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1. Introdução........................................................................................................................2
2. Objectivo geral....................................................................................................................3
3. Variantes e variações.......................................................................................................5
4. Conclusão.........................................................................................................................8
5. Referência bibliográfica...................................................................................................9
1. Introdução
Para permitir que seja atingidos os objectivos indicados, apresentam-se nesta primeira parte as
definições estruturas de fonema, fone, alofones e arquifonemas e exemplificam-se estes
conceitos. Discute-se depois a variação linguística e as diferenças entre as variedades e
dialectos do português. Em seguida apresentam-se a distribuição das vogais, consoantes e
semivogais do português com base nos dados empíricos. Partir das análises dos dados,
propõe-se, o método dos segmentos abstractos subjacente fonológicos discutindo-se, com esse
fim, a natureza das vogais nasais, das semivogais e de certas consoantes.
2. Objectivo geral
Identificar fonemas a partir de pares mínimos, distinguir fonema de fone, alofone e
arquifonema.
Numa sequência sonora correspondente a uma palavra podem identificar-se unidades que,
substituídas por outras, provocam alteração de significado. Estas unidades são denominadas
fonemas em linguística estrutural. No par de palavra bela [bɛla] / bola [bᴐla], por exemplo,
as vogais abertas [ɛ] e [ᴐ] do nível fonético correspondem a fonemas do português. A
identificação dos diferentes fonemas de uma língua faz-se, assim, por comparação entre
palavras que se concentram em oposição distintas porque, ao diferirem apenas no um som,
diferem também no significado. Pelo facto dos fonemas serem elementos fonológicos que
distinguem palavras denominam-se unidades distintivas, representando-se
convencionalmente entre barras oblíquas (//). Os pares de palavras que servem para
determinar estas unidades são os pares mínimos.
As realizações fonéticas dos fonemas são os fones Por exemplo, o fonema /b/ realiza-se como
[b] em boi[bó], o fonema/realiza se como tal em pai [paij]. Os fones que correspondem a
mesmo fonema denominam-se variantes ou alofones. Por exemplo, o fonema/a/ realiza-se [a].
Quando as variantes distinguem socioletos uso da língua designadas como variantes livres.
Embora seja possível, em certas circunstancias determinar os seus contextos de ocorrência.
Assim, o fonema /s/ da palavra passo pronuncia-se em certos dialectos portugueses com uma
dental [s] ([pasu]) enquanto em outros dialectos se pronuncia com apico-alveolar [s] ([pasu])
apico-alveolar [s] ((pasul)
Se, pelo contrario, as variantes ocorrem sistematicamente em contextos diferentes, diz-se que
estão em distribuição complementarem denominam-se variantes combinatórias No português
europeu (PE) e no português brasileiro (PB), o/l/ pronuncia-se como dental, [l], (antes da
vogal, como por exemplo em lado [ládu]. Porem, antes de outra consoante ou em fim de
palavra, o /l/ pronuncia-se velarizado representado por [ɫ] em português europeu. As
realizações fonéticas [l] / [ɫ] e no PE e [1] / [w] no PB, determinadas exclusivamente pelos -
+contextos atrás indicados, são variantes combinatórias de fonema /l/ e estão, portanto, em
distribuição complementar.
Deve contudo notar-se que diferentes fonemas podem coincidir ao nível fonético por serem
condicionados foneticamente pelos sons que os rodeiam. Por exemplo, se as palavras asa
1ázɐ], acha [áʃɐ] e assa (ásɐ) apresentam três sons que correspondem a três fonemas, /z/, /ʃ/
e /s/, porque distinguem significados, esta oposição não existe em fim de palavra, em que só
pode ocorrer o som [ʃ] (veja-se a pronuncia idêntica da paz [páʃ] e pás [pás].
Neste caso considera-se que existe um segmento abstracto que reúne os três fonemas e que se
denomina arquifonema. O arquifonema representa se por uma letra maiúscula, /S/, e constitui
uma neutralização entre o fonema, ou seja, desaparecimento da diferença distintiva entre
fonema.
(2) Coloquial em PE
a) a vogal átona [ɫ] e só ocorre no registo pausado e silabado de PE mesma vogal e suprimida
no registo coloquial e ocorre com [i] no PB
b) A vogal correspondente <o>, quando átona, manifesta-se como [u] em PE, e como [o] em
pb, a vogal ortografada <a> quando átona apresenta como [ɐ] em PE como [a] em PB,
excepto em posição final, o ditongo [ow] reduz-se a vogal [o] em PE e no registo coloquial de
PB. e apenas se manifesta na pronuncia pausada de PB.
d) As consoantes [t] e [d] seguidas de [i] tornam-se respectivamente [tʃi] e [dƷi] em PB.
3.1 Dialectos do PE
Dialectos do PE não são muitos entre si embora permitam a identificação de Os dialectos do
PE não são muito distintos entre diferenças de pronúncia e de léxico. Essa aparente
uniformidade fez com que, durante muito tempo se considera-se o mirandês como o único
dialecto do português, dadas as profundas diferenças que apresentam em relação aos dialectos
de Portugal. Na realidade, essas profundas diferenças devem-se ao facto de o mirandês ser um
dialecto de uma outra língua, o asturiano ou asturo-leonês, que tem características distintas do
português. A partir de 1997 o mirandês foi considerado oficialmente uma língua minoritária
com estatutos reconhecido no território linguístico português.
No que respeita a distribuição dialectal do português europeu (sem referencia ao mirandês por
se tratar de uma outra língua), os dialectos pode agrupar-se da seguinte forma: