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Fabricantes de celular não nos ajudam na hora de colocar nomes nos aparelhos
Gabriel
Imagem: Francisco Ribeiro
Getty Images/iStockphoto
Do UOL, em São Paulo
13/07/2018 04h00
Atualizada em 01/08/2018 10h12
Até para quem entende do assunto, a escolha um celular novo pode ser uma dor de cabeça. Todo
ano, as marcas lançam uma infinidade de produtos e linhas e é realmente difícil acompanhar.
Mas, calma que a gente vai ajudar.
Tome a Samsung como exemplo. A maioria dos aparelhos da marca leva o nome Galaxy – ou seja,
pedir um Galaxy na loja pode significar tanto um aparelho bem básico, como o J2, quanto o
poderoso Note 8. Só a família J é a maior sopa de letrinhas da indústria de celulares: são diversos
modelos, com pequenas variações entre eles.
Veja também:
Motorola, Sony e LG não ficam atrás. As marcas que dão menos trabalho para o usuário são a
Asus e a Apple.
Mas nem o minimalismo da companhia da maçã resolve muito. São dois modelos de iPhone por
ano, acompanhados de um número, letras e/ou a variante "Plus".
No caso da Asus, cada novo Zenfone recebe um número, que segue uma ordem crescente (estamos
na quinta geração). Apesar disso, no ano passado o Zenfone 4 aparecia nas versões Max (básico) e
Selfie e Selfie Pro (intermediários).
Samsung
Linha J: básicos e intermediários
Nem tente acompanhar a linha J da Samsung. É a linha mais barata da companhia, mas os preços
podem chegar a mais de R$ 1.000.
Em 2017, eram três celulares principais: J2, J5 e J7. Cada um tinha inúmeras variações (J5
Prime, J7 Pro, J7 Neo, J7 Metal, J7 Prime, J7 Duos, etc...).
Neste ano, lançaram ainda o J4 e J6. Os modelos J1 e J3 vieram em anos passados e não ganharam
nova versão.
Linha A: intermediários
A linha A da Samsung é outra grande confusão. Aqui os intermediários custam casa de R$ 2.000.
Em 2016, eram três modelos – A5, A7 e A9. Em 2017, vieram novas versões de A5 e A7.
Todo mundo imaginou que ficaria homogêneo, combinando com os modelos dos tops de
linha S8 e Note 8, né? Mas não. Meses depois, veio o Galaxy A6. E ano que vem, voltaremos ao
A9?
A diferença da linha S para a Note é que o Note é praticamente um phablet (mistura de celular com
tablet) e conta com uma caneta S Pen.
Motorola
Linha E e C: básicos
A linha Moto C é a mais básica: custa cerca de R$ 500. Atualmente, são vendidas as versões Moto
C e Moto C Plus. O nome se mantém quando sai uma versão mais atualizada.
Já a linha Moto E, com preços normalmente abaixo de R$ 1.000 e um pouco mais poderosa,
segue o padrão letra + número, que cresce a cada nova versão anual. Atualmente está no E5.
Linha G e X: intermediário
São duas as linhas intermediárias da Motorola. A mais popular é a linha Moto G, bastante vendida
no Brasil.
Assim como a Samsung, a Motorola parece que tentou confundir a cabeça do consumidor no ano
passado: além do Moto G5 e G5 Plus, lançou os modelos Moto G5S e G5S Plus. Todos
apresentam pequenas variações entre si, como câmera dupla e tamanho maior da tela.
Neste ano, foram lançados o Moto G6, G6 Play e G6 Plus – o G6 Play é o mais humilde e o Plus o
mais poderoso.
Já a linha Moto X corre risco de extinção. Com preço um pouco acima dos R$ 1.100, parecido
com o Moto G6, o X4 é muito parecido com o "irmão" da linha G – no ano passado a câmera
traseira dupla "inteligente" era um diferencial, mas agora já quase se igualou.
É na linha premium que aparecem os acessórios modulares que se encaixam na traseira do celular
por meio de imãs.
São três modelos: Moto Z Play, Moto Z e Moto Z Force, que recebem um número na frente --já
estamos no Z3.
Sony
Linha Xperia L e E: básicos
Na linha de entrada, hoje temos o Xperia L1, vendido por cerca de R$ 600, e o E5, que custa um
pouco mais – ambos têm várias semelhanças entre si.
Os celulares mais poderosos são sempre acompanhados pela dupla de letras XZ. A diferença
do XZ para o XZ Compact é o tamanho da tela e da bateria. Ainda temos o XZ Premium, que
conta com uma câmera melhor e uma tela 4K HDR. Só que neste ano, o XZ2 também passou a ter
isso.
LG
Linha X e K: básicos
Nas linhas X e K, estão os básicos --na verdade, uma infinidade de básicos com pequenas
diferenças entre si. A linha X é uma pouco mais barata (pouco acima de R$ 500) do que a K (por
volta de R$ 700).
Linha Q: intermediário
A LG conta com um bom celular intermediário – o Q6, que também tem a alternativa do Q6 Plus.
Com tela infinita, ele começou com preço de intermediário (mais de R$ 1.000), mas agora já é
possível achar o smartphone por menos de R$ 1.000.
No Brasil, a LG conta com a linha G como top de linha. No ano passado, chegou ao país o LG
G6 por cerca de R$ 4 mil – o modelo não valia tudo isso e o preço chegou quase à metade, em um
bom custo-benefício, meses depois. Já neste ano a marca trouxe ao país o LG G7.