre o espiritual e o físico.

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Para que possamos gozar dessa plenitude e satisfação apontada pelo comentarista,
devemos atingir um grau de maturidade espiritual bem difícil de ser vista em nosso
meio. Então, não podemos romantizar a coisa. Precisamos ter a clareza em afirmar que
essa condição apontada pelo comentarista é um alvo a ser atingido e não uma realidade
já alcançada pela maioria de nós.

Isso ocorre porque o discípulo de Jesus desfruta do favor de Deus e manifesta atitudes
que mostram coerência com a ética do Reino de Deus: humildade, mansidão, retidão,
misericórdia, pureza, pacificação, disposição para o perdão (Mt 5.1-12).

Notem que as beatitudes são manifestas em meio às dificuldades. Quem tem fome e
sede de justiça é porque sofre injustiças, ou seja, sofre com isso. Quem chora o faz por
conta de algum sofrimento que esteja experimentando. Os que sofrem perseguição
também estão passando por dificuldades. Notem que as qualidades éticas se
manifestam em meio a situações de sofrimento, perseguição e tristeza. Isso nos mostra
que as qualidades dos servos de Deus se manifestam em meios às maiores
dificuldades.

É possível todo crente agir por meio dessas atitudes, pois quem passou pela
experiência da salvação é transformado interiormente pela Palavra de Deus (Hb 4.12).

É possível, mas não é fácil. Conforme mencionado, reagir de forma a demonstrar essas
qualidades requer maturidade espiritual, que justamente é desenvolvida em meio às
dificuldades e tribulações da vida. Leiamos Rm 5.3-5 – ARC:

“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo
que a tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência; e a
experiência, a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o
amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que
nos foi dado”.

2. A prova de que o cristão é bem-aventurado. O cristão que pratica as oito


beatitudes do Sermão do Monte domina o “eu carnal”, vive em Cristo, entra numa nova
dimensão espiritual e vive a bondade de Deus (Gl 2.20; Fp 3.7,8; Rm 12.2).

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Conforme citado, a presença dessas qualidades na nossa vida depende do nosso nível
de desenvolvimento espiritual. É muito importante que tenhamos consciência da
necessidade de desenvolvermos essas qualidades na nossa vida, pois são de suma
importância para nosso desenvolvimento espiritual. Nossa felicidade não pode
depender de fatores externos. Precisamos ser felizes em Cristo Jesus, mesmo que,
eventualmente, nos entristeçamos por conta de algo que nos tenha acontecido.
Leiamos 2Co 6.10 – NVT:

“Nosso coração se entristece, mas sempre temos alegria. Somos pobres,


mas enriquecemos a muitos outros. Não possuímos nada e, no entanto,
temos tudo”.

Assim, no Sermão do Monte, Jesus Cristo ensina que a verdadeira felicidade nada tem
a ver com o que o homem moderno deseja: dinheiro, ambição e poder.

Salomão nos ensina isso claramente. Ele teve tudo o que um homem poderia desejar
e chegou à seguinte conclusão, no final da sua vida: “De tudo o que se tem ouvido, o
fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo
homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto,
quer seja bom, quer seja mau” (Ec 12.13,14 – ARC). O que ele quis dizer foi que nada
do que se desfrute nessa vida tem valor na Eternidade. O que nos traz felicidade é estar
em paz com Deus, servindo a Cristo com sinceridade.

A felicidade bíblica se revela em quem ama o seu inimigo, bendiz o que maldiz, faz o
bem ao que o odeia e ora pelos que o maltratam e perseguem (Mt 5.44).

Na realidade, essas ações apontadas pelo comentarista não podem ser romantizadas.
Todas elas devem ser feitas, motivadas pelo nosso amor a Deus, em primeiro lugar.
Nenhum de nós consegue executar essas ações se não tivermos abundante graça de
Deus na nossa vida, alcançada através de uma profunda comunhão e rendição ao
Espírito Santo.

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SINOPSE III

O Sermão do Monte esclarece que as bem-aventuranças são a verdadeira felicidade


para quem nasceu de novo.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

“DONO DA MANEIRA COMO PENSAMOS

Como cristãos, temos de entregar a mente de forma que Jesus se torne o dono
do modo como pensamos. Mas entregar a mente não significa que paramos de pensar.
Nada disso. Os cristãos podem e devem estar entre as pessoas mais lógicas, racionais
e intelectualmente curiosas do mundo. Lembre-se de que Deus criou a mente, e ele
espera que a usemos no máximo das nossas habilidades!
[...] Entregar a mente para Cristo significa escolher Jesus como mentor ou
mestre. Significa confiar na sua sabedoria como guia para a vida. Significa confiar que
o modo como Ele entende e torna entendível o mundo é verdade, preciso e suficiente.
Se você escolhe crer no que Jesus crê, ordenar a vida de acordo com os princípios que
Ele ensina e oferecer a vida a serviço dEle, você está entregando a mente a Cristo”
(TOLER, Stan. Repense a Vida: Uma Dieta Incomparável para Renovar a Mente. 1ª
Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.26).

CONCLUSÃO

O Sermão do Monte é a base ética do Reino de Deus. Nele, constatamos o lado divino
de uma atitude amorosa do cristão para com Deus, bem como para com o próximo. Se
cada crente fizesse do Sermão do Monte o seu norte ético de vida, as polêmicas não
teriam lugar entre nós, não haveria espaço para meras opiniões intelectivas, visto que
o propósito desse sermão é que cada crente seja como Deus quer que ele seja.

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REVISANDO O CONTEÚDO

1. O que a introdução do capítulo 5 de Mateus anuncia?


A introdução do capítulo 5 de Mateus (os dois primeiros versículos) anuncia o título do
Sermão do Monte.

2. Como podemos considerar os ensinos do Sermão do Monte?


Os ensinos do Sermão do Monte podem ser considerados princípios esboçados por
Cristo que revelam a verdadeira característica do seu reino messiânico.

3. Qual o significado da expressão “Bem-aventurados”?


A expressão “bem-aventurados” é um adjetivo plural grego, makarioi, que significa
“felizes”. Essa expressão trata das qualidades presentes na vida dos que dependem de
Deus, estão sob seu domínio e soberania e seguem a Jesus com sinceridade.

4. O que podemos identificar no Evangelho de Mateus?


No Evangelho de Mateus identificamos a chegada do Reino de Deus e a pregação de
Jesus a respeito do Evangelho do Reino (3.2; 4.17,23).

5. Com o que o Reino de Deus é comparado na Bíblia?


Na Bíblia, o Reino de Deus é comparado a uma semente, a qual se desenvolve ao longo
do tempo (Mc 4.26-29), de modo que podemos falar a respeito de um Reino presente
(Mt 5.3; 12.28; 19.14) e de um futuro (Mt 7.21,22; 25.34).

VOCABULÁRIO

Intelectiva: relativo ao intelecto, à inteligência; intelectual, mental.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

O SERMÃO DO MONTE: O CARÁTER DO REINO DE DEUS

Nos dias atuais, as sociedades vivem uma degradação de valores morais. Há os


que dizem que as questões morais são de ordem religiosa e de caráter individual.
Portanto, opiniões a respeito devem ser guardadas de maneira privada. Outros

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divorciam a moral da ética, objetivando uma perspectiva mais moderna a respeito do
tema. Na Ética Moderna, muitos consideram determinados valores como questões
religiosas. Por isso, há distorções graves no convívio social. Nesse ambiente social
conturbado, estudaremos o Sermão do Monte. Perceberemos que os valores do Reino
de Deus estão patentes nele e, por isso, é relevante para a Igreja de Cristo nos dias
atuais.

A visão cristã de mundo

Há seguimentos diversos na sociedade que apresentam diferentes visões de


mundo. Os cristãos, estamos diante dessa diversidade de visões. Por isso se torna
imperativo ter a consciência clara do que somos, a quem pertencemos e o que rege a
nossa vida. Nesse sentido, o Sermão do Monte apresenta uma ética, valores caros aos
seguidores de Jesus no mundo. Ele refina o nosso modo de lidar com o próximo, com
as grandes questões de nosso tempo, tanto da pessoa humana como outros aspectos
da Criação.
O Sermão do Monte, bem como toda a Bíblia, é a fonte do nosso modo de olhar
e viver a vida. Por isso, nesta primeira aula estudaremos a estrutura do Sermão do
Monte e sua parte introdutória – As Bem-Aventuranças.

O que é felicidade?

A felicidade apresentada no Sermão é muito diferente da dos dias atuais; bem


como da época em que o Evangelho de Mateus foi escrito. As oito beatitudes que
mostram a verdadeira felicidade são virtudes rejeitadas por um público materialista, cuja
felicidade se resume nos prazeres ou no uso da força. A singeleza do Sermão do Monte
nos lembra de que, no Reino de Deus, quem chora é feliz, quem deseja a retidão é feliz,
o manso é feliz, o pacífico é feliz. O que é a felicidade para nós hoje?

Uma aplicação

É muito importante que você faça uma reflexão com a classe, levando-a a ter
consciência do tipo de valores cultivados no dia a dia. Esses valores que configuram a
nossa visão de mundo estão em coerência com os valores ensinados do Sermão do
Monte? Comportamo-nos segundo a justiça, a mansidão e a humildade ensinadas pelo

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nosso Senhor? Essa primeira lição é uma excelente oportunidade para mapear nossas
verdadeiras motivações.

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