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da Convenção Batista
Fluminense Edição 80
A Cidadania do
Reino e o Sermão do
Monte
Pr. Luciano Cozendey
Revista evangélica trimestral da Convenção
Batista Fluminense.
O intuito desta revista é servir de material de
edu- cação cristã acerca do que é ensinado na
Palavra de Deus, pela leitura e interpretação dos
escrito- res destas lições.
Esta revista não é um manual para a vida cristã,
mas um material de auxílio educacional. Antes de
tudo leia a Bíblia, que é a Palavra de Deus.
115
PrimeirasPrPimaeirlaas vParlaav
9
Primeiras Palavras
Muito obrigado!
Fraternalmente,
Amilton Vargas
PS. Querido Pastor e companheiro de jugo,
muito obrigado pelas ofertas e participação de
sua igreja. Perdoe ter solicitado essa oferta dire-
tamente pela Revista. O desafio é muito
grande e as demandas são muito intensas, ore
por nós! Deus continue usando poderosamente
sua vida, família e ministério para Glória de
Jesus Cristo!
10
Palavra dPoalaRvraeddoaRetd
Pr. Samuel
Pinheiro Diretor do
Departamento de
Educação Cristã da CBF
e Coordenador
Acadêmico da FABERJ
14
Palavra do Redator
15
ApreseAnprteaseçnãtaçoão
Quem escreveu
15
O Reino de Deus – Lição 1
Lição 1
Texto Base: Mateus 5.1-12
O Reino de Deus
Objetivo – Ao final do estudo desta lição, você com- preen
22
O Reino de Deus – Lição 1
24
O Reino de Deus – Lição 1
2. A quem é dirigido?
O sermão é dirigido a todos os que seguem
a Jesus, aplicando-se as suas promessas e
exi- gências a todos os cristãos. O Kerygma
(prega- ção, proclamação) e a didache
(ensino), podem ser distinguidos (Kerygma era
uma proclamação 23
O Reino de Deus – Lição 1
b) Desejo de aprender
7.13-14).
Conclusão
27
O Reino de Deus – Lição 1
28
Texto Base: Mateus 5.3-12
O Caráter do Cristão
Objetivo – ao final deste estudo você entenderá que as be
Lição 2
O Caráter do Cristão – Lição 2
31
O Caráter do Cristão – Lição 2
33
O Caráter do Cristão – Lição 2
35
O Caráter do Cristão – Lição 2
Conclusão
Amados, reconhecer a necessidade e a viabili-
dade de um novo nascimento é crucial. Essa
com- preensão impede que interpretemos o
Sermão do Monte com otimismo ingênuo ou
desespero total, como enfatizado por John
Stott. O Senhor Jesus proferiu o sermão tanto
para seus discípu- los quanto para aqueles que
aspiravam a se tor- nar discípulos. Portanto, o
elevado padrão que Ele estabeleceu é
pertinente para ambos os gru- pos. Estamos
diante de uma fonte 33 inesgotável de riqueza,
expressa em palavras simples e ideias
O Caráter do Cristão – Lição 2
34
Texto Base: Mateus 5.13-16
O Testemunho do
Reino
Objetivo – Ao final deste estudo você compreende- rá a im
Lição 3
O Testemunho do Reino – Lição 3
2. O sal da terra
Nesse contexto, observamos a preparação dos
discípulos para assumirem o papel de testemu-
nhas (v. 13 “Vós sois o sal da terra; ora, se o sal for
insípido (sem sabor), como lhe restaurar o sabor?
Para nada mais presta 37 senão para, lançado fora,
O Testemunho do Reino – Lição 3
be sua essência.
3. A luz do Mundo
Os cristãos são comparados à luz do mundo
nos versículos 14-16. Jesus apresenta duas fon-
tes de luz: a luz de uma cidade situada sobre o
monte e a luz de uma lâmpada sobre um
pedes- tal. A luz da cidade impede que as
trevas sejam absolutas, enquanto a luz da
lâmpada, colocada em um local estratégico,
ilumina toda a casa (a lamparina era
posicionada no velador, um local cavado na
rocha a meia altura). A luz menciona- da por
Jesus refere-se à capacidade dos discí- pulos
de testemunharem e iluminarem. Aqueles que
testemunham não se escondem, assim como
uma cidade no alto de um monte não pode ser
oculta. Não são colocados sob um alqueire, mas
em um local estratégico para que a luz se propa-
gue e alcance a todos. Sem Cristo, somos
com- parados a lâmpadas apagadas. Cristo é a
luz em nós que nos possibilita iluminar (Jo 8.12).
Como afirmou Wesley L. Duewel no livro “Em
39
O Testemunho do Reino – Lição 3
40
O Testemunho do Reino – Lição 3
Conclusão
Pudemos observar a descrição do caráter
es- sencial dos discípulos de Jesus, ensinada
median- te metáforas que denotam sua influência
positiva no mundo. O cristão não pode
contribuir para o caos; crer, confessar e
ensinar a verdade tam- bém fazem parte das
“boas obras” que revelam o quanto fomos
regenerados. Assim como o sal pode perder
sua salinidade, a luz em nós pode transformar-
se em trevas. Em outras palavras, como
discípulos de Jesus, não devemos escon- der
a verdade que conhecemos nem a verdade do
que somos. Não devemos nos vangloriar pela
diferença de vida, mas devemos desejar que nos-
so cristianismo seja perceptível por todos com
quem convivemos. Refugiar-se no invisível é uma
negação do chamado (John Sttot). Pregar o
evan- gelho e auxiliar as pessoas é como
esfregar sal nas feridas causadas pelo pecado.
41
O Testemunho do Reino – Lição 3
42
O Testemunho do Reino – Lição 3
44
Jesus e a Lei – Lição 4
Lição 4
Texto Base: Mateus 5.17-20
Jesus e a Lei
Objetivo – Ao final deste estudo você compreenderá a rel
1. Um Cuidado necessário
Lutero trouxe, dentre várias contribuições, a
ideia da palavra latina incurvitas, que significa vi-
rado para dentro. Dando-nos a compreensão
de que nossa natureza 43 é interesseira,
egocêntrica e egoísta e por mais que todas
essas caracte-
Jesus e a Lei – Lição 4
46
Jesus e a Lei – Lição 4
48
Jesus e a Lei – Lição 4
Jesusrepudiatodaaideiadevingança. Ninguém
deve resistir ao mal com mal, mas vencer o
mal com o bem (Rm 12.21). No mundo temos
insultos, ressentimentos, ofensas — esse
princípio de dar a outra face deve ser aplicado
diariamente. Jesus admoesta os seus
49
Jesus e a Lei – Lição 4
50
Jesus e a Lei – Lição 4
Conclusão
o
que os religiosos conheciam (Rm 3.21-24).
52
Jesus e a Lei – Lição 4
sido
54
Texto Base: Mateus 6.1-4
Deus Conhece
a Intenção do
Coração
Objetivo – Ao final deste estudo você compreenderá o al
Lição 5
Deus Conhece a Intenção do Coração – Lição 5
6.1).
52
Deus Conhece a Intenção do Coração – Lição 5
1. O Senhor nos vê
54
Deus Conhece a Intenção do Coração – Lição 5
3. A ordem de Jesus
“Não saiba a tua mão esquerda o que faz a
di- reita” (v. 3) porque o objetivo é a
glorificação a Deus (Mt 5.16). Enquanto o
hipócrita quer a glória para si, os discípulos
desejam a glória de Deus.
O enredo bíblico nos mostra que a queda
nos deixou profundamente disfuncionais em
nossas emoções. Valorizamos o trivial e nos
entediamos com a grandeza. O Apóstolo Paulo
nos exorta em 1 Coríntios 10.31: “Portanto, quer
comais, quer be- bais ou façais outra coisa
qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”
(glória = doxa — uma opinião a respeito de
54
Deus Conhece a Intenção do Coração – Lição 5
55
Deus Conhece a Intenção do Coração – Lição 5
Conclusão
de culpa, na
presença de nosso Deus e Pai (1Ts 3.13).
57
Deus Conhece a Intenção do Coração – Lição 5
de Deus?
comportamento hoje?
Uma Oração
Genuína
Objetivo – Ao final deste estudo você compreende- rá que
Lição 6
Uma Oração Genuína – Lição 6
1. Padrões de conduta
O antigo (hipócritas e gentios) e o novo
(discí- pulos de Cristo). Por Cristo ser o novo
legislador de nossas vidas, temos
interpretações e discer- nimentos a respeito da
conduta ideal aos discí- pulos. Sabemos que o
Senhor Jesus difere até mesmo dos rabinos.
O evangelho de Mateus não pode ser humilha-
do à posição de um documento judaico.
Porque foi escrito quando o cristianismo já tinha
cinquenta anos. De fato, visava ser um manual
de instrução cristã. Nele, um padrão de conduta
mais elevado é estabelecido.
Jesus está penetrando o coração dos seus dis-
cípulos com espiritualidade. Vai além de dogmas
estabelecidos pelos Rabinos e está acima da
59
Uma Oração Genuína – Lição 6
prá-
60
Uma Oração Genuína – Lição 6
62
Uma Oração Genuína – Lição 6
3. Não desanime
Em Lucas 18.1-8, na parábola do juiz iníquo,
aprendemos que não podemos desanimar
dian- te das intempéries da vida.
Analisando Mateus 6.7-8 e Lucas 18.1-8, pode-
mos chegar à conclusão
61 de que o que importa
Uma Oração Genuína – Lição 6
Conclusão
Deus está convidando a todos os que o
escu- tam. “Se o meu povo, que se chama pelo
meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha
face e se afastar dos seus maus caminhos,
dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e
curarei a sua terra” (2 Crônicas 7:14).
Deus nos convoca a oração (Jeremias 29.13;
Tiago 4.8). Gregory Frizell em seu livro Retorno a
santidade fala-nos do extremo desprazer de
Deus com adoração insincera e rituais vazios.
62
Uma Oração Genuína – Lição 6
63
Uma Oração Genuína – Lição 6
tolos”.
64
Oração Modelo – Lição 7
Lição 7
Texto Base: Mateus 6.9-15
Oração Modelo
Objetivo – Ao final deste estudo você compreende- rá que
vendo.
• Não nos deixe cair em tentação — nossa
justi- ça própria é vencida pela consciência de
neces- sidade de ajuda.
68
Oração Modelo – Lição 7
70
Oração Modelo – Lição 7
Conclusão
Na oração do Pai nosso aprendemos:
redenção, autoridade, adoração, governo,
submissão, pro- visão, perdão, proteção,
libertação e segurança. Além disso, a
importância de equilíbrio em nossa relação com
Deus e a importância da espirituali- dade que
nos aproxima ao invés de afastar-nos.
No evangelho de Lucas 11.1, a oração do Pai
nosso nasce do desejo dos discípulos em apren-
der a orar. Expressa uma espécie de
insuficiên- cia que lateja no coração humano.
Como escreve Abraham Heschel, no tratado
que escreveu so- bre a oração: “Não nos
recusamos a orar. Apenas sentimos que nossa
língua está presa, que nossa mente está inerte,
que nossa visão está embaça- da (HESCHEL,
1974, p.20).
Precisamos conversar sobre oração e orar,
70
Oração Modelo – Lição 7
71
Oração Modelo – Lição 7
72
O Jejum como Disciplina Cristã – Lição 8
Lição 8
Texto Base: Mateus 6.16-18
O Jejum como
Disciplina Cristã
Objetivo – Ao final deste estudo você será desafia- do a v
Bíblia.
74
O Jejum como Disciplina Cristã – Lição 8
1. Definição
Jejum refere-se à prática de se abster de co-
mida e bebida como um exercício religioso. Essa
abstinência pode ser total, cobrindo um único
dia ou estendendo-se por um período mais lon-
go, seja por costume ou opção alimentar. Embora
originalmente implicasse uma completa privação
de alimentos, o jejum pode ser interpretado de
maneira flexível, permitindo abstenção parcial em
75
O Jejum como Disciplina Cristã – Lição 8
2. Objetivo de Jesus
Como evidenciado anteriormente, Jesus par-
te do pressuposto de que seus discípulos prati-
cavam o jejum e os instrui sobre os porquês e
o modo de fazê-lo. Seja por arrependimento,
ora- ção, autodisciplina ou amor solidário,
existem só- lidas fundamentações bíblicas para
o jejum na vida cristã. Independentemente das
motivações individuais, Jesus reconhece que o
jejum desem- penha um papel significativo na
vida do cristão.
O objetivo do jejum não consiste em
autopro- moção, mas em disciplinar-se; não visa
76
O Jejum como Disciplina Cristã – Lição 8
77
O Jejum como Disciplina Cristã – Lição 8
Senhor.
Qual foi o problema que Jesus está resistindo?
79
O Jejum como Disciplina Cristã – Lição 8
Conclusão
Em Mateus 6.16-18 aprendemos muitas coisas
importantes que Jesus ensinou a respeito do
80
O Jejum como Disciplina Cristã – Lição 8
je- jum:
81
O Jejum como Disciplina Cristã – Lição 8
83
Texto Base: Mateus 6.19-21
Perspectivas do
Reino
Objetivo – Ao final deste estudo você será desafiado a se
Lição 9
Perspectivas do Reino – Lição 9
1. O objetivo da vida
Quando o Senhor Jesus ensina sobre não acu-
mular tesouros na terra (ajuntar, armazenar,
esto- car), aponta para o objetivo da vida. É
necessário um equilíbrio entre ter e se permitir
dominar. A es- colha está entre encontrar os
seus valores finais nos tesouros que perecem,
ou nos que perma- 80
necem. Precisamos ter
ciência de que comparti-
Perspectivas do Reino – Lição 9
2. O foco certo
Os tesouros no céu não expõem as pessoas
a nenhuma perda. Não tem traça, a ferrugem,
nem ladrão. Lá não tem inflação! Esses
tesouros são resultantes da aprovação divina
que serão dadas aos discípulos na consumação
do Reino.
Jesus não está condenando todo tipo de rique-
za, nem de roupa. Não está proibindo coisas,
81
Perspectivas do Reino – Lição 9
82
Perspectivas do Reino – Lição 9
3. A motivação certa
A Bíblia nos dá alguns exemplos de pessoas
que se perderam:
Acã desobedeceu a Deus porque roubou
coi- sas destinadas à destruição. Ele tomou
das coi- sas condenadas (Js 7.21).
O jovem rico que amava o dinheiro, deseja-
va a vida eterna, mas tinha o coração
dominado pelas riquezas e por isso não se
alegra com a in- tervenção de Jesus em sua
história porque tinha motivações erradas.
83
Perspectivas do Reino – Lição 9
Conclusão
Lucas 12.15 “Então, lhes recomendou: tende
cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avare-
za; porque a vida de um homem não consiste
na abundância dos bens que ele possui”.
Perceba que Mateus 6.1-18 descreve a vida
par- ticular do cristão. Em Mateus 6.19-34 trata
dos ne- gócios públicos no mundo.
Como cristãos, cada ação que empreendemos,
mesmo que aparentemente secular, possui uma
dimensão espiritual. A maioria de nós exerce a
profissão no ambiente secular e manifesta o
sa- grado em meio a sociedade (Cl 3.23-24)
84
Perspectivas do Reino – Lição 9
85
Texto Base: Mateus 6.22-23
Olhos Bons e
Generosos
Objetivo – Ao final deste estudo você será desafia- do a b
Lição 10
Olhos Bons e Generosos – Lição 10
2. O olho da desconfiança
O olho mau (poneros = mesquinhez) é o cami-
nho de uma vida em trevas, que se fecha para
Deus, para a beleza do Reino de Deus e repre-
senta a desconfiança. Quem não vê, não discer-
ne.
Quando olhamos para o adjetivo “bom”, em-
pregado na Septuaginta (versão da Bíblia he-
braica traduzida em etapas para o grego), tem
o sentido de sinceridade, de propósito, é
lealdade. Enquanto o olho mau está ligado ao
egoísmo, o olho bom, a generosidade, é o que
está fixo em Deus.
Não podemos ter verdades superficiais e fin-
gidas, não podemos fechar os olhos e ceder à
dúvida. Os valores do Reino de Deus são
inego- ciáveis.
Aquele que, como cristão, permanece leal à
verdade em todas as situações, cria uma base
88
Olhos Bons e Generosos – Lição 10
3. A luz da generosidade
“Vós sois a luz do mundo” (Mt 5.14a). Não está
ligado ao que ela é em si. Mas a luz que ela
emite. O povo de Deus ilumina. Um coração
iluminado, aberto para Deus, que vence às
trevas da mes- quinhez e da desconfiança,
ilumina. O povo de Deus torna a luz manifesta,
propaga seus raios, espalha e brilha como
uma tocha. O cristão que vive os valores do
Reino de Deus brilha.
A prática da generosidade é uma virtude es-
sencial que abrange não apenas o oferecimento
de bens materiais, mas também a dedicação
de tempo, a companhia, orientações, alegria e
89
Olhos Bons e Generosos – Lição 10
90
Olhos Bons e Generosos – Lição 10
Conclusão
A palavra grega para olhos é ophthalmos,
podendo também significar metaforicamente
como olhos da mente ou faculdade de conhe-
cer. Perceba que nada pode ficar de fora, todo
o nosso ser precisa ser preenchido por essa
cons- ciência de que Deus nos mostra o
caminho para uma vida feliz e abençoadora.
Uma vida mesquinha advém da cegueira espi-
ritual que nos afasta de Deus, rouba o discerni-
mento espiritual e a sinceridade de propósito.
Se o olho faz tropeçar e não observarmos a
91
Olhos Bons e Generosos – Lição 10
92
Olhos Bons e Generosos – Lição 10
feito isso?
94
Liberdade Diante da Tirania das Coisas Materiais – Lição 11
Lição 11
Texto Base: Mateus 6.24
Liberdade Diante da
Tirania das Coisas
Materiais
Objetivo – Ao final deste estudo você será desafiado a se
95
Liberdade Diante da Tirania das Coisas Materiais – Lição 11
97
Liberdade Diante da Tirania das Coisas Materiais – Lição 11
destruir.
O dinheiro não é mau, ele pode ser usado para
servir a Deus e aos homens; mas o amor ao di-
nheiro faz com que pessoas foquem nas
coisas que não fazem parte do Reino de Deus (1
Tm 6.10).
Conclusão
Na vida cristã, devemos escolher qual é nossa
lealdade principal. Um senhor sempre terá prefe-
rência (v.24: “ninguém pode servir a dois senho-
res”…). Ninguém pode porque não será capaz,
não terá habilidade nem recursos, não será apto,
competente. Por mais que você queira, você não
conseguirá (Mt 12.25).
Precisamos ser sinceros e admitir que, encon-
trar um meio-termo nessa área, é muito
desafia- dor, pois nossa régua é, muitas vezes,
no que va- mos ganhar.
Portanto, perceba que as três metáforas que
vimos até aqui se unem para exigir lealdade
98
Liberdade Diante da Tirania das Coisas Materiais – Lição 11
ina-
balável aos valores do Reino.
99
Liberdade Diante da Tirania das Coisas Materiais – Lição 11
100
Texto Base: Mateus 6.25-34
Confiança
Inegociável
Objetivo – Ao final deste estudo você será desafia- do a o
Lição 12
Confiança Inegociável – Lição 12
tão da ambição.
Todos os indivíduos procuram algum
propósi- to. É atípico vagar sem metas ou
objetivos defini- dos. Buscamos uma razão para
existir, algo que confira significado à nossa
jornada. Embora o ter- mo “ambição”
geralmente tenha uma conotação negativa,
relacionada a um desejo intenso de al- cançar o
sucesso, essa palavra pode igualmente
expressar aspirações fervorosas que são altruís-
tas, piedosas e não centradas no ego. Em
resu- mo, é viável cultivar “ambições para Deus”.
Aqui, a ambição se refere aos objetivos que
estabe- lecemos para nossa vida e à
motivação que nos impulsiona a alcançá-los.
John Sttot afirma que “A ambição de uma pes-
soa é aquilo que a impele: revela a mola principal
de suas ações, suas mais secretas motivações”.
Mais uma vez vemos duas alternativas
possí- veis de alvos na vida: buscarmos o
controle ou darmos o controle a Deus,
escolheremos a justi- ça humana ou a justiça
divina? 102
O verso 31 destaca, de maneira notável, a tría-
Confiança Inegociável – Lição 12
105
Confiança Inegociável – Lição 12
Conclusão
O cerne da questão está no verso 33:
“Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a
Sua justiça, e estas coisas vos serão
acrescentadas” (buscar
— imperativo presente; no grego: zeteo = buscar
até encontrar). A ideia é a de busca
incessante. Irmãos, podemos buscar, pois o
nosso Deus tem a provisão necessária.
Mais uma vez o Senhor Jesus está
106
Confiança Inegociável – Lição 12
107
Confiança Inegociável – Lição 12
18.27).
coração?
cia a Deus?
109
Nossos Relacionamentos Cristãos – Lição 13
Lição 13
Texto Base: Mateus 7.1-12
Nossos
Relacionamentos
Cristãos
Objetivo – Ao final deste estudo você será desafia- do a v
tem em relação a
seus pais (7.7-11).
109
Nossos Relacionamentos Cristãos – Lição 13
111
Nossos Relacionamentos Cristãos – Lição 13
riquezas do evangelho.
Se você estiver atento aos textos bíblicos,
ob- serve que os primeiros 5 versículos se
destinam a pessoas que julgam as outras.
Enquanto ape- nas um é usado para falar das
que não tem bom senso. Penso que temos
uma avaliação precisa de onde está o perigo
maior (v. 6: cães — kuon
— uma metáfora para pessoa com mente impura,
imprudente).
Os cães a que a passagem se refere não
são animais de estimação que abanam a cauda
quan- do avistam o dono. São selvagens que
andam em bando buscando comida pelas
ruas, cheios de carrapichos. E o porco na
Palestina não sig- nificava somente uma
abominação para o judeu. Alguns estudiosos
pensam que provavelmente era um parente do
javali europeu, capaz de vio- lência inegável.
Os dois animais juntos são figu- rativos de
pessoas violentas, perversas e que vivem em
abominação. Os dois aparecem nova- mente em
2 Pedro 2.22 “Com eles aconteceu o que diz
112
Nossos Relacionamentos Cristãos – Lição 13
113
Nossos Relacionamentos Cristãos – Lição 13
volver-se no lamaçal”.
Amados irmãos, o que aprendemos com Jesus
é que as verdades preciosas não são agradáveis
para os cães e porcos, eles se enfurecem.
O discernimento nos ajudará a entender que
devemos amar a todos, mas nem todos
receberão de bom grado (Mt 15.14). A essência
do discerni- mento é saber que não se pode
esperar que re- gras simples produzam
respostas infalíveis. Pois, “A esperança para as
pessoas perdidas está na soberania de Deus e
na realidade evidente da verdadeira vida cristã”
(James Montgomery).
Conclusão
Amados irmãos, os nobres princípios
delinea- dos no Sermão do Monte nos
conduzem à per- cepção de que, no Reino de
Deus, qualquer avanço espiritual é
inteiramente dependente da graça divina.
Nada supera em importância essa realidade.
Embora não tenhamos conhecimento completo
das palavras proferidas por Jesus na- quele dia
112
nas colinas da Galileia, o Evangelho de Mateus,
no capítulo 7, revela que o Senhor abor-
Nossos Relacionamentos Cristãos – Lição 13
desafios?
uma
fazer íntima
para comunhãoeste
potencializar com relacionamento?
Ele. O que você pode
114
Ficha TFéichcanTiéccna
115
Ficha Técnica
116
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