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LÍNGUA PORTUGUESA

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SUMÁRIO
1- Noções de Fonética...............................................................................................................................................2
2- Classes de palavras...............................................................................................................................................17
3- Verbo, Tempos e Modos Verbais.........................................................................................................................43
4- Analise Sintática...................................................................................................................................................54
5- Uso do Que e do SE...............................................................................................................................................82
6- Regência verbal e nominal ...................................................................................................................................87
7- Crase......................................................................................................................................................................91
8- Concordância verbal e nominal............................................................................................................................97
9- Emprego de sinais de pontuação.....................................................................................................................99

PROCESSO LEGISLATIVO
O conteúdo dos Cursos é de uso exclusivo e pessoal do aluno matriculado, cujo nome e CPF constam no intertexto apresentado. Sendo
vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se aos infratores à
responsabilização civil e criminal.
LÍNGUA PORTUGUESA

1- NOÇÕES DE FONÉTICA.

A fonética na língua portuguesa refere-se ao estudo dos sons produzidos na fala e como
esses sons são articulados, percebidos e representados. É uma área importante da
linguística que analisa a produção e a percepção dos sons da fala, bem como os
sistemas de sons em uma determinada língua.

A língua portuguesa possui um sistema fonético complexo, com uma variedade de sons
que são produzidos através da combinação de diferentes articulações dos órgãos
vocais, como a língua, os lábios, os dentes e a laringe.

Os sons da língua portuguesa podem ser classificados em consoantes e vogais. As


consoantes são sons produzidos pela obstrução parcial ou total do fluxo de ar, enquanto
as vogais são sons produzidos com o canal vocal aberto.

Existem diferentes maneiras de classificar os sons na língua portuguesa, dependendo


do critério utilizado. Por exemplo, os sons podem ser classificados de acordo com a
forma de articulação (plosivas, fricativas, nasais, etc.), o ponto de articulação (bilabiais,
alveolares, velares, etc.), e a sonoridade (sonoras ou surdas).

Além disso, a língua portuguesa possui uma série de fenômenos fonéticos e fonológicos,
como assimilação, elisão, nasalização, entre outros, que influenciam a pronúncia e a
percepção dos sons na fala.

1.1 Fonema.
Um fonema é uma unidade básica de som em uma língua específica que é capaz de
distinguir palavras diferentes. Ele é a menor unidade sonora distintiva que pode
distinguir o significado entre palavras em uma determinada língua. Por exemplo, em
inglês, os fonemas /p/ e /b/ são fonemas distintos, pois distinguem palavras como "pat"
e "bat".
O fonema não é uma representação física do som, mas sim uma categoria mental que
os falantes de uma língua usam para reconhecer e distinguir palavras. Isso significa que
um fonema pode ser realizado de várias maneiras diferentes na fala, dependendo do
contexto fonético e da variação regional ou individual.
Por exemplo, em português, o fonema /p/ pode ser realizado de forma aspirada, como
em "pato", ou de forma não aspirada, como em "sapo". Apesar das diferentes
realizações fonéticas, essas palavras são reconhecidas como tendo o mesmo fonema
/p/.
Os fonemas são representados em alfabetos fonéticos ou em transcrições fonéticas
usando símbolos específicos para cada som distinto. Por exemplo, o Alfabeto Fonético
Internacional (AFI) é amplamente utilizado para representar fonemas de diversas
línguas ao redor do mundo
As letras “n” e “m” podem, em alguns casos, indicar apenas a nasalização da vogal
anterior ou emitir sons de semivogal.

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1.2 Vogais e Semivogais.

· Vogais:
As vogais são sons fundamentais na fala humana e são caracterizadas pela livre
passagem do ar através da boca, sem obstruções significativas pelo trato vocal. Na
língua portuguesa, assim como em muitas outras línguas, as vogais são elementos
essenciais para a formação de sílabas e desempenham um papel central na estrutura
das palavras.
Existem cinco vogais básicas na língua portuguesa: "a", "e", "i", "o" e "u". Estas são
chamadas de vogais plenas, pois podem formar sílabas independentes, como em
palavras como "casa", "dedo", "mão", "bola", "rua".
As vogais podem variar em relação a diferentes características fonéticas, incluindo
altura, posterioridade, arredondamento dos lábios e nasalização. Aqui estão algumas
definições dessas características:

· Semivogais:
As semivogais, também conhecidas como semiconsoantes ou glide, são sons que
apresentam características intermediárias entre as vogais e as consoantes. Elas são
chamadas de semivogais porque possuem um caráter vocálico, mas sua articulação é
mais próxima da de uma consoante.
Na língua portuguesa, as semivogais mais comuns são o "i" e o "u" quando estão em
posição átona, ou seja, quando não são tônicas na palavra. Elas são frequentemente
encontradas em ditongos, onde ocorrem juntamente com uma vogal, formando uma
única sílaba. Por exemplo:
"pai": A semivogal "i" é percebida na transição da consoante "p" para a vogal "a".
"feio": A semivogal "i" é percebida na transição da consoante "f" para a vogal "e".
"muito": A semivogal "u" é percebida na transição da consoante "m" para a vogal
"i".
Nesses casos, a semivogal "i" e "u" atuam como elementos que deslizam rapidamente
entre a consoante e a vogal adjacente, criando um único som contínuo. É importante
notar que, embora sejam foneticamente semivogais, na ortografia elas são
consideradas parte da vogal com a qual formam o ditongo.

1.3 Dígrafo e Consoante:

· Dígrafo:
Um digrafo é um conjunto de duas letras que representam um único som ou fonema na
língua escrita. Ou seja, é uma combinação de letras que produz um som específico que
não pode ser separado em suas partes componentes. Os digrafos podem representar
consoantes ou vogais, dependendo da língua e do contexto em que são usados.

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Na língua portuguesa, existem vários exemplos de digrafos que representam diferentes


sons. Alguns dos digrafos mais comuns incluem:
"ch": Representa o som de /ʃ/, como em "chuva" ou "chave".
"nh": Representa o som de /ɲ/, como em "vinho" ou "inha".
"lh": Representa o som de /ʎ/, como em "ilha" ou "alho".
"rr": Representa o som de /ʁ/ ou /ʀ/ em alguns dialetos, como em "carro" ou "arroz".
"gu" (seguido de "e" ou "i"): Representa o som de /ɡ/ antes de "e" ou "i", como em
"guerra" ou "guitarra".

· Consoante:
Consoante é um dos dois principais tipos de fonemas na língua falada (o outro sendo
as vogais). Na fonética, as consoantes são sons de fala que são produzidos com uma
obstrução ou restrição do fluxo de ar no trato vocal. Essa obstrução ou restrição pode
ocorrer em diferentes pontos de articulação e de diferentes maneiras, resultando em
uma variedade de sons consonantais.
Na língua portuguesa, assim como em outras línguas, as consoantes podem ser
classificadas de acordo com vários critérios, incluindo:
Modo de Articulação: Descreve a maneira como o fluxo de ar é obstruído ou
restrito para produzir o som da consoante. Alguns modos comuns de articulação
incluem plosivas (ouclusivas), fricativas, nasais, líquidas e africadas.
Ponto de Articulação: Refere-se ao local específico no trato vocal onde a
obstrução ou restrição ocorre para produzir o som da consoante. Alguns pontos
de articulação comuns incluem bilabial (com os lábios), alveolar (com a língua
contra os alvéolos), velar (com a parte posterior da língua contra o palato mole),
entre outros.
Sonoridade: Descreve se a consoante é sonora (produzida com a vibração das
cordas vocais) ou surda (produzida sem a vibração das cordas vocais).
Exemplos de consoantes em português incluem "p", "b", "t", "d", "m", "n", "s", "r", "l", "f",
"v", "g", "j", "z", entre outros. Cada uma dessas consoantes é produzida de uma maneira
específica, com variações na maneira como o ar é obstruído, o ponto onde ocorre a
obstrução e se as cordas vocais vibram ou não.

1.4 Encontro Vocálico.


Encontros vocálicos são sequências de vogais que aparecem juntas em uma palavra,
seja na mesma sílaba ou em sílabas diferentes. Na língua portuguesa, os encontros
vocálicos podem ocorrer de várias maneiras e desempenham um papel importante na
estrutura e na pronúncia das palavras.

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Existem três tipos principais de encontros vocálicos:


A) Ditongo: Um ditongo é um encontro de duas vogais em uma mesma sílaba. Ele
pode ser classificado em:

Ditongo oral: Quando ambas as vogais são pronunciadas sem que haja
interrupção na passagem do ar, como em "pai", "ceu", "moinho".

Ditongo nasal: Quando uma das vogais é nasalizada, geralmente ocorrendo


antes de uma consoante nasal ou no final de uma palavra, como em "pão",
"ponte", "bem".

Ditongo crescente: semivogal + vogal.

Ditongo decrescente: vogal + semivogal.

Ditongo Aberto: Pronúncia aberta. Acento Agudo

Ditongo Fechado: Pronúncia fechada. Acento circunflexo.

B) Tritongo: Um tritongo é um encontro de três vogais na mesma sílaba, com uma


vogal central e uma vogal ascendente seguida por uma vogal descendente, ou
vice-versa. Exemplos incluem "paraguai", "baiuca", "feiura".

C) Hiato: Um hiato ocorre quando duas vogais estão lado a lado, mas pertencem a
sílabas diferentes, ou seja, são separadas por uma divisão silábica. Isso pode
acontecer por diversos motivos, como acentuação, derivados ou flexão de
verbos, entre outros. Alguns exemplos de palavras com hiato são "sa-ú-de", "ra-
i-nha", "baú", "país".

1.5 Encontro Consonantal.


Um encontro consonantal é uma sequência de duas ou mais consoantes que aparecem
juntas em uma palavra, sem a presença de uma vogal entre elas. Essas consoantes
podem estar na mesma sílaba ou em sílabas diferentes, dependendo da palavra e da
sua divisão silábica.
Na língua portuguesa, os encontros consonantais são bastante comuns e
desempenham um papel importante na estrutura das palavras. Eles podem ocorrer no
início, no meio ou no final das palavras e podem ser formados por diferentes
combinações de consoantes.
Alguns exemplos de encontros consonantais em português incluem:
No início de palavras: "prato", "clube", "escola".
No meio de palavras: "tristeza", "abstrato", "esplêndido".
No final de palavras: "leste", "vento", "exceção".
Essas sequências de consoantes podem variar em relação ao seu grau de facilidade de
pronúncia, dependendo das características fonéticas das consoantes envolvidas e da
familiaridade dos falantes com essas combinações específicas.

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1.6 Escala das Vogais.


A escala das vogais é uma representação gráfica dos diferentes sons vogais em um
determinado idioma, organizados de acordo com as características da sua pronúncia.
Na língua portuguesa, a escala das vogais é frequentemente representada em forma de
um diagrama de vogais, onde as vogais são dispostas em um sistema bidimensional
que leva em consideração duas características principais: a posição da língua no trato
vocal e a abertura da boca.
Na língua portuguesa, a escala das vogais pode ser representada de diversas maneiras,
sendo uma das mais comuns a utilização do "quadrado vocálico", que é um diagrama
bidimensional com as vogais posicionadas de acordo com a altura (abertura) e a
frente/trás (posição da língua) em relação à boca do falante.
No quadrado vocálico para o português brasileiro, as vogais são dispostas da seguinte
forma:
As vogais "i" e "u" são as vogais altas, pronunciadas com a língua posicionada
mais próxima do palato;
As vogais "e" e "o" são as vogais médias, pronunciadas com a língua posicionada
entre a posição alta e baixa;
As vogais "a", "ɛ" e "ɔ" são as vogais baixas, pronunciadas com a língua
posicionada mais distante do palato.
Além disso, as vogais podem variar em relação à anterioridade (avanço ou recuo da
língua) e à arredondamento dos lábios.

É importante ressaltar que a posição exata das vogais na escala pode variar
ligeiramente dependendo do sotaque regional e das variações individuais de pronúncia,
mas o quadrado vocálico fornece uma representação geral das vogais na língua
portuguesa. Esse assunto é importante para entender o uso dos acentos na língua
portuguesa.

1.7 Divisão silábica.


A divisão silábica é o processo de separar uma palavra em suas partes sonoras
distintas, chamadas de sílabas. Na língua portuguesa, a divisão silábica é uma
ferramenta importante para a correta pronúncia e escrita das palavras, além de ser útil
na aprendizagem da leitura e escrita.
Existem algumas regras básicas para a divisão silábica em português:
Vogais isoladas: As vogais que não formam ditongos ou tritongos são normalmente
separadas de outras letras formando sílabas próprias. Por exemplo: a-pi-to, sa-í-da, re-
unir.
Ditongos e tritongos: São mantidos juntos, formando uma única sílaba. Por exemplo:
pai, causa, país.

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Consoantes entre vogais: As consoantes entre duas vogais geralmente pertencem à


sílaba seguinte. Por exemplo: pre-sen-te, car-ta.
Consoantes no início de palavra: Consoantes no início da palavra geralmente pertencem
à sílaba seguinte. Por exemplo: pla-no, ca-sa, es-tu-do.
Consoantes no final de palavra: Consoantes no final da palavra geralmente pertencem
à sílaba anterior. Por exemplo: anel, calor, feliz.
Encontro de consoantes: Quando duas ou mais consoantes aparecem juntas, elas
podem ser divididas entre as sílabas ou mantidas juntas, dependendo da sonoridade da
palavra e da sua origem. Por exemplo: a-bri-go, a-bra-ço, chu-va.
Observações:
Não existe sílaba sem vogal.
Consoante separada sozinha fica na sílaba anterior.
Dígrafos ab, ob, bis, trans, ex, sob...quando acompanhados de vogal, formam silaba.
Dígrafos nh, lh,ch sempre ficam juntas.

1.8 Regras de Acentuação.

· Tonicidade:
A tonicidade refere-se à sílaba de uma palavra que é pronunciada com maior
intensidade ou ênfase em relação às outras sílabas. Na língua portuguesa, a tonicidade
é uma característica fundamental na formação das palavras e na comunicação verbal.
Existem três tipos principais de palavras em relação à tonicidade:
Oxítonas:
São aquelas em que a sílaba tônica é a última sílaba da palavra. Por exemplo,
"café", "dominó", "animal". Na maioria dos casos, as oxítonas são acentuadas
graficamente quando terminam em vogal, "s" ou "n".

Paroxítonas:
São palavras em que a sílaba tônica é a penúltima sílaba da palavra. Por exemplo,
"cômodo", "rápido", "música". A maioria das paroxítonas é acentuada graficamente
quando não terminam em vogal, "s", ou "n".

Proparoxítonas:
São aquelas em que a sílaba tônica é a antepenúltima sílaba da palavra. Por
exemplo, "prévio", "lâmpada", "rápido". Todas as proparoxítonas são acentuadas
graficamente.

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Monossílabas Tônicas:
Possuem apenas uma silaba e ela é tônica: Gás, pá, mês.

A acentuação tônica é indicada na língua escrita por meio do acento gráfico, também
chamado de til ("~") ou acento agudo ("´"), que é colocado sobre a vogal tônica da
palavra. Este acento gráfico tem a função de indicar ao leitor qual sílaba deve ser
pronunciada com maior força ou ênfase.

· Regras de Acentuação:

A) Monossílabo Tônico:
Aqui estão as principais regras de acentuação dos monossílabos tônicos:

Acentuação de palavras terminadas em vogal "a", "e", "o" ou em "em", "ens":


Monossílabos tônicos terminados em vogal "a", "e", "o" ou em "em", "ens"
são acentuados graficamente. Exemplos: "pá", "pé", "pó", "vem", "lá", "dê",
"mês", "vós".

Acentuação de palavras terminadas em "i" e "u":

Monossílabos tônicos terminados em "i" ou "u" são acentuados graficamente


quando seguidos de "s". Exemplos: "luz", "lápis".

Exceção para o "i" e "u":

Quando o "i" e o "u" formam ditongos com uma vogal anterior, não são
acentuados, mesmo que sejam monossílabos tônicos. Exemplos: "pátria",
"saúde", "reúne".

Acentuação de palavras terminadas em "a", "e", "o" seguidas de "s" ou de


"m", "ns":

Monossílabos tônicos terminados em "a", "e" ou "o", seguidos de "s", ou de


"m", "ns", são acentuados graficamente. Exemplos: "lés", "lém", "pó", "pés",
"pôs".

Exceção para "um" e "uns": Monossílabos tônicos formados por "um" e "uns"
não são acentuados graficamente. Exemplos: "um", "uns".

B) Regra das Oxítonas:


As palavras oxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a última sílaba da
palavra. Acentuam-se as oxítonas terminadas em:

EM/ ENS: Também, parabéns, alguém.


O(s): Retrós, compôs, cipó, mocotó

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E(s): Jacaré, vocês, café, dendê


A(s): Carajás, vatapá, verás, guaraná

C) Regra das Paroxítonas:


As palavras paroxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima sílaba
da palavra. As regras de acentuação para as palavras paroxítonas na língua
portuguesa são as seguintes:
Vogais acentuadas: Palavras paroxítonas terminadas em vogais acentuadas
graficamente ("á", "é", "í", "ó", "ú") são naturalmente acentuadas. Exemplos:
"rápido", "fácil", "público", "câmera", "tórax".

Ditongos abertos: Palavras paroxítonas terminadas em ditongos abertos


("ei", "oi") também são naturalmente acentuadas. Exemplos: "ideia",
"heroico", "paranoia", "boia".

Ditongos fechados: Palavras paroxítonas terminadas em ditongos fechados


("éu", "ói") também são acentuadas. Exemplos: "céu", "herói", "avózinha",
"pólen".

Vogais não acentuadas seguidas de "s" ou "n": Palavras paroxítonas


terminadas em vogais não acentuadas seguidas de "s" ou "n" também são
acentuadas. Exemplos: "cidadã", "hífen", "órfã", "pólen".

Exceções: Algumas palavras paroxítonas não seguem essas regras de


acentuação, como "as", "feliz", "arroz", entre outras. Essas são chamadas
de paroxítonas excepcionais e não recebem acento gráfico.

D) Regra das Proparoxítonas:


TODAS são acentuadas.
E) Acentuação Diferencial:
A acentuação diferencial é uma particularidade da língua portuguesa em que
algumas palavras possuem acentuação gráfica para diferenciar significados,
mesmo quando não há necessidade de acentuação pela regra geral de
acentuação.
Essa diferenciação ocorre principalmente entre palavras homógrafas, ou
seja, palavras que possuem a mesma grafia, mas significados diferentes.
Nesses casos, a acentuação gráfica é utilizada para evitar ambiguidades na
compreensão do texto.
Um exemplo clássico de acentuação diferencial é o par de palavras "pára" e
"para". "Pára" com acento circunflexo sobre o "a" é a forma conjugada do
verbo "parar" na terceira pessoa do singular do presente do indicativo ou do
imperativo. Por outro lado, "para" sem acento é uma preposição que indica
destino ou finalidade.
Outro exemplo comum é o par "pelo" e "pêlo". "Pelo" sem acento indica posse
ou é uma forma do verbo "pelar". Já "pêlo", com acento circunflexo no "e",
refere-se a pelos de animais ou fibras capilares.

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1.9 Uso do Porquê.

O termo "porque" pode ter diferentes significados e usos na língua portuguesa, e


sua utilização varia de acordo com o contexto. Aqui estão as principais diferenças
no uso do "porque":

A) Porque (conjuncional causal):


Quando escrito como uma única palavra "porque", é frequentemente usado como
uma conjunção causal, indicando uma explicação ou motivo para uma ação, evento
ou situação.

Por exemplo:
"Ele não veio à reunião porque estava doente."
"Estudei bastante porque queria passar na prova."

B) Por que (interrogativo ou relativo):


"Por que" é usado em perguntas diretas ou indiretas, ou como pronome relativo em
frases interrogativas ou subordinadas. Pode ser substituído por "pelo qual", "pela
qual", "pelos quais", "pelas quais", dependendo do contexto.

Por exemplo:
"Por que você não veio à festa?"
"Não sei por que ele não veio."
"O motivo por que estudei tanto foi para passar na prova."

C) Porquê (substantivo):
"Porquê" é usado como substantivo, indicando a razão ou motivo de algo. Pode ser
substituído por "motivo", "razão". Por exemplo:

"Não entendo o porquê de sua recusa."

D) Por quê (interrogativo ou relativo no final da frase):


"Por quê" é usado em perguntas diretas ou indiretas quando aparece no final da
frase. Também pode ser usado como pronome relativo.
Por exemplo:
"Você não veio à festa por quê?"
"Não sei por quê."
"Não entendo por quê ele não veio."

PROCESSO LEGISLATIVO 10
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TREINAMENTO

1-Qual é a separação silábica correta da palavra "exceção"?

a) ex-ce-ção

b) ex-cep-ção

c) ex-ce-ção

d) exce-ção

2-Qual é a separação silábica correta da palavra "príncipe"?

a) prín-ci-pe

b) prín-ci-pe

c) prínci-pe

d) prín-ci-pe

3-Qual é a separação silábica correta da palavra "psicólogo"?

a) psi-có-lo-go

b) psi-có-lo-go

c) psi-co-ló-go

d) psicó-lo-go

4-Qual é a separação silábica correta da palavra "antídoto"?

a) an-tí-do-to

b) an-tí-do-to

c) an-ti-dó-to

d) an-tí-do-to

5-Qual é a separação silábica correta da palavra "ilustríssimo"?

a) i-lus-trís-si-mo

b) i-lus-trís-si-mo

c) ilus-trís-si-mo

d) i-lus-trís-si-mo

PROCESSO LEGISLATIVO 11
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6-Qual é a palavra acentuada corretamente de acordo com a regra de acentuação das


oxítonas?

a) Cafe

b) Sofrimento

c) Cachecol

d) Peru

7-Qual é a palavra acentuada corretamente de acordo com a regra de acentuação das


paroxítonas?

a) Amavel

b) Controle

c) Fácil

d) Educado

8-Qual é a palavra acentuada corretamente de acordo com a regra de acentuação das


proparoxítonas?

a) Caneta

b) Árvore

c) Lápis

d) Cômodo

9-Qual é a palavra acentuada corretamente de acordo com a regra de acentuação das


oxítonas?

a) Aviao

b) Tatu

c) Jovens

d) Véu

10-Qual é a forma correta de acentuação da palavra "ideia"?

a) Idéa

b) Ideia

c) Idéia

d) Idêia

PROCESSO LEGISLATIVO 12
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11-Qual é a forma correta de acentuação da palavra "alcalino"?

a) Alcalíno

b) Alcalino

c) Alcálino

d) Alcâlino

12-Qual é a forma correta de acentuação da palavra "célebre"?

a) Cêlebre

b) Celebre

c) Célebre

d) Celebre

13-Qual é a forma correta de acentuação da palavra "heroico"?

a) Heróico

b) Heroico

c) Heróíco

d) Heroíco

14-Qual é a palavra acentuada corretamente de acordo com a regra de acentuação das


paroxítonas?

a) Bola

b) Álcool

c) Caneta

d) Banana

15-Qual é a forma correta de acentuação da palavra "amável"?

a) Amável

b) Amável

c) Amavel

d) Ámavel

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16-Qual é a forma correta do "porque" a ser utilizada na seguinte frase: "Não sei o motivo
____ ele não veio à festa."

a) Por que

b) Por quê

c) Porque

d) Porquê

17-Qual é a forma correta do "porque" a ser utilizada na seguinte frase: "Ele faltou à
aula ____ estava doente."

a) Por que

b) Por quê

c) Porque

d) Porquê

18-Qual é a forma correta do "porque" a ser utilizada na seguinte frase: "Gosto de


estudar ____ quero aprender mais."

a) Por que

b) Por quê

c) Porque

d) Porquê

19-Qual é a forma correta do "porque" a ser utilizada na seguinte frase: "Ela foi ao
médico ____ estava se sentindo mal."

a) Por que

b) Por quê

c) Porque

d) Porquê

PROCESSO LEGISLATIVO 14
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20-Qual é a forma correta do "porque" a ser utilizada na seguinte frase: "Ele não veio
ao encontro ____ teve um imprevisto."

a) Por que

b) Por quê

c) Porque

d) Porquê

21-Qual é a forma correta do "porque" a ser utilizada na seguinte frase: "Não entendo o
____ de sua rejeição."

a) Por que

b) Por quê

c) Porque

d) Porquê

22-Qual é a forma correta do "porque" a ser utilizada na seguinte frase: "Ela está feliz
____ conseguiu o emprego."

a) Por que

b) Por quê

c) Porque

d) Porquê

23-Qual é a forma correta do "porque" a ser utilizada na seguinte frase: "Não sei ____
ele não retornou minhas ligações."

a) Por que

b) Por quê

c) Porque

d) Porquê

PROCESSO LEGISLATIVO 15
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24-Qual é a forma correta do "porque" a ser utilizada na seguinte frase: "Preciso estudar,
____ a prova é difícil."

a) Por que

b) Por quê

c) Porque

d) Porquê

25-Qual é a forma correta do "porque" a ser utilizada na seguinte frase: "Não fui à festa
____ não estava me sentindo bem."

a) Por que

b) Por quê

c) Porque

d) Porquê

GABARITO:

1-. d) exce-ção 10- b) Ideia 19- c) Porque

2- a) prín-ci-pe 11- b) Alcalino 20- c) Porque

3- a) psi-có-lo-go 12- c) Célebre 21- d) Porquê

4- a) an-tí-do-to 13- b) Heroico 22- c) Porque

5- a) i-lus-trís-si-mo 14- b) Álcool 23- a) Por que

6- c) Cachecol 15- a) Amável 24- a) Por que

7- b) Controle 16- c) Porque 25- c) Porque

8- d) Cômodo 17- c) Porque

9- b) Tatu 18- c) Porque

PROCESSO LEGISLATIVO 16
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2- EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS.


As classes de palavras, também conhecidas como classes gramaticais, são categorias
que classificam as palavras de acordo com suas características morfológicas e
sintáticas. Dominar o emprego correto das classes de palavras é essencial para uma
comunicação eficaz na língua portuguesa. Nesta apostila, exploraremos as principais
classes de palavras, suas características e exemplos de uso.

2.1Substantivo.

Definição: Palavra que nomeia seres, objetos, lugares, sentimentos, ideias, entre outros.

Exemplos: casa, gato, amor, ideia.

Funções: Pode ser sujeito, objeto direto, objeto indireto, entre outros.

· Classificação:
A) Quanto à forma:

Simples: São substantivos formados por apenas uma palavra, como "casa", "gato",
"amor".

Compostos: São substantivos formados pela junção de duas ou mais palavras, como
"guarda-chuva", "pé-de-moleque", "passatempo".

B) Quanto à extensão:

Concretos: Referem-se a seres ou objetos que podem ser percebidos pelos sentidos,
como "cachorro", "árvore", "pedra".

Abstratos: Referem-se a conceitos, ideias, sentimentos, estados de espírito, etc., que


não têm existência física, como "amor", "felicidade", "justiça".

C) Quanto ao gênero:

Masculinos: Substantivos que designam seres masculinos, como "homem", "cavalo",


"pai".

Femininos: Substantivos que designam seres femininos, como "mulher", "égua",


"mãe".

Epicenos: Substantivos que têm apenas uma forma para ambos os gêneros, como
"jacaré", "árvore".

Sobrecomuns: Substantivos que possuem uma única forma para designar indivíduos
de ambos os gêneros, como "criança", "testemunha".

PROCESSO LEGISLATIVO 17
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D) Quanto ao número:

Singular: Substantivos que indicam apenas um ser ou objeto, como "cachorro",


"árvore", "livro".

Plural: Substantivos que indicam mais de um ser ou objeto, como "cachorros",


"árvores", "livros".

E) Quanto à função sintática:

Substantivos próprios: Referem-se a nomes próprios de pessoas, lugares,


instituições, etc., como "Pedro", "Brasil", "Universidade Harvard".

Substantivos comuns: Referem-se a seres ou objetos de forma genérica, como


"homem", "cidade", "carro".

2.2. Artigo.

Definição: Palavra que antecede o substantivo, indicando seu gênero e número.

Exemplos: o, a, os, as, um, uma.

Funções: Determinar ou indeterminar o substantivo.

· Classificação:
A) Quanto à forma:
Artigo definido ("o", "a", "os", "as"): É utilizado para indicar seres ou objetos
específicos, conhecidos tanto pelo falante quanto pelo ouvinte. Exemplo: "o
carro", "a casa", "os livros".
Artigo indefinido ("um", "uma", "uns", "umas"): É utilizado para indicar seres ou
objetos de maneira genérica ou indeterminada. Exemplo: "um livro", "uma maçã",
"umas flores".

B) Quanto ao gênero:
Artigo masculino ("o", "os", "um", "uns"): Utilizado para substantivos masculinos.
Exemplo: "o menino", "os cavalos", "um amigo", "uns homens".
Artigo feminino ("a", "as", "uma", "umas"): Utilizado para substantivos femininos.
Exemplo: "a menina", "as flores", "uma amiga", "umas mulheres".

C) Quanto ao número:
Artigo singular ("o", "a", "um", "uma"): Utilizado para substantivos no singular.
Exemplo: "o carro", "a casa", "um livro", "uma flor".
Artigo plural ("os", "as", "uns", "umas"): Utilizado para substantivos no plural.
Exemplo: "os carros", "as casas", "uns livros", "umas flores".

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vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se aos infratores à
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D) Quanto à posição:
Artigo anteposto: É colocado antes do substantivo ao qual se refere. Exemplo:
"o livro", "a mesa", "uns meninos".
Artigo posposto: É colocado após o substantivo ao qual se refere, geralmente
em situações específicas ou em casos de ênfase. Exemplo: "mulheres, as",
"homem, o".

E) Quanto ao uso:
Artigo definido genérico: É utilizado de forma genérica para indicar uma categoria
ou classe de seres. Exemplo: "O homem é um ser racional".
Artigo definido particular: É utilizado para indicar um ser específico, conhecido
tanto pelo falante quanto pelo ouvinte. Exemplo: "O livro que estou lendo é
interessante".

2.3 Adjetivo.

Definição: Palavra que atribui características ou qualidades aos substantivos.

Exemplos: grande, bonito, inteligente, feliz.

Funções: Acompanhar o substantivo, concordando em gênero e número.

· Classificação:

Os adjetivos são classificados de várias maneiras, levando em consideração diferentes


aspectos. Aqui estão algumas das principais classificações dos adjetivos:

A) Quanto à formação:

Primitivos: São aqueles que não derivam de outras palavras da língua, como
"bom", "mal", "largo".

Derivados: São formados a partir de outras palavras, geralmente por meio de


prefixos, sufixos ou radicais, como "bondoso" (derivado de "bom"), "infeliz"
(derivado de "feliz"), "largueza" (derivado de "largo").

B) Quanto à flexão:

Flexionáveis: São aqueles que variam em gênero e número para concordar com
o substantivo ao qual se referem, como "bonito/bonita", "altos/altas".

Invariáveis: São aqueles que não sofrem alteração de acordo com o gênero ou
número do substantivo, como "azul", "feliz", "inútil".

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C) Quanto à posição:

Adjetivos antepostos: São aqueles que vêm antes do substantivo ao qual se


referem, como em "casa grande", "homem rico".

Adjetivos pospostos: São aqueles que vêm depois do substantivo, como em


"joias preciosas", "pessoas interessantes".

D) Quanto ao grau:

Grau comparativo: São aqueles que indicam comparação entre dois ou mais
elementos, podendo ser de igualdade, superioridade ou inferioridade, como
"mais bonito", "menos alto", "tão inteligente quanto".

Grau superlativo: São aqueles que indicam o máximo ou o mínimo de uma


qualidade, podendo ser absoluto (quando não se estabelece comparação) ou
relativo (quando há comparação), como "muito bonito", "o mais alto", "o menos
inteligente".

E) Quanto ao significado:

Adjetivos qualificativos: São aqueles que expressam uma qualidade ou


característica do substantivo, como "bonito", "inteligente", "amável".

Adjetivos explicativos: São aqueles que acrescentam uma informação acessória


ao substantivo, geralmente entre vírgulas, como "o céu, azul", "a menina, alegre".

2.4. Pronome.

Definição: Palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando sua posição ou


relação com outras palavras.

Exemplos: eu, tu, ele, ela, nós, vocês, eles, este, aquele, quem, cujo.

Funções: Pode desempenhar diversas funções, como sujeito, objeto, possessivo, entre
outras.

· Classificação:

Os adjetivos são classificados de várias maneiras, levando em consideração diferentes


aspectos. Aqui estão algumas das principais classificações dos adjetivos:

A) Quanto à formação:

Primitivos: São aqueles que não derivam de outras palavras da língua, como
"bom", "mal", "largo".

Derivados: São formados a partir de outras palavras, geralmente por meio de


prefixos, sufixos ou radicais, como "bondoso" (derivado de "bom"), "infeliz"
(derivado de "feliz"), "largueza" (derivado de "largo").

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responsabilização civil e criminal.
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B) Quanto à flexão:

Flexionáveis: São aqueles que variam em gênero e número para concordar com
o substantivo ao qual se referem, como "bonito/bonita", "altos/altas".

Invariáveis: São aqueles que não sofrem alteração de acordo com o gênero ou
número do substantivo, como "azul", "feliz", "inútil".

C) Quanto à posição:

Adjetivos antepostos: São aqueles que vêm antes do substantivo ao qual se


referem, como em "casa grande", "homem rico".

Adjetivos pospostos: São aqueles que vêm depois do substantivo, como em


"joias preciosas", "pessoas interessantes".

D) Quanto ao grau:

Grau comparativo: São aqueles que indicam comparação entre dois ou mais
elementos, podendo ser de igualdade, superioridade ou inferioridade, como
"mais bonito", "menos alto", "tão inteligente quanto".

Grau superlativo: São aqueles que indicam o máximo ou o mínimo de uma


qualidade, podendo ser absoluto (quando não se estabelece comparação) ou
relativo (quando há comparação), como "muito bonito", "o mais alto", "o menos
inteligente".

E) Quanto ao significado:

Adjetivos qualificativos: São aqueles que expressam uma qualidade ou


característica do substantivo, como "bonito", "inteligente", "amável".

Adjetivos explicativos: São aqueles que acrescentam uma informação acessória


ao substantivo, geralmente entre vírgulas, como "o céu, azul", "a menina, alegre".

2.5 Colocação Pronominal:

A colocação pronominal refere-se à posição dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se,
o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) em relação ao verbo na frase. Na língua portuguesa, os
pronomes podem aparecer em três posições diferentes em relação ao verbo: próclise,
mesóclise e ênclise. Essa posição é determinada por regras gramaticais e pelo contexto
da frase.

Vou explicar brevemente cada uma dessas posições:

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responsabilização civil e criminal.
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· Próclise:

A próclise ocorre quando o pronome oblíquo átono é colocado antes do verbo. Ela é
usada principalmente nas seguintes situações:

Quando há palavras atrativas, como advérbios, pronomes relativos, conjunções


subordinativas, entre outros. Exemplo: "Não me interrompa durante a aula."

Em orações negativas, interrogativas e imperativas. Exemplo: "Não o conheço


pessoalmente." / "Onde se esconderam os brinquedos?" / "Me dê um minuto, por favor."

Há situações em que a próclise é proibida na língua portuguesa.

Aqui estão algumas delas:

Quando há palavras que atraem o pronome para si: Certas palavras têm o poder de
atrair o pronome oblíquo para antes do verbo, impedindo a próclise. Alguns exemplos
dessas palavras atrativas são: não, nunca, também, ninguém, nada, pouco, jamais,
etc. Exemplo: "Nunca se viu algo assim." (e não "Nunca viu-se algo assim.")

Em orações reduzidas de gerúndio: Nas orações reduzidas de gerúndio, a próclise é


proibida. Exemplo: "Após saindo, ele retornou." (e não "Após se saindo, ele
retornou.")

Em infinitivos pessoais flexionados: Nos casos em que o infinitivo é flexionado (tem


a terminação -ar, -er ou -ir), como nos tempos compostos (futuro do presente,
pretérito imperfeito do subjuntivo, etc.), a próclise é proibida. Exemplo: "Ele não o
havia conhecido." (e não "Ele não havia o conhecido.")

· Mesóclise:

A mesóclise ocorre quando o pronome oblíquo átono é colocado no meio do verbo


flexionado. Ela é utilizada em tempos verbais compostos (como o futuro do presente e
o futuro do pretérito) quando o verbo está no futuro simples do indicativo. Exemplo: "Dir-
se-á a verdade."

Aqui estão algumas situações em que a mesóclise não é permitida:

Quando o verbo está na forma negativa: Se a frase estiver negativa, a mesóclise é


proibida, e o pronome oblíquo átono deve ser colocado antes do verbo. Exemplo:
"Não se esqueça de mim." (e não "Não esqueça-se de mim.").

Em orações interrogativas diretas: Nas perguntas diretas, a mesóclise não é utilizada,


e o pronome oblíquo átono é colocado antes do verbo. Exemplo: "Quando se verão
novamente?" (e não "Quando ver-se-ão novamente?").

Em frases com partículas negativas: Quando há a presença de partículas negativas


como "não", "nunca", "jamais", "tampouco", a mesóclise é proibida. Exemplo: "Nunca
se viu tamanha beleza." (e não "Nunca se viu-se tamanha beleza.").

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Em orações reduzidas de gerúndio: Nas orações reduzidas de gerúndio, a mesóclise


não é utilizada. Exemplo: "Após nos encontrarmos, iremos jantar." (e não "Após
encontrarmo-nos, iremos jantar.").

Em locuções verbais: Quando o verbo é parte de uma locução verbal, a mesóclise é


proibida. Exemplo: "Vou me lembrar de tudo." (e não "Vou lembrar-me de tudo.").

· Ênclise:

A ênclise ocorre quando o pronome oblíquo átono é colocado depois do verbo. Ela é
utilizada em situações em que não há palavras atrativas ou em que o verbo está no
imperativo afirmativo. Exemplo: "Fale com ele depois."

Aqui estão alguns casos em que a ênclise é proibida:

Verbo no infinitivo pessoal flexionado: Quando o verbo está no infinitivo pessoal


flexionado (terminado em -ar, -er, -ir e conjugado), a ênclise é proibida. Nesses
casos, o pronome oblíquo átono deve ser colocado antes do verbo. Exemplo: "Ele
não o queria ver." (e não "Ele não queria vê-lo.").

Verbo no imperativo afirmativo: No imperativo afirmativo, a ênclise é proibida. O


pronome oblíquo átono deve ser colocado antes do verbo. Exemplo: "Me dê um
minuto." (e não "Dê-me um minuto.").

Verbo no gerúndio: A ênclise é proibida em orações reduzidas de gerúndio. O


pronome oblíquo átono deve ser colocado antes do verbo. Exemplo: "Após nos
encontrarmos, saímos." (e não "Após encontrando-nos, saímos.").

Palavras atrativas: Quando há palavras que atraem o pronome para si (advérbios,


pronomes relativos, conjunções subordinativas), a ênclise é proibida. O pronome
oblíquo átono deve ser colocado antes do verbo. Exemplo: "Não se fala disso." (e
não "Não fala-se disso.").

Partículas negativas: Em frases com partículas negativas como "não", "nunca",


"jamais", "tampouco", a ênclise é proibida. O pronome oblíquo átono deve ser
colocado antes do verbo. Exemplo: "Não se preocupe." (e não "Não preocupe-
se.").

· Uso do “O” e “LHE”:

A colocação dos pronomes "o" e "lhe" segue as mesmas regras de colocação


pronominal dos demais pronomes átonos em relação ao verbo. Aqui estão as principais
regras para a colocação desses pronomes:

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Próclise:

Os pronomes "o" e "lhe" são colocados antes do verbo quando há palavras atrativas,
como advérbios, pronomes indefinidos, conjunções subordinativas, entre outras.
Exemplo: "Não o conheço." / "Ele lhe dará um presente."

Nos tempos verbais compostos, quando o verbo está no infinitivo pessoal flexionado
(futuro do presente e pretérito imperfeito do subjuntivo), a próclise é obrigatória.
Exemplo: "Eu o verei amanhã." / "Ele lhe contaria a verdade."

Mesóclise:

A mesóclise é uma forma de colocação pronominal específica que ocorre apenas nos
tempos compostos do modo verbal, como o futuro do presente do indicativo e o futuro
do pretérito do indicativo, quando o verbo está na forma simples e não é precedido por
palavras atrativas ou partículas negativas. Exemplo: "Dir-lhe-emos a verdade." / "Trazer-
lhe-ia um presente."

Ênclise:

A ênclise ocorre quando o verbo não é precedido por palavras atrativas, advérbios
negativos ou locuções negativas. Nesse caso, os pronomes "o" e "lhe" são colocados
depois do verbo. Exemplo: "Diga-lhe a verdade." / "Traga-o para mim."

2.6 Advérbio.

Definição: Palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, indicando


circunstância de tempo, lugar, modo, intensidade, entre outros.

Exemplos: rapidamente, aqui, muito, bastante, nunca.

Funções: Modificar outras palavras da frase.

· Classificação:
A) Quanto à sua formação:

Advérbios simples: São aqueles formados por apenas uma palavra, como "bem",
"muito", "hoje".

Advérbios compostos: São formados por mais de uma palavra, como "às vezes",
"a contragosto", "ao redor".

B) Quanto à sua relação com o verbo:

Advérbios de modo: Expressam a maneira como uma ação é realizada,


respondendo à pergunta "como?", como "rapidamente", "bem", "mal".

Advérbios de tempo: Indicam quando uma ação ocorre, respondendo à pergunta


"quando?", como "ontem", "hoje", "nunca".

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Advérbios de lugar: Indicam onde uma ação ocorre, respondendo à pergunta


"onde?", como "aqui", "lá", "em casa".

Advérbios de intensidade: Expressam o grau ou intensidade de uma ação,


respondendo à pergunta "quanto?", como "muito", "pouco", "demasiadamente".

Advérbios de afirmação: Confirmam ou afirmam uma ação, como "sim",


"certamente", "realmente".

Advérbios de negação: Negam uma ação, como "não", "jamais", "nem".

C) Quanto à sua posição na frase:

Advérbios de primeira posição: São colocados no início da frase para enfatizar


uma informação, como "certamente", "provavelmente".

Advérbios de meio ou de meio de frase: São posicionados no meio da frase,


entre o sujeito e o verbo ou após o verbo principal, como "apenas",
"provavelmente", "seguramente".

Advérbios de final de frase: São colocados no final da frase, como "certamente",


"talvez", "provavelmente".

D) Quanto à sua carga semântica:

Advérbios de inclusão: São aqueles que expressam inclusão, como "também",


"inclusive".

Advérbios de exclusão: São aqueles que expressam exclusão, como "apenas",


"somente".

Advérbios de dúvida: São aqueles que expressam dúvida, como "talvez",


"possivelmente".

2.7 Locução Adverbial:

Uma locução adverbial é um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas,


desempenham a função de um advérbio na frase. Assim como os advérbios simples, as
locuções adverbiais modificam o sentido de um verbo, adjetivo, outro advérbio ou até
mesmo de uma frase inteira, fornecendo informações sobre circunstâncias de tempo,
lugar, modo, intensidade, entre outras.

As locuções adverbiais podem ser formadas por diferentes combinações de palavras,


incluindo advérbios simples, preposições, artigos e substantivos. As locuções adverbiais
são classificadas como:

A) Quanto à circunstância expressa:

Locuções adverbiais de tempo: Expressam uma circunstância temporal, indicando


quando uma ação ocorre. Exemplo: "de manhã cedo", "à tarde", "por enquanto".

Locuções adverbiais de lugar: Indicam uma circunstância espacial, apontando onde


uma ação acontece. Exemplo: "ao redor", "à frente", "em cima".

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Locuções adverbiais de modo: Descrevem a maneira como uma ação é realizada.


Exemplo: "à pressa", "de boa vontade", "com dificuldade".

Locuções adverbiais de intensidade: Expressam o grau ou intensidade de uma ação.


Exemplo: "muito pouco", "mais ou menos", "bem demais".

Locuções adverbiais de afirmação: Confirmam uma ação. Exemplo: "com certeza", "sem
dúvida", "realmente".

Locuções adverbiais de negação: Negam uma ação. Exemplo: "de jeito nenhum", "de
modo algum", "em hipótese alguma".

Locuções adverbiais de dúvida: Expressam incerteza sobre uma ação. Exemplo: "talvez
sim, talvez não", "quem sabe", "porventura".

Locuções adverbiais de exclusão: Indicam exclusão de uma ação. Exemplo: "a não ser",
"salvo engano", "fora isso".

B) Quanto à formação:

Locuções adverbiais prepositivas: Formadas por uma preposição e um termo nominal.


Exemplo: "a pé", "de carro", "por acaso".

Locuções adverbiais conjuntivas: Formadas por uma conjunção e um termo. Exemplo:


"conforme explicado", "consoante o combinado", "segundo consta".

C) Quanto à posição na frase:

Locuções adverbiais antepostas: Colocadas antes do verbo na frase. Exemplo: "de


repente, ele sumiu", "à tarde, sairemos".

Locuções adverbiais pospostas: Colocadas depois do verbo ou ao final da frase.


Exemplo: "eles sumiram, de repente", "iremos sair, à tarde".

2.8 Preposição.

Definição: Palavra que estabelece uma relação de subordinação entre dois termos na
frase.

Exemplos: em, com, para, sobre, entre.

Funções: Indicar a relação entre os termos da frase.

· Classificação:
Quanto à função sintática:
Preposições essenciais: São aquelas que têm uma função sintática essencial na frase,
ligando dois termos e exigindo a regência de um verbo. Exemplos: "de", "em", "com",
"por", "para", "sobre".

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Preposições acidentais: São preposições que podem variar de acordo com o contexto
ou com o estilo da língua. Exemplos: "ante", "perante", "através", "conforme", "durante",
"segundo".

Quanto à origem:
Preposições simples: São formadas por apenas uma palavra. Exemplo: "em", "de",
"por", "para".
Preposições compostas: São formadas por mais de uma palavra. Exemplo: "a respeito
de", "ao lado de", "dentro de", "por trás de".

Quanto à relação semântica:


Preposições de lugar: Indicam posição ou direção em relação a um objeto. Exemplos:
"em", "sobre", "debaixo de", "atrás de".
Preposições de tempo: Indicam tempo ou período em que uma ação ocorre. Exemplos:
"antes de", "depois de", "durante", "por".
Preposições de modo: Indicam a maneira como uma ação é realizada. Exemplos: "com",
"sem", "por meio de", "à maneira de".
Preposições de causa: Indicam a razão ou motivo de uma ação. Exemplos: "por",
"devido a", "graças a", "em virtude de".

Quanto à posição na frase:

Preposições antepostas: São colocadas antes do termo que regem na frase. Exemplo:
"Deixei o livro em cima da mesa."

Preposições pospostas: São colocadas depois do termo que regem. Exemplo: "O livro
em cima da mesa está bagunçado."

2.9 Conjunção.

Definição: Palavra que conecta termos ou orações, estabelecendo relações de


coordenação ou subordinação.
Exemplos: e, mas, ou, porque, se, quando.
Funções: Estabelecer a relação entre as partes da frase.

· Subordinadas:

As conjunções subordinadas são aquelas que introduzem orações subordinadas, que


dependem de uma oração principal para terem sentido completo. Elas estabelecem
relações de dependência entre as ideias expressas nas orações.

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Aqui estão algumas conjunções subordinadas, seu uso e exemplos:

1.Causais:

Uso: Introduzem uma oração que indica a causa ou motivo da ação expressa na
oração principal.

Exemplo: "porque", "como", "uma vez que".

Exemplo: "Ele saiu mais cedo porque estava cansado."

2.Concessivas:

Uso: Introduzem uma oração que expressa uma concessão, isto é, uma ideia
contrária à da oração principal.

Exemplo: "embora", "apesar de que", "mesmo que".

Exemplo: "Embora estivesse chovendo, fomos ao parque."

3.Condicionais:

Uso: Introduzem uma oração que expressa uma condição para que a ação da
oração principal ocorra.

Exemplo: "se", "caso", "contanto que".

Exemplo: "Se chover, não iremos ao parque."

4.Conformativas:

Uso: Introduzem uma oração que expressa conformidade com uma ideia anterior.

Exemplo: "conforme", "segundo".

Exemplo: "Conforme combinado, nos encontraremos às 10h."

5.Comparativas:

Uso: Estabelecem uma comparação entre duas ideias, uma na oração principal e
outra na oração subordinada.

Exemplo: "como", "tal como", "do que".

Exemplo: "Ele estuda mais do que eu esperava."

6.Consecutivas:

Uso: Introduzem uma oração que expressa uma consequência da ação da oração
principal.

Exemplo: "que", "de modo que", "tanto que".

Exemplo: "Ele estava tão cansado que dormiu durante a aula."

PROCESSO LEGISLATIVO 28
O conteúdo dos Cursos é de uso exclusivo e pessoal do aluno matriculado, cujo nome e CPF constam no intertexto apresentado. Sendo
vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se aos infratores à
responsabilização civil e criminal.
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7.Finais:

Uso: Introduzem uma oração que expressa a finalidade ou objetivo da ação da


oração principal.

Exemplo: "para que", "a fim de que", "que".

Exemplo: "Estudei muito para que pudesse passar no exame."

8.Temporais:

Uso: Introduzem uma oração que indica o tempo em que ocorre a ação da oração
principal.

Exemplo: "quando", "enquanto", "logo que".

Exemplo: "Vou sair quando terminar o trabalho."

· Coordenadas:

As conjunções coordenadas são aquelas que ligam duas orações ou elementos de uma
mesma oração de forma independente, ou seja, sem criar hierarquia entre elas. Elas
estabelecem relações de coordenação entre ideias ou elementos sem que um seja
subordinado ao outro. Aqui estão algumas conjunções coordenadas, seu uso e
exemplos:

1.Aditivas:

Uso: Indicam adição, soma ou enumeração de elementos.

Exemplos: "e", "nem", "mas também", "bem como".

Exemplo: "Gosto de estudar e de ler."

2.Adversativas:

Uso: Expressam oposição, contraste ou ressalva entre duas ideias.

Exemplos: "mas", "porém", "contudo", "todavia".

Exemplo: "Ele é inteligente, mas é preguiçoso."

3.Alternativas:

Uso: Apresentam alternativas ou escolhas entre duas ou mais opções.

Exemplos: "ou", "ou... ou", "ora... ora".

Exemplo: "Vamos ao cinema ou ao teatro."

4.Conclusivas:

Uso: Indicam uma conclusão ou resultado da ideia expressa na oração anterior.

Exemplos: "portanto", "por conseguinte", "logo".

Exemplo: "Estudei bastante, portanto estou confiante."

PROCESSO LEGISLATIVO 29
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vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se aos infratores à
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5.Explicativas:

Uso: Introduzem uma explicação ou justificativa para a ideia expressa na oração


anterior.

Exemplos: "que", "porque", "pois".

Exemplo: "Não fui à festa, pois estava doente."

2.10 Interjeição.

Definição: Palavra ou expressão que exprime emoção, sentimento ou estado de espírito.

Exemplos: ah, oh, uau, ai, ei.

Funções: Expressar emoções ou chamar a atenção do interlocutor.

· Locuções Interjetivas:

Locuções interjetivas são expressões linguísticas compostas por duas ou mais palavras
que têm a função de expressar emoções, sentimentos, sensações ou estados de
espírito do falante. Elas não possuem um papel sintático específico na frase e
geralmente são utilizadas para transmitir uma mensagem emotiva ou enfática. Aqui
estão alguns exemplos de locuções interjetivas:

Ah, meu Deus!: Expressa surpresa, espanto, choque ou admiração. Exemplo: "Ah, meu
Deus! Não posso acreditar no que acabei de ver!"

Oh, céus!: Indica surpresa, espanto ou preocupação. Exemplo: "Oh, céus! Esqueci-me
do compromisso importante!"

Ai de mim!: Expressa pesar, tristeza ou desespero. Exemplo: "Ai de mim! Não sei como
lidar com essa situação!"

Epa, epa!: Indica surpresa, advertência ou chamado à atenção. Exemplo: "Epa, epa!
Cuidado para não cair!"

Puxa vida!: Expressa admiração, surpresa ou perplexidade. Exemplo: "Puxa vida! Que
bela paisagem!"

Céus e terra!: Indica desespero, apelo ou surpresa intensa. Exemplo: "Céus e terra!
Precisamos encontrar uma solução urgente!"

Meu Deus do céu!: Expressa choque, surpresa ou descrença. Exemplo: "Meu Deus do
céu! Isso não pode estar acontecendo!"

PROCESSO LEGISLATIVO 30
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2.11 Elementos de referenciação, substituição e repetição.

A) Referenciação:

Refere-se ao uso de pronomes, substantivos ou expressões que remetem a elementos


mencionados anteriormente no texto.

Exemplo: "O presidente anunciou uma nova política econômica. Ela será implementada
nos próximos meses."

1. Este / Esta:

"Este" é usado para indicar algo próximo ao falante, tanto no espaço quanto no tempo.
"Esta" é a forma feminina de "este" e também é usada para algo próximo ao falante.

Exemplo:

"Este livro é interessante." (O livro está próximo de quem fala.

"Esta casa é bonita." (A casa está próxima de quem fala.)

2. Esse/Essa:

Esse / Essa: "Esse" é usado para indicar algo próximo ao interlocutor, tanto no espaço
quanto no tempo. "Essa" é a forma feminina de "esse" e também é usada para algo
próximo ao interlocutor.

Exemplo:

"Esse carro é rápido." (O carro está próximo de quem ouve.)

"Essa música é bonita." (A música está próxima de quem ouve.)

3. Aquele / Aquela:

"Aquele" é usado para indicar algo distante do falante, tanto no espaço quanto no tempo.
"Aquela" é a forma feminina de "aquele" e também é usada para algo distante do falante.
Exemplo:

"Aquele prédio é alto." (O prédio está longe de quem fala.)

"Aquela moça é simpática." (A moça está longe de quem fala.)

4. Aquilo:

"Aquilo" é usado para se referir a algo que foi mencionado anteriormente, mas não
necessariamente está presente na conversa. É usado quando queremos nos referir a
algo de forma mais genérica, sem especificar exatamente o que é. Exemplo:

"Eu gosto daquilo que você fez." (Referindo-se a algo mencionado anteriormente, mas
não especificado na frase atual.)

PROCESSO LEGISLATIVO 31
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B) Substituição:

Consiste na substituição de termos ou expressões por sinônimos ou expressões


equivalentes.

Exemplo: "O partido venceu as eleições. Esta vitória foi comemorada por todos."

C) Repetição:

A repetição de palavras ou expressões pode ser usada para enfatizar ideias importantes
ou criar ênfase em determinados pontos do texto.

Exemplo: "A educação é a chave para o desenvolvimento. A educação é fundamental


para o progresso."

D) Conectores

Os conectores são palavras ou expressões que estabelecem relações lógicas entre


diferentes partes do texto.

Adição: E, também, além disso, ainda, assim como.

Exemplo: "Pedro gosta de ler livros e de assistir filmes."

Oposição: Mas, porém, entretanto, todavia, contudo.

Exemplo: "Ela queria sair, mas estava chovendo muito."

Causa: Porque, pois, visto que, já que.

Exemplo: "Ele faltou à aula porque estava doente."

Consequência: Portanto, logo, assim, por isso, consequentemente.

Exemplo: "Estudei muito para a prova, portanto, espero ter um bom resultado."

E) Outros Elementos de Sequenciação Textual

Progressão Temática:

Refere-se à ordenação das ideias de forma sequencial e lógica ao longo do texto,


facilitando a compreensão do leitor.

Exemplo: "Primeiro, discutiremos os problemas ambientais. Em seguida,


abordaremos possíveis soluções."

PROCESSO LEGISLATIVO 32
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TREINAMENTO

1-Em "Ela mesma resolveu o problema.", qual é a classificação do pronome "mesma"?

a) Pronome pessoal

b) Pronome demonstrativo

c) Pronome indefinido

d) Pronome reflexivo

2-Em qual das seguintes opções a próclise é corretamente utilizada?

a) "Ela se lembrou do compromisso."

b) "Se me permite, gostaria de acrescentar algo."

c) "Diga-me a verdade."

d) "Ele lhe mostrou o caminho."

3-Qual alternativa apresenta a colocação pronominal correta?

a) "Não o conheço pessoalmente."

b) "O presente comprei-o para você."

c) "Eles se chamam um ao outro."

d) "Ontem eu o vi no cinema."

4-Em qual das frases a mesóclise está corretamente empregada?

a) "Dir-se-á que é uma história surpreendente."

b) "Os problemas se resolverão com calma."

c) "Elas me disseram que o trabalho está pronto."

d) "Nós lhe entregaremos o relatório amanhã."

PROCESSO LEGISLATIVO 33
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5-Qual das seguintes alternativas apresenta a colocação pronominal inadequada?

a) "Os resultados se comprovaram corretos."

b) "Ela te avisou sobre o perigo."

c) "O professor os explicou detalhadamente."

d) "Lembra-me de ligar para ela mais tarde."

6-Em qual das seguintes opções a ênclise é corretamente utilizada?

a) "Eles não se lembraram do aniversário dela."

b) "Me dê um minuto, por favor."

c) "Parece-me que o tempo está mudando."

d) "Tragam-me o relatório assim que estiver pronto."

7-Qual frase apresenta a colocação pronominal correta?

a) "Não o vi durante a festa."

b) "Comunique-me assim que possível."

c) "Ela me deu os parabéns pelo sucesso."

d) "Eles se mudaram para o interior."

8-Em qual das seguintes alternativas a próclise é inadequada?

a) "Me ajude a entender essa questão."

b) "Seja bem-vindo à nossa casa."

c) "Não nos culpe pela falha."

d) "Ele se interessou pelo assunto."

9-Qual frase apresenta a mesóclise correta?

a) "Amanhã eu te entregarei o documento."

b) "Ela se vestiria elegantemente para a festa."

c) "Se me permite, gostaria de dizer algumas palavras."

d) "Eles se encontrariam no parque no fim de semana."

PROCESSO LEGISLATIVO 34
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10-Em qual das frases a ênclise é utilizada de forma inadequada?

a) "Diga-me o que aconteceu."

b) "Traga-me um café, por favor."

c) "Ela nunca se comportou dessa maneira."

d) "Me contaram sobre o incidente na escola."

11-Qual alternativa apresenta a colocação pronominal correta?

a) "Eles se aproximaram devagar."

b) "Eu os avisei sobre o perigo."

c) "Me chame quando precisar de ajuda."

d) "O professor os explicou com clareza."

12-Qual alternativa indica corretamente um advérbio de modo na frase: "Ela cantou


__________ no palco."

a) rapidamente

b) casa

c) vermelho

d) inteligente

13-Em qual das seguintes opções o termo destacado é um advérbio de lugar?

a) Ele foi embora cedo.

b) A festa terminou muito tarde.

c) O livro está aqui.

d) Ela caminhou calmamente.

14-Na frase "Eles resolveram o problema facilmente.", o termo "facilmente" é um


advérbio de:

a) modo

b) tempo

c) lugar

d) negação

PROCESSO LEGISLATIVO 35
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15-Na frase "Ela chegou à festa tarde.", o termo "tarde" exerce a função de:

a) Advérbio de tempo

b) Advérbio de modo

c) Advérbio de lugar

d) Advérbio de negação

16-Qual alternativa indica corretamente o adjunto adverbial de tempo na frase: "Eles


estudam diariamente."?

a) Diariamente

b) Ontem

c) Aqui

d) Cuidadosamente

17-Em "O time jogou bem hoje.", o termo "bem" funciona como adjunto adverbial de:

a) Modo

b) Tempo

c) Lugar

d) Intensidade

18-Na frase "Ele falou com convicção.", o termo destacado indica um adjunto adverbial
de:

a) Modo

b) Lugar

c) Tempo

d) Negacão

PROCESSO LEGISLATIVO 36
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19-Qual alternativa indica corretamente o adjunto adverbial de lugar na frase: "Ela mora
na cidade."?

a) Na cidade

b) Rápido

c) Ontem

d) Logo

20-Na frase "Eles correm ao redor do parque.", o termo destacado exerce a função de
adjunto adverbial de:

a) Lugar

b) Modo

c) Tempo

d) Intensidade

21-Na frase "Ele saiu de casa.", a preposição destacada indica:

a) Lugar

b) Modo

c) Tempo

d) Causa

22-Em "Eles conversaram sobre o projeto.", a preposição "sobre" expressa:

a) Lugar

b) Modo

c) Tempo

d) Causa

23-Na frase "Ele está com dor de cabeça.", a preposição "com" indica:

a) Lugar

b) Modo

c) Posse

d) Tempo

PROCESSO LEGISLATIVO 37
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24-Qual alternativa indica corretamente a preposição na frase: "Eles viajaram para


Paris."?

a) De

b) Em

c) Para

d) Com

25-Em "Ele corre pela praia.", a preposição "pela" expressa:

a) Lugar

b) Modo

c) Tempo

d) Causa

26-Na frase "Ela foi até a loja.", a preposição "até" indica:

a) Lugar

b) Modo

c) Tempo

d) Causa

27-Qual alternativa indica corretamente a preposição na frase: "Eles conversaram com


o chefe."?

a) De

b) Em

c) Para

d) Com

PROCESSO LEGISLATIVO 38
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28-Em "Ela estava sem dinheiro.", a preposição "sem" indica:

a) Lugar

b) Modo

c) Posse

d) Causa

29-Na frase "Eles foram até a festa.", a preposição "até" expressa:

a) Lugar

b) Modo

c) Tempo

d) Causa

30-Na frase "Ela gosta de nadar e correr.", a conjunção "e" indica:

a) Alternância

b) Adição

c) Conclusão

d) Condição

31-Qual alternativa indica corretamente a conjunção na frase: "Ele não quer ir, mas é
necessário."?

a) Conclusão

b) Adição

c) Concessão

d) Explicação

32-Em "Ela estuda muito, portanto tirará boas notas.", a conjunção "portanto" expressa:

a) Adição

b) Alternância

c) Conclusão

d) Causa

PROCESSO LEGISLATIVO 39
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33-Na frase "Ela correu, porque chegaria atrasada.", a conjunção "porque" indica:

a) Adição

b) Conclusão

c) Causa

d) Condição

34-Qual alternativa indica corretamente a conjunção na frase: "Ela quer viajar ou


estudar."?

a) Alternância

b) Adição

c) Conclusão

d) Causa

35-Em "Ele não foi à festa, embora tenha sido convidado.", a conjunção "embora"
expressa:

a) Causa

b) Adição

c) Condição

d) Concessão

36-Na frase "Ela queria ir, mas não pôde.", a conjunção "mas" indica:

a) Alternância

b) Adição

c) Causa

d) Conclusão

PROCESSO LEGISLATIVO 40
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37-Qual alternativa indica corretamente a conjunção na frase: "Ele estuda muito, por
isso tirará boas notas."?

a) Causa

b) Adição

c) Alternância

d) Condição

38-Em "Ela estuda muito, então tirará boas notas.", a conjunção "então" expressa:

a) Adição

b) Alternância

c) Conclusão

d) Condição

39-Na frase "Ela estuda muito, contudo tira notas baixas.", a conjunção "contudo" indica:

a) Adição

b) Conclusão

c) Concessão

d) Causa

40-Na frase "Ele não quis ir à festa, porém mudou de ideia.", a conjunção "porém" indica:

a) Condição

b) Conclusão

c) Adição

d) Contraste

PROCESSO LEGISLATIVO 41
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GABARITO

1- d) Pronome reflexivo
2- c) "Diga-me a verdade."
3- a) "Não o conheço pessoalmente."
4- a) "Dir-se-á que é uma história surpreendente."
5- d) "Lembra-me de ligar para ela mais tarde."
6- d) "Tragam-me o relatório assim que estiver pronto."
7- c) "Ela me deu os parabéns pelo sucesso."
8- b) "Seja bem-vindo à nossa casa."
9- d) "Eles se encontrariam no parque no fim de semana."
10- d) "Me contaram sobre o incidente na escola."
11- a) "Eles se aproximaram devagar."
12- a) rapidamente
13- c) O livro está aqui.
14- a) modo
15- a) Advérbio de tempo
16- a) Diariamente
17- a) Modo
18- a) Modo
19- a) Na cidade
20- a) Lugar
21- a) Lugar
22- d) Causa
23- d) Tempo
24- c) Para
25- a) Lugar
26- a) Lugar
27- d) Com
28- d) Causa
29- c) Tempo
30- b) Adição
31- c) Concessão
32- c) Conclusão
33- c) Causa
34- a) Alternância
35- d) Concessão
36- a) Alternância
37- a) Causa
38- c) Conclusão
39- c) Concessão
40- d) Contraste

PROCESSO LEGISLATIVO 42
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3 VERBOS.
O verbo é uma classe de palavras que expressa ação, estado, processo ou fenômeno.
Ele é uma das partes mais importantes do discurso, pois indica o que está sendo feito,
acontecendo ou sentido na frase.

Aqui estão alguns aspectos importantes sobre os verbos:

Expressão de ação ou estado: Os verbos podem indicar ações físicas (como correr,
saltar, escrever), mentais (como pensar, imaginar, desejar) ou estados (como ser, estar,
parecer). Exemplos: "Eu corro todas as manhãs." (ação física), "Ela pensa em viajar."
(ação mental), "Ele está cansado." (estado).

Conjugação: Os verbos sofrem alterações em sua forma para indicar pessoa, número,
tempo, modo e voz. Isso é conhecido como conjugação verbal. Por exemplo, o verbo
"amar", na primeira pessoa do singular do presente do indicativo, é conjugado como "eu
amo", e na terceira pessoa do singular do presente do indicativo, é conjugado como
"ele/ela ama".

Tempo verbal: Os verbos podem expressar ações ou estados em diferentes tempos:


presente (ocorrendo agora), pretérito (ocorrido no passado) e futuro (ocorrerá no futuro).
Exemplos: "Eu corro." (presente), "Ontem corri." (pretérito), "Amanhã correrei." (futuro).

Modo verbal: Os modos verbais indicam a atitude do falante em relação à ação verbal.
Os principais modos são: indicativo (afirmação, negação, dúvida), subjuntivo (desejo,
possibilidade, dúvida) e imperativo (ordem, pedido, conselho). Exemplos: "Se ele correr,
chegará a tempo." (subjuntivo), "Corra mais rápido!" (imperativo).

Voz verbal: A voz verbal indica a relação entre o sujeito e o verbo na frase. Os principais
tipos de voz são: ativa (quando o sujeito pratica a ação), passiva (quando o sujeito sofre
a ação) e reflexiva (quando o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo). Exemplos:
"O menino chutou a bola." (voz ativa), "A bola foi chutada pelo menino." (voz passiva),
"Ela se arrependeu." (voz reflexiva).

3.1 Classificação:

A) Quanto à conjugação:

Verbos regulares: Seguem um padrão fixo de conjugação em todas as suas formas


verbais. Exemplo: "amar", "comer", "partir".

Verbos irregulares: Não seguem um padrão regular de conjugação e têm formas verbais
que se modificam de acordo com a pessoa, número, tempo e modo. Exemplo: "ser", "ir",
"ter".

B) Quanto à transitividade:

Verbos transitivos: São aqueles que exigem um complemento para completar o sentido
da ação verbal. Exemplo: "Ele comeu uma maçã." (verbo transitivo direto) / "Ela gosta
de música." (verbo transitivo indireto).

PROCESSO LEGISLATIVO 43
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LÍNGUA PORTUGUESA

Verbos intransitivos: São aqueles que não exigem um complemento para completar o
sentido da ação verbal. Exemplo: "Ele dormiu." / "Ela chegou."

C)Quanto à predicação:

Verbos de ação: Expressam uma ação realizada pelo sujeito. Exemplo: "correr",
"escrever", "pular".

Verbos de estado: Expressam um estado, uma condição ou uma situação do sujeito.


Exemplo: "ser", "estar", "permanecer".

Verbos de ligação (ou copulativos): Estabelecem uma ligação entre o sujeito e uma
característica ou estado. Exemplo: "ficar", "parecer", "tornar-se".

D)Quanto à forma:

Verbos simples: São formados por apenas uma palavra. Exemplo: "correr", "comer",
"viver".

Verbos compostos: São formados pela combinação de um verbo auxiliar e um verbo


principal. Exemplo: "estou correndo", "tenho comido", "estava vivendo".

E) Quanto à flexão temporal:

Verbos no presente: Expressam ações que ocorrem no momento atual. Exemplo: "eu
corro", "eles comem".

Verbos no pretérito: Expressam ações que ocorreram no passado. Exemplo: "eu corri",
"eles comeram".

Verbos no futuro: Expressam ações que ocorrerão no futuro. Exemplo: "eu correrei",
"eles comerão".

3.2 Tempos e modos Verbais.

Os tempos e modos verbais são conceitos fundamentais da gramática que indicam o


momento em que uma ação ocorre (tempo) e a maneira como essa ação é expressa
em relação à realidade (modo). Eles são essenciais para transmitir informações precisas
sobre as ações descritas em um texto. Abaixo, vou explicar cada um desses conceitos
com exemplos:

Os tempos e modos verbais são conceitos fundamentais da gramática que indicam o


momento em que uma ação ocorre (tempo) e a maneira como essa ação é expressa
em relação à realidade (modo). Eles são essenciais para transmitir informações precisas
sobre as ações descritas em um texto.

Abaixo, vou explicar cada um desses conceitos com exemplos:

PROCESSO LEGISLATIVO 44
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LÍNGUA PORTUGUESA

A) Tempos Verbais:

Os tempos verbais indicam o momento em que uma ação ocorre. Em muitos idiomas,
incluindo o português, existem vários tempos verbais que expressam diferentes
momentos temporais. Aqui estão alguns dos tempos verbais mais comuns em
português:

· Presente:

Indica ações que ocorrem no momento da fala ou que são habituais.

Exemplo: "Eu estudo todos os dias."

· Pretérito Perfeito:
Indica ações que ocorreram em um momento específico no passado e que já
foram concluídas.

Exemplo: "Ontem, eu terminei meu trabalho."

· Pretérito Imperfeito:
Indica ações que ocorriam regularmente no passado ou que estavam em
progresso em um determinado momento do passado.

Exemplo: "Quando era criança, brincava muito no parque."

· Pretérito Mais-que-perfeito:
Indica ações que ocorreram antes de outra ação no passado.

Exemplo: "Quando cheguei em casa, minha mãe já havia preparado o jantar."

· Futuro do Presente:
Indica ações que ocorrerão após o momento da fala.

Exemplo: "Amanhã, irei ao cinema com meus amigos."

· Futuro do Pretérito:
Indica ações que ocorreriam em relação a um momento passado.

Exemplo: "Eu disse que iria estudar mais."

B) Modos Verbais:

Os modos verbais indicam a atitude do falante em relação à ação expressa pelo verbo.
Existem três modos verbais em português:

· Indicativo:
Expressa ações reais, fatos concretos e certezas.

Exemplo: "Eu estudo para o exame."

· Subjuntivo:
Expressa ações possíveis, desejadas, hipotéticas ou incertas.

Exemplo: "Espero que você estude para o exame."

PROCESSO LEGISLATIVO 45
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LÍNGUA PORTUGUESA

· Imperativo:
Expressa ordens, pedidos, conselhos ou solicitações.

Exemplo: "Estude para o exame!"

É importante observar que os tempos e modos verbais são conjugados de maneiras


específicas de acordo com o sujeito, o tempo e o modo em que a ação ocorre. O uso
correto dos tempos e modos verbais é fundamental para a clareza e a precisão da
comunicação escrita e falada.

3.3 Conjugação.

Vamos exemplificar a conjugação dos verbos regulares.

Tempos Simples: 1ª conjugação: Terminada em A, 2ª conjugação: Terminada em E, 3ª


conjugação: Terminada em I.

Presente do Indicativo: Pretérito Imperfeito do Indicativo:


Eu amo Eu amava
Tu amas Tu amavas
Ele/Ela ama Ele/Ela amava
Nós amamos Nós amávamos
Vós amais Vós amáveis
Eles/Elas amam Eles/Elas amavam
Pretérito Perfeito do Indicativo: Futuro do Presente do Indicativo:
Eu amei Eu amarei
Tu amaste Tu amarás
Ele/Ela amou Ele/Ela amará
Nós amamos Nós amaremos
Vós amastes Vós amareis
Eles/Elas amaram Eles/Elas amarão
Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo: Futuro do Pretérito do Indicativo:
Eu amara Eu amaria
Tu amaras Tu amarias
Ele/Ela amara Ele/Ela amaria
Nós amáramos Nós amaríamos
Vós amáreis Vós amaríeis
Eles/Elas amaram Eles/Elas amariam

PROCESSO LEGISLATIVO 46
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LÍNGUA PORTUGUESA

Presente do Subjuntivo: Futuro do Subjuntivo:


Que eu ame Quando eu amar
Que tu ames Quando tu amares
Que ele/ela ame Quando ele/ela amar
Que nós amemos Quando nós amarmos
Que vós ameis Quando vós amardes
Que eles/elas amem Quando eles/elas amarem
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo:

Se eu amasse

Se tu amasses

Se ele/ela amasse

Se nós amássemos

Se vós amásseis

Se eles/elas amassem

Imperativo Afirmativo:

Ama tu

Ame ele/ela

Amemos nós

Amai vós

Amem eles/elas

Imperativo Negativo:

Não ames tu

Não ame ele/ela

Não amemos nós

Não ameis vós

Não amem eles/elas

PROCESSO LEGISLATIVO 47
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LÍNGUA PORTUGUESA

3.4 Vozes Verbais.

As vozes verbais referem-se à forma como a ação expressa pelo verbo é relacionada
aos seus participantes, especialmente ao sujeito e ao objeto. Existem três vozes verbais
principais em português: ativa, passiva e reflexiva. Aqui está uma explicação de cada
uma delas:

A) Voz Ativa:

Na voz ativa, o sujeito realiza ou pratica a ação expressa pelo verbo.

Exemplo: "O menino quebrou o vidro." Nesta frase, "o menino" é o sujeito que realiza a
ação de quebrar (verbo na voz ativa) e "o vidro" é o objeto direto da ação.

B) Voz Passiva:

Na voz passiva, o sujeito sofre a ação expressa pelo verbo. O agente (quem realiza a
ação) pode ou não ser mencionado.

Exemplo sem agente: "O vidro foi quebrado." Nesta frase, "o vidro" é o sujeito que sofre
a ação de quebrar (verbo na voz passiva).

Exemplo com agente: "O vidro foi quebrado pelo menino." Aqui, além do sujeito na voz
passiva ("o vidro"), o agente ("pelo menino") é explicitamente mencionado.

C) Voz Reflexiva:

Na voz reflexiva, o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo


simultaneamente.

Exemplo: "Ele se arrependeu de suas ações." Nesta frase, "ele" é tanto o sujeito quanto
o objeto da ação de arrepender-se (verbo na voz reflexiva).

Além dessas três vozes principais, há também as vozes denominadas "recíproca" e


"impessoal":

D) Voz Recíproca

Na voz recíproca, dois ou mais sujeitos praticam e recebem a ação um do outro.

Exemplo: "Eles se cumprimentaram." Nesta frase, "eles" são sujeitos que se


cumprimentam mutuamente (verbo na voz recíproca).

E) Voz Impessoal:

Na voz impessoal, o sujeito da frase é indeterminado, geralmente representado pelo


pronome "se" (pronome apassivador) seguido de um verbo na terceira pessoa do
singular.

Exemplo: "Vive-se bem neste país." Nesta frase, o sujeito é indeterminado, e o verbo
"vive" está na terceira pessoa do singular, concordando com "se".

PROCESSO LEGISLATIVO 48
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LÍNGUA PORTUGUESA

TREINAMENTO

1-Na frase "Ela correu até o parque.", o verbo destacado está conjugado em que tempo
verbal?

a) Pretérito imperfeito

b) Presente do indicativo

c) Futuro do presente

d) Pretérito perfeito

2-Qual das seguintes frases contém um verbo no gerúndio?

a) Ele corria todos os dias.

b) Estamos estudando para a prova.

c) Ela irá viajar para a Europa.

d) Eles cantaram a música toda.

3-Em "Eu comerei um bolo de chocolate.", o verbo destacado está conjugado em que
modo verbal?

a) Indicativo

b) Subjuntivo

c) Imperativo

d) Infinitivo

4-Qual das seguintes frases contém um verbo no futuro do subjuntivo?

a) Ela gostaria de ir à praia.

b) Se ele vencer, comemoraremos juntos.

c) Eu gostaria de que você trouxesse um presente.

d) Eles correram na maratona.

PROCESSO LEGISLATIVO 49
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LÍNGUA PORTUGUESA

5-Em "Ela estava lendo um livro.", o verbo destacado está conjugado em que tempo
verbal?

a) Pretérito imperfeito

b) Presente do indicativo

c) Futuro do presente

d) Pretérito mais-que-perfeito

6-Qual das seguintes frases contém um verbo no modo imperativo?

a) Ela gostaria de viajar no próximo fim de semana.

b) Seja bem-vindo à festa!

c) Eu espero que vocês venham nos visitar.

d) Eles estudaram muito para o exame.

7-Em "Eles cantaram no coral.", o verbo destacado está conjugado em que pessoa
gramatical?

a) Primeira pessoa do singular

b) Segunda pessoa do singular

c) Terceira pessoa do singular

d) Terceira pessoa do plural

8-Qual das seguintes frases contém um verbo no pretérito mais-que-perfeito do


indicativo?

a) Eles cantaram a música toda.

b) Ele correu na maratona.

c) Eu tinha feito os exercícios antes do almoço.

d) Ela está lendo um livro interessante.

PROCESSO LEGISLATIVO 50
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9-Em "Nós correremos na maratona.", o verbo destacado está conjugado em que tempo
verbal?

a) Pretérito imperfeito

b) Presente do indicativo

c) Futuro do presente

d) Pretérito mais-que-perfeito

10-Qual das seguintes frases contém um verbo no presente do subjuntivo?

a) Ela gostaria de viajar no próximo fim de semana.

b) Se ele vencer, comemoraremos juntos.

c) Eu espero que vocês venham nos visitar.

d) Ela está lendo um livro interessante.

11-Na frase "Ela corre todas as manhãs.", o verbo destacado está conjugado em que
tempo verbal?

a) Presente

b) Pretérito Imperfeito

c) Pretérito Perfeito

d) Futuro do Presente

12-Qual alternativa indica corretamente o modo verbal na frase: "Se ele estudasse mais,
passaria no exame."?

a) Indicativo

b) Subjuntivo

c) Imperativo

d) Infinitivo

PROCESSO LEGISLATIVO 51
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13-Em "Eles tinham estudado bastante para a prova.", o verbo "tinham" está conjugado
em que tempo verbal?

a) Pretérito Imperfeito

b) Pretérito Perfeito

c) Pretérito Mais-que-perfeito

d) Futuro do Pretérito

14-Na frase "Ela cantou uma música bonita.", o verbo destacado está conjugado em
que modo verbal?

a) Indicativo

b) Subjuntivo

c) Imperativo

d) Infinitivo

15-Qual alternativa indica corretamente a voz verbal na frase: "O livro foi lido por muitas
pessoas."?

a) Ativa

b) Passiva

c) Reflexiva

d) Recíproca

16-Em "Eles estarão presentes no evento.", o verbo "estarão" está conjugado em que
tempo verbal?

a) Presente

b) Pretérito Imperfeito

c) Futuro do Presente

d) Futuro do Pretérito

PROCESSO LEGISLATIVO 52
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17-Na frase "Ela havia terminado o trabalho antes do prazo.", o verbo "havia" está
conjugado em que tempo verbal?

a) Presente

b) Pretérito Imperfeito

c) Pretérito Perfeito

d) Pretérito Mais-que-perfeito

18-Qual alternativa indica corretamente o aspecto verbal na frase: "Ela está lendo um
livro."?

a) Perfeito

b) Imperfeito

c) Progressivo

d) Simples

19-Em "Eles iriam ao cinema se o tempo permitisse.", o verbo "iriam" está conjugado
em que modo verbal?

a) Indicativo

b) Subjuntivo

c) Imperativo

d) Infinitivo

20-Na frase "Ele cantará no show da escola.", o verbo destacado está conjugado em
que tempo verbal?

a) Presente

b) Pretérito Imperfeito

c) Futuro do Presente

d) Futuro do Pretérito

PROCESSO LEGISLATIVO 53
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GABARITO

1) d) Pretérito perfeito
2) b) Estamos estudando para a prova.
3) a) Indicativo
4) c) Eu gostaria de que você trouxesse um presente.
5) a) Pretérito imperfeito
6) b) Seja bem-vindo à festa!
7) d) Terceira pessoa do plural
8) c) Eu tinha feito os exercícios antes do almoço.
9) c) Futuro do presente
10) c) Eu espero que vocês venham nos visitar.
11) a) Presente
12) b) Subjuntivo
13) c) Pretérito Mais-que-perfeito
14) a) Indicativo
15) b) Passiva
16) c) Futuro do Presente
17) d) Pretérito Mais-que-perfeito
18) c) Progressivo
19) b) Subjuntivo
20) c) Futuro do Presente

PROCESSO LEGISLATIVO 54
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4- ANALISE SINTÁTICA.

Análise sintática é o estudo da estrutura interna das frases, ou seja, a análise das
funções que as palavras desempenham dentro de uma oração. Ela se concentra em
identificar os elementos essenciais de uma sentença e as relações entre eles. Aqui estão
os principais aspectos da análise sintática:

Frase:

Uma frase é uma unidade mínima de comunicação que expressa uma ideia completa.
Ela pode ser composta por uma ou mais palavras, mas deve conter um sujeito e um
predicado. Por exemplo, "Bom dia!", "Ela correu." e "O sol brilha forte." são todas frases.

Oração:

Uma oração é uma unidade linguística que contém um sujeito e um predicado. Ela pode
ser uma frase independente ou uma parte de uma frase maior. Uma oração pode ser
simples, contendo apenas um verbo, ou composta, contendo duas ou mais orações
independentes conectadas por conjunções. Por exemplo, na frase "Ela correu e ele
nadou.", há duas orações independentes: "Ela correu." e "Ele nadou."

Período:

Um período é uma unidade linguística maior que consiste em uma ou mais orações. Ele
pode ser simples, contendo apenas uma oração, ou composto, contendo duas ou mais
orações independentes ou dependentes. Por exemplo, na frase "Ela correu enquanto
ele nadava.", há um período composto com duas orações dependentes: "Ela correu."
(principal) e "enquanto ele nadava." (subordinada).

Sujeito:

É o termo da oração sobre o qual se declara algo. Normalmente, é o ser do qual se diz
algo na frase. Por exemplo, na frase "O menino correu", "O menino" é o sujeito.

Predicado:

É o termo que contém a informação sobre o sujeito ou sobre o que se declara a respeito
dele. Em "O menino correu", "correu" é o predicado.

PROCESSO LEGISLATIVO 55
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Objeto:

É o termo que complementa o sentido de um verbo transitivo. Pode ser objeto direto
(quando recebe a ação diretamente) ou objeto indireto (quando a ação é realizada com
ou para alguém). Por exemplo, em "Ele comprou um livro", "um livro" é o objeto direto.

Adjunto adverbial:

É o termo que indica circunstâncias da ação verbal, como tempo, lugar, modo, causa,
entre outros. Por exemplo, em "Ele chegou à escola pela manhã", "pela manhã" é o
adjunto adverbial.

Adjunto adnominal:

É o termo que acrescenta alguma informação ao nome (substantivo), caracterizando-o


de alguma forma. Por exemplo, em "O menino inteligente correu", "inteligente" é o
adjunto adnominal.

Complemento nominal:

É o termo que completa o sentido de um nome (substantivo), atribuindo-lhe uma


qualidade ou característica. Por exemplo, em "A confiança nos outros é importante",
"nos outros" é o complemento nominal de "confiança".

Predicativo do sujeito:

É o termo que complementa o sujeito, atribuindo-lhe uma qualidade ou estado. Por


exemplo, em "Ele estava feliz", "feliz" é o predicativo do sujeito.

Predicativo do objeto:

Similar ao predicativo do sujeito, mas relacionado ao objeto direto. Por exemplo, em "Ela
considerou a festa um sucesso", "um sucesso" é o predicativo do objeto.

Agente da passiva:

É o termo que indica quem pratica a ação verbal em uma oração na voz passiva. Por
exemplo, em "O livro foi escrito pelo autor", "pelo autor" é o agente da passiva.

PROCESSO LEGISLATIVO 56
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4.1 Sujeito.

Na análise sintática, o sujeito é um dos elementos essenciais da oração e descreve


quem ou o que realiza a ação expressa pelo verbo, ou sobre quem se faz uma
declaração. Em outras palavras, o sujeito é o termo principal sobre o qual se fala na
frase.

Aqui estão alguns pontos importantes sobre o sujeito na análise sintática:

Identificação:

Para identificar o sujeito, pergunte "quem?" ou "o que?" realiza a ação na frase. Por
exemplo, na frase "O menino correu até a escola", o sujeito é "O menino", pois ele é
quem realizou a ação de correr.

Classificação:

O sujeito pode ser classificado em diferentes tipos, dependendo de sua natureza na


frase. Por exemplo:

Sujeito Simples: É formado por apenas um núcleo, como em "O menino correu".

Sujeito Composto: É formado por dois ou mais núcleos, como em "O menino e a
menina correram".

Sujeito Oculto ou Elíptico: Quando o sujeito não está explicitamente expresso na


frase, mas pode ser deduzido pelo contexto. Por exemplo, em "Chove muito", o
sujeito (que seria "O céu" ou "O tempo") está oculto.

Sujeito Indeterminado: Quando não se quer ou não se pode identificar quem


realiza a ação. Por exemplo, em "Disseram que choveu muito ontem", o sujeito é
indeterminado.

Posição:

O sujeito pode aparecer antes ou depois do verbo na frase, dependendo da ordem das
palavras na sentença. Por exemplo, em "O menino correu" e "Correu o menino", o sujeito
é "O menino", mas sua posição em relação ao verbo varia.

Número e Pessoa:

O sujeito concorda em número e pessoa com o verbo. Por exemplo, se o verbo está na
terceira pessoa do singular, o sujeito também estará na terceira pessoa do singular. Em
"Ela correu", o sujeito "Ela" concorda com o verbo "correu" em pessoa e número.

Núcleo do Sujeito:

O núcleo do sujeito é o elemento principal que determina a natureza do sujeito em uma


oração. Ele é o termo que sintaticamente exerce a função de sujeito e sobre o qual recai
a concordância verbal. Em outras palavras, é o elemento central que identifica quem ou
o que realiza a ação expressa pelo verbo na frase.

Aqui estão algumas características importantes do núcleo do sujeito:

PROCESSO LEGISLATIVO 57
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LÍNGUA PORTUGUESA

· O núcleo do sujeito é o elemento principal sobre o qual a ação do verbo incide.


Para identificá-lo, pergunte "quem?" ou "o que?" realiza a ação na frase. Por
exemplo:

Na frase "O cachorro late.", o núcleo do sujeito é "cachorro", pois responde à


pergunta "quem late?".

· Concordância:
O núcleo do sujeito determina a concordância verbal com o verbo da oração.
Isso significa que o verbo concorda em número e pessoa com o núcleo do
sujeito. Por exemplo:
Na frase "O cachorro late.", o verbo "late" concorda com o núcleo "cachorro" em
número (singular) e pessoa (terceira pessoa).

· Função Sintática:
O núcleo do sujeito é o elemento que desempenha a função sintática de sujeito
na oração. Ele é essencial para a estruturação e compreensão da frase, pois
indica quem ou o que está realizando a ação expressa pelo verbo.

Oração Sem Sujeito:

Uma oração sem sujeito é uma estrutura linguística na qual não há um elemento que
realize a ação expressa pelo verbo. Isso pode ocorrer em alguns casos específicos,
como:

· Verbos impessoais:
São verbos que não têm um sujeito definido, pois expressam fenômenos naturais
ou estados gerais. Alguns exemplos de verbos impessoais incluem:
"Choveu durante toda a noite."
"É importante estudar para o exame."
"Houve um acidente na estrada."

· Verbos na terceira pessoa do singular acompanhados de "haver" ou "fazer":


Nessas construções, o verbo "haver" ou "fazer" é utilizado de forma impessoal,
sem referência a um sujeito específico. Por exemplo:
"Havia muitas pessoas na festa.
"Faz muito frio aqui.

· Locuções verbais impessoais:


São combinações de verbos auxiliares com infinitivos impessoais, que não se
referem a um sujeito específico. Alguns exemplos incluem:
"É necessário estudar para passar no exame."
"Convém chegar cedo ao aeroporto."
"É bom não se preocupar demais."

PROCESSO LEGISLATIVO 58
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LÍNGUA PORTUGUESA

4.2 Predicação Verbal.

Predicação verbal é o estudo das relações sintáticas estabelecidas entre o verbo e


os outros termos que o acompanham na oração, tais como sujeito, objeto,
complementos e adjuntos. Ela descreve como o verbo se relaciona com os demais
elementos da frase para expressar o sentido desejado.

A predicação verbal pode ser classificada em três tipos principais:

A) Intransitiva:

O verbo não possui objeto direto nem objeto indireto. Ele se completa apenas
com o sujeito e pode ser acompanhado de adjuntos.

Exemplos:

"Ele dormiu."

"As flores desabrocharam."

"Ela chegou cedo."

B) Transitiva:

O verbo exige um ou mais complementos para completar seu sentido. Pode ser:

· Transitiva Direta: O verbo é acompanhado por um objeto direto que


recebe diretamente a ação verbal.

Exemplos:

"Eu li o livro."

"Ela comprou um carro."

· Transitiva Indireta: O verbo é acompanhado por um objeto indireto que


é beneficiário ou destinatário da ação verbal, e que é introduzido por
preposição.

Exemplos:

"Eu confio em você."

"Ele pediu um favor para mim."

· Transitiva Direta e Indireta: O verbo é acompanhado por ambos os


tipos de objetos. Exemplo:

"Eu dei um presente para ela."

PROCESSO LEGISLATIVO 59
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LÍNGUA PORTUGUESA

C) Verbo de Ligação (ou copulativo):

O verbo de ligação estabelece uma relação entre o sujeito e o predicativo do sujeito,


sem expressar uma ação propriamente dita.

Exemplos:

"Ela está feliz."

"Ele ficou doente."

"A casa parece abandonada."

Atenção! Decore os principais verbos de ligação: ser, estar, permanecer, ficar,


parecer, tornar-se, continuar, andar (=estar), viver (=estar),virar (=tornar-se)

4.3 Termos que se referem ao Verbo:

A) Objeto Direto:

O objeto direto é o termo que recebe diretamente a ação do verbo, sem a


necessidade de uma preposição.

Ele responde à pergunta "o que?" ou "quem?" em relação à ação verbal.

Exemplos:

"Ele comprou um livro." (O que ele comprou? Um livro.)

"Eu vi o filme." (O que eu vi? O filme.)

B) Objeto Indireto:

O objeto indireto é o termo que completa o sentido do verbo, mas necessita de uma
preposição para sua introdução na frase.

Ele responde à pergunta "a quem?", "para quem?", "de quem?", "com quem?",
"sobre o que?", "de que?", etc., em relação à ação verbal.

Exemplos:

"Ela deu uma flor para o namorado." (Para quem ela deu uma flor? Para o
namorado.)

"Eu confio em você." (Em quem eu confio? Em você.)

C) Agente da Passiva.

O agente da passiva é o termo que indica quem praticou a ação expressa pelo verbo
na voz passiva. Em uma oração na voz passiva, o sujeito não realiza a ação, mas a
recebe, e o agente da passiva é aquele que pratica essa ação.

PROCESSO LEGISLATIVO 60
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LÍNGUA PORTUGUESA

Geralmente, o agente da passiva está introduzido pela preposição "por" e responde


à pergunta "por quem?" ou "por que?" em relação à ação verbal. No entanto, em
alguns casos, o agente da passiva pode ser omitido, especialmente quando a
identidade da pessoa que praticou a ação é desconhecida ou irrelevante.

Vejamos alguns exemplos de orações na voz passiva com o agente da passiva:

A casa foi construída pelo empreiteiro.

O sujeito é "a casa" e recebe a ação de "construir".

O agente da passiva é "pelo empreiteiro", indicando quem construiu a casa.

O livro foi escrito pelo autor renomado.

O sujeito é "o livro" e recebe a ação de "escrever".

O agente da passiva é "pelo autor renomado", indicando quem escreveu o livro.

As flores foram colhidas pelas crianças.

O sujeito é "as flores" e recebe a ação de "colher".

O agente da passiva é "pelas crianças", indicando quem colheu as flores.

O bolo foi devorado pelos convidados.

O sujeito é "o bolo" e recebe a ação de "devorar".

O agente da passiva é "pelos convidados", indicando quem devorou o bolo.

D) Objeto direto Preposicionado.

O objeto direto preposicionado é um complemento verbal que, embora seja objeto


direto da ação expressa pelo verbo, é introduzido por uma preposição. Isso ocorre
em situações específicas em que a preposição é necessária para estabelecer uma
relação semântica ou para evitar ambiguidade na frase.

Geralmente, o objeto direto preposicionado surge quando o verbo exige uma


preposição específica para completar seu sentido, mesmo que a ação recaia
diretamente sobre o termo em questão. Além disso, esse tipo de construção é
comum com verbos transitivos indiretos e verbos transitivos diretos que, em
contextos específicos, requerem uma preposição.

PROCESSO LEGISLATIVO 61
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LÍNGUA PORTUGUESA

Aqui estão alguns exemplos de objetos diretos preposicionados:

"Eu gosto de sorvete."

Neste exemplo, "sorvete" é o objeto direto preposicionado do verbo "gostar", e a


preposição "de" é necessária para estabelecer a relação semântica entre o verbo e
o objeto.

Ele precisa de ajuda."

Aqui, "ajuda" é o objeto direto preposicionado de "precisar", e a preposição "de"


indica a necessidade de algo.

"Ela se orgulha de você."

Neste caso, "você" é o objeto direto preposicionado de "orgulhar-se", e a preposição


"de" introduz o complemento.

"Eles participaram de um evento importante."

"Um evento importante" é o objeto direto preposicionado do verbo "participar", e a


preposição "de" indica a natureza do evento.

E) Objeto Pleonástico:

Muitas vezes, por questão de ênfase, antecipamos o objeto, colocando-o no início


da frase e depois o repetimos por meio de um pronome oblíquo. A este objeto
repetido, dá-se o nome de objeto pleonástico.

Exemplo:

“Os alunos, ninguém os viu.”

Os alunos= Objeto direto.

Ninguém= Sujeito.

Os= Objeto Pleonástico.

Viu= VTD Verbo Transitivo Direto.

F) Adjunto Adverbial:

O adjunto adverbial é um termo que modifica ou intensifica o sentido de um verbo,


de um adjetivo, de um advérbio ou de uma oração inteira. Ele expressa
circunstâncias em que ocorre a ação verbal, como tempo, lugar, modo, causa,
finalidade, entre outras. Em resumo, é um termo acessório que acrescenta

PROCESSO LEGISLATIVO 62
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LÍNGUA PORTUGUESA

informações sobre como, onde, quando, por que, de que modo, etc., uma ação é
realizada.

Aqui estão alguns pontos importantes sobre o adjunto adverbial:

Classificação:

Os adjuntos adverbiais podem ser classificados de acordo com a circunstância que


expressam. Alguns exemplos comuns incluem:

Adjunto de tempo: Indica quando a ação ocorre. Exemplo: "Ele chegou


ontem."

Adjunto de lugar: Indica onde a ação ocorre. Exemplo: "Eles foram ao parque
pela manhã."

Adjunto de modo: Indica como a ação é realizada. Exemplo: "Ela dançou


alegremente."

Adjunto de causa: Indica a razão pela qual a ação ocorre. Exemplo: "Ele saiu
porque estava cansado."

Adjunto de finalidade: Indica o objetivo da ação. Exemplo: "Ela estudou


muito para passar no exame."

Flexibilidade:

Os adjuntos adverbiais podem aparecer em diferentes posições na frase,


dependendo da ênfase que se deseja dar à informação. Eles podem ocorrer no
início, no meio ou no final da frase. Exemplo: "Ontem, ele chegou tarde." / "Ele
chegou tarde, ontem." / "Ele chegou tarde ontem."

Forma:

Os adjuntos adverbiais podem ser expressos por uma única palavra (advérbios) ou
por expressões mais longas. Exemplo: "Ela correu rapidamente." (advérbio) / "Ela
correu com pressa." (expressão adverbial).

Concordância:

Os adjuntos adverbiais não sofrem flexão de gênero e número, pois não concordam
com nenhum outro termo da frase. Eles são invariáveis.

4.4 Termos que se referem ao Nome.

A) Adjunto Adnominal:

É o termo da oração que se liga a um nome, sem mediação de verbo a fim de


determiná-lo ou caracterizá-lo. O adjunto adnominal é um termo que acompanha e
qualifica um substantivo, conferindo-lhe características adicionais. Ele descreve ou
delimita o substantivo, fornecendo informações sobre sua natureza, qualidade,

PROCESSO LEGISLATIVO 63
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LÍNGUA PORTUGUESA

quantidade, posse, entre outros aspectos. Em suma, o adjunto adnominal atua como
um modificador do substantivo, ampliando ou especificando seu significado.

Aqui estão alguns pontos importantes sobre o adjunto adnominal:

· Natureza:

O adjunto adnominal pode ser representado por diversos elementos da língua, como
adjetivos, locuções adjetivas, pronomes adjetivos, artigos e numerais, entre outros.
Exemplos:

Adjetivos: "O grande castelo."

Locuções adjetivas: "A casa feita de pedra."

Pronomes adjetivos: "Nossa própria decisão."

Artigos: "A velha árvore."

Numerais: "Três grandes amigos."

· Posição:

O adjunto adnominal pode ocupar diferentes posições em relação ao substantivo


que modifica. Ele pode aparecer antes, depois ou entre outros termos da frase,
dependendo do contexto e da ênfase que se deseja dar.

Exemplos:

"Um belo dia de sol."

"O sol brilhante do meio-dia."

"A casa amarela na colina."

· Função:

O adjunto adnominal desempenha o papel de enriquecer a descrição do substantivo,


fornecendo informações adicionais que ajudam a identificar, delimitar ou qualificar o
objeto mencionado na frase. Ele pode indicar características físicas, emocionais,
temporais, de posse, entre outras.

· Concordância:

O adjunto adnominal concorda em gênero, número e grau com o substantivo a que


se refere. Ele deve acompanhar o substantivo em todas as suas flexões. Por
exemplo, em "as belas flores", o adjetivo "belas" concorda com o substantivo "flores"
em gênero (feminino) e número (plural).

PROCESSO LEGISLATIVO 64
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· Omissão:

Em alguns casos, o adjunto adnominal pode ser subentendido, especialmente


quando já foi mencionado anteriormente ou quando o contexto permite sua
compreensão sem a necessidade de uma expressão explícita.

B) Complemento Nominal:

O complemento nominal é um termo que completa o sentido de um nome


(substantivo, adjetivo ou advérbio), atribuindo-lhe uma característica, qualidade,
estado, ou ideia de posse. Ele é essencialmente um complemento de sentido, assim
como o objeto direto ou indireto é um complemento de sentido do verbo.

Aqui estão alguns pontos importantes sobre o complemento nominal:

· Natureza:

O complemento nominal pode ser representado por diferentes elementos da língua,


como substantivos, pronomes, locuções substantivas e preposições.

Exemplos:

Substantivos: "A confiança dos alunos era evidente."

Pronomes: "Estou ciente de tudo."

Locuções substantivas: "Ele estava com fome."

Preposições: "Eles participaram de todas as atividades."

· Função:

Assim como o adjunto adnominal, o complemento nominal fornece informações


adicionais sobre o nome ao qual se refere. Ele complementa o sentido do nome,
enriquecendo a sua descrição ou especificando a relação entre o nome e outros
elementos da frase. Pode indicar posse, qualidade, estado, causa, entre outros
aspectos.

· Substantivos vs. Adjetivos:

Enquanto os adjuntos adnominais são geralmente adjetivos que acompanham o


substantivo, os complementos nominais são termos que completam o sentido de um
substantivo, adjetivo ou advérbio. Ou seja, enquanto os adjuntos adnominais
descrevem o substantivo, os complementos nominais atribuem características ou
complementam o sentido de um nome.

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· Preposições:

Muitas vezes, o complemento nominal é introduzido por uma preposição, que


estabelece a relação entre o termo e o nome que está sendo complementado.
Algumas preposições comuns que introduzem complementos nominais incluem
"de", "para", "com", "em", "por", entre outras.

· Concordância:

O complemento nominal concorda em gênero e número com o nome a que se refere.


Por exemplo, em "Ele estava com fome", o substantivo "fome" concorda com o
adjetivo "com" em gênero (feminino) e número (singular).

C) Diferença Complemento x Adjunto:

· Complemento nominal

Completa nomes transitivos (substantivos abstratos, adjetivos ou advérbios).

Substantivo abstrato: sentimento, ação, qualidade ou estado. Os sentimentos e as


ações têm uma maior probabilidade de pedirem complemento.

É obrigatoriamente preposicionado.

Quando se refere a um substantivo abstrato, tem natureza passiva.

Ex: O medo da morte aproxima as pessoas.

Medo: substantivo abstrato; da morte: prep.

"de"; tem natureza passiva (a morte é temida).

É complemento nominal.

· Adjunto adnominal

Acompanha substantivos abstratos ou concretos.

Pode ser representado por artigos, pronomes, numerais, adjetivos ou locuções


adjetivas.

Quando se refere a um substantivo abstrato, tem natureza ativa.

Ex: As duas últimas casas de José eram bonitas.

As palavras destacadas funcionam como adjuntos adnominais do vocábulo CASA,


que é um substantivo concreto.

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4.5 Predicativo.

O predicativo é um termo que complementa o sentido de um verbo de ligação


(também chamado de copulativo) ou de um verbo transitivo que admite predicativo
do objeto. Ele tem a função de atribuir uma qualidade, estado, característica ou
condição ao sujeito (predicativo do sujeito) ou ao objeto (predicativo do objeto) da
oração.

Existem dois tipos principais de predicativo:

Predicativo do Sujeito:

É aquele que se refere ao sujeito da oração, complementando o sentido de um verbo


de ligação. Geralmente, é um adjetivo, um pronome ou um substantivo que
caracteriza ou qualifica o sujeito.

Exemplos:

"Maria está feliz." (O predicativo do sujeito "feliz" qualifica o sujeito "Maria".)

"O céu ficou azul." (O predicativo do sujeito "azul" atribui uma qualidade ao sujeito
"o céu".)

Predicativo do Objeto:

É aquele que se refere ao objeto direto da oração, complementando o sentido de


um verbo transitivo que admite predicativo do objeto. Assim como o predicativo do
sujeito, pode ser um adjetivo, um pronome ou um substantivo que caracteriza ou
qualifica o objeto direto.

Exemplos:

"Ela considerou o filme interessante." (O predicativo do objeto "interessante"


qualifica o objeto direto "o filme".)

"Os alunos encontraram a prova difícil." (O predicativo do objeto "difícil" atribui uma
qualidade ao objeto direto "a prova".)

Algumas características importantes do predicativo:

Concordância: O predicativo concorda em gênero e número com o termo ao


qual se refere. No caso do predicativo do sujeito, ele concorda com o sujeito;
no caso do predicativo do objeto, concorda com o objeto direto. Exemplo: "As
flores estão murchas." (sujeito no plural, predicativo do sujeito concordando em
plural).

Função: O predicativo desempenha um papel fundamental na atribuição de


qualidades, estados ou características aos termos da oração, contribuindo para
a precisão e a expressividade da linguagem.

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4.6 Aposto.

O aposto é um termo que se refere ou explica outro termo da oração, geralmente


um substantivo, pronome ou expressão substantivada. Ele é usado para adicionar
informações adicionais, explicativas ou especificativas, sobre o termo ao qual se
refere, ampliando ou esclarecendo seu significado.

Aqui estão alguns pontos importantes sobre o aposto:

Natureza:

O aposto pode ser representado por diferentes elementos da língua, como


substantivos, pronomes, expressões nominais ou orações subordinadas
substantivas.

Exemplos:

Substantivos: "Maria, minha irmã, chegou."

Expressões nominais: "Meu pai, um médico famoso, está viajando."

Orações subordinadas substantivas: "O fato de ele ter passado no exame


me deixou feliz."

Função:

O aposto serve para adicionar informações explicativas, especificativas ou


adicionais sobre o termo ao qual se refere. Ele pode explicar, identificar, delimitar ou
exemplificar o termo principal da oração.

Exemplos:

Explicativo: "Meu amigo, o veterinário, está cuidando do meu cachorro."

Identificativo: "O presidente, Jair Bolsonaro, fez um pronunciamento."

Delimitativo: "Minha cidade natal, São Paulo, é a maior do Brasil."

Exemplificativo: "O animal, um leão, estava solto na floresta."

Posição:

O aposto pode ocorrer antes, depois ou entre outros termos da frase, dependendo
do contexto e da ênfase que se deseja dar.

Exemplos:

"Meu pai, um médico famoso, está viajando."

"João, meu colega de trabalho, é muito dedicado."

"A cidade, Rio de Janeiro, é muito bonita."

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4.7 Vocativo.

O vocativo é um termo utilizado para chamar, invocar ou dirigir-se diretamente a


alguém, seja para estabelecer comunicação, atrair atenção ou expressar
sentimentos. Ele é utilizado principalmente em situações de fala direta, como em
conversas, discursos, cartas ou mensagens.

Aqui estão alguns pontos importantes sobre o vocativo:

Natureza:

O vocativo pode ser representado por nomes próprios, pronomes de tratamento,


expressões de tratamento, apelidos, entre outros termos que tenham a função de
indicar a pessoa ou o grupo a quem se dirige a mensagem.

Exemplos:

"Maria, venha cá!"

"Senhor Presidente, gostaria de fazer uma pergunta."

"Amigos, vamos nos encontrar mais tarde."

Função:

O vocativo serve para chamar a atenção do interlocutor, estabelecer uma


comunicação direta com ele ou expressar sentimentos como afeto, respeito,
indignação, entre outros. Ele não descreve uma ação, mas sim indica para quem a
mensagem está sendo dirigida.

Exemplos:

"João, preciso falar com você."

"Querido, estou com saudades."

"Senhoras e senhores, vamos dar início ao evento."

Ponto de Vista Gramatical:

O vocativo é geralmente isolado por vírgulas para indicar sua separação dos demais
termos da oração. Em alguns casos, pode ser precedido por uma interjeição ou
expressão de chamamento, como "ó", "ei", "oh", "querido", entre outros.

Uso Formal e Informal:

O vocativo pode ser utilizado em diferentes contextos, tanto em situações formais


quanto informais de comunicação. Ele pode variar de acordo com o grau de
intimidade, o contexto social e as normas de etiqueta da língua.

Variação Cultural:

O uso do vocativo pode variar de acordo com a cultura e a região. Algumas línguas
e culturas podem ter formas específicas de vocativos, assim como diferentes
convenções de uso.

PROCESSO LEGISLATIVO 69
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4.8 Período Composto.

Um período composto é uma estrutura sintática formada por duas ou mais orações
independentes, chamadas de orações coordenadas, que estão relacionadas entre
si por meio de coordenação ou subordinação. Essas orações podem estar
conectadas por conjunções coordenativas ou subordinativas, ou mesmo
aparecerem sem conectivos explícitos.

Aqui estão alguns pontos importantes sobre o período composto:

Coordenação: As orações coordenadas são aquelas que têm igual valor sintático e
podem ser conectadas por conjunções coordenativas como "e", "mas", "ou", "nem",
"porém", entre outras. Exemplo: "Maria chegou cedo e João chegou tarde."

Subordinação: As orações subordinadas são aquelas que têm valor sintático inferior
em relação à oração principal e estão conectadas a ela por meio de conjunções
subordinativas como "que", "porque", "se", "embora", "quando", entre outras.
Exemplo: "Ela saiu depois que ele chegou."

Classificação: Os períodos compostos podem ser classificados de acordo com a


natureza das orações que o compõem. Por exemplo, se todas as orações forem
coordenadas, o período será composto por coordenação. Se houver pelo menos
uma oração subordinada, o período será composto por subordinação. E se houver
uma combinação de orações coordenadas e subordinadas, o período será misto.

Ponto de Vista Gramatical: No período composto, as orações podem ter sujeitos e


predicados distintos, ou mesmo compartilharem o mesmo sujeito ou predicado. A
estrutura do período composto permite uma maior complexidade e variedade na
construção das frases, o que contribui para a expressividade e a riqueza da
linguagem.

Pontuação: No período composto, é importante utilizar corretamente os sinais de


pontuação para indicar a separação entre as orações. Entre orações coordenadas,
é comum o uso da vírgula ou ponto e vírgula, dependendo da relação entre elas. Já
entre orações subordinadas, a pontuação depende da relação estabelecida pela
conjunção subordinativa.

4.9 Período Composto por Coordenação.

As orações de um período composto por coordenação podem ser:

Assindéticas - sem conjunção.

Sindéticas - com conjunção.

Síndeto significa conjunção.

Um período composto por coordenação é uma estrutura sintática composta por duas
ou mais orações independentes (também chamadas de orações coordenadas) que
estão relacionadas entre si por meio de conjunções coordenativas.

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Nessas estruturas, as orações mantêm sua independência sintática, ou seja, cada


uma delas possui seu próprio sujeito e predicado, e estão conectadas por
conjunções que indicam relação de igualdade ou contraste.

Conjunções Coordenativas:

1. Aditivas: Estabelecem uma relação de adição entre as orações, indicando que


a segunda ideia se soma à primeira. Exemplos: "e", "nem", "não só... mas
também".

2. Adversativas: Estabelecem uma relação de oposição ou contraste entre as


orações, indicando que a segunda ideia se contrapõe à primeira. Exemplos:
"mas", "porém", "todavia", "contudo", "entretanto", "no entanto".

3. Alternativas: Estabelecem uma relação de alternância entre as orações,


indicando que uma ideia se contrapõe à outra, apresentando uma escolha entre
elas. Exemplos: "ou", "ou... ou", "ora... ora".

4. Conclusivas: Estabelecem uma relação de conclusão entre as orações,


indicando que a segunda ideia é uma consequência lógica da primeira.
Exemplos: "logo", "portanto", "por conseguinte", "assim", "por isso", "porquanto".

5. Explicativas: Introduzem uma explicação ou esclarecimento em relação à


primeira oração, sem estabelecer uma relação de oposição ou contraste.
Exemplos: "que", "pois", "porque", "porquanto"

4.10 Período composto por Subordinação.

Um período composto por subordinação é uma estrutura sintática formada por duas
ou mais orações, sendo uma principal (ou principal) e uma ou mais subordinadas.
Nesse tipo de estrutura, uma das orações exerce função sintática em relação à outra,
sendo chamada de oração subordinada, enquanto a outra é a oração principal.
Aqui estão alguns pontos importantes sobre o período composto por subordinação:

Oração Principal:
É a oração que possui autonomia sintática, podendo funcionar como uma frase
independente. Ela geralmente contém o núcleo da informação principal da frase.
Exemplo: "Eu sei que você está estudando."

Oração Subordinada:
É a oração que depende sintaticamente da oração principal, desempenhando uma
função sintática específica em relação a ela. Ela pode desempenhar diferentes
papéis, como substantivo, adjetivo ou advérbio, e geralmente é introduzida por
conjunções subordinativas.
Exemplo: "Que você está estudando, é muito bom."

PROCESSO LEGISLATIVO 71
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Classificação das Subordinadas:


As orações subordinadas podem ser classificadas de acordo com a função que
desempenham na frase:
· Substantivas:
Desempenham o papel de substantivo na oração principal.
Exemplo: "Eu acredito que você vai conseguir."
· Adjetivas:
Desempenham o papel de adjetivo na oração principal, especificando ou
qualificando um substantivo.
Exemplo: "A menina que está estudando é inteligente."
· Adverbiais:
Desempenham o papel de advérbio na oração principal, modificando o sentido
de um verbo, adjetivo ou advérbio.
Exemplo: "Ele saiu porque estava cansado."
Tempo: Indicam o momento ou a duração de uma ação em relação à oração
principal.
Exemplo: "Ele saiu quando terminou o trabalho."
Lugar: Indicam o local onde ocorre a ação expressa na oração principal.
Exemplo: "Ela o encontrou onde menos esperava."
Modo: Indicam a maneira ou o modo como uma ação é realizada.
Exemplo: "Ele caminha como se estivesse com pressa."
Causa: Indicam a razão ou o motivo pelo qual uma ação ocorre na oração
principal.
Exemplo: "Ela não saiu porque estava chovendo."
Condição: Indicam uma condição ou hipótese para que a ação da oração
principal se realize.
Exemplo: "Vou sair se você terminar seu trabalho."
Concessão: Indicam uma concessão ou contraste em relação à oração
principal.
Exemplo: "Ela estudou bastante embora estivesse cansada."
Finalidade: Indicam a finalidade ou objetivo para o qual uma ação é
realizada.
Exemplo: "Estudamos bastante para que possamos passar na prova."
Comparação: Estabelecem uma comparação entre uma situação expressa
na oração subordinada e outra na oração principal.
Exemplo: "Ele trabalha como se fosse um profissional."

· Conjunções Subordinativas:
As orações subordinadas são frequentemente introduzidas por conjunções
subordinativas, que estabelecem a relação de subordinação entre as orações.
Exemplos de conjunções subordinativas são: "que", "se", "como", "porque",
"embora", "quando", "enquanto", entre outras.

PROCESSO LEGISLATIVO 72
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TREINAMENTO

1-Qual termo exerce a função de sujeito na seguinte frase: "O cachorro late alto
todas as noites."

a) O cachorro

b) Late

c) Alto

d) Todas

2-Qual a função sintática do termo "ao parque" na seguinte frase: "Fomos ao parque
no domingo."

a) Sujeito

b) Objeto direto

c) Adjunto adverbial de lugar

d) Objeto indireto

3-Na frase "Os alunos estudaram muito para a prova", qual termo exerce a função
de adjunto adverbial de finalidade?

a) Os alunos

b) Estudaram

c) Muito

d) Para a prova

4-Qual a função sintática do termo "à tarde" na frase: "Eles costumam sair para
caminhar à tarde."

a) Objeto direto

b) Adjunto adverbial de tempo

c) Predicativo do sujeito

d) Adjunto adverbial de lugar

PROCESSO LEGISLATIVO 73
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5-Na frase "O menino comprou uma bola vermelha na loja", qual termo exerce a
função de objeto direto?

a) O menino

b) Comprou

c) Uma bola vermelha

d) Na loja

6-Qual termo exerce a função de predicativo do objeto na frase: "Ela considerou o


filme emocionante"?

a) Ela

b) Considerou

c) O filme

d) Emocionante

7-Na frase "O pássaro voou para o alto", qual termo exerce a função de adjunto
adverbial de lugar?

a) O pássaro

b) Voou

c) Para o alto

d) Para

8-Qual a função sintática do termo "com pressa" na frase: "Ela saiu de casa com
pressa"?

a) Sujeito

b) Predicado

c) Adjunto adverbial de modo

d) Objeto direto

PROCESSO LEGISLATIVO 74
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9-Na frase "Ela mora na casa branca da esquina", qual termo exerce a função de
adjunto adnominal?

a) Ela

b) Mora

c) Na casa branca

d) Da esquina

10-Qual a função sintática do termo "tão rápido" na frase: "O carro passou tão rápido
que não conseguimos ver a placa."?

a) Objeto direto

b) Adjunto adverbial de intensidade

c) Predicativo do objeto

d) Adjunto adverbial de tempo

11-Na frase "O menino correu até o parque", qual é a função sintática do termo "até
o parque"?

a) Sujeito

b) Objeto direto

c) Adjunto adverbial de lugar

d) Objeto indireto

12-Qual termo exerce a função de objeto direto na frase: "Maria comprou um livro
interessante"?

a) Maria

b) Comprou

c) Um livro

d) Interessante

PROCESSO LEGISLATIVO 75
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13-Na frase "Eles viajaram de avião", qual é a função sintática do termo "de avião"?

a) Sujeito

b) Predicado

c) Adjunto adverbial de meio

d) Objeto direto

14-Qual termo exerce a função de predicativo do sujeito na frase: "O céu está azul
hoje"?

a) O céu

b) Está

c) Azul

d) Hoje

15-Na frase "A professora explicou a matéria com clareza", qual é a função sintática
do termo "com clareza"?

a) Sujeito

b) Objeto direto

c) Adjunto adverbial de modo

d) Predicativo do sujeito

16-Qual termo exerce a função de adjunto adnominal na frase: "O carro vermelho
estava estacionado na rua"?

a) O carro

b) Vermelho

c) Estava

d) Na rua

PROCESSO LEGISLATIVO 76
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17-Na frase "Ele saiu quando começou a chover", qual é a função sintática do termo
"quando começou a chover"?

a) Sujeito

b) Objeto direto

c) Adjunto adverbial de tempo

d) Predicativo do objeto

18-Qual termo exerce a função de objeto indireto na frase: "Ele deu um presente
para a mãe"?

a) Ele

b) Deu

c) Um presente

d) Para a mãe

19-Na frase "O menino pulou a cerca", qual é a função sintática do termo "a cerca"?

a) Sujeito

b) Objeto direto

c) Adjunto adverbial de lugar

d) Predicativo do sujeito

20-Qual termo exerce a função de adjunto adverbial na frase: "Ela falou com ele
gentilmente"?

a) Ela

b) Falou

c) Com ele

d) Gentilmente

PROCESSO LEGISLATIVO 77
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21-Na frase "O livro foi entregue pelo carteiro na manhã seguinte", qual é a função
sintática do termo "na manhã seguinte"?

a) Adjunto adverbial de tempo

b) Objeto direto

c) Adjunto adverbial de lugar

d) Predicativo do objeto

22-Qual é a função sintática do termo "ao professor" na frase "A aluna entregou o
trabalho ao professor com cuidado"?

a) Sujeito

b) Objeto direto

c) Objeto indireto

d) Adjunto adverbial de modo

23-Na frase "O atleta correu tanto quanto pôde", qual é a função do termo "tanto
quanto pôde"?

a) Adjunto adverbial de intensidade

b) Adjunto adverbial de tempo

c) Objeto direto

d) Objeto indireto

24-Qual é a função sintática do termo "depois do jantar" na frase "Eles saíram para
caminhar depois do jantar"?

a) Adjunto adverbial de tempo

b) Objeto direto

c) Objeto indireto

d) Adjunto adnominal

PROCESSO LEGISLATIVO 78
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25-Na frase "Os alunos chegaram cansados depois da viagem", qual é a função
sintática do termo "cansados"?

a) Adjunto adverbial de modo

b) Predicativo do objeto

c) Adjunto adverbial de tempo

d) Adjunto adnominal

26-Qual é a função sintática do termo "a todos" na frase "Ele deu a todos um
presente especial"?

a) Sujeito

b) Objeto direto

c) Objeto indireto

d) Adjunto adverbial de modo

27-Na frase "O aluno chegou atrasado à aula", qual é a função sintática do termo "à
aula"?

a) Sujeito

b) Objeto direto

c) Objeto indireto

d) Adjunto adverbial de lugar

28-Qual é a função sintática do termo "por causa do trânsito" na frase "Cheguei


atrasado por causa do trânsito"?

a) Sujeito

b) Objeto direto

c) Objeto indireto

d) Adjunto adverbial de causa

PROCESSO LEGISLATIVO 79
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LÍNGUA PORTUGUESA

29-Na frase "Ela escreveu um texto muito interessante", qual é a função sintática do
termo "muito interessante"?

a) Adjunto adnominal

b) Predicativo do objeto

c) Objeto direto

d) Adjunto adverbial de modo

30-Qual é a função sintática do termo "para o parque" na frase "Eles foram para o
parque de bicicleta"?

a) Adjunto adverbial de lugar

b) Objeto direto

c) Objeto indireto

d) Predicativo do objeto

31-Na frase "O professor falou com os alunos durante a aula", qual é a função
sintática do termo "durante a aula"?

a) Objeto direto

b) Adjunto adverbial de tempo

c) Objeto indireto

d) Adjunto adnominal

32-Qual é a função sintática do termo "para a festa" na frase "Eles compraram um


presente para a festa do amigo"?

a) Adjunto adverbial de lugar

b) Objeto direto

c) Objeto indireto

d) Adjunto adnominal

PROCESSO LEGISLATIVO 80
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GABARITO

1) a) O cachorro
2) c) Adjunto adverbial de lugar
3) d) Para a prova
4) b) Adjunto adverbial de tempo
5) c) Uma bola vermelha
6) c) O filme
7) c) Para o alto
8) c) Adjunto adverbial de modo
9) c) Na casa branca
10) b) Adjunto adverbial de intensidade
11) c) Adjunto adverbial de lugar
12) c) Um livro
13) c) Adjunto adverbial de meio
14) c) Azul
15) c) Adjunto adverbial de modo
16) b) Vermelho
17) c) Adjunto adverbial de tempo
18) d) Para a mãe
19) c) Adjunto adverbial de lugar
20) d) Gentilmente
21) c) Adjunto adverbial de lugar
22) c) Um livro
23) c) Adjunto adverbial de meio
24) c) Azul
25) c) Adjunto adverbial de modo
26) b) Vermelho
27) c) Adjunto adverbial de tempo
28) d) Para a mãe
29) c) Adjunto adverbial de lugar
30) d) Gentilmente
31) b) Adjunto adverbial de tempo
32) b) Objeto direto

PROCESSO LEGISLATIVO 81
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vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se aos infratores à
responsabilização civil e criminal.
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5- USO DO “QUE” E DO “SE”.

A) Uso do “que”.

O pronome relativo "que" é uma palavra muito versátil e amplamente utilizada na língua
portuguesa. Aqui estão alguns dos principais usos desse pronome relativo:

1.Substituição de Substantivos ou Frases Substantivas:

Exemplo: "O livro que comprei é muito interessante."

Neste exemplo, "que" substitui o substantivo "livro" e introduz a oração relativa


"comprei".

2.Introdução de Orações Substantivas Subjetivas:

Exemplo: "A pessoa que ligou era meu amigo."

Aqui, "que" inicia a oração relativa "ligou", que atua como sujeito da frase principal.

3.Introdução de Orações Substantivas Objetivas Diretas:

Exemplo: "Eu vi o filme que você recomendou."

Neste caso, "que" introduz a oração relativa "você recomendou", que atua como
objeto direto da frase principal.

4.Introdução de Orações Substantivas Objetivas Indiretas:

Exemplo: "Ela me contou o que aconteceu."

Aqui, "que" introduz a oração relativa "aconteceu", que atua como objeto indireto
da frase principal.

5.Introdução de Orações Substantivas Predicativas:

Exemplo: "O filme foi o que mais me emocionou."

Neste exemplo, "que" introduz a oração relativa "mais me emocionou", que atua
como predicativo do sujeito da frase principal.

PROCESSO LEGISLATIVO 82
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6.Introdução de Orações Substantivas Complemento Nominal:

Exemplo: "Tenho certeza de que você vai conseguir."

Aqui, "que" introduz a oração relativa "você vai conseguir", que complementa o
substantivo "certeza".

B) Uso do SE:

O uso do pronome "se" na língua portuguesa é bastante diversificado, podendo


desempenhar diferentes funções dependendo do contexto. Aqui estão os principais usos
do pronome "se":

1.Partícula Apassivadora:

"Se" é usado para formar a voz passiva em português.

Exemplo: "O livro foi lido por muitas pessoas."

Neste exemplo, "se" é usado para indicar que a ação de ler foi realizada por
pessoas, tornando a frase na voz passiva.

2.Pronome Reflexivo:

"Se" pode ser usado como pronome reflexivo para indicar que o sujeito realiza a ação
sobre si mesmo.

Exemplo: "Ele se levantou cedo."

Aqui, "se" indica que a pessoa mencionada é tanto o sujeito quanto o objeto da
ação de levantar-se.

3.Indice de Indeterminação do Sujeito:

"Se" pode ser usado para indicar que a ação é indefinida ou de sujeito desconhecido.

Exemplo: "Se come bem neste restaurante."

Neste exemplo, "se" indica que a frase se aplica a uma ação genérica ou a um
sujeito não especificado.

4.Conjunção Condicional:

"Se" pode ser usado como conjunção para introduzir uma condição em uma frase.

Exemplo: "Se chover, iremos ao cinema."

Aqui, "se" indica a condição (chuva) sob a qual a ação de ir ao cinema ocorrerá.

PROCESSO LEGISLATIVO 83
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5.Conjunção Integrante:

"Se" pode ser usado como uma conjunção integrante para introduzir uma oração
subordinada substantiva.

Exemplo: "Não sei se ele virá."

Neste exemplo, "se" introduz a oração subordinada que age como objeto direto do
verbo "saber".

TREINAMENTO

1)Em qual das seguintes frases o uso do pronome "que" está correto?

a) O livro, que eu comprei ontem.

b) O livro que, eu comprei ontem.

c) O livro que eu, comprei ontem.

d) O livro que eu comprei ontem.

2)Qual alternativa apresenta o uso correto do pronome "que" como sujeito de uma
oração relativa?

a) As pessoas que estão na fila esperam o ônibus.

b) As pessoas, que estão na fila, esperam o ônibus.

c) As pessoas que, estão na fila esperam o ônibus.

d) As pessoas que estão na fila, esperam o ônibus.

3)Em qual das seguintes frases o pronome "que" é usado corretamente para introduzir
uma oração subordinada substantiva objetiva direta?

a) Ele agradeceu à pessoa que lhe ajudou.

b) Ele agradeceu à pessoa, que lhe ajudou.

c) Ele agradeceu à pessoa que, lhe ajudou.

d) Ele agradeceu à pessoa, que, lhe ajudou.

PROCESSO LEGISLATIVO 84
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4)Qual é a alternativa que apresenta o uso correto do pronome "que" para introduzir
uma oração adjetiva restritiva?

a) O carro, que está na garagem, é vermelho.

b) O carro, que está na garagem é vermelho.

c) O carro que está na garagem, é vermelho.

d) O carro que está na garagem é vermelho.

5)Em qual das seguintes frases o uso do pronome "que" está incorreto?

a) A música que ele cantou era bonita.

b) A música, que ele cantou, era bonita.

c) A música que, ele cantou era bonita.

d) A música que ele cantou, era bonita.

6) Em qual das seguintes frases o uso do pronome "se" está correto?

a) Ele se cansou de estudar.

b) Ele cansou-se de estudar.

c) Ele cansou se de estudar.

d) Ele cansou-se de estudar-se.

7) Qual alternativa apresenta o uso correto do pronome "se" como partícula


apassivadora?

a) O trabalho se realizou com sucesso.

b) O trabalho realizou-se com sucesso.

c) O trabalho se, realizou com sucesso.

d) O trabalho realizou, se com sucesso.

PROCESSO LEGISLATIVO 85
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8) Em qual das seguintes frases o pronome "se" é usado corretamente como índice de
indeterminação do sujeito?

a) Se chegarmos cedo, teremos bons lugares.

b) Si chegarmos cedo, teremos bons lugares.

c) Se chegar-mos cedo, teremos bons lugares.

d) Se chegar, mos cedo, teremos bons lugares.

9) Qual é a alternativa que apresenta o uso correto do pronome "se" como partícula
apassivadora?

a) As janelas se abriram facilmente.

b) As janelas abriram-se facilmente.

c) As janelas se abriram-se facilmente.

d) As janelas abriram, se facilmente.

10) Em qual das seguintes frases o uso do pronome "se" está incorreto?

a) Se prepararmos bem, alcançaremos o sucesso.

b) Si prepararmos bem, alcançaremos o sucesso.

c) Se preparar-mos bem, alcançaremos o sucesso.

d) Se preparar, mos bem, alcançaremos o sucesso.

GABARITO

1) d) O livro que eu comprei ontem.


2) a) As pessoas que estão na fila esperam o ônibus.
3) a) Ele agradeceu à pessoa que lhe ajudou.
4) d) O carro que está na garagem é vermelho.
5) a) A música que ele cantou era bonita.
6) a) Ele se cansou de estudar.
7) a) O trabalho se realizou com sucesso.
8) a) Se chegarmos cedo, teremos bons lugares.
9) a) As janelas se abriram facilmente.
10) a) Se prepararmos bem, alcançaremos o sucesso.

PROCESSO LEGISLATIVO 86
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6- REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL.

Regência é o estudo da relação de dependência que há entre a palavra dependente,


chamada regida, e o termo a que ela se prende, dito regente. Esta dependência pode
ser direta, ou seja, sem preposição obrigatória, e pode ser indireta, isto é, com
preposição indispensável. Assim, torna-se importante o estudo das preposições.

6.1 Regência Nominal:


A regência nominal está relacionada aos complementos que nomes (substantivos,
adjetivos, advérbios) podem exigir para completar o seu sentido.
Os adjetivos, por exemplo, podem ser regidos por preposições que estabelecem
relações com outros termos na frase.
Por exemplo:
"Ela está apaixonada por ele." (preposição "por")

Os substantivos também podem exigir preposições para estabelecer relações com


outros termos.
Por exemplo:
"Ele tem interesse em política." (preposição "em")

Ademais, alguns substantivos ou adjetivos podem exigir complementos específicos para


completar seu sentido.
Por exemplo:
"Ela tem medo de altura." (complemento de "medo")
"Ele está certo da resposta." (complemento de "certo")

Aqui estão alguns postos-chave sobre regência nominal:

Substantivos e Adjetivos Regentes: Alguns substantivos e adjetivos exigem preposições


para completar seu sentido.

Por exemplo:

Exemplo com substantivo: "Gosto de música clássica."

Exemplo com adjetivo: "Ela está preocupada com o resultado."

Preposições Regidas: As preposições mais comuns na regência nominal incluem "de",


"com", "para", "em", "por", "a", "sobre", "entre", entre outras.

Complemento Preposicionado:

O complemento preposicionado pode ser um substantivo, pronome substantivo,


gerúndio, infinitivo ou até mesmo uma oração subordinada substantiva objetiva indireta.

Variações na Regência: Alguns termos podem apresentar variação na regência,


aceitando mais de uma preposição, porém com mudança de sentido. Por exemplo:

"Ela confia em você." (Mostra confiança na pessoa)

"Ela confia a você." (Confia a responsabilidade a alguém)

PROCESSO LEGISLATIVO 87
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Exemplos de Regência Nominal:

Alguns exemplos comuns de regência nominal incluem:

"Gosto de chocolate."
"Ele tem interesse em literatura."
"Ela está ansiosa por uma resposta."
"Estamos felizes com o resultado."

6.2 Regência Verbal:


Regência verbal é a relação sintática estabelecida entre um verbo e seus
complementos, sejam eles objetos diretos, objetos indiretos, ou adjuntos adverbiais. Ela
determina como o verbo "governa" seus complementos na frase, indicando se o
complemento é direto ou indireto, e qual preposição, se houver, deve ser utilizada para
ligar o verbo ao seu complemento.
Aqui estão alguns pontos importantes sobre regência verbal:

Objeto Direto:
Alguns verbos transitivos diretos necessitam de um objeto direto para completar seu
sentido. Este objeto não requer preposição.
Exemplo: "Eu adoro chocolate."

Objeto Indireto:
Alguns verbos transitivos indiretos necessitam de um objeto indireto, que exige uma
preposição para ligar o verbo ao seu complemento.
Exemplo: "Ele gosta de música."

Objeto Direto e Indireto:


Alguns verbos transitivos exigem tanto objeto direto quanto objeto indireto.
Exemplo: "Eu emprestei o livro para ele."

Preposições Usadas:
As preposições mais comuns na regência verbal incluem "a", "de", "com", "em", "por",
"para", "sobre", entre outras.

Variação na Regência:
Alguns verbos podem apresentar variação na regência, ou seja, podem ser transitivos
diretos em alguns contextos e transitivos indiretos em outros, alterando o complemento
e, consequentemente, a preposição utilizada.
Exemplo: "Eu amo a praia." (transitivo direto)
"Eu amo a minha família." (transitivo indireto)

Uso de Pronomes Oblíquos:


Os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, nos, vos, o, a, lhe, os, as, lhes) são utilizados
como complementos de alguns verbos, substituindo objetos diretos ou indiretos.
Exemplo: "Ele deu o presente para mim."

PROCESSO LEGISLATIVO 88
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TREINAMENTO

1-Qual a regência nominal correta na frase: "Ele se orgulha ___ sua filha"?
a) de
b) com
c) para
d) em

2-Qual a regência nominal correta na frase: "Ela precisa ___ dinheiro para viajar"?
a) de
b) com
c) para
d) em

3-Na frase "Ela ficou ___ a notícia", qual a regência nominal correta?
a) de
b) com
c) para
d) sobre

4-Na frase "Ela está ___ esperança", qual a regência nominal correta?
a) de
b) com
c) para
d) em

5-Qual a regência nominal correta na frase: "Ele tem aversão ___ barulho"?
a) de
b) com
c) para
d) em

6-Na frase "Ele participou ___ reunião", qual a regência nominal correta?
a) de
b) com
c) para
d) em

7-Qual a regência nominal correta na frase: "Ela tem habilidade ___ desenho"?
a) de
b) com
c) para
d) em

PROCESSO LEGISLATIVO 89
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8-Na frase "Ela está ___ dúvida", qual a regência nominal correta?
a) de
b) com
c) para
d) em

9-Qual a regência nominal correta na frase: "Ela está contente ___ resultado"?
a) de
b) com
c) para
d) em

10-Na frase "Ela tem interesse ___ história", qual a regência nominal correta?
a) de
b) com
c) para
d) em

GABARITO
1) a) de
2) a) de
3) d) sobre
4) d) em
5) a) de
6) d) em
7) d) em
8) a) de
9) b) com
10) d) em

PROCESSO LEGISLATIVO 90
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7- CRASE.
Vamos para um dos assuntos mais cobrados em concursos. É certo que você irá encontrar
em sua prova uma questão de crase, não é um tema complicado. O domínio da crase
requer muita experiencia em resoluções de questões, com o tempo o concurseiro ira
perceber que a cobrança e crase é a mesma.

1. O que é crase?

A crase é um fenômeno gramatical que ocorre quando há a fusão da preposição "a" com o
artigo definido feminino "a" ou com o pronome demonstrativo feminino "aquela". Esse
encontro de dois "a" resulta na crase grafada com um acento grave (`). Vale ressaltar que
a crase é exclusiva do português entre os idiomas românicos.

2. Quando usar a crase?

A crase é utilizada em diversos contextos na língua portuguesa. Vamos abordar os


principais casos nos quais ela é empregada:

a) Antes de palavras femininas que admitem o artigo definido "a" e indicam a ideia de
direção, movimento, modo, instrumento ou tempo.

Exemplos:

Ele foi à escola.

Eles foram à praia.

Estou me referindo àquela carta.

b) Antes de locuções adverbiais femininas.

Exemplos:

Ele foi à noite.

Ela saiu às pressas.

Vamos conversar à distância.

c) Antes de locuções prepositivas femininas.

Exemplos:

Ele foi à moda antiga.

Ela reagiu à base de café.

Eles foram à procura de ajuda.

PROCESSO LEGISLATIVO 91
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3.Casos especiais

Além dos casos mencionados acima, existem algumas situações especiais que exigem
atenção ao usar a crase:

a) Antes de pronomes possessivos femininos.

Exemplo:

A casa é dela. (sem crase)

Ele se referiu à sua casa. (com crase)

b) Antes de palavras masculinas que exigem o uso do artigo "a" no sentido de "à moda de"
ou "à maneira de".

Exemplo:

Ela escreveu um texto à Monteiro Lobato.

c) Antes de nomes de cidade femininos, quando especificados.

Exemplo:

Ele foi a Brasília.

Ele foi à Brasília de Juscelino Kubitschek.

4.Como identificar a necessidade de crase?

Dica para identificar se há a necessidade de utilizar a crase em um determinado contexto,


é importante fazer a seguinte pergunta: "É possível substituir o termo feminino por um
termo masculino que exija a preposição 'a'?" Se a resposta for sim, então a crase é
necessária.

Por exemplo:

Ele foi à escola. (Vamos testar substituir "escola" por "supermercado" que é
masculino, e vamos perceber se a preposição “a” continua sendo necessária)

Ele foi ao supermercado. (A preposição “a” foi mantida, significa que o verbo ir
exige a preposição “a” e quando vier seguido de uma palavra feminina terá crase)

7.1 Casos Proibidos:

Existem casos específicos em que o uso da crase é proibido na língua portuguesa. Vou
listar essas situações:

1. Antes de palavras masculinas ou antes de verbos: Como a crase ocorre apenas diante
de palavras femininas, não deve ser utilizada antes de palavras masculinas ou verbos.

2. Antes de pronomes possessivos: Não se utiliza crase antes de pronomes possessivos,


pois eles já indicam posse.

Exemplo:

O livro pertence a Maria.

PROCESSO LEGISLATIVO 92
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3. Antes de nomes de lugares masculinos: Não se utiliza crase antes de nomes de lugares
que não exijam o artigo feminino "a" para indicar feminino.

Exemplos:

Ele foi a Roma.

Ela foi a Paris.

4. Antes de pronomes pessoais, tratamentos e vocativos: Não se utiliza crase antes de


pronomes pessoais (ele, ela, eles, elas), tratamentos (senhor, senhora, dona, doutor, etc.)
e vocativos.

Exemplos:

Ele se refere a ela com muito respeito.

Senhor, gostaria de falar com você.

5. Antes de verbos no infinitivo: Não se utiliza crase antes de verbos no infinitivo, exceto
quando o verbo exigir a preposição "a" devido ao seu significado.

Exemplos:

Ela estava pronta para ir à festa.

Ela está disposta a ajudar.

7.2 Expressões partitivas.

O uso da crase em expressões partitivas é uma das situações em que pode ocorrer a fusão
da preposição "a" com o artigo feminino "a" em determinadas circunstâncias. Expressões
partitivas são aquelas que indicam uma parte de um todo. Vou explicar quando se utiliza a
crase nesse contexto:

Quando o substantivo feminino está determinado pelo artigo definido "a":

Exemplo: "Vou à metade do preço." (preposição "a" + artigo definido "a" +


substantivo feminino "metade")

Quando o substantivo feminino está determinado pelo pronome indefinido "uma":

Exemplo: "Refiro-me à uma parte do texto." (preposição "a" + pronome indefinido


"uma" + substantivo feminino "parte")

Quando o substantivo feminino está determinado por um numeral cardinal:

Exemplo: "Vou à duas festas." (preposição "a" + numeral cardinal "duas" +


substantivo feminino "festas")

Quando o substantivo feminino está determinado por um numeral ordinal:

Exemplo: "Ela comprou à primeira vista." (preposição "a" + numeral ordinal


"primeira" + substantivo feminino "vista")

PROCESSO LEGISLATIVO 93
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É importante observar que, nos casos acima, a crase ocorre quando há a combinação da
preposição "a" com o artigo definido feminino "a". Caso contrário, não se utiliza crase em
expressões partitivas.

TREINAMENTO

1)Em qual das seguintes frases o uso da crase está correto?

a) Ele foi a casa de praia no final de semana.

b) Ele foi à casa de praia no final de semana.

c) Ele foi à casa de praia no final de semana.

d) Ele foi a casa de praia no final de semana.

2)Qual alternativa indica o uso correto da crase?

a) Eles foram àquela cidade no feriado.

b) Eles foram áquela cidade no feriado.

c) Eles foram a aquela cidade no feriado.

d) Eles foram àquela cidade no feriado.

3)Em qual das seguintes opções o uso da crase é facultativo?

a) O evento será realizado a partir das 18 horas.

b) O evento será realizado às 18 horas.

c) O evento será realizado às 18 horas.

d) O evento será realizado à 18 horas.

4)Qual é a alternativa que apresenta o uso correto da crase?

a) Ela estava a procura de um novo emprego.

b) Ela estava à procura de um novo emprego.

c) Ela estava à procura de um novo emprego.

d) Ela estava à procura de um novo emprego.

PROCESSO LEGISLATIVO 94
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5)Em qual das seguintes frases o uso da crase é obrigatório?

a) Ela voltou a pé para casa.

b) Ela voltou à pé para casa.

c) Ela voltou a casa a pé.

d) Ela voltou a casa à pé.

6)Qual alternativa indica o uso correto da crase?

a) Eles se referiram à mesma pessoa.

b) Eles se referiram a mesma pessoa.

c) Eles se referiram á mesma pessoa.

d) Eles se referiram à mesma pessoa.

7)Em qual das seguintes frases o uso da crase é facultativo?

a) Vou à academia todos os dias.

b) Vou a academia todos os dias.

c) Vou à academia todos os dias.

d) Vou a academia na sexta-feira.

8)Qual é a alternativa que apresenta o uso correto da crase?

a) Ela se dirigiu à diretora da escola.

b) Ela se dirigiu a diretora da escola.

c) Ela se dirigiu à diretora a escola.

d) Ela se dirigiu a diretora a escola.

9)Em qual das seguintes opções o uso da crase é obrigatório?

a) O livro foi devolvido à biblioteca.

b) O livro foi devolvido a biblioteca.

c) O livro foi devolvido à uma biblioteca.

d) O livro foi devolvido a uma biblioteca.

PROCESSO LEGISLATIVO 95
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10)Qual é a alternativa que apresenta o uso correto da crase?

a) Ela foi a procura de novas oportunidades.

b) Ela foi à procura de novas oportunidades.

c) Ela foi à procura de novas oportunidades.

d) Ela foi à procura de novas oportunidades.

GABARITO

1) b) Ele foi à casa de praia no final de semana.


2) a) Eles foram àquela cidade no feriado.
3) a) O evento será realizado a partir das 18 horas.
4) b) Ela estava à procura de um novo emprego.
5) b) Ela voltou à pé para casa.
6) a) Eles se referiram à mesma pessoa.
7) a) Vou à academia todos os dias.
8) a) Ela se dirigiu à diretora da escola.
9) a) O livro foi devolvido à biblioteca.
10) c) Ela foi à procura de novas oportunidades.

PROCESSO LEGISLATIVO 96
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LÍNGUA PORTUGUESA

8- CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL.

A concordância verbal e nominal são aspectos cruciais da gramática que garantem a


correta concordância entre os diferentes elementos de uma frase. Essas regras são
essenciais para manter a coerência e a clareza na comunicação escrita e falada em língua
portuguesa. Neste texto, vamos explorar detalhadamente a concordância verbal e nominal,
suas regras e exemplos para um melhor entendimento.

8.1 Concordância Nominal.


Concordância nominal é a adequação entre os termos que compõem o grupo nominal,
como substantivos, adjetivos, pronomes e artigos, em relação ao gênero (masculino ou
feminino) e número (singular ou plural). Essa adequação deve ocorrer para que haja
concordância entre eles, garantindo a correção gramatical da frase.

Aqui estão alguns pontos importantes sobre concordância nominal:

Gênero: Substantivos, adjetivos, pronomes e artigos devem concordar em gênero com os


termos a que se referem.

Exemplo: "O menino corajoso" (o substantivo "menino" é masculino, portanto o adjetivo


"corajoso" também é masculino).
Número: Os termos do grupo nominal devem concordar em número com os termos a que
se referem.

Exemplo: "As meninas estudiosas" (o substantivo "meninas" está no plural, portanto o


adjetivo "estudiosas" também está no plural).
Regra do Artigo: O artigo deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se
refere.

Exemplo: "Os carros vermelhos" (o artigo "os" concorda com o substantivo "carros", que
está no plural).
Posição do Adjetivo: Em geral, o adjetivo vem depois do substantivo, mas há casos em que
ele pode vir antes e a concordância deve ser feita com o substantivo.

Exemplo: "Roupas bonitas" ou "Bonitas roupas".


Adjetivos Compostos: Em adjetivos compostos, apenas o último elemento deve concordar
em gênero e número com o substantivo.

Exemplo: "Casa grande e bonita" (a concordância é feita apenas com "bonita").


Flexão de Grau: Em adjetivos no grau comparativo (mais, menos) e superlativo (absoluto
ou relativo), a concordância deve ser feita com o substantivo.

Exemplo: "Ele é o aluno mais dedicado da classe" (concordância com "aluno").


Expressões Partitivas: Quando seguidas de substantivo no plural, as expressões partitivas
concordam com o substantivo.

PROCESSO LEGISLATIVO 97
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LÍNGUA PORTUGUESA

Exemplo: "Metade dos alunos está presente" (o verbo "está" concorda com "metade", que
é singular).
Casos Específicos: Existem casos específicos que exigem atenção especial, como
concordância com substantivos coletivos, nomes de lugar, títulos compostos, entre outros.

8.2 Concordância Verbal.


Concordância verbal é a adequação entre o verbo e os seus sujeitos em relação a pessoa,
número, modo e tempo. Ela ocorre para garantir a correção gramatical da frase. Aqui estão
alguns pontos importantes sobre concordância verbal:

Número:
O verbo deve concordar em número com o sujeito da frase.
Exemplo: "Os alunos estudam" (verbo no plural concordando com o sujeito plural).

Pessoa:
O verbo deve concordar em pessoa com o sujeito da frase.
Exemplo: "Eu corro" (verbo na primeira pessoa do singular concordando com o sujeito
"eu").

Tempo:
O verbo deve estar no mesmo tempo verbal do restante da frase.
Exemplo: "Ele estudou para a prova" (verbo no passado concordando com a indicação de
tempo passado).

Modo:
O verbo deve estar no mesmo modo verbal do restante da frase.
Exemplo: "Se ele quiser, pode participar" (verbo no subjuntivo concordando com o modo
indicativo da oração principal).

Sujeitos Compostos:
Quando o sujeito é composto, o verbo concorda com o núcleo mais próximo, no caso do
sujeito estar ligado pela conjunção "ou", ou no plural, se os núcleos estiverem ligados pela
conjunção "e".
Exemplo: "Maria ou João vão ao cinema" (verbo no singular concordando com "João").
Exemplo: "O professor e os alunos chegaram cedo" (verbo no plural concordando com
"alunos").

Sujeito Anteposto:
Quando o sujeito está após o verbo, a concordância pode ser feita no plural ou no singular,
a depender da ênfase ou da norma culta.
Exemplo: "Chegaram os alunos" ou "Chegou os alunos".

Verbo Ser e Estar:


O verbo ser concorda com o sujeito em número e pessoa, enquanto o verbo estar concorda
em número com o sujeito.
Exemplo com "ser": "Ele é médico" (verbo concordando com "ele").

PROCESSO LEGISLATIVO 98
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Exemplo com "estar": "Ela está cansada" (verbo concordando com "ela").

Voz Passiva: Na voz passiva, o verbo concorda com o sujeito paciente, não com o agente.

Exemplo: "O livro foi lido por muitos" (verbo no singular concordando com "livro", sujeito
paciente).

9- EMPREGO DE SINAIS DE PONTUAÇÃO.

Os sinais de pontuação são elementos fundamentais na organização e estruturação da


linguagem escrita. Eles têm o poder de conferir clareza, ritmo e significado às frases,
permitindo que o leitor compreenda melhor a mensagem transmitida. Neste texto, vamos
explorar em detalhes o uso dos principais sinais de pontuação, suas regras e funções na
língua portuguesa.

9.1 Ponto Final (.)


O ponto final é o sinal de pontuação mais básico e comum. Ele marca o fim de uma frase
declarativa ou imperativa, indicando que a ideia foi completamente expressa.
Exemplo: "Ela foi à escola."

9.2Vírgula (,)
A vírgula é um sinal de pontuação versátil e frequentemente utilizado. Suas principais
funções incluem separar elementos de uma enumeração, isolar termos explicativos ou
intercalados, marcar orações subordinadas adjetivas explicativas, entre outros.
Exemplos:
"Eu gosto de estudar, ler e escrever."
"Maria, a menina mais inteligente da turma, ganhou um prêmio."

Regras para o uso da vírgula em português:


A) Separação de elementos em uma enumeração: Utilize a vírgula para separar
elementos em uma enumeração, indicando a sucessão de itens.
Exemplo: "Eu gosto de estudar, ler, viajar e praticar esportes."

B) Separação do vocativo: Utilize a vírgula para isolar o vocativo, isto é, o termo que
chama ou se dirige diretamente a alguém.
Exemplo: "João, traga-me um copo d'água."

C) Separação de orações coordenadas independentes: Utilize a vírgula para separar


orações coordenadas independentes, isto é, orações que têm sentido completo por si
mesmas.
Exemplo: "Maria foi ao mercado, e João foi ao cinema."

D) Separação de adjuntos adverbiais: Utilize a vírgula para separar adjuntos adverbiais


deslocados ou de maior extensão.
Exemplo: "Ontem, fui ao teatro com meus amigos."

PROCESSO LEGISLATIVO 99
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E) Separação de termos explicativos: Utilize a vírgula para isolar termos explicativos ou


explicativos.
Exemplo: "O Brasil, país tropical, possui muitas praias."

F) Separação do aposto: Utilize a vírgula para isolar o aposto, isto é, o termo que
explica, resume ou esclarece um nome.
Exemplo: "Maria, minha irmã mais nova, está estudando."

G) Separação de orações subordinadas adverbiais antepostas: Utilize a vírgula para


separar orações subordinadas adverbiais antepostas, isto é, que antecedem a oração
principal.
Exemplo: "Enquanto estudava, ela ouvia música."

H) Separação de termos antepostos: Utilize a vírgula para separar termos antepostos,


isto é, que vêm antes do sujeito da oração.
Exemplo: "Naquele dia, o sol estava brilhante."

I) Separação de orações intercaladas: Utilize a vírgula para isolar orações intercaladas,


isto é, que interrompem a progressão da oração principal.
Exemplo: "O livro, que era muito interessante, foi muito elogiado."

J) Separação de orações subordinadas substantivas antepostas: Utilize a vírgula para


separar orações subordinadas substantivas antepostas, isto é, que antecedem a
oração principal.
Exemplo: "Que ele não gostasse, era esperado."

9.3 Proibições da Vírgula.


A vírgula é uma pontuação fundamental na língua portuguesa, pois auxilia na
organização e na compreensão do texto, indicando pausas, separando elementos e
marcando estruturas sintáticas. No entanto, há situações em que seu uso é proibido ou
inadequado.
Aqui estão alguns casos em que a vírgula não deve ser utilizada:
1. Antes de "e", "ou" ou "nem" quando não houver enumeração:
A vírgula não deve ser usada antes de "e", "ou" ou "nem" quando não houver uma
enumeração de elementos. Nesses casos, a conjunção não é precedida de vírgula.
Exemplo: "Ele comprou pão, e leite." (Incorreto)

2. Entre sujeito e verbo:


Não se deve colocar vírgula entre o sujeito e o verbo da oração. Essa pausa prejudica a
fluidez da leitura e a compreensão da estrutura sintática.
Exemplo: "Maria, foi ao mercado." (Incorreto)

3. Entre o verbo e o seu complemento direto:


A vírgula não deve ser usada entre o verbo e seu complemento direto, pois isso
quebraria a relação direta entre esses elementos.
Exemplo: "Eu, comi uma maçã." (Incorreto)

PROCESSO LEGISLATIVO 100


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LÍNGUA PORTUGUESA

4. Depois de conectivos como "porque", "pois" e "que": Não se usa vírgula logo após os
conectivos que iniciam uma oração subordinada, como "porque", "pois" e "que", exceto
se houver necessidade de marcar uma pausa ou ênfase.
Exemplo: "Ele saiu, porque estava chovendo." (Incorreto)

5. Entre o sujeito e o predicado nas orações subordinadas substantivas: Não se coloca


vírgula entre o sujeito e o predicado nas orações subordinadas substantivas, a menos
que haja uma oração adjunta adverbial intercalada
Exemplo: "Eu, que estudei muito, passei no vestibular." (Incorreto)

6. Entre o verbo e seu sujeito: A vírgula não deve ser usada entre o verbo e seu sujeito,
pois isso pode criar confusão na estrutura da frase.
Exemplo: "Comeu, ele o bolo." (Incorreto)

9.4 Vírgula facultativa.


A vírgula facultativa refere-se ao uso opcional da vírgula em certos casos, em que sua
presença ou ausência não compromete a compreensão da frase, mas pode influenciar a
ênfase ou a clareza do texto. Aqui estão alguns casos comuns em que a vírgula é
facultativa:

Entre Elementos de uma Enumeração Curta:


Exemplo: "Ele comprou pão, queijo e presunto." (Com vírgula facultativa após "pão".)

Antes da Conjunção "E" ou "OU" em Enumerações:


Exemplo: "Ele comprou pão, queijo e presunto." (Com vírgula facultativa antes de
"queijo".)
Exemplo: "Eu gosto de ler livros, assistir filmes e ouvir música." (Com vírgula facultativa
antes de "assistir".)

Entre Adjuntos Adverbiais Curtos:


Exemplo: "Ele chegou tarde e cansado." (Com vírgula facultativa após "tarde".)
Exemplo: "Ela estudou bastante durante a tarde e à noite." (Com vírgula facultativa após
"tarde".)

Depois de Orações Subordinadas Adverbiais Curtas:


Exemplo: "Quando terminar o trabalho, podemos sair." (Com vírgula facultativa após
"trabalho".)

Depois de Elementos Introdutores Curtos:


Exemplo: "Portanto devemos considerar todas as opções." (Com vírgula facultativa após
"Portanto".)

PROCESSO LEGISLATIVO 101


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Orações Explicativas e Restritivas.


Atenção para esse caso de uso da vírgula. É de fácil entendimento, cai bastante nos
concursos e muitos perdem esse tipo de questão. Na pontuação, a presença ou ausência
de vírgulas pode mudar completamente o significado de uma frase, especialmente em
relação às orações explicativas e restritivas. Aqui está a diferença no uso das vírgulas em
cada caso:

Orações Explicativas:
As orações explicativas fornecem informações adicionais que não são essenciais para
identificar o termo a que se referem. Elas são isoladas por vírgulas.
Exemplo: "Meu pai, que é médico, está trabalhando hoje."
Neste exemplo, a oração "que é médico" é explicativa e é separada por vírgulas. Isso
significa que a informação de que o pai é médico é adicional, mas não essencial para
entender quem está trabalhando hoje.
Orações Restritivas:

As orações restritivas fornecem informações essenciais que ajudam a identificar ou


especificar o termo a que se referem. Elas não são isoladas por vírgulas.
Exemplo: "Os livros que estão na estante são meus."
Neste exemplo, a oração "que estão na estante" é restritiva e não é separada por vírgula.
Isso indica que estamos falando apenas dos livros que estão na estante, excluindo outros
livros que não estão lá.
Para encerrar o entendimento:
“Os alunos, que são inteligentes vão viajar” Está explicando
que os alunos são inteligentes (uma qualidade deles) e vão
viajar.
“Os alunos que são inteligentes vão viajar” Aqui está
restringindo, somente os alunos inteligentes vão viajar. Os
outros ficam de fora.

9.5 Ponto e Vírgula (;)


O ponto e vírgula é usado para separar orações coordenadas muito próximas ou itens de
uma lista quando esses itens já são separados por vírgula.
Exemplo:
"Ele foi ao mercado; comprou frutas, legumes e pão."

9.6 Dois Pontos (:)


Os dois pontos são usados para introduzir uma enumeração, uma citação, um discurso
direto ou uma explicação.
Exemplos:
"Ela tinha três opções: estudar, trabalhar ou viajar."
O professor disse: "O exame será na próxima semana."

9.7 Ponto de Interrogação (?) e Ponto de Exclamação (!).


O ponto de interrogação é usado para indicar uma pergunta, enquanto o ponto de
exclamação é usado para indicar uma exclamação ou enfatizar uma ideia.

PROCESSO LEGISLATIVO 102


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Exemplos:
"Você vai à festa?"
"Que surpresa maravilhosa!"

9.8 Aspas ("")


As aspas são usadas para indicar citações, destacar palavras ou expressões
estrangeiras, indicar ironia ou sarcasmo e destacar palavras com sentido diferente do
habitual.
Exemplos:
• Ele disse: "Estou cansado de tanta confusão."
• Ela se referiu ao "frio" na cidade.

9.9 Parênteses ().


Os parênteses são usados para isolar uma explicação, uma observação ou um
comentário que não interfere no sentido principal da frase.
Exemplo: "A prova (que estava difícil) foi adiada."

9.10 Colchetes(})
Os colchetes são usados para inserir informações adicionais ou correções em uma
citação ou texto.
Exemplo: "[...] a situação econômica do país está cada vez mais instável."

9.11 Travessão (—) e Meia-Risca (–)


O travessão é usado para indicar diálogos, destacar uma informação ou introduzir uma
pausa significativa na frase. A meia-risca, por sua vez, é usada para indicar intervalos
numéricos, como datas, horas, páginas, entre outros.
Exemplos:
"— O que você está fazendo? — perguntou ela."
"O evento ocorrerá de 10 a 15 de março."

TREINAMENTO

1)Em qual das seguintes frases o uso da vírgula está correto?


a) O menino foi ao parque brincar com seus amigos.
b) O menino, foi ao parque, brincar com seus amigos.
c) O menino foi ao parque, brincar com seus amigos.
d) O menino foi, ao parque brincar com seus amigos.

2)Qual alternativa apresenta o uso correto da vírgula para separar elementos de uma
enumeração?
a) Ela gosta de dançar ler e viajar.
b) Ela gosta de dançar, ler e viajar.
c) Ela gosta de dançar ler, e viajar.
d) Ela gosta de dançar, ler, e viajar.

PROCESSO LEGISLATIVO 103


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3)Em qual das seguintes frases o uso da vírgula está incorreto?


a) No verão, costumamos ir à praia com frequência.
b) No verão costumamos, ir à praia com frequência.
c) No verão, costumamos ir, à praia com frequência.
d) No verão costumamos ir à praia com frequência.

4)Qual é a alternativa que apresenta o uso correto da vírgula para separar orações
independentes?
a) O sol brilhava forte eles decidiram ir à piscina.
b) O sol brilhava forte, eles decidiram ir à piscina.
c) O sol brilhava forte eles decidiram, ir à piscina.
d) O sol brilhava forte, eles decidiram, ir à piscina.

5)Em qual das seguintes frases o uso da vírgula está incorreto?


a) Maria uma pessoa gentil sempre ajuda os outros.
b) Maria, uma pessoa gentil, sempre ajuda os outros.
c) Maria, uma pessoa gentil sempre ajuda, os outros.
d) Maria uma pessoa, gentil sempre ajuda os outros.

6-Em qual das seguintes opções a vírgula está sendo usada corretamente?
a) Ele gosta de estudar matemática portanto, sempre alcança boas notas.
b) Ele gosta de estudar matemática portanto sempre alcança boas notas.
c) Ele gosta de estudar, matemática portanto sempre alcança boas notas.
d) Ele gosta de estudar matemática, portanto sempre alcança boas notas.

7-Qual opção apresenta o uso adequado da vírgula?


a) O cachorro o gato e o pássaro brincavam juntos no jardim.
b) O cachorro, o gato e o pássaro brincavam juntos no jardim.
c) O cachorro o gato, e o pássaro brincavam juntos no jardim.
d) O cachorro, o gato, e o pássaro brincavam juntos no jardim.

8-Em qual alternativa a vírgula está corretamente empregada?


a) Maria que estava cansada decidiu descansar.
b) Maria, que estava cansada, decidiu descansar.
c) Maria que, estava cansada decidiu descansar.
d) Maria que estava, cansada decidiu descansar.

9-Qual das seguintes opções utiliza corretamente a vírgula?


a) Ela não apenas gosta de dançar mas, também de cantar.
b) Ela não apenas gosta de dançar, mas também de cantar.
c) Ela não, apenas gosta de dançar mas também de cantar.
d) Ela não apenas gosta de dançar mas também, de cantar.

PROCESSO LEGISLATIVO 104


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10-Em qual alternativa a vírgula está corretamente empregada?


a) O carro quebrou no meio do caminho, e tivemos que chamar um guincho.
b) O carro quebrou, no meio do caminho e tivemos que chamar um guincho.
c) O carro, quebrou no meio do caminho e tivemos que chamar um guincho.
d) O carro quebrou no meio do caminho e, tivemos que chamar um guincho.

11-Qual opção apresenta o uso correto da vírgula?


a) Minha irmã que é médica trabalha no hospital.
b) Minha irmã, que é médica, trabalha no hospital.
c) Minha irmã que, é médica trabalha no hospital.
d) Minha irmã que é médica trabalha, no hospital.

12-Em qual alternativa a vírgula não é necessária?


a) O professor, explicou a matéria, com clareza.
b) O professor explicou a matéria, com clareza.
c) O professor explicou, a matéria com clareza.
d) O professor explicou a matéria com clareza.

13-Qual opção utiliza corretamente a vírgula?


a) Após o jantar vamos, assistir um filme.
b) Após o jantar, vamos assistir um filme.
c) Após o jantar vamos assistir, um filme.
d) Após, o jantar vamos assistir um filme.

14-Em qual alternativa a vírgula está sendo usada de forma correta?


a) O sol está brilhando forte, portanto vamos à praia.
b) O sol está brilhando forte portanto, vamos à praia.
c) O sol está, brilhando forte, portanto vamos à praia.
d) O sol está brilhando forte portanto vamos à praia.

15-Qual opção utiliza corretamente a vírgula?


a) Ele foi ao mercado e, comprou frutas e verduras.
b) Ele foi ao mercado, e comprou frutas e verduras.
c) Ele foi, ao mercado e comprou frutas e verduras.
d) Ele foi ao mercado e comprou, frutas e verduras.

GABARITO.

1) a) O menino foi ao parque brincar com seus amigos.


2) b) Ela gosta de dançar, ler e viajar.
3) a) No verão, costumamos ir à praia com frequência.
4) b) O sol brilhava forte, eles decidiram ir à piscina.
5) b) Maria, uma pessoa gentil, sempre ajuda os outros.
6) d) Ele gosta de estudar matemática, portanto sempre alcança boas notas.
7) b) O cachorro, o gato e o pássaro brincavam juntos no jardim.
8) b) Maria, que estava cansada, decidiu descansar.
9) b) Ela não apenas gosta de dançar, mas também de cantar.

PROCESSO LEGISLATIVO 105


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10) a) O carro quebrou no meio do caminho, e tivemos que chamar um guincho.


11) b) Minha irmã, que é médica, trabalha no hospital.
12) d) O professor explicou a matéria com clareza.
13) b) Após o jantar, vamos assistir um filme.
14) d) O sol está brilhando forte, portanto vamos à praia.
15) a) Ele foi ao mercado e, comprou frutas e verduras.

PROCESSO LEGISLATIVO 106


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