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Objectivos ..................................................................................................................... 4
Objectivo Geral............................................................................................................. 4
A Sílaba ........................................................................................................................ 5
Ataque .......................................................................................................................... 8
Rima ............................................................................................................................. 8
Núcleo .......................................................................................................................... 9
Coda ........................................................................................................................... 10
Conclusão ................................................................................................................... 11
Objectivos
Objectivo Geral
Descrever revisão da literatura sobre a estrutura da sílaba
Objectivo Especifico
A contagem do número de sílabas em qualquer língua não se revela uma tarefa complexa,
visto que cada vogal coincide com uma sílaba. O problema maior reside em determinar
as fronteiras silábicas, por dois motivos. Em primeiro lugar, o número de segmentos
admissíveis nas margens, esquerda (ataque) ou direita (coda), varia de língua para língua;
além disso, ainda que duas línguas admitam o mesmo número de segmentos nas margens,
a natureza e a seqüenciação de tais segmentos podem divergir
Definir sílaba é uma das tarefas mais complexas do ponto de vista fonético e não há
acordo entre os foneticistas quanto à sua conceituação. É certo, porém, que a sílaba é uma
unidade temporal de produção de fala, sujeita à influência do ritmo e da velocidade de
enunciação que podem interferir na duração dos segmentos que a compõem, bem como
propiciar a ocorrência de processos de redução que podem cancelar elementos.
Numa perspectiva tradicional, as sílabas são entendidas como unidades que reúnem sons
em grupos prosódicos internos à palavra, os quais se caracterizam:
(R).
no nível da Rima, o Ataque e a Rima são nós irmãos. A Rima é constituída por
Núcleo (Nu) e Coda (Cd).
os constituintes terminais (Ataque, Núcleo e Coda) estão associados a posições
rítmicas, ou seja, a posições do esqueleto, no nível do esqueleto.
os constituintes podem ramificar em duas posições; no caso de um constituinte
terminal, anão ramificação corresponde a uma posição no nível esqueleto e a
ramificação corresponde aduas posições no nível de esqueleto;
cada posição rítmica ou de esqueleto pode ou não estar associada a um nó Raiz,
no nívelsegmental.
A Estrutura Da Sílaba
O pressuposto de que a sílaba possui estrutura interna apóia-se no fato de que parece haver
uma relação mais estreita entre os segmentos que compõem a rima do que entre estes e
os segmentos que constituem o ataque. Selkirk (1982) e Harris (1983) analisam a estrutura
da rima de maneiras diferentes. Para Selkirk, a rima apresenta uma divisão entre núcleo
e coda, enquanto Harris afirma que não há evidências para esta divisão. Conforme a
proposta do autor, em uma rima com mais de dois segmentos, como na primeira sílaba de
perspectiva, a rima cria uma estrutura recursiva, pois, segundo Harris, os constituintes
silábicos são binários.
Harris (1983) analisa vários processos fonológicos que, segundo o autor, poderiam ser
mais bem explicados se a noção de constituintes subsilábicos fosse introduzida na
formulação de suas regras. Um exemplo é o processo de velarização que ocorre no
espanhol: um segmento nasal realiza-se como velar quando em posição de rima (cantan
→ ca[ŋ]ta[ŋ] ‘cantam’). Harris (1983, p. 47)
Ataque
MATEUS, FALÉ E FREITAS (2005:248) afirmam que “ o constituinte Ataque pode não
estar segmentalmente preenchido”. Existem dois tipos de Ataques: Ataque ramificado e
Ataque não ramificado, este último que se divide em simples e vazio.
O Ataque pode dominar uma consoante, duas consoantes ou pode ainda não estar
segmentalmente preenchido.
Depois de tratarmos do ataque, o constituinte silábico que será mais abordado ao longo
deste trabalho em virtude da sua complexidade na separação dos seus componentes por
parte de falante do português em Moçambique.
Rima
A Rima é o único constituinte não terminal, que domina os constituintes terminais:
Núcleo e Coda.
ii. Rima ramificada: é constituída por um núcleo seguida de uma consoante em Coda.
Representação em Arvore
Núcleo
A presença do Núcleo implica a presença da Rima, ou seja, a presença de um Núcleo é
responsável pela presença de uma sílaba. O Núcleo pode ser de dois tipos:
ii. Núcleo ramificado: é preenchido por uma vogal e por uma semivogal.
Representação em Arvore
O tratamento que este constituinte silábico recebe nos falante do PM é também deficitário
sobretudo quando se encontra ramificado, como acabámos de apontar. Nas redacções dos
nossos alunos, sempre que ocorrer a ramificação deste elemento da silábico, os mesmos
enfrentam dificuldade sobretudo no caso de alguns ditongos decrescentes, como veremos
na análise de dados a partir de alguns extractos de textos recolhidos.
Coda
Coda domina as consoantes que ocorrem à direita do núcleo. Ela pode ser de dois tipos:
Representação em árvore
Conclusão