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Índice
Introdução....................................................................................................................................2
Objectivos....................................................................................................................................2
Geral.............................................................................................................................................2
Específicos...................................................................................................................................2
Metodologia.................................................................................................................................3
Família.........................................................................................................................................4
Filiação.........................................................................................................................................4
Aliança.........................................................................................................................................4
Nascimento: Mabzuade................................................................................................................5
Cultura Material...........................................................................................................................6
Roupa Tradicional........................................................................................................................6
Tipos de Comida..........................................................................................................................6
A Construção de Casa..................................................................................................................7
Danças Culturais..........................................................................................................................8
O Tribunal de Mwavi...................................................................................................................9
Casamento: Macungudzo.............................................................................................................9
Organização Social....................................................................................................................10
Governo Tradicional..................................................................................................................10
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Parentesco..................................................................................................................................10
Religião Tradicional...................................................................................................................11
Nome de demónios.....................................................................................................................11
Funeral.......................................................................................................................................12
Cerimónias de Purificação.........................................................................................................13
Conclusão...................................................................................................................................14
Referȇncias Bibliográficas.........................................................................................................15
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Introdução
O presente trabalho aborda sobre a cultura do Povo Sena, concretamente em Luabo. No
decorrer do trabalho, procuraremos enfatizar os aspectos tais como, familia, filiacao e alianca no
contexto cultural do povo Sena, onde destaca-se:
1. A educação tradicional;
2. A morte, funerais e as cerimónias de purificação entre os Senas;
3. História da origem;
4. O impacto da religião tradicional na formação e afirmação da cultura;
5. O parentesco, casamento, o lobolo e a organização social e;
6. O sistema jurídico tradicional, entre outros apectos.
Neste contexto a língua XiSena, vulgarmente conhecida por Sena é uma das línguas bantus
mais falada, das 11 províncias Moçambicanas o XiSena é falado em 4 províncias nomeadamente,
Sofala, Zambézia, Manica e Tete.
Para já é importante realçar que o Povo Sena, é de longa data e, com uma tradição vasta e
rica. O povo Sena faz parte dos povos de Moçambique, presente em quase todo país. O povo
Sena é de extrema importância na história de Moçambique principalmente na arena
antropológica.
A família é um complexo sistema de organização, com crenças, valores e práticas
desenvolvidas ligadas direta- mente às transformações da sociedade, em busca da melhor
adaptação pos- sível para a sobrevivência de seus membros e da instituição como um todo.
Objectivos
Geral
Conhecer a família, filiação, aliança e residȇncia no contexto cultural do povo Sena.
Específicos
Analisar as dimensões identitárias da sociedade ou comunidade Sena;
Metodologia
No que tange a parte metodológica usada, de salientar que foi um pouco difícil para a
seleção de obras bibliográficas sobretudo que tratam de conteúdos relevantes a antropologia
cultural, com isso, não me limitei, vindo-se obrigado a recorrer a outras obras e uma entrevista
telefônica e artigo da internet.
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Família
Segundo Minuchin (1985, 1988), a família é um complexo sistema de organização, com
crenças, valores e práticas desenvolvidas ligadas diretamente às transformações da sociedade, em
busca da melhor adaptação possível para a sobrevivência de seus membros e da instituição como
um todo. O sistema familiar muda à medida que a sociedade muda, e todos os seus membros
podem ser afetados por pressões interna e externa, fazendo que ela se modifique com a finalidade
de assegurar a continuidade e o crescimento psicossocial de seus membros.
Contudo, em sentido lato como afirma Flandrin, a família podia ser definida como “o
conjunto de pessoas ligadas entre si pelo casamento ou pela filiação ou ainda a sucessão de
indivíduos que descendem uns dos outros
Filiação
Se determina como sendo a relação jurídica existente entre ascendentes e descendentes de
primeiro grau, como por exemplo, pais e filhos, ou seja, é a relação de parentesco consanguíneo
ou não o qual une uma pessoa a aquelas que a geraram ou aquelas que receberam em seus lares,
como se e tivessem gerado.
Aliança
Aliança é a união entre duas ou mais entidades em prol de um objetivo comum, podendo
ocorrer entre pessoas, empresas, sociedades, partidos, países etc.
Aliança é o nome do anel simbólico usado pelos casais para concretizar um compromisso, um
noivado ou casamento. Nubente é a expressão usada para fazer referência ao noivo ou noiva que
estão em processo de preparação para o casamento. A aliança simbólica também é usada pelos
religiosos para firmar sua união com a igreja.
Aliança é a ligação pelo matrimônio é a união entre duas pessoas pela instituição do
casamento. Usar aliança é um compromisso assumido com o companheiro. Esse costume teve
origem na Europa, onde inicialmente era usada só pelas mulheres e posteriormente a tradição
passou para os homens.
O chisena é uma língua bantu, falada nas margens do Zambeze, desde o Chinde até Tambara.
O número total dos falantes é relativamente elevado, cerca de 30.000. O futuro do chiSena esta
em ser a língua franca do rio Zambeze.
De um ponto de vista histórico o estudo da língua Chissena é de maior interesse. Foi com
esta língua que os primeiros portugueses que subiram pelo rio Zambeze se familiarizavam para
se introduzirem depois na própria corte é Monomotapa. Uma pequena gramática da língua
chisessena, do século XVII, foi encontrada nas bibliotecas da Lisboa, e foram publicadas em
1920.
O povo assena é um povo agrícola. Pela sua miscigenação com os portugueses originou-se
uma raça mista entre eles.
Nascimento: Madzuade
Segundo Meque (1999,p,22) “disse que tradicionalmente, quando uma criança nasce a
mulher (akhapita madzuade). Antes de fazer esta cerimónia, ela era considerada mukho (tabu). A
cerimónia consistia na lavagem de corpo dela num recipiente de barro. Depois de lavar-se, a pote
com água suja era deitada num lugar especificado tornando-se mukho também”.
Segundo Marques (1960,p,15), “a água suja é metida numa panela que assegura enterram
perto duma árvore a qual ficava denominada madzuade”.
Portanto, podemos considerar que existe uma divergência na denominação do local em que se
enterra a sujidade proveniente da mulher.
Nesta cerimónia a mulher não podia receber outras visitas que não sejam as da mulher que já
tenha concebido, o mesmo sucedendo o pai da criança. As mulheres senas para facilitar
crescimento do pénis das crianças costumam fazer lhes massagens apos banho com um suco
leitoso duma planta a quem dão nome de “delela” (MERQUES, 1960,pp,16)
Se esta cerimónia não era praticada, a criança podia ter anemia, ou, ate podia estar enxada. O
marido também era obrigado de cumprir certas regras cuidadosamente. Durante este tempo
depois do cumprimento da cerimónia, o povo acredita que a mulher já está limpa. MEQUE
(1999,p,23).
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Cultura Material
Roupa Tradicional
A roupa tradicional do povo Sena foi muito influenciada pelos árabes que fizeram o primeiro
negócio no rio Zambeze. Os utilizavam kaphndu, um lençol que passava entre os pernas e foi
amarado, junto com uma camisa comprida. As mulheres ricas utilizam roupa comprida com
mangas compridas.
Quando uma mulher veste-se desta maneira ninguém critica. É bem vestida. As meninas são
obrigadas de manter os seios cobertos. Depois das cerimónias de gravidez (makhurudzu) a
senhora já não tem esta obrigação.
Tipos de Comida
Bambaya – Batata-doce;
Cimbamba - feijão
Mafuta – óleo
Mpunga - arroz
Nkati - pão
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A Construção de Casa
O povo sena tem dois tipos de casas tradicionais: nyumba ya ndzulu (tipo primeiro andar) e
nyumba ya pantsi (construída no chão).
• Mante-se mphanda na terra. São as colunas que levantam a casa para cima. Depois metem-se
vigas transversais chamadas miamba. As tábuas do chão chamam-se waliso ou waliro. Deixam-
se as tábuas estender-se para fazer um tipo de varanda mbidza.
• Depois de erguer - se outra coluna, chamadas manjingo. A coluna principal no meio do chão
que vai para o tecto chama-se mitanda a machiru, que significa “ onde ocorre o rato”
Para fazer o tecto, estendem-se estacas principais chaadas miyendo e outras estacas
chamada m`palopalo,. Se todas estacas vão para o centro (o tecto é quadrado). Se o tecto é
rectângulo, a viga principal em cima do tecto chama-se khasa. O tecto faz de capim amarrado em
molho, chamado phembo.
Cobre-se a casa com o capim chamado nsanzi. As vezes fazem uma porta feita de caniço
(mitete) chamada liseko.
No segundo tipo de casa, nyumba ya pantsi, utilizam colunas macikua. As paredes são feitas
de capim, chamado nfufu . As vezes fazem pequenos buracos (janelas) para espreitar fora
chamado mampego.
São sempre os homens que fazem a construção, mas as mulheres podem limpar o sítio antes de
construir.
Na construção de outras casas, os vizinhos ajudam a família construir, e a família prepara comida
para o evento.
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Danças Culturais
As danças tradicionais que não tem nada a ver com os demónios, mas simplesmente fazem
parte do património cultural do povo Sena. As danças do povo Sena distintivas e facilmente
reconhecidas. Todos sabem que aquele estilo é Sena.
Também comemora-se nos eventos e datas na história. Fazem lembrar o que passou.
a) Sedo: uma dança que usa 9 batuques de várias alturas, dançando quando alguém morrer.,
depôs do enterro. Os participantes põe mascaras, como fosse carnaval e para animar e aliviaras
pessoas.
b) Ussi: uma dança de tristeza, com um só batuque. Dança-se durante funerais, antes do enterro.
c) Djagadja: dança-se com máscaras (mas não com tantas máscaras) para alegrar pessoa depois
de morrer. Usam três (3) batuques, e todos os homens e mulheres que sabem dançar podem
participar.
d) Manyalala: uma dança das mulheres dançada quando uma noiva casa-se. É educativo; as
mulheres cantam para ensinar o casal que tem que ter respeito.
e) Ngundula: uma Dança para todos, com três (3) batuque, para jovens em festas quaisquer.
As danças podem ser substituída nas igrejas com coros ou conjuntos de musicais para jovens.
Os jovens não praticam estas danças, mas podem utilizar os instrumentos musicais (como o
mbango para cantar o senhor).
Falando do sistema jurídico, refere-se a normas oficiais interdependentes que, portanto, reunidas
segundo um princípio unificador e tem como finalidade de dar disciplina a convivência social e
preceituar a conduta dos indivíduos.
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O Tribunal de Mwavi
Para o decorrer do julgamento, os Senas, tem sua casa que serve de julgamento, a chamada
“Tribunal de Mwavi”, entretanto, é o Nkumbasa que faz o Tribunal de Mwavi. Também é
chamado de Saphenda, porque ferve a palha numa caixinha chamada, portanto, phenda.
Se por acaso numa área (a dos senas) entrar um leão, o mambo convoca a participação de
todos para se reunir, este, porem, dizia: ` mulheres têm que fazer uma viagem chamada
likwekwe`.
Casamento: Macungudzo
O casamento tradicional do povo sena realiza-se da seguinte maneira:
Chegado o tempo de escolher mulher para casar, o “ sena”, dirige-se a um amigo, o vulgo “
Nhacuvunzira” e encarrega-o de procurar a rapariga escolhida e de a informar sobre as suas
pretensões. A escolha recai numa rapariga que seja da sua raça mas de família diferente-Mututo.
Estes factos são ainda reminiscências do totemismo e a escolha endoganismo.
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Iniciando os primeiros passos, o noivo trata de arranjar o “m¢pepe ”- dinheiro para entregar
os pais da noiva como prova dos seus intentos. Os pais da noiva fazem o mesmo, os de noivo.
Feito isso, o noivo arranja uma galinha que mata e vai entregar a mulher que escolheu para
madrinha,- para que dela faça presente aos futuros sogros e que significa pedir serviço -mulenga
Tana” que consiste o noivo antes de casar, servir os sogros por alguns anos. Em continuação das
negociações arranja-se “saguate”- dativa mais substancial e valiosa o <<M¢Tonilo>>- o dinheiro
ou gado com significado de pedir a noiva em casamento.
No sul do vale de Zambeze predomina o”levatia” - o noivo constrói a sua própria palhota com
ajuda dos parentes, situado deste modo próximo da casa dos futuros sogros.
Algum tempo depois findo acto sexual o marido sai da palhota, a tia e outra mulheres vão
verifica se consumou o acto e a noiva estava ou não virgem. Apoderam-se do despojo e saem da
palhota em algazarra, mostrando o pano que ela era pura.
No dia seguinte, os noivos vão banhar-se devendo a madrinha dar banho o noivo e padrinho à
noiva ou vice- versa. Esta cerimónia chama-se kussambiça. Do momento que engravidarem não
deixa a mulher de manter relações sexuais que só já em estado avançado da gravidez o deixa de
fazer. MARQUES (1960, pp, 17)
Organização Social
Governo Tradicional
No governo tradicional havia estádios grandes onde reinava o mambo (rei), juntos com
ajudante dele (saphanda). Uma assembleia de conselheiros (mathubo) também servia o rei. O
nhandal avisava o rei de acordo com o espirito territorial da região. Atras de cada Governo que
controlava as decisões do rei. O chefe chama se mweni.
Parentesco
Uma pessoa sena pode identificar a sua geneologia a três coisas: Ndzindza (sena), nthupo e o
nkhondo. Dentro do ndzindza há vários mithupos. O nthupo é o nome do louvor do clã, e o nome
do tabu associado com o clã. Pode identificar familiares distantes com a pergunta: nthupo anu
ndimwe ani. Com a resposta, ndife nthambo.
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Religião Tradicional
Depois da morte a alma das pessoas boas estão com Deus, e também acreditam que ficam
perto para serem contactadospelos vivos.
b) Muya: o termo significa vento para os senas, e foi introduzido pelos missionários para referir
ao espirito de Deus (muyawa mulungo, ou muyawamulegi).
c) Nzimo: são espirito dos antepassados mortos. São revinvenciados entre os poucos Sena e
são considerados santos. Os muzimo protegem as pessoas vivas, e servem como medicamento
entre elas. O povo sena não adora ídolos, apenas constroem casinhas para os muzimo, mas nunca
fizeram ídolos.
Nome de demónios
a) Madzoka: denomina a demónio ou mais pessoas endemoniadas, é o poder utilizado pelos
curandeiros.
b) Cikwangwali: são demónios muito terríveis, cheios de maldade. O povo tem muito medo
deles, eles possuem pessoas sem serem convidados e são muito poderosos.
NtumwiwaMulengi em sena significa foi enviado, e sérvio para os missionários para denominar
anjos.
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Segundo o nossa entrevistada Maria Helena Faite, natural e residente em Luabo, Bairro
Central, ela concebe a morte como o desaparecimento físico de uma pessoa (atendendo e
considerando que estamos na perspectiva antropológica).
Mas, por mais que seja dorida como for esta morte, eles estão a qualquer momento
consciencializado que pode aparecer a morte a qualquer altura para qualquer um, ficando por
este motivo preparados para encara-la, por ser algo natural.
Funeral
Segundo a mesma entrevistada, o funeral, seria um sistema de actos (cerimônias) praticados
no enterro de alguém que perdeu a vida.
cemitério local onde será depositado o corpo do malogrado, acompanhando com cânticos
fúnebres, podem ser também de carácter religiosos.
Depois do enterro, todos voltam para casa do falecido, para se despedirem com a família em
profundas tristezas, sensibilizando-a desejando a paz e a felicidade. Daí, vão só esperando a
cerimônia do sétimo dia, que é a cerimônia de purificação.
Cerimónias de Purificação
No tocante a cerimônias de purificação a sra. Maria Helena Faite, a nossa entrevistada,
sustenta que as cerimónias de purificação actos ou cerimônias praticadas para depurar maus
espíritos que talvez provocaram ou terão ficado depois de algo sinistrorso (acidental) ter ocorrido
numa casa. Eles consideram que cada fenómeno negativo, de (caracter acidental), tem sua
cerimónia específica de purificação. Entretanto são tantas cerimônias, outras são:
ii) Pita-kufa, Cerimónia de purificação feita através de relações sexuais sem proteção que
envolve a viúva que recentemente perdeu seu marido e um homem purificador. Este
purificador em normas deve ser irmão do falecido, só na falta do irmão, pode se recorrer
a outro qualquer homem de fora habilitado pra tal. Pita-kufa, não pode ser realizado por
impotente sexual, porque o não cumprimento de meta, provoca problemas para própria
pessoa que arisca e inclusive a própria família enlutada., como doenças constantes, azares
e outras mortes. Pita-kufa é realizada em três dias e no mínimo três vezes de actos
sexuais por dia.
iii) Pita-moto são cerimônias realizadas também por actos sexuais quando houver incêndios
em casa. Ela é realizada por um casal de casa a fim de esconjurar maus espirito que
provocaram o sinistro. Também o não cumprimento do mesmo pode provocar azares e
casos congéneres a estes.
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Conclusão
Resta referir-nos que aquando a pesquisa do trabalho feito, constatou-se que o grupo
etnolinguístico: a dos Senas, é uma língua banta, falada nas margens do Zambeze, desde o
Chinde até Tambara.
Porém, assinalou-se que foi com a língua Sena que os portugueses pioneiros, que se
alastraram pelo rio Zambeze, se familiarizavam para se introduzirem depois da corte do
Monomotapa.
No tocante do sistema jurídico dos Senas, deslinda-se que estes, julgam os indivíduos duma
guia antagónica e não na dos outros, mas referencia-se que o uso do mwavi é o principal foco do
interesse dos senas, sobretudo em prol do julgamento.
No que se alude a organização social, analisou-se que no governo tradicional havia estádios
de grandes potenciais onde reinava o mambo ou Rei com seu adjunto (saphanda). Uma
assembleia de conselheiros (mathubo) também servia o rei. O nhandal avisava o rei de acordo
com o espirito territorial da região. Atras de cada Governo que controlava as decisões do rei. O
chefe era invocado por nome de Mwene.
Para terminar dizer que o trabalho foi possível por via bibliográfica, fazendo uma
interpretação dos textos, assim como a pesquisa efectuada em Luabo por via de uma entrevista
telefónica.
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Referȇncias Bibliográficas
MEQUE, J. Domingos. Apontamentos da Cultura do Povo Sena, IDLC, Beira, 1999.
Bister, Mikael. 1993. Chapter D: Word Classes (unpublished), p. 1. SIL Moçambique, Nampula.