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hiunivoca. Nesta persperivaportanto.

não se inserem ou suprimem fonemas entre o nivel


fonológico e o fonético.

Tendo em atenção que as realizações fonéticas de um unico foiema podem apresentar


algumas diferenças entre si, o estruturalismo europeu pós em relevo o caracter abstrato
desses elementos fonológicos

As realizaçoes fonéticas dos fonemas são os fones Por exemplo,o fonemahl tealiae como [b]
em boifbo, o fonema/arealiza se como tal em pal 1pail Cs fomes que correspondem a mesmo
fonema denominam-sevariantes ou alofones. Por exemplo, o fonema/a/ realiza-se (al.Quando
as variantes distinguem socioletos uso da lin designadas como variantes livres.cmbor
caracterizadores de um individuo.podem ser contextos de seja circustancias determinar
possivel.em certas seus Ocorrència Assim.o da palavra certos pronuncia-se fonema/ passo
dialetosportugueses com uma dental [s] (Ipasu) enquanto em outros dialetos se pronuncia
com apico-alveolar [s] ((pasul)

Se. pelo contrario, as variantes ocorrem sistematicamente em contextos diferentes.diz-se que


estão em distribuição complementare denominam-sevariantes combinatórias No português
europeu(PE) e no português brasileiro(PB), o/l/ pronuncia-se como dental, [l], (antes da
vogal, como por exemplo em lado [ládu]. Porem, antes de outra consoante ou em fim de
palavra, o /l/ pronuncia-se velarizado representado por [ɫ] em português europeu. As
realizações fonéticas [l]/[ɫ] e no PE e [1]/[w] no PB, determinadas exclusivamente pelos -
+contextos atrás indicados, são variantes combinatórias de fonema /l/ e estão, portanto, em
distribuição complementar.

Deve contudo notar-se que diferentes fonemas podem coincidir ao nivel fonetico por serem
condicionados foneticamente pelos sons que os rodeiam. Por exemplo, se as palavras asa
1ázɐ], acha [áʃɐ] e assa (ásɐ) apresentam tres sons que corresponden a tres fonemas, /z/, /ʃ/
e /s/, porque destinguem significados, esta oposição náo exise em fim de palavra, em que só
pode ocorrer o som [ʃ] (veja-se a pronuncia idêntica da paz [páʃ] e pás [pás].

Neste caso considera-se que existe um segmento abstrato que reune os tres fonemas e que se
denomina arquifonema. O arquifonema representa se por uma letra maiúscula, /S/, e constitui
uma neutralizacão entre o fonema, ou seja, desaparecimento da diferença distintiva entre
fonema.
Habitualmente, as neutralizações e outros processos fonologicos dão-se entre fonemas que
mantem entre si algumas relações. Neste caso, trata-se de fricativas com ponto de
articulações muito próximo.

Variantes e variações

Todas as línguas possuem variação, que se observa a sua evolução no tempo quer se estude a
sua realização no espaço. No que respeita á realização de uma língua em diversas regiões (á
sua distribuição geográfica), deve pôr-se em relevo que as variedades nacionais
(correspondente a diferentes países que falam uma única língua) e as variedades regionais, ou
dialetos, tem todos o mesmo estatuto linguístico. Assim, o dialecto não e uma forma
diferente' (e ate desprestigiada) de falar uma língua, mas e 'qualquer forma de falar uma
língua conforme a região a que pertence o falante. Apresentam-se a seguir algumas diferenças
entre as variedades do português europeu e brasileiro entre os grandes grupos de dialetos
portugueses.

Português europeu (PE) e português brasileiro (PB)

Vejamos a representação fonética da mesma frase nas variedades portuguesa e brasileira,


com distinção de registos: formal (pausado) e coloquial (rápido)

"A maria faltou ao teste de psicologia"

1 emerie faltó aw téfti di psikuluzíe

(2)e meríe faitó aw téft d psiklu3íe

(3) [e merie fawtów aw téftfi dgi psikologíel

(4)[e meríe fawtó aw téftfi dzi psikolozíel

Estas quatro transcrições da mesma frase distinguem-se por representarem, de forma


simplificada, as seguintes pronúncias:

(1) Pausada (e silabada) em PE

(2) Coloquial em PE

(3) Pausada (e silabada) em PB.


(4) coloquial em PB.

Analisemos em pronomes as diferençasna pronuncia das vogais tónicas e atonas nas


consoantes:

a) a vogal atona [ɫ] e só ocorre no registo pausado e silabado de PE mesma vogal e suprimida
no registo coloquial e ocorre com [i] no PB

b) A vogal correspondente <o, quando atona, manifesta-se como [ul em PE, e como [o] em
pb, a vogal ortografada <a quando atona apresenta como [e] em PE como [a em PB. expeto
em posição final, o ditongo [ow] reduz-se a vogal [o] em PE e no registo coloquial de PB. e
apenas se manifesta na pronuncia pausada de PB.

c) A consoante correspondente a grafia <l> na palavra faltou e velarizada, [ɫ] em PE e


semivogal [w].

d) As consoantes [t] e [d] seguidas de [i] tornam-se respetivamente [tʃi] e [dƷi] em PB.

Dialectos do PE

Dialectos do PE não são muitos entre si embora permitam a identificação de Os dialetos do


PE não são muito distintos entre diferenças de pronuncia e de léxico. Essa aparente
uniformidade fez com que, durante muito tempo se considera-se o mirandês como o único
dialecto do português, dadas as profundas diferenças que apresentam em relação aos dialetos
de Portugal. Na realidade, essas profundas diferenças devem-se ao facto de o mirandes ser
um dialecto de uma outra língua. o asturiano ou asturo-leones, que tem características
distintas do português. A partir de 1997 o mirandês foi considerado oficialmente uma língua
minoritária com estatutos reconhecido no território linguístico português.

No que respeita a distribuição dialectal do português europeu (sem referencia ao mirandês


por se tratar de uma outra língua), os dialecto pode agrupar-se da seguinte forma:

a) Os dialetos setentrionais, caracterizados pelo desaparecimento da oposiçao entre [b] e Iv]


e sua fusão numa única consoante, realizada quer como [b] quer como [v], pela manutenção
das fricativas apico-alveolares [ȿ] e [ɀ] (graficamente <s> e <ss>, como em saber, passo),
pela conservação do ditongo [ow] (graficamente <ou>, como em pouco, soube), pela
manutenção da oposição entre a africada [tʃ].
(5) Os dialetos centro-meridionais apresentam a substituição das consoantes apico-
arviolares [ȿ] [ɀ] pelas dentais [s] e [z], a redução do ditongo [ow] a [o] e a perda do segundo
elemento do ditongo [eij] (como deleite, e feira) redizído a [e].

(6) Os dialetos dos acores e da madeira exibe características específicas. No arquipélago o


correano, o dialeto micaelense apresenta as vogais palatais [u] [o] que corresponde,
respetivamente a [u] e [o] noutros dialetos (como em uva, [u]; pouco p[o]co; boi b[o]i,
piolho, pi[o]lho,) e a realização de [o] tónico como [u] (como em doze, de [u] z amor am[u]r.
Conclusão

Neste presente trabalho, discutiu-se sobre os conceitos dos fonemas, fones, alofones e
arquifnes, onde ofonema definimos como sendo uma palavra podem identificar-se unidades
que, substituídas por outras provocam alteração de iginificado estas unidades são
denominadas fonemas, e abordamos sobre fones alofones, e arquifones. Variantes e variações
onde abordou-se que todas as línguas pssuem variação quer se observe a sua evolucao no
tempo. Quer se estude a sua realização no espaço, e destacamos as variedades nacionais que
correspondem a diferentes países que falam uma única língua, visto que a variedades
regionais, ou dialecto, tem todas o mesmo estatuto linguístico. Visto que o dialecto não é uma
forma diferente, e falamos do português europeu (PE) e português brasileiro (PB)
Referência bibliográfica

MIRA MATEUS. H. et al. Fonética e fonologia do portugues, S/ed. Palácio ceia. Rua da
escola politécnica, 147, lisboa Portugal. Universidade aberta 2005

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