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Universidade Aberta UnISCED

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de Português

Estrutura da Sílaba

Nome do estudante: Júlia Simão Rachide

Código do estudante: 96230383

Lichinga, aos 19 de Fevereiro de 2024


Universidade Aberta UnISCED
Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Português

Problemas da Escrita no Ensino Secundário caso da Escola Secundária de Amizade

Trabalho de Campo da cadeira de


Fonética e fonologia do Portuguêsa ser
submetido na Coordenação do Curso de
Licenciatura em Ensino de Português da
UnISCED.

Tutor: MSc: D Nhatuve

Nome do estudante: Júlia Simão Rachide

Código do estudante: 96230383

Lichinga, aos 19 de Fevereiro de 2024


Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 3

1. Objectivos ........................................................................................................................ 3

1.1.1. Geral ......................................................................................................................... 3

1.1.2. Específicos ............................................................................................................... 3

1.2. Metodologia ................................................................................................................. 3

2.1. A sílaba em palavras do Português .................................................................................. 5

2.2. A palavra e sua sílaba tônica ........................................................................................... 5

2.3. Principais constituintes da sílaba ..................................................................................... 6

2.3.1. Núcleo ...................................................................................................................... 6

2.3.1.1. Ataque................................................................................................................... 6

2.3.1.2. Coda ...................................................................................................................... 6

2.3.2. Rima ......................................................................................................................... 6

3. Propostas para o ensino da silaba ........................................................................................ 7

4. Conclusão ............................................................................................................................ 8

5. Bibliografia.......................................................................................................................... 9
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1. Introdução
O trabalho tem como tema; A estrutura da sílaba. é notável na oralidade as divisões silábicas
compostas numa palavra. Primeiro é de ser sincera que não é fácil de definir sílaba
adequadamente porque existem muitas teorias, tanto da fonética quanto da fonologia, que
tentam esclarecer essa questão.

No fonético, existem tentativas que dedicam o uso de sílaba como base no processo
articulatório das palavras e necessário o uso dela para produzi-la. As pesquisas fonológicas da
sílaba, focalizam-se a maneira como os fonemas se combinam em cada língua para produzir
sequências típicas.

Os autores afirmam que a sílaba fonética é toda emissão da voz laríngea caracterizada pela
passagem do estreitamento à abertura do canal supraglótico (acima da glote). Esse conceito de
sílaba fonética tem como base parâmetros da fonética articulatória. Outros sim, afirmam que a
sílaba pode ser entendida como o segmento ou conjunto de segmentos pronunciados de uma
só vez.

1. Objectivos

1.1.1. Geral
 Analisar a Estrutura da Sílaba

1.1.2. Específicos
 Identificar os constituintes da sílaba (Ataque, Rima, Núcleo e Coda);
 Descrever os constituintes da sílaba (Ataque, Rima, Núcleo e Coda);
 Apresentar propostas para o ensino da sílaba.

1.2. Metodologia

Segundo Lakatos e Marconi (2001), a pesquisa documental é a colecta de dados em fontes


primárias, como documentos escritos ou não, pertencentes a arquivos públicos; arquivos
particulares de instituições e domicílios, e fontes estatísticas.
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2. Estrutura Silábica

O autor afirma na literatura que em português não existem sílabas sem vogais, por isso as
vogais também são chamadas de sílabas. Já as consoantes ocupam a inclinação e a inclinação
da sílaba, ou seja, antes e depois das vogais. Como a única parte necessária de uma sílaba é o
vértice, inclinações e arestas de inclinação podem ou não estar presentes na sílaba.
A estrutura de uma sílaba consiste, portanto, em três partes: a parte obrigatória (o vértice) e
duas partes marginais (a inclinação e a inclinação) que podem ou não estar presentes.

Segundo a teoria estudada no livro de Breno (2013), ele apontou que o sistema fonológico
é composto por 33 fonemas, sendo 12 vogais, 19 consoantes e 2 semivogais. Esses fonemas
são combinados em sílabas.

Ainda seguindo a ideia do mesmo autor citado acima, ele disse que as sílabas são unidades de
articulação mais altas que os sons e menores que as palavras. Você
pronuncia uma palavra falando uma sílaba de cada vez, como en-tre-tan-to. Resumindo,
o conceito de sílabas é muito real para qualquer falante nativo. Silabilização é
o termo usado para dividir palavras em sílabas.
Para o português temos:
a. Monossilábico - palavra de uma sílaba.
b. DISSÍLABO – palavra com duas sílabas
c. TRISSÍLABA– palavras de três sílabas
d. POLISSÍLABA – palavras com mais de três sílabas
e. Para saber quantas sílabas uma palavra possui, basta saber quantas vogais
a palavra possui.

Assim, a palavra Cavaleiro tem quatro vogais e portanto quatro sílabas: ca-va-lei-
ro, enquanto a palavra panela tem três vogais e três sílabas: pa-ne-la; e
a palavra “letra” tem duas vogais e duas sílabas, enquanto a palavra “fé” tem uma vogal
e uma sílaba.
Existem algumas peculiaridades que podem gerar dúvidas. A separação das sílabas
depende de agrupamentos vocálicos e dígrafos. Quando ditongos ou tritongos estão
presentes em uma palavra, eles não são separados. Os dígrafos na língua portuguesa
podem ser separáveis e inseparáveis, ou seja, ficam em sílabas diferentes (separáveis) ou
na mesma sílaba (inseparáveis). Os dígrafos -rr-, -ss-, -sc-, -sç-, -xc- são separáveis como
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você pode ver nos exemplos: terra (ter-ra), massa (mas-sa), nascer (nas-cer), nasça (nas-
ça), exceção (ex-ce-ção). Já os dígrafos ch-, -lh-, -nh-,
qu-, gu- não se separam. Exemplo: chave (cha-ve), malha (ma-lha), banho
(ba-nho), quero (que-ro), pegue (pe-gue).

Para prefixos, eles devem ser separados normalmente de acordo com as regras de separação
de sílabas. Então é desfazer = desfazer, mas desigual, desigual.

Tenha cuidado com palavras como ab-rupto; embora muitas pessoas o pronunciem
de forma rígida, esse prefixo é rígido tanto na pronúncia quanto na separação de sílabas.
Outra palavra que não é mais pronunciada conforme gramaticalmente exigido é
o sublinhado, que deve separar o prefixo (sublinhado) quando pronunciado, assim as sílabas
ficarão separadas por sublinhados..

2.1. A sílaba em palavras do Português


Segundo Zacarias (2009), sílaba é uma estrutura perceptiva, ou seja, criada na mente do
ouvinte, com propriedades específicas que não resultam da simples segmentação fonética de
sequências de segmentos.

Todas as palavras são compostas por sílabas. Uma sílaba é um som ou grupo de sons
produzidos com o mesmo som. Por exemplo, nas palavras “biblioteca” e “juventude”, se
pronunciadas muito lentamente, obtemos as sílabas bi-bli-o-te-ca e ju-ven-tu-de.

2.2. A palavra e sua sílaba tônica


A sílaba tônica é a sílaba que é pronunciada com mais força, ou com mais intensidade que as
outras sílabas de uma palavra. A sílaba tônica às vezes é acentuada grafi camente; às vezes
não.

xí-ca-ra con-se-quen-te in-va-sor

Dependendo da posição da sílaba tônica, as palavras classificam-se como proparoxítona


(simpático), quando a sílaba tônica é antepenúltima; paroxítona (madeira) quando a sílaba
tônica é a penúltima e oxítona (guaraná) quando a sílaba tônica é a última.

A sílaba sobtônica só existe em palavras derivadas. Corresponde à sílaba tônica da palavra


primitiva.
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A sílaba (representada por s) pode ser entendida como sendo composta por constituintes
silábicos hierarquicamente organizados.

2.3. Principais constituintes da sílaba

2.3.1. Núcleo
O único constituinte obrigatoriamente preenchido em qualquer sílaba de qualquer língua, este
refere-se a uma vogal;

2.3.1.1. Ataque
O Núcleo pode estar precedido por consoantes; esta posição que precede o Núcleo é o Ataque
(A);

2.3.1.2. Coda
O núcleo pode ainda estar seguido por consoantes; esta posição que se segue o núcleo é a cod.

2.3.2. Rima
Os segmentos que seguem a vogal (os que estão na coda) têm mostrado relações de maior
afinidade com esta do que os segmentos que a precedem (os que estão no ataque).

Com recurso às ferramentas acima apresentadas, faça-se agora a descrição dos tipos de
Ataques, de Rimas, de Núcleos e de Codas que o português apresenta. Em português, as
posições Ataque e Coda são preenchidas por consoantes e a posição núcleo é preenchida por
uma vogal ou por sequência que contenha uma vogal e uma semivogal (um ditongo).

O ataque silábico, formado por uma única consoante, é a posição menos restrita: todos os
fonemas do português podem ocupá-la, embora, em posição inicial de palavra, as soantes não
anteriores e não sejam produtivas e não ocorra.

O ataque pode ser de três tipos:

1. Ataque vazio - não é segmentadamente preenchido: ['a.bɐ] <_aba>;


1. Ataque simples – é preenchido por uma consoante: ['ba.lɐ] <bala>;
2. Ataque complexo – é preenchido por mais do que uma consoante: ['kɾa.vu] <cravo>.

A rima integra obrigatoriamente um núcleo e, opcionalmente, uma coda. Apresenta-se e


discute-se em seguida a estrutura interna destes dois constituintes.

A rima pode ser de dois tipos:


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1. Rima não ramificada – é constituída apenas pelo núcleo: ['pa.tɐ]<pa ta>;


2. Rima ramificada – é constituída por um núcleo seguida de uma consoante em coda:
['paɾ.tu]<parto> e ['paʃ.tɐ]<pasta>.

O núcleo- todas as vogais orais e nasais podem ser núcleo de sílaba em português, como se
comprova nos seguintes exemplos: vi, lê, pé, má, da, de, mó, avô, tu, fim, pente, irmã, ponte,
fundo. Nestes casos, trata-se de núcleos simples.

O núcleo pode ser de dois tipos:

1. Núcleo simples ounão ramificado – é preenchido por uma vogal: ['pa.tɐ]<pata>;


2. Núcleo complexo ou ramificado – é preenchido por uma vogal e uma semi-vogal:
['paw.tɐ]<pauta>.

Coda- é a consoante ou consoantes em posição pós-nuclear dentro de uma sílaba ou seja, após
a vogal nuclear. Em português, as consoantes em coda são apenas três, as fonológicas /l/, /ɾ/ e
/s/ com diferentes realizações fonéticas.

3. Propostas para o ensino da silaba

A utilização de sílaba deve ter as mesmas estratégias fonotáticas tanto na nativização de


empréstimos do inglês como no processo de aquisição de inglês como. As diferenças de
estruturação silábica entre as duas línguas respondem em grande parte pela escolha feita pelo
aluno em seu desempenho oral e pelo falante na adaptação de empréstimos do inglês.

Este trabalho restringe-se ao exame de processos fonológicos que envolvem constituintes da


coda e ataque silábicos e que se mostraram relevantes na análise de mecanismos de
nativização de empréstimos e na identificação de marcas de sotaque de estrangeiro na fala de
brasileiros aprendizes de inglês.

Conclui-se que o molde silábico da língua portuguesa se impõe em ambos os casos,


direccionando as escolhas tanto do aprendiz, como do falante usuário do empréstimo, quando
se deparam com um molde silábico não contemplado no português.
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4. Conclusão
Desta feita, importa salientar que a sílaba é uma construção é criada no espírito do ouvinte,
com propriedades específicas que não decorrem da simples segmentação fonética das
sequências de segmentos.
As sílabas são constituídas por: Ataques, Rimas, Núcleos e coda. A rima integra
obrigatoriamente um núcleo e, opcionalmente uma coda, isto é, na rima podemos encontrar
um núcleo e existir excepção de uma coda. Contudo, todas as palavras são compostas por
sílabas. Para notarmos esta divisão silábica na emissão da voz, só temos de, dizer as palavras
lentamente.
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5. Bibliografia

1. CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne (1990). Iniciação à fonética e à fonologia. Rio de


Janeiro.
2. CAMARA, Jr., J. Mattoso (2011). Princípios de Lingüística Geral. 4ª ed. rev. aum.
Rio de Janeiro: Acadêmica.
3. MATTOSO CÂMARA Jr, (2011)., Joaquim. Estrutura da língua portuguesa.
Petrópolis: Vozes.
4. MORAES, Giselda Santana, (2004). Ibiradiô - as várias faces da moeda. São Paulo:
Editora Scortecci.
5. ROCHA LIMA, Carlos Henrique (2010). Gramática normativa da língua portuguesa.
Rio de Janeiro.
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