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Estrutura da Sílaba
Não é fácil definir sílaba adequadamente porque existem muitas teorias, tanto da
fonética quanto da fonologia, que tentam esclarecer essa questão.
Do ponto de vista fonético, as tentativas se concentram na definição de sílaba com base
no esforço articulatório necessário para produzi-la. As teorias fonológicas da sílaba, por
outro lado, focalizam a maneira como os fonemas se combinam em cada língua para
produzir sequências típicas.
A sílaba fonética é toda emissão da voz laríngea caracterizada pela passagem do
estreitamento à abertura do canal supraglótico (acima da glote).
Esse conceito de sílaba fonética tem como base parâmetros da fonética articulatória.
Vimos que a sílaba compõe-se de dois elementos fundamentais: estreitamento e
abertura. O estreitamento constitui o que se chama impulso silábico.
Essa fase corresponde às consoantes e semivogais, enquanto a abertura corresponde à
vogal. Em síntese, a cada vogal articulada, temos uma sílaba.
A sílaba pode ser entendida como o segmento ou conjunto de segmentos pronunciados
de uma só vez. Em Português seu núcleo é sempre uma vogal.
As consoantes, ao contrário, ocupam o aclive e o declive da sílaba, ou seja, ficam antes
e depois da vogal. Como a única parte obrigatória da sílaba é o ápice, as margens –
aclive e declive – podem estar ou não presentes na sílaba. Assim, a estrutura da sílaba é
constituída de três partes: uma parte obrigatória – o ápice e duas partes marginais que
podem ou não estar presentes – o aclive e o declive.
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Outra estratégia eficaz para o ensino da sílaba é o uso de materiais manipulativos, como
cartões com sílabas recortadas, letras móveis e quebra-cabeças de sílabas. Esses
materiais permitem que os alunos manipulem as sílabas, criando novas palavras e
desenvolvendo a consciência fonológica. Com essa abordagem, os alunos conseguem
visualizar e experimentar as sílabas de forma concreta, facilitando o entendimento e a
fixação do conteúdo.