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UNIVRESIDADE ABERTA Isced

Faculdade de Ciências de Educação

Licenciatura em ensino de Português

A ESTRUTURA DA SÍLABA

Nilza Paula António 41231191

Maxixe, Março 2024


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UNIVRESIDADE ABERTA Isced

Faculdade de Ciências de Educação

Licenciatura em ensino de Português

A ESTRUTURA DA SÍLABA

O presente trabalho de campo a ser


apresentado na faculdade de ciências
de educação no curso de Licenciatura
em ensino de Português a ser
ministrada na Universidade Isced.

Nilza Paula António 41231191

Maxixe, Março de 2024


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Índice
1.Introdução................................................................................................................................4
1.1.Objectivos.............................................................................................................................4
1.2.Metodologia..........................................................................................................................4
2.0.Fundamentação teórica.........................................................................................................5
2.1.Sílaba.....................................................................................................................................5
2.2.A Estrutura da sílaba.............................................................................................................5
Conclusão....................................................................................................................................8
Bibliografia.................................................................................................................................9
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1.Introdução
O presente trabalho surge como sendo uma actividade prática em que os aluno/estudantes da
universidade Aberta Isced são submetidos para desenvolver a capacidade de investigação, e
para este tem como tema A estrutura da sílaba, trazendo os conteúdos na óptica de vários
autores que fazem a descrição sobre a temática. Tendo em conta que a sílaba é de extrema
relevância na identificação de processos fonológicos nos dados do corpus que afectam os
segmentos dependendo de sua posição na sílaba.

Este trabalho para além da introdução onde se faz uma abordagem sobre o que vai compor o
trabalho, seguir-se-á os objectivos e metodologias que foram usados para o alcance do
trabalho; também far-se-á a apresentação da fundamentação teórica onde vai se debruçar da
sílaba na óptica de vários autores; e por fim as conclusões chegadas depois da produção deste.

1.1.Objectivos
Geral:

 Compreender a estrutura da sílaba

Específicos:

 Apresentar os elementos que constituem a sílaba;


 Descrever os elementos que constituem a sílaba;
 Identificar as estratégias para a superação do ensino da sílaba.

1.2.Metodologia
Para a materialização deste trabalho de campo recorreu-se ao método de pesquisa
bibliográfica, que consistiu na leitura de várias obras que abordam sobre o assunto em estudo.
Como afirma Fonseca (2002, p. 32), a pesquisa bibliográfica é realizada a partir do
levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e
electrónicos, como livros, artigos científicos.
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2.0.Fundamentação teórica

2.1.Sílaba
Considera-se que, a sílaba como sendo o conjunto de segmento pronunciados de uma só vez,
onde na língua portuguesa não existe sílaba sem vogal, por isso que, as vogais são também
conhecidas de silábicas. Então, as consoantes ocupam o aclive e o declive da sílaba, onde
ficam antes e depois da vogal.

Para Bechara (2002, p. 87), afirma que, existem sílabas abertas que terminam por um vogal e
sílabas fechadas estes que terminam por um consoante. Sendo que, a sílaba é uma unidade
temporal de produção de fala que está sujeita a influência do ritmo e da velocidade de
enunciação que pode interferir na duração dos segmentos que a compõem.

De acordo com Gaarder (2004, p. 76), desvenda que, a sílaba fonológica a sua estrutura não
corresponde directamente á sílaba fonética em virtude da operação de regras alofônicas, que
podem vir a desencadear procedimentos de ressilabação. Então, a sílaba pode ser entendida
como o segmento ou conjunto de segmentos pronunciados de uma só vez.

Portanto, verifica-se aqui a existência de uma divisão da sílaba em que pode ser ataque que
corresponde a qualquer segmento que exceptua a vogal; e a rima que este pode ser núcleo que
corresponde a parte vocálica e a coda que tem a ver com a consoante final.

Com isso, a sílaba em linhas gerais pode ser entendida como sendo um segmento de fala que
corresponde como um acto vogal e que opcionalmente encontra-se um consoante antes ou
depois da consoante.

2.2.A Estrutura da sílaba


De acordo com Ngunga (2004), a estrutura da sílaba foi apresentada de formas diferentes que
sempre colocava sempre os que constitui sem nenhuma hierarquia, e que, a seguir este autor
apresenta a sílaba em hierarquias, como se vê:
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Tomando em conta a hierarquia apresentada acima, pode ser que a estrutura da sílaba na
língua portuguesa, uma vez que, na língua bantu as línguas exigem sempre as sílabas abertas e
que na analise fonológica a coda é de pouca relevância, se propondo que a estrutura da sílaba
seja apenas de ataque e rima.

Para a presente estrutura que acima se ilustra, entende-se que o ataque pode ser qualquer
consoante ou qualquer segmento com a portação de um traço e a rima deve se constituir
apenas por um núcleo.

Itô (1986), diz que, a estrutura silábica, prevê o silábico e os segmentos haja uma composição
melódica, verificando se camada esqueletal, que se responsabiliza por distinção qualitativas
no meio da sílaba, desta feita, a camada pode distinguir uma vogal longa de uma breve e a
consoante geminada de uma consoante simples.

A sílaba fonética é toda emissão da voz laríngea caracterizada pela passagem do estreitamento
à abertura do canal supraglótico (acima da glote). Esse conceito de sílaba fonética tem como
base parâmetros da fonética articulatória.

De referir que, a sílaba é constituído por dois elementos essenciais a serem apresentadas nos
seguintes moldes: estreita que corresponde as consoantes e semivogais e abertura que
corresponde as vogais.

O sistema fonológico é constituído por 33 fonemas, ou seja, 12 vogais, 19 consoantes e 2


semivogais. Esses fonemas combinamse em sílabas. A sílaba é uma unidade de pronúncia
maior do que um som e menor do que uma palavra. Pode-se pronunciar uma palavra
pronunciando-se uma sílaba de cada vez, como em en-tre-tan-to. A noção de sílaba, em suma,
é muito real para qualquer falante nativo.

A separação das sílabas é em relação às consoantes não seguidas de vogal. E se ela vier no
início da palavra deverá ficar à direita, junto à primeira sílaba como em psicose = psi-co-se.
Se a consoante vier dentro da palavra deve se manter à esquerda, junto à sílaba anterior como
em magnífico = mag-ní-fi-co.
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Com relação aos prefixos, devem ser separados normalmente, seguindo as regras de separação
de sílaba. Assim é desfazer = des-fa-zer, mas desigual, de-si-gual. Cuidado com palavras
como ab-rupto; apesar de muitos pronunciarem abrupto, este prefixo é separado tanto na
pronúncia quanto na separação de sílabas que ficará ab-rup-to. Outra palavra que já não é
mais pronunciada como manda a gramática é sublinhar, que deve ser pronunciada separando-
se o prefixo (sub-linhar) e portanto terá sua separação de sílabas em sub-li-nhar.

Portanto, a sílaba é de extrema importância na medida em que, os processos fonológicos


operam a nível da sílaba e, por outro, que a operação de alguns processos fonológicos
reflecte-se ao nível da sílaba.

Outro dado importante neste contexto é que a sílaba tónica, é pronunciada com mais força, ou
com mais intensidade que as outras sílabas de uma palavra. A sílaba tónica às vezes é
acentuada graficamente; às vezes não.

xí-ca-ra con-se-quen-te in-va-sor

Sílaba tónica Sílaba tónica Sílaba tónica


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Conclusão
O trabalho em alusão fala sobre a estrutura da sílaba, concluiu-se que, a sílaba é uma unidade
temporal de produção de fala, sujeita à influência do ritmo e da velocidade de enunciação que
podem interferir na duração dos segmentos que a compõem, bem como propiciar a ocorrência
de processos de redução que podem cancelar elementos.

Também, concluiu-se que, a sílaba é o movimento de força muscular que se intensifica


atingindo um limite máximo, após o qual ocorre a redução progressiva desta força. Desta
feita, pode ser concebida como sendo uma unidade temporal de produção de fala que esta
sujeita a influência do ritmo e da velocidade de enunciação que podem interferir na duração
dos segmentos que a compõem, ou ainda proporcionar a ocorrência de processos de redução
que nalgum momento podem cancelar os elementos.
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Bibliografia
Bechara, E. (2002). Gramática escolar da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Lucerna

Fonseca, J. J. S. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC. Apostila

Gaarder, J. (2004). O vendedor de histórias. São Paulo: Companhia das Letras

Itô, J. (1986). Syllable theory in prosodic phonology. Tese (Doutorado, PhD) – University of
Massachussetts

Ngunga, A. (2004). Introdução à Linguística Bantu. Maputo: Imprensa Universitária

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