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Gramática Explícita
Gramática Implícita
Embora a gramática implícita tenha algumas vantagens, ela pode apresentar algumas
desvantagens.
● Não há clareza nas regras gramaticais, o que pode prejudicar a gramática escrita.
● Os alunos precisam ser expostos a uma grande quantidade de linguagem, o que
pode levar a uma demora na aquisição da gramática.
2. Gramáticas do Português: Modelos e Perspectivas
Modelos de Gramática:
Gramática Normativa
Gramática Descritiva
Gramática Gerativa
Perspectiva Histórica
Perspectiva Sociolinguística
Perspectiva Pedagógica
Conclusão
Vogais
As vogais são fonemas que possuem som aberto e sem obstrução na cavidade oral, e são
produzidas pela vibração das cordas vocais. O português tem 5 vogais simples: a, e, i, o,
u. Estas vogais podem ser curtas ou longas, dependendo da sua duração na fala. Além
disso, há também as vogais nasais, que são produzidas pela passagem de ar pelo nariz ao
mesmo tempo em que se produz o som da vogal. As vogais nasais no português são: ã, ẽ,
ĩ, õ, ũ.
Consoantes
As consoantes são fonemas que possuem obstrução total ou parcial da cavidade oral
durante a sua articulação. No português, as consoantes podem ser classificadas de acordo
com o modo de articulação em: oclusivas, fricativas, nasais, laterais e vibrantes.
Oclusivas
As consoantes oclusivas são aquelas que possuem uma obstrução total da cavidade
oral durante a sua articulação. No português, temos as oclusivas surdas: p, t, k e as
oclusivas sonoras: b, d, g.
Fricativas
As fricativas são consoantes que possuem uma obstrução parcial da cavidade oral
durante a produção do som. No português, temos as fricativas surdas: f, s, ʃ, h e as
fricativas sonoras: v, z, ʒ.
Nasais
As consoantes laterais são produzidas pela obstrução parcial da cavidade oral e pelo
fluxo lateral do ar. No português, temos as laterais: l, ʎ.
Vibrantes
As vibrantes são produzidas pela vibração da língua contra o céu da boca. No português,
temos a vibrante simples: r e a vibrante múltipla: ʀ.
4. Fonemas, variantes livres e variantes contextuais
Fonemas são os menores elementos sonoros que podem distinguir significados em uma
língua. São representados por um único símbolo na escrita, como a letra "b" em "bola".
Cada língua possui um conjunto específico de fonemas, que podem variar entre si em
relação à pronúncia, chamados de alófonos. Por exemplo, em português, a letra "s" pode
ser pronunciada como [s] (antes de vogais) ou [z] (entre vogais).
Ex: (superior - /suːˈpɪriər/) e (casa - /kˈa.zɐ/)
As variantes livres são uma variação dos fonemas que não dependem do contexto no qual
aparecem para serem usadas. Por exemplo, em português, o "r" pode ser pronunciado de
diferentes formas, como o "r" vibrante (como em "carro") ou o "r" fraco (como em "farol"),
mas essa variação não depende da posição da letra na palavra.
É importante ressaltar que os fonemas, assim como suas variantes livres e contextuais,
podem variar de acordo com a variação linguística regional, social ou pessoal.
Além disso, a classificação dos alofones como variantes livres ou contextuais também pode
variar de acordo com a teoria linguística utilizada.
A inserção refere-se à adição de um som ou sílaba a uma palavra. Por exemplo, a palavra
"praia" pode ser pronunciada como "p-raia", com o som extra "p" a ser inserido.
A supressão, por outro lado, envolve a remoção de um som ou sílaba de uma palavra. Por
exemplo, a palavra "roupa" pode ser pronunciada como "ropa", com o som "u" a ser
suprimido.
Assimilação ocorre quando um som numa palavra muda para se tornar mais semelhante a
um som vizinho. Um exemplo comum em português é a assimilação nasal, onde um som
de vogal fica nasalizado se estiver próximo de uma consoante nasal.
Por exemplo, a palavra "vento" pode ser pronunciada como "vẽnto", onde o som "e" é
nasalizado para coincidir com o som "n" próximo.
A dissimilação, em contraste, envolve a mudança de um som para se tornar menos
semelhante a um som vizinho. Por exemplo, a palavra "criança" pode ser pronunciada
como "kiɾãnsa", com o som "n" a tornar-se mais distinto do som nasal "ã" próximo.
A metatese envolve a mudança de sons numa palavra. Isto pode por vezes ocorrer quando
um orador tem dificuldade em pronunciar uma determinada sequência sonora. Um exemplo
de metátese em português é a palavra "escola", que pode ser pronunciada como "escoa",
com os sons "l" e "a" a trocarem de lugar.
5. Vocalismo átono
6. Estrutura da síliba
Palavra: bravo
Sílaba: bravo
Ataque: bravo
Núcleo: bravo
Coda: bravo
Rima: bravo
Palavra: gratuito
Sílaba: gratuito
Ataque: gratuito
Núcleo: gratuito
Coda: gratuito
Rima: "gratuito" rima com "fruto" e "produto", pois as três palavras terminam com o mesmo
som representado pelas sílabas "tu".
7. Morfologia
Classes Gramaticais
Gênero
Exemplos:
O gato (masculino) / a gata (feminino)
O menino (masculino) / A menina (feminino)
Número
Exemplos:
Livro (singular) / livros (plural)
Criança (singular) / crianças (plural)
Tempo e Modo
O tempo e o modo são indicados pelos verbos, que são as palavras mais flexíveis da
língua portuguesa. O tempo representa o momento em que a ação ocorre, enquanto o
modo indica a atitude do falante em relação à ação.
Exemplos:
Eu estudo português todos os dias (indicativo, presente)
Se eu estudasse mais, eu falaria melhor português (subjuntivo, pretérito imperfeito)
Fale português! (imperativo, presente)
Voz
A flexão de voz indica a relação entre o sujeito e o verbo. Na voz ativa, o sujeito pratica a
ação expressa pelo verbo, enquanto na voz passiva, o sujeito sofre a ação expressa
pelo verbo.
Exemplos:
Maria comprou o carro (voz ativa)
O carro foi comprado por Maria (voz passiva)
Conclusão
A flexão da morfologia portuguesa é um aspecto importante da língua portuguesa. Ela ajuda
a transmitir informações sobre o gênero, número, tempo, modo e voz das palavras,
permitindo que os falantes expressem suas ideias de forma precisa e clara
Flexão
Por exemplo, o verbo "cantar" pode ser conjugado em diferentes tempos, modos e pessoas:
Eu canto
Tu cantas
Ele canta
Nós cantamos
Vós cantais
Eles canta
Além disso, as palavras também podem sofrer flexão de gênero, como no caso do
adjetivo "amarelo", que pode ser feminino ("amarela") ou masculino ("amarelo"), e de
número, como no caso do substantivo "casa", que pode estar no singular ("casa") ou
no plural ("casas").
Derivação
A derivação, por sua vez, é responsável por criar novas palavras a partir de radicais já
existentes, através da adição de prefixos, sufixos, infixos ou alterações no radical.
Por exemplo, a palavra "amor" pode ser modificada através da adição do sufixo "-oso",
originando a palavra "amoroso". O mesmo pode ser feito com o prefixo "in-", originando a
palavra "inamorável".
Além disso, a derivação também pode ser realizada através da alteração de vogais ou
consoantes na raiz da palavra, como no caso do verbo "ver", que pode ser transformado
em "visor", através da adição da consoante "r".
Conclusão
A distinção entre flexão e derivação é importante para entender como as palavras são
modificadas em sua estrutura na língua portuguesa. Enquanto a flexão é responsável pelas
modificações gramaticais, a derivação cria novas palavras a partir de radicais já
existentes. Ambos os processos são fundamentais para a formação e compreensão do
vocabulário da língua.
Tempos Verbais
A flexão verbal dos tempos verbais pode ser classificada em presente, pretérito e futuro. O
presente é utilizado para ações que estão acontecendo no momento. O pretérito é usado
para ações que já ocorreram e que não estão mais acontecendo. Já o futuro é usado para
ações que ainda vão acontecer.
Presente
Exemplo: Eu canto, tu cantas, ele canta, nós cantamos, vós cantais, eles cantam.
Pretérito
Exemplo: Eu cantei, tu cantaste, ele cantou, nós cantamos, vós cantastes, eles cantaram.
Futuro
Exemplo: Eu cantarei, tu cantarás, ele cantará, nós cantaremos, vós cantareis, eles
cantarão.
Modos Verbais
Os modos verbais indicam a maneira como a ação é realizada. Eles podem ser indicativo,
subjuntivo e imperativo.
Indicativo
Exemplo: Eu canto, tu cantas, ele canta, nós cantamos, vós cantais, eles cantam.
Subjuntivo
O modo imperativo é utilizado para dar ordens, fazer pedidos e expressar desejos.
Exemplo: Cante tu, cante ele, cantemos nós, cantai vós, cantem eles.
Pessoa e Número
Pessoa
A pessoa pode ser primeira, segunda ou terceira. A primeira pessoa é quem fala, a segunda
pessoa é quem ouve e a terceira pessoa é quem é falado.
Número
O número pode ser singular ou plural. O singular é usado para uma única pessoa ou coisa,
enquanto o plural é usado para mais de uma pessoa ou coisa.
Formação de palavras: prefixação e sufixação
● radicais nominais
○ escol-, menin-, lobinh-...