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1

E este evangelho
do Reino será pre-
gado em todo o
mundo como tes-
temunho a todas
as nações...
Mateus 24:14.

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SOU LUZ - GRUPO DE INFORMAÇÕES GERAIS

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Shekinah
A glória de Deus entre nós - Is. 60:2b

Este termo vem da raiz “habitar”, muito usado


pelos rabinos e adotado pelos cristãos. Refere-se
à glória visível de Deus “habitando” no meio do
seu povo. Usamos este vocábulo para designar a
presença radiante de Deus, como vista na Coluna
de fogo, no Monte Sinai, no propiciatório entre os
querubins, no Tabernáculo, no Templo, etc. En-
contramos alusões a esta palavra “Shekinah” em
Is. 60:2; Mat. 17:5; Lucas 2:9 João 1:14 e Rom. 9:4.

A Série Shekinah, como acontece em nosso meio,


foi uma revelação divina dada a Elizabeth 20 anos
antes dela partir para o Senhor. Naquele dia Deus
nos mandou entregar às Igrejas LUZ PARA OS PO-
VOS o seguinte recado: Consagrem a mim a última
semana do ano, e no último dia, 31 de dezembro,
me tragam uma oferta especial - são sementes do

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que desejam receber no novo ano. Anos depois,
numa madrugada - o sol já estava saindo - ela me
acordou e disse: “A oferta da Série Shekinah deve
ser de “um por cento” do que a pessoa deseja re-
ceber no próximo ano. A partir de então todos que
são fiéis a essa orientação têm sido agraciados
com bênçãos sem medida. — Todo ano Deus nos
tem dado um tema especial e muito oportuno
para ser o assunto dos 12 meses que se iniciam.

INTRODUÇÃO

Evangelizar o mundo é a missão da igreja.


Jesus é o grande exemplo de alguém que nasceu para
evangelizar. Como está escrito em Lucas 4:18 – “O Es-
pírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para
evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebran-
tados de coração”. O ministério de Jesus não era no
templo ou na sinagoga, não. Nós o encontramos nas
ruas, nos montes, na praia, nas aldeias, enfim, em
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todo lugar. Em Atos 8:14,15 e 25 encontramos Pedro e
João sendo enviados para Samaria para fazerem um
trabalho evangelístico. A Bíblia menciona Filipe, gran-
de evangelista, que falava a Palavra de Deus com mui-
ta ousadia.
A unção de ganhar almas está sobre todos nós. O Após-
tolo João, na sua primeira epístola (João 2:20) deixa
isso claro: “Todos vocês têm a unção que vem do san-
to e todos têm conhecimento”. Quando alguém não se
deixa usar, a sua unção seca, os milagres não acon-
tecem e as almas continuam perdidas. Mas quando
alguém usa a unção que recebe para ganhar almas,
mais unção Deus lhe dá.
A habilidade para evangelizar, é, também, dado à igre-
ja como um “dom divino” para motivar os santos a
cumprirem sua missão de alcançar os perdidos espa-
lhados pelo mundo.
O desafio de Deus para o MLP em 2023 é este: Cada
membro fiel de uma igreja local do nosso ministério
deve ganhar e consolidar quatro almas para Cristo e
os que foram alcançados deverão fazer a mesma coi-
sa, começando, assim, um crescimento exponencial.
O ano de 2023 é o ano da grande conquista, ou pelo
menos o início do crescimento explosivo.

Aliste-se neste exército de evangelistas que vai


impactar cidades e nações.

Aps Sinomar Silveira e Noeme Torres

@ pra.noemetorres @ sinomarsilveira
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A MISSÃO DA IGREJA 10

CRESCIMENTO ORGÂNICO
DA IGREJA 17

NOVOS DESAFIOS 25

O EVANGELHO QUE FUNCIONA 35

OUSADIA E SABEDORIA 44

A MISSÃO, UNÇÃO PARA IR 52

LINK DE ACESSO:
PLANO DE LEITURA | ORAÇÃO POR 4 | ALVOS DE ORAÇÃO
BÍBLICA

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A MISSÃO DA IGREJA
André Torres
Introdução: Temos o hábito de dividir a vida em dois
compartimentos, vida secular (trabalho, estudo, so-
ciabilidade, lazer) e atividades religiosas (cantar, to-
car, testemunhar, orar, ler a Bíblia).
A Bíblia, porém, nos ensina que tudo é para Deus:
“Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, fa-
çam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio
dele graças a Deus Pai” (Cl 3.17); “Assim, quer vocês
comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, fa-
çam tudo para a glória de Deus” (1Co 10.31).
Nesse sentido, a Bíblia também nos instrui que so-
mos templo (morada) do Espírito Santo (1 Co.6:19).
Habitar significa “morar”. O Espírito Santo mora em
nós; somos seu templo, assim onde estivermos pode-
remos manifestá-lo.
Sendo assim, por que separamos o fazer secular
como profano e o fazer religioso como santo? Se o Es-
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pírito Santo mora em nós, ele está conosco em todo
tempo. Não existe para o cristão o que é sagrado e o
que é secular. Para o cristão é uma coisa só. Uma vez
que você entregou sua vida a Jesus, tudo é Dele. Se
nosso culto a Deus se resume a ir à igreja, nós não o
conhecemos, não há relacionamento com Ele, pois
não existe relacionamento com Deus que não seja di-
ário, constante e integral.
O cristão que entende que não há separação entre
vida secular e vida espiritual, enxerga todos os mo-
mentos e afazeres com o propósito de manifestar Cris-
to, e, assim, nos tornamos crentes missionais.
Ser missional hoje requer um preparo em nossas
igrejas principalmente para três áreas¹:
1) Para ser testemunhas do Evangelho por meio
de palavras, em seus relacionamentos:
O cristão deve prezar pelo bom relacionamento
com sua família, seus colegas de trabalho e seus vizi-
nhos. Devemos ser marcados pela integridade, isto é,

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integralmente honestos e justos, e como seguidores
de Cristo, devemos ser marcados pela generosidade.
Além disso, devemos ser acessíveis às outras pessoas,
pois para um cristão missional, a missão é uma questão
do dia a dia. Assim poderemos refletir Cristo para todas
as pessoas de nossa convivência, sendo um ponto de
equilíbrio e conselho nos momentos difíceis. Como diz
o Apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos.
“Façam todo o possível para viver em paz com to-
dos”. Rm. 12:18
2) Para amar o próximo e fazermos justiça em
nossas cidades e bairros:
Quando falamos de justiça temos a tendência de
“traduzir” apenas no sentido de “viver corretamente”
dando-lhe um significado geral de obediência apenas
à Palavra de Deus ou evitar alguns pecados extremos.
Porém, devemos olhar com uma visão mais ampla;
devemos olhar a justiça como transformação social.
Lembro-me que quando plantamos a primeira igreja,
nossas células ensinavam princípios de higiene bási-

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ca para o bairro, como por exemplo, água filtrada...
também fizemos uma campanha de oração e pedidos
às autoridades responsáveis por asfalto em um bairro
que estava no início, além de ter reforço escolar que
acontecia dentro do prédio da igreja, assim começa-
mos a perceber uma transformação social através da
igreja. Depois de duas décadas, a igreja está repleta
de profissionais em diferentes áreas. Um bairro onde
havia muita violência hoje é um polo de várias peque-
nas empresas que estão prosperando. O Evangelho
muda uma pessoa, uma família, uma rua, um bairro e
consequentemente uma cidade. (Este é o meu exem-
plo – cada preletor deve incluir o seu exemplo).

3) Para integrar fé e trabalho com o objetivo de, as-


sim, se engajarem na cultura por meio das profissões:
Ser missionais é irmos além das fronteiras do pré-
dio da igreja, e entendermos que cada cristão é um
missionário onde ele trabalha. Não estou desprezan-
do os missionários integrais, pois são desbravadores
do Evangelho pelas nações, porém devemos ensinar
aos nossos discípulos que as escolas, universidades e
os locais de trabalho são locais onde devemos ocupar
como profissionais e como testemunhas do Senhor.
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Observe esses dados abaixo sobre a evasão de
jovens da igreja:
Coloco aqui alguns dados impressionantes sobre
pessoas e faixas etárias que abandonam a igreja se-
gundo a pesquisa da LifeWay Research, 66% dos jo-
vens deixaram de frequentar a igreja por pelo menos
um ano entre 18 e 22 anos.
• Cinco motivos específicos estiveram entre os
mais citados pela juventude: entrar na faculdade
(34%); membros da igreja que parecem julgadores ou
hipócritas (32%); não se sentir mais conectado com
as pessoas da igreja (29%); discordar da posição da
igreja sobre questões políticas ou sociais (25%); e res-
ponsabilidades de trabalho (24%).
Esses dados são relacionados aos Estados Unidos,
porém a evasão durante a faculdade no Brasil é um fa-
tor a ser observado. Além disso, alguns estudos apon-
tam que temos 4% de professores universitários ver-
dadeiramente cristãos.

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Fonte:https://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/
66-dos-jovens-cristaos-abandonam-igreja-nos-anos-
-da-faculdade.html
Observando esses percentuais podemos entender
que devemos ocupar as esferas de influência da so-
ciedade: educação, política, empreendedorismo, arte
e entretimento, como testemunhas fieis e verdadeiras
do Evangelho, assim poderemos impactar a sociedade.
Conclusão: a igreja tem como missão, salvar e curar
o perdido, e podemos fazer isso, primeiro evangeli-
zando, segundo influenciado o local onde estamos
plantados, através do amor ao próximo, praticando
a justiça social e ocupando as áreas de influência da
sociedade.

Fonte de consulta – Keller, Timothy – Igreja Centrada: de-


senvolvendo em sua cidade um ministério equilibrado e
centrado no evangelho. - São Paulo- SP: Vida Nova, 2014

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CRESCIMENTO ORGÂNICO
DA IGREJA
José Almir Soares Raposo
De sorte que as igrejas eram confirmadas na fé, e cada
dia cresciam em número. Atos 16:5.T
INTRODUÇÃO:
O livro de Atos registra o começo e a expansão da
Igreja Primitiva, a partir da cidade de Jerusalém. Os
discípulos, depois de um longo período de oração, e
após receberem o Espírito Santo, começaram a pre-
gar com ousadia a Palavra de Deus. Como resultado
desse ato, a Igreja foi caindo na graça do povo e o nú-
mero dos salvos foi crescendo diariamente.
A igreja primitiva cresceu como resultado da oração,
pregação e enchimento do poder do Espírito Santo.
Oração, Enchimento do Espírito Santo e pregação fo-
ram os três vetores do crescimento da igreja primitiva.
Uma igreja que ora recebe o poder do Espírito Santo.
Uma igreja revestida do poder do Espírito Santo tes-
temunha com graça e cresce naturalmente!
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I – ORAÇÃO.
A IGREJA COMEÇOU TENDO COMO BASE A ORAÇÃO:
E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos
concordemente no mesmo lugar. Atos 2:1.
O livro de Atos começa falando dos cento e vinte
discípulos reunidos no cenáculo, perseverando unâ-
nimes em oração, aguardando a promessa do reves-
timento de poder (Lc. 24.49; At. 1.8; 1.14,15).
E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na co-
munhão, e no partir do pão, e nas orações. Atos 2:42.
A igreja primitiva cresceu como resultado da unção
que a oração trouxe sobre eles. Estar na casa de Deus
não era um peso. Unanimemente os crentes estavam
na casa de Deus e, isso, diariamente.
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e
partindo o pão de casa em casa, comiam juntos com
alegria e singeleza de coração. Atos 2:46.

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II – ENCHIMENTO DO ESPÍRITO SANTO.
O ESPÍRITO SANTO POTENCIALIZOU OS CRENTES PRI-
MITIVOS:
E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram
a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes
concedia que falassem. Atos 2:4.
O Espírito Santo produziu na igreja doutrina e vida,
ortodoxia e piedade, credo e conduta. Depois do en-
chimento do Espírito eles não eram em sua natureza
os mesmos.
Observação:
Ortodoxia - quer dizer estar de acordo com os princí-
pios doutrinários;
Credo – é uma oração que sintetiza os artigos essen-
ciais do cristianismo, como; “Creio em Deus Pai, Todo
Poderoso”, etc.
Piedade – compaixão pelo sofrimento alheio.
E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na co-
munhão, e no partir do pão, e nas orações. Atos 2:42.
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O enchimento do Espírito Santo produziu neles a ca-
pacidade de não negociar a verdade e nem abrir mão
da comunhão. Em unidade, todos estavam compro-
metidos com a pregação das boas novas.
E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e
sinais se faziam pelos apóstolos. Atos 2:43.
O Enchimento do Espírito Santo causou um pro-
fundo senso da presença de Deus entre eles, a ponto
de em cada alma haver temor. Possibilitando assim a
manifestação dos milagres pelas mãos dos apóstolos
que arrastavam as multidões. Naquela igreja o poder
de Deus não era apenas um artigo de fé, mas uma ex-
periência diária.

III – PREGAÇÃO.
TODOS ERAM PROFETAS DE SUA GERAÇÃO:

De sorte que foram batizados os que de bom grado


receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-
-se quase três mil almas. Atos 2:41.
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Depois do derramamento do Espírito Santo, o após-
tolo Pedro pregou uma mensagem “Cristocêntrica” e
a igreja recebeu cerca de três mil novos convertidos.
E lançaram mão deles, e os encerraram na prisão
até ao dia seguinte, pois já era tarde. Muitos, porém,
dos que ouviram a palavra creram, e chegou o nú-
mero desses homens a quase cinco mil. Atos 4:3,4.
Vieram as perseguições, mas estas não calaram a voz
dos apóstolos. Mesmo passando por lutas, a igreja tinha
paz, edificando-se e caminhando no temor do Senhor,
e, no conforto do Espírito Santo. A igreja deu mais um
salto de crescimento, subindo o número de homens,
além de mulheres e crianças, a quase cinco mil.
E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multi-
plicava muito o número dos discípulos, e grande par-
te dos sacerdotes obedecia à fé. Atos 6:7.
O crescimento exponencial da igreja foi resultado do
crescimento da palavra de Deus. A palavra das boas no-
vas não estava limitada à boca dos apóstolos, não estava
presa aos púlpitos, nem às quatro paredes de um prédio.

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E os que foram dispersos pela perseguição que suce-
deu por causa de Estêvão caminharam até à Fenícia,
Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a pa-
lavra, senão somente aos judeus. Atos 11:19.
Todos cheios do Espírito Santo eram pegadores ou-
sados da palavra por onde passavam, profetas da sua
geração! A igreja que havia começado com cento e vin-
te membros em Jerusalém, espalha-se para Samaria,
Damasco e Cesárea. Chega às cidades das províncias da
Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor. Em menos de
cinquenta anos, o evangelho chegou até Roma, a capital
do império, num colossal e vertiginoso crescimento.

CONCLUSÃO:
O CRESCIMENTO ORGÂNICO DA IGREJA DEPENDE DE
CADA UM DE NÓS QUE SOMOS SALVOS!

O Estilo de vida da igreja agradava a Deus e a vida de


cada crente impactava os que estavam fora da igreja.
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo.
Atos 2:47a.
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O resultado desse estilo de vida foi o crescimento di-
ário da igreja. O próprio Deus, acrescentava-lhes, dia
a dia, os que iam sendo salvos. E todos os dias acres-
centava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de
salvar. Atos 2:47b.
Se o nosso alvo é o crescimento saudável da igreja
devemos voltarmo-nos para o livro de Atos dos após-
tolos. Ali está a receita para o verdadeiro crescimento
da igreja.

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NOVOS DESAFIOS
Samuel Weber

Uma Igreja saudável e atraente é aquela que vive a


prática o Evangelismo.

“Evangelizar” : “comunicar o evangelho de Jesus


de forma a trazer mudança na pessoa que escuta”.

“Não me envergonho do evangelho, porque é o poder


de Deus para a salvaçãoT de todo aquele que crê: pri-
meiro do judeu, depois do grego.” (Romanos 1:16, NVI)

Comunicamos o evangelho de Jesus porque ama-


mos pessoas e acreditamos que a eternidade está em
jogo. Sim! Acreditamos que o céu existe e o inferno é
uma realidade. Acreditamos que vida eterna é um es-
tilo de vida e traz benefícios imediatos e não apenas
pós-morte.

Evangelizamos porque ainda existe muita gente


a ser alcançada e isso nos motiva a comunicar essa

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mensagem independentemente de idade, posição,
tempo de igreja, ou lugares, a tempo e fora de tempo
e a todas as pessoas, antes que venha o dia da volta
de Jesus.

Evangelizar não é um método a ser seguido, e sim


uma expressão da própria vida.

Quando falamos sobre evangelizar, falamos de to-


dos, um a um; e “todos”, significa todos mesmo. Tra-
ta-se dos mais improváveis aos nossos olhos, como
também, nossos familiares, amigos, vizinhos, colegas
de trabalho, faculdade ou escola. É sobre as pessoas
que ninguém tem alcançado, pessoas que ainda não
encontraram um lugar para chamar de casa. E vale res-
saltar que: “Para alcançar aqueles que ninguém está
alcançando, nós vamos precisar fazer aquilo que nin-
guém está fazendo.”(Craig Groeschel).

Nessa Igreja, que pratica o Evangelismo, nós acredita-


mos que você não será apenas mais um, você pode ser
você. Três porquês ajudarão você a compreender melhor.

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1. Porque somos iguais
Somos uma igreja onde olhamos para todos de for-
ma igual, pois todos são iguais perante Deus. Não fa-
zemos distinção entre as pessoas, pois acreditamos
no que a Palavra de Deus diz em Tg 2:1 (NVI): “Meus ir-
mãos, como crentes em nosso glorioso Senhor Jesus
Cristo, não façam diferença entre as pessoas, tratan-
do-as com parcialidade”. Aqui; rico e pobre; doutor e
analfabeto; solteiro, divorciado, viúvo e casado; crian-
ça, jovem, adulto e idoso; todos são carinhosamente
acolhidos. Todos têm o mesmo valor, pois o nosso va-
lor não está naquilo que temos ou não temos, em uma
cor ou idade, o nosso valor está na nossa identidade.
No Ano do Evangelismo, Precisamos criar em nos-
sas igrejas um ambiente acolhedor, seguro e agradá-
vel para que as pessoas se conectem a Jesus e sejam
transformadas pelo Seu Espírito. Sim, todos nós so-
mos iguais, mas Jesus é especialista em tocar cada um
de uma forma especial e pessoal. Jesus não vê mais
um em meio à multidão, Ele vê o indivíduo, a pessoa
e sua necessidade.
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2. Porque nos desafia
“Portanto, irmãos, rogo pelas misericórdias de Deus
que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável
a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amol-
dem ao padrão deste mundo, mas transformem-se
pela renovação da sua mente, para que sejam capa-
zes de experimentar e comprovar a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:1-2, NVI)
Vemos tantas histórias na Bíblia, e ainda hoje, de
pessoas que tiveram suas vidas completamente trans-
formadas através de um encontro com Jesus. Zaqueu,
mulher Samaritana, Paulo, discípulos, eu, você.
3. Porque não pode parar em nós
Aquilo que Deus está fazendo não pode parar em
nós. Precisa fluir através de nós. Deus quer que a sua
missão seja a nossa missão!
“Minha tarefa é tornar público tudo isso, contar o que
Deus, o criador de todas as coisas, tem feito nos basti-
dores. Por meio de gente que segue Jesus como você,
reunida na igreja, o extraordinário plano de Deus está
se tornando conhecido e comentado até mesmo entre
os anjos!” (Ef 3:8-10, A mensagem)
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Isso acontece por meio da igreja, nós temos as nos-
sas responsabilidades nessa tarefa. A igreja não exis-
te para si mesma. Somos a igreja e existimos para o
mundo. Jesus não deu o comando para que o mundo
viesse à igreja, mas Ele disse que a igreja precisava ir
ao mundo! Essa é a grande comissão, ou seja, é nossa
responsabilidade resgatar o mundo. Segundo Mt 28:18
(NVI): “Vão por todo o mundo e façam discípulos...”.
Não podemos ser omissos quanto à nossa missão
e responsabilidade. A omissão da igreja representa
morte para o mundo. Nós carregamos a mensagem
da salvação e ela NÃO PODE PARAR EM NÓS!
Então, de forma prática, como eu posso atrair pes-
soas, Evangelizar, nesse que é o Ano do Evangelismo?

1- Amando: se Deus amou pessoas, nós também vamos


amá-las. Não apenas um amor falado, mas expressado
através das nossas atitudes. Amar sem reservas, amar
sem medidas. O amor é capaz de mudar uma vida.

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Como podemos amar as pessoas de uma forma sau-
dável? A fonte de todo amor é Deus. O amor procede
de Deus. Ele é amor.
Amados, amemos uns aos outros, pois o amor proce-
de de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e co-
nhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus,
porque Deus é amor. (1 João 4:7-8, NVI)

2- Servindo: servir é a melhor forma de dizer: “eu te


amo”! Servir é uma linguagem que todo mundo en-
tende e ama. Vamos servir a todos sem distinção. No
Ano do Evangelismo, vamos servir nossos familiares,
amigos, conhecidos, desconhecidos, pessoas rejeita-
das, desprezadas pela sociedade.
Jesus serviu a mulher samaritana. Jo 4…A vontade
divina ignorou as condições caóticas e imorais criadas
pelos homens. O ódio religioso não fez Jesus desviar
os seus passos. Era-lhe necessário encontrar aquela
mulher. O encontro da mulher samaritana com o Se-
nhor Jesus revela como Ele derrubou três barreiras:
racial, social e religiosa.

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3- Tendo a simpatia: vale a pena entender o que sig-
nifica ser simpático. Não é apenas colocar um lindo
sorriso no rosto. Ser simpático é ser uma pessoa atra-
ente e agradável que atrai os outros naturalmente.
Seja aquele que as pessoas têm prazer de estar perto
de você. Seja uma pessoa leve!

4- Sendo mais empático com os outros: Empatia


significa esvaziar-se do seu “eu” e colocar-se literal-
mente no lugar de outra pessoa, com os olhos daque-
la pessoa, para aquela devida situação.

5- Convidando: Existe poder em um convite! Todos


nós estamos aqui hoje por conta de um convite que
recebemos um dia. Imagine se não tivesse tido aquele
convite meses ou anos atrás, talvez não estivéssemos
aqui, hoje, vivendo tudo isso. É possível que esteja fal-
tando um simples convite para que aquela pessoa te-
nha uma experiência com Jesus.

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O poder de Deus que age através de você é o mesmo
poder que Deus exerceu quando ressuscitou a Cristo
dentre os mortos (Efésios 1:20).
Levante-se e ande nesse poder no nome de Jesus!
A palavra de Deus diz: “Liberte os que estão sendo
levados para a morte; socorra os que caminham trê-
mulos para a matança! Mesmo que você diga: “Não
sabíamos o que estava acontecendo! “ Não o perce-
beria aquele que pesa os corações? Não o saberia
aquele que preserva a sua vida? Não retribuirá ele a
cada um segundo o seu procedimento? (Pv 24.11-12
NVI) Deus decidiu salvar apenas por meio da prega-
ção do Evangelho. Não existe outra maneira. Deus es-
pera que demonstremos amor como ele demonstra
(Jo 3.16). Ele enviou Seu Filho para que todo o que
crer seja salvo (Jo 3.36).

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ORAÇÃO COM A IGREJA
Oramos para:
Que Deus nos levante no poder do Espírito Santo
para levar luz onde há trevas. Esperança aos que es-
tão sem vida e perdidos. Transformação e qualidade
de vida através do evangelho de Jesus.
Em nome de Jesus, vermos famílias inteiras aos pés
de Cristo, jovens, adolescentes se curvando a Jesus.
Casamentos restaurados. Pais recebendo seus filhos de
volta. Seus amigos de escola, faculdade serão seus ir-
mãos também. Sua casa também vai servir ao Senhor.
Que a nossa vida esteja na dependência de Jesus e
o nosso profundo relacionamento com Deus nos faça
literalmente uma mensagem ambulante de Cristo.

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O EVANGELHO QUE FUNCIONA
Sinomar Fernandes da Silveira
“Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os
seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, aben-
çoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que
os maltratam.
Se alguém lhe bater numa face, ofereça-lhe também
a outra. Se alguém lhe tirar a capa, não o impeça de
tirar-lhe a túnica. Dê a todo o que lhe pedir, e se al-
guém tirar o que pertence a você, não lhe exija que
o devolva. Como vocês querem que os outros lhes fa-
çam, façam também vocês a eles.” Que mérito vocês
terão, se amarem aos que os amam? Até os ‘pecado-
res’ amam aos que os amam. E que mérito terão, se
fizerem o bem àqueles que são bons para com vocês?
Até os ‘pecadores’ agem assim.
E que mérito terão, se emprestarem a pessoas de quem
esperam devolução? Até os ‘pecadores’ emprestam a
‘pecadores’, esperando receber devolução integral.
Amem, porém, os seus inimigos, façam-lhes o bem e
emprestem a eles, sem esperar receber nada de volta.
35
Então, a recompensa que terão será grande e vocês
serão filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso para
com os ingratos e maus.
Sejam misericordiosos, assim como o Pai de vocês é
misericordioso”.
“Não julguem, e vocês não serão julgados. Não con-
denem, e não serão condenados. Perdoem, e serão
perdoados. Deem, e lhes será dado: uma boa medi-
da, calcada, sacudida e transbordante será dada a
vocês. Pois a medida que usarem, também será usa-
da para medir vocês”. Lucas 6:27-38

INTRODUÇÃO – Quando Jesus entrou em cena, ele


começou a quebrar todos os paradigmas, os padrões
antigos de uma religião engessada, produzida pela
tradição judaica e pela vontade do homem.

A doutrina judaica era legalista, vazia e fora dos pro-


pósitos de Deus, era uma religião construída confor-
me as conveniências. Era uma religião desamorosa e
com regras absurdas. Seus líderes só buscavam posi-
ção e privilégios.

36
Assim que Jesus começou seu ministério, começou
a bater de frente com aquele sistema escravizante,
manipulador e sequestrador de sonhos.
Na religião judaica todos conheciam regras, mas
não conheciam a Deus; conheciam um colar de dou-
trinas, mas não conheciam o amor. Amavam a guerra
e odiavam a paz; conheciam o Senhor dos Exércitos,
mas não conheciam o Cordeiro de Deus que verdadei-
ramente tira o pecado do mundo. Não conheciam o
Deus de toda compaixão.
A proposta de Jesus e o seu estilo de vida começa-
ram a revelar o verdadeiro caráter de Deus. “Quem me
vê a mim vê o Pai”. Jesus começou mostrando um Pai
cheio de bondade para com os seus filhos. Ex: Filho
pródigo (lc 15).
Se seguirmos as pegadas de Jesus (Ler 1 Pe 2:21) du-
rante o seu ministério, descobriremos: É o doente que
precisa de médico; a verdadeira felicidade não con-
siste em juntar bens materiais; descobriremos, tam-
bém, que é dando que se recebe... que a humildade

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sobrepuja a arrogância e que o amor pode nocautear
qualquer inimigo e que a verdadeira vida procede da
morte. Ex: Jesus e Nicodemos. João 3.
Essas nova revelações caíram como uma bomba so-
bre a estrutura rígida dos fariseus e saduceus. O texto
de Lucas, capítulo 6, então, foi uma bomba atômica.
Mas aquela era a proposta divina para um novo tempo
– para uma nova dispensação, a dispensação da gra-
ça. Para entender isso seria necessário uma mudança
de mentalidade. Ex: Por isso Jesus formou sua equipe
com gente simples e não com religiosos.
Veja três situações em que Jesus quebrou a lógica ju-
daica e revelou o verdadeiro coração de Deus:

1. Em primeiro lugar temos o exemplo da mulher


samaritana. Ler o Ev de João 4:5-18 e depois o V. 19.
► Então, vejamos: Jesus estava falando com uma
mulher – V. 27. Isso era um escândalo! A mulher era sa-
maritana, da cidade de Cicar (Judeia para a Galiléia).
Os judeus e os samaritanos se odiavam – V.9.

38
Observação: Não é por seguir um conjunto de nor-
mas, não é por seguir cegamente alguns preceitos re-
ligiosos que vamos agradar a Deus, e, sim, pela práti-
ca do amor.
► Uma semana antes, numa aldeia de samarita-
nos, Tiago e João queriam destruir os samaritanos,
mas foram repreendidos por Jesus (Lc (:51-56).
Outra característica: mulher samaritana vivia uma
vida irregular - já tinha se casado cinco vezes e morava
com o sexto homem – ela seria repudiada por muitos
crentes hoje. Jesus, porém, não destratou aquela mu-
lher, pois viu nela um coração sedento. Ilustrar com a
mulher adúltera de João 8:1-11.
Observação: O evangelho que funciona, pregado por
Jesus, não exclui ninguém. - É lógico, ele sempre diz:
“Vá, e não peques mais...”
► Todos nós merecemos a morte, pois somos peca-
dores, mas a graça de Deus é maior e convida a todos
ao arrependimento. Em Isaias 53:5, lemos: “O castigo

39
que deveria cair sobre nós, caiu sobre Jesus e ali na
cruz ele morreu a nossa morte e abriu de novo a porta
do céu para todos.
2. Outra situação onde Jesus revela o coração de
Deus é o caso de Zaqueu o publicano. Na visão do
povo, Zaqueu tinha três pecados graves: Lc 19:1-10
• Primeiro pecado: Zaqueu era rico – V-2. Mas
veja: Em Jericó Jesus salvou Zaqueu e Bartimeu, o
cego. Um era muito rico, o outro muito pobre.
► Jesus se relacionava com todos, sem preconcei-
tos. Era amigo de Nicodemos e de José de Arimatéia,
que eram influentes e ricos e foram salvos. Quando
Jesus morreu, vejam quem estava preparando tudo:
João 19:38-40 ler o texto
• O problema não é ser rico, mas ser avarento –
dominado pelo dinheiro.
► O segundo pecado de Zaqueu: Não era religioso.
Como poderia Jesus ir à casa de um pecador? V.5 –
Veja a murmuração no versículo 7.

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► Só que Zaqueu tinha mais sede de Deus do que
muitos dos seus discípulos – imagine um homem mui-
to rico subindo numa árvore – Ilustrar.
► Zaqueu só precisava de uma chance para mudar
de vida – V.8
► O evangelho é para todos, ricos e pobres. Jesus
só passou por Jericó uma vez. Duas pessoas soube-
ram aproveitar a oportunidade.
► Muitos que estão dentro das igrejas hoje são mui-
to religiosos, mas nunca mudam de vida.
• O terceiro pecado - Zaqueu era cobrador de
impostos. Era um homem rejeitado e odiado. Os co-
letores dos impostos normalmente eram xingados
pelo povo o tempo todo. Jericó ficava na fronteira da
Trans-Jordânia e isso facilitava a arrecadação dos im-
postos. Como Zaqueu era “chefe”, ele recebia 10% dos
impostos arrecadados – essa era a regra.
► Está escrito: “Deus não leva em conta os tempos
da ignorância” (At 17:30.

41
► Todo ser humano pode mudar e se arrepender –
Ilustrar com Maria Madalena.

► O verdadeiro arrependimento nos leva de volta


para os braços do Pai.

3. A escolha dos doze discípulos (apóstolos).


► Pela visão daqueles dias eles não eram qualifica-
dos; não tinham preparo teológico; a maioria não ti-
nha escolaridade adequada; eram homens rudes; não
conheciam os preceitos da lei mosaica; não frequen-
tavam o templo ou a sinagoga. Eles eram homens do
mercado de trabalho.

► Jesus precisava de gente nova para um tempo


novo – para viver uma nova proposta baseada no amor
e não na força e na sabedoria humana. Jesus precisa-
va de pedras brutas para lapidar.

► O vinho novo deve ser colocado em odres novos


(Mt 9:17).

42
43
OUSADIA E SABEDORIA
PARA A CONQUISTA DE ALMAS
Noeme S. Torres

INTRODUÇÃO - Ousadia e sabedoria são qualidades


que o Espírito Santo nos concede para a conquista de
novas pessoas para Deus, quando somos apaixona-
dos por Ele.
O evangelismo é uma habilidade concedida por Deus
para desafiar as pessoas a seguirem a Cristo. Quando
Deus concede este dom para o servo dele, este passa a
ter uma sabedoria diferenciada para conectar os cora-
ções e levá-los ao entendimento da importância de re-
ceberem a Cristo. Temos recebido promessas de Deus a
respeito da Luz Para os Povos e para que essas promes-
sas se cumpram sabemos que Deus irá mover evangelis-
tas de todas as idades e em todos os lugares do mundo.
Para que isso aconteça, primeiramente o Senhor injeta-
rá uma paixão extrema pelas almas na igreja dele.

44
Cada tempo, ou lugar, exige de nós uma adequa-
ção cultural para sermos instrumentos eficientes nas
mãos de Deus. Ele age em momentos em que as con-
dições espirituais não parecem favoráveis.

Texto base: E este evangelho do reino será pregado


em todo o mundo, em testemunho a todas as nações,
e então virá o fim (Mt 24:14).

Não adianta ficarmos dizendo: “Maranata, ora vem


Senhor Jeus”, se não pregarmos o evangelho. Temos
essa responsabilidade e por isso este será o nosso Ano
do Evangelismo. Ano em que precisamos nos cons-
cientizar de que somos responsáveis pela vinda do
Senhor Jesus; precisamos pregar o evangelho a todas
as pessoas. Todos os sinais da volta de Cristo são cla-
ros. Agora a igreja precisa cumprir o seu papel.

1. Embora o mundo esteja se tornando cada vez mais


hostil em relação a Deus, os cristãos estão, cada vez
45
mais perto do grande dia, do retorno de Cristo e é de
nossa responsabilidade pregar o evangelho. Por isso
precisamos buscar a sabedoria do alto para que não
nos tornemos ridículos em nossa pregação, mas se-
jamos aceitos por sabermos entender as pessoas ao
nosso redor. É importante também sabermos usar os
meios tecnológicos que serão usados nesses tempos
de agora para que possamos manter um relaciona-
mento mais estreito com a pessoa que está sendo as-
sistida por você.

2. Cada povo tem sua forma de ouvir o evangelho:


· Se você for pregar para um muçulmano, não se-
rão as suas palavras que irá convencê-lo, pois, para o
muçulmano não existe a possibilidade de mudar de
religião, mas ele irá observar a sua vida, o seu com-
portamento e principalmente a paz que você poderá
transmitir a ele. Isso pode gerar diálogo, mas o que
poderá fazer diferença para ele será a sua vida e não
as suas palavras.

46
· Se você for enviado para a Índia, vai precisar passar
um tempo conhecendo o contexto de vida deles para
poder entender sobre como falar de Cristo numa cultu-
ra que retém 330 milhões de divindades a serem ado-
tadas. Para ter maior conhecimento você pode assistir
no Youtube o Programa Conversa de Sofá: “É Possível
Falar de Jesus na Índia?”. Nesse programa nós entrevis-
tamos um casal, nossos parceiros na Missão Luz.
· Caso você queira evangelizar um budista os livros
da Bíblia que podem ser estudados inicialmente são;
Provérbios, Eclesiastes e o Evangelho de João, onde
você pode apresentar Cristo como filho da sabedoria
de Deus.
· Se você for evangelizar alguém que está envolvi-
do com a religião afro, você precisa, como em todas as
religiões, atuar com muito amor e compreensão. Cui-
dando para não ser agressivo. Não se preocupe com a
religião, mas tenha seu foco na pessoa. Converse ami-
gavelmente com ela até ela confiar em você e passar
a fazer perguntas bíblicas. A conversão é sempre um

47
ato de amor. Como está em Zacarias 4:6, “Nem por
força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o
Senhor dos Exércitos”.
· A igreja católica é um grande campo missionário.
Por ser uma das religiões mais conhecida por nós, o
nosso trabalho fica mais fácil. Quando você já estiver
fazendo estudos com essa pessoa, adquira a Bíblia
católica- edições Ave Maria para estudar os Dez Man-
damentos – você pode ler esta Bíblia na internet. Eu
sugiro ler a Bíblia católica, porque ela também é fiel
às palavras dos Dez Mandamentos e não haverá dúvi-
das em receber o ensinamento. O ideal é adotar essa
pessoa para um discipulado semanal. O Evangelho de
João é o melhor para iniciar qualquer grupo de disci-
pulado.

3. É sempre com muito amor que levamos a palavra


do evangelho para as pessoas. Dificilmente a pessoa
que lê a Bíblia pela primeira vez entende o Velho Testa-
mento, pois ele é cheio de guerras e quando eles leem,

48
acham que Deus não é bom como falamos. Quando
chegarem e disserem isso a você, primeiramente elogie
a pessoa pelo esforço da leitura e do crescimento no en-
tendimento da Palavra, não discorde dele, mas leve-o a
entender de forma positiva. Quando você se encontrar
em uma situação de dificuldade, lembre-se de que a ora-
ção é uma arma poderosa e que o Espirito de Sabedoria
– que é o próprio Jesus – virá em seu socorro.

CONCLUSÃO – O sábio é aquele que segue os ensina-


mentos divinos. Não existe ninguém sábio por si mes-
mo. Em vários lugares no livro de Provérbios e Eclesias-
tes, a Sabedoria vem escrita como um nome próprio ,
isso porque está apontando para Jesus que é a nossa
fonte de sabedoria. O capítulo 8 de Provérbios é todo
dedicado à sabedoria. E do versículo 12 em diante a
Sabedoria fala de si mesma, dando algumas de suas
características. Vale à pena dedicar algum tempo na
meditação desse texto, pedindo ao Senhor que lhe dê
uma porção nova de sabedoria, para ganhar almas
para Ele. A minha sugestão é que você seja sábio ao
falar de Cristo para as pessoas.
49
· Não se usa mais megafones nas praças; hoje as pes-
soas são seletivas e querem algo menos chamativo;
· Você pode levar uma banda que toque e cante
bem, que serão bem aceitos;
· Você pode levar um grupo de teatro bem prepara-
do que chamará a atenção de todos;
· Uma mensagem clara e muito dinâmica será mui-
to bem aceita também.
São poucas sugestões, mas que podem ser multipli-
cadas com a criatividade de cada um. Além da Bíblia
você deve ler alguns livros sobre evangelismo para es-
tar cada vez mais preparado.

Chegou o dia de anunciarmos o evangelho para


que Cristo possa vir buscar a sua noiva.

50
51
A MISSÃO
UNÇÃO PARA IR
E SEREIS MINHAS TESTEMUNHAS...
Jônatas Silveira
“A Missiologia é a mãe da Teologia” (David J. Bosch –
Missão Transformadora – 1991.)

Introdução: Uma igreja saudável começa com uma


boa teologia. Trazer um fundamento teológico para a
igreja é essencial para que tenhamos um chão sólido
para pisar. A pregação não tem por objetivo satisfazer
as pessoas, mas gerar nelas um senso de propósito;
para construir um forma bíblica de pensar. Toda boa
teologia parte da missiologia porque a Bíblia não é
um livro teológico, mas um livro missiológico. A Bíblia
não se propõe a explicar tudo sobre Deus, mas se pro-
põe a explicar tudo sobre a missão de Deus. Se você,
ao pegar a Bíblia espera encontrar tudo sobre Deus,
você vai se frustrar, pois você vai encontrar várias la-

52
cunas ao tentar construir esse conhecimento, mas se
você olhar para a Bíblia como um livro que conta uma
história única, que é a missão de Deus para salvar o
homem, então você vai ver que ela é uma história com
início, meio e fim, onde o clímax é o sacrifício de Je-
sus na cruz. Nessa mensagem vamos falar sobre essa
missão de Deus e como nós nos tornamos participan-
tes dessa missão.

Atos 1:4,5 - Certa ocasião, enquanto comia com eles,


deu-lhes esta ordem: "Não saiam de Jerusalém, mas
esperem pela promessa de meu Pai, da qual lhes falei.
Pois João batizou com água, mas dentro de poucos
dias vocês serão batizados com o Espírito Santo"... Vs
8 Mas receberão poder quando o Espírito Santo des-
cer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Je-
rusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins
da terra".

Atos 2:1-4 - Chegando o dia de Pentecoste, estavam


todos reunidos num só lugar. De repente veio do céu
53
um som, como de um vento muito forte, e encheu toda
a casa na qual estavam assentados. E viram o que pa-
recia línguas de fogo, que se separaram e pousaram
sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito
Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme
o Espírito os capacitava... Pregação de Pedro ... Vs 41
- Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e
naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil
pessoas.

1) O poder de Deus tem um propósito – A salva-


ção de almas
1 Timóteo 2:1-4 - Antes de tudo, recomendo que se
façam súplicas, orações, intercessões e ação de gra-
ças por todos os homens; pelos reis e por todos os que
exercem autoridade, para que tenhamos uma vida
tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade.
Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador,
que deseja que todos os homens sejam salvos e che-
guem ao conhecimento da verdade.

54
Porque a Igreja está vazia? Os crentes não querem
ser testemunhas
Ex: Se eu dissesse: Todos vocês que querem po-
der para ir fiquem de pé para receber esse poder. Você
ficaria de pé para receber essa oração?

Precisamos entender o coração de Deus. A salvação


do homem é a missão de Deus. Nós somos o resultado
da missão de Deus e, ao mesmo tempo, pertencemos
a esta missão. Em outras palavras, somos o resultado e
a ferramenta para a missão. Deus está trabalhando no
mundo desde o início para a salvação da humanidade.

Gênesis 3:15 - Porei inimizade entre você e a mu-


lher, entre a sua descendência e o descendente dela;
este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar".

Genesis 3:15 – Deus se compromete com o resgate


do homem.

55
Missio Dei. Palavra em - Latim para "a missão de
Deus". George F. Vicedom popularizou o conceito em
1963, publicando o livro "A Missão de Deus”. Vicedom
explica que Deus envia a si próprio para cumprir uma
missão, ou, se você preferir, Deus se compromete a
embarcar em uma missão de resgate; o resgate do ho-
mem perdido.
Deus escolhe um povo para se juntar a ele na
sua missão – Israel era um ponto de partida.
Genesis 22:18 - E em ti serão benditas todas as na-
ções da terra. Deus chama um povo através de Abraão
- Deus se concentra em um povo particular como pon-
to de partida / O mesmo propósito = o mesmo todos
os povos / Abraão foi escolhido para tornar-se povo
de Deus = Toda a terra seria abençoada = O.T versão
da Grande Comissão.
A missão de Israel era alcançar todos os povos.
Isaias 42:6 Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te
tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por alian-
ça do povo, e para luz dos gentios.
56
Salmos 96:3 Anunciai entre as nações a sua glória;
entre todos os povos as suas maravilhas.
A igreja é a base da nossa missão. É onde nós so-
mos encorajados, treinados e equipados para partici-
parmos da missão de Deus.

2) O poder se manifesta no território do milagre


A igreja não é o território dos milagres. Lc 4:18 - O
Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me un-
giu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou
para proclamar liberdade aos presos e recuperação
da vista aos cegos, para libertar os oprimidos

Quantos querem ver milagres acontecendo? Todos


dizem que querem ver Deus fazendo grandes coisas,
mas poucos estão dispostos a entrar no território onde
as coisas de Deus acontecem. Todos querem ver os
milagres, mas poucos querem entrar no território dos
milagres. A maioria dos crentes pensam: “Se Deus me
der a unção para curar eu vou orar pelos enfermos, ou,
se Deus me der unção para evangelizar eu vou ganhar
57
muitas pessoas”... Mas Jesus disse aos discípulos: Lu-
cas 12:11,12 - "Quando vocês forem levados às sinago-
gas e diante dos governantes e das autoridades, não
se preocupem com a forma pela qual se defenderão,
ou com o que dirão, pois naquela hora o Espírito San-
to lhes ensinará o que devem dizer". O texto nos diz
que a unção vai se manifestar “naquela hora”. Qual é
a hora? Quando estivermos no campo dos milagres. É
no campo dos milagres que o poder se manifesta e o
sobrenatural acontece.

É verdade que Deus quer que todos nós trabalhe-


mos na igreja, mas você nós servimos na igreja para
equipar e treinar pessoas para que elas tenham uma
vida vibrante com o E.S. e sejam sadias espiritualmen-
te, para que elas se tornem participantes do Missio Dei
e participem da expansão do Reino de Deus na Terra.
Portanto, existe uma capacitação para servir na
igreja. Deus distribui dons para que os crentes aben-
çoem uns aos outros e sirvam uns aos outros, mas o
objetivo final de tudo isso é a salvação de mais e mais
58
pessoas. O resumo de uma teologia saudável tem
como base a verdade de que todos os filhos de Deus
tem um ministério na igreja e uma missão no mundo!

3) Você é o missionário
Quantas e quantas vezes oramos para que Deus en-
vie pessoas a todos os lugares da terra como missioná-
rios. Mas e se toda a igreja fosse missionária? E se todos
nós vivêssemos vidas missionárias? Você honra a Deus
todas as vezes que você representa a Jesus na vida das
pessoas. Você não precisa saber mais teologia para ser
missionário, você só precisa de poder. Você precisa es-
tar cheio do Espírito Santo. Não é o seu trabalho con-
verter as pessoas, curar pessoas, libertar pessoas... Isso
é o trabalho de Deus. Seu trabalho é ir. Então, o que fa-
zer? Apensas se ofereça a Deus e se disponha a ir.
Obs: Ao decidir obedecer e ir, entenda que a salva-
ção é o alvo principal. Se você orar por um enfermo
e ele não for curado, mas for salvo, o propósito terá
sido cumprido. Isso é o mais importante. Deus quer
usar você para salvar pessoas.

59
4) A unção é para IR
Se eu te falasse que você vai ficar cheio do Espírito
Santo para não fazer nada, eu estaria mentindo pra
você. A experiência de ser cheio do E.S. não é uma ex-
periência emocional. Não é para você se sentir bem,
mas para que você possa ir. O poder não é pra você, é
para ser empregado na missão.
Se você FOR, você vai receber poder. Jesus te pro-
meteu. Esse poder não era só para os apóstolos. Atos
2:39 - Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos
e para todos os que estão longe, para todos quantos
o Senhor, o nosso Deus chamar".
Se você entender a promessa, você vai entender
Pentecostes. A essência de Pentecostes é: Esperem
em Jerusalém até que vocês recebam o poder para ir.
Em outras palavras, venham para a igreja para buscar
esse poder, depois, vá lá fora e manifeste esse poder.
Se você decidir ser uma testemunha você receberá
poder. Portanto, você não precisa de mais teologia. O
que você precisa é de poder!

60
Conclusão:
Se eu quero ir, como eu recebo o Espírito Santo?
Você o recebe da mesma maneira que recebeu a Je-
sus. Você o recebe pela fé ao convidá-lo. Se você quer
receber o dom do Espírito Santo você precisa convi-
dá-lo e recebe-lo pela fé. O poder do Espírito Santo
não é uma experiência mística, nem emocional. Você
não precisa sentir para receber, você precisa crer... e
depois de crer, você precisa ir. É no campo do milagre
que o poder se manifesta.
Nenhum poder que você recebe de Deus é para o
seu deleite. Quando estamos cheios do E.S. há um po-
der que operando através de nós. É isso que a bíblia
chama de unção. Esse poder tem um propósito defi-
nido. Ele é derramado sobre os crentes para que pos-
samos cumprir o IDE, para sermos “testemunhas”.

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EXPEDIENTE:

Comunicação - MLP
Textos:
Ap. Sinomar Silveira
Apa. Noeme Torres
Bp. Jonatas Silveira
Bp. André Torres
Bp. Samuel Weber
Bp. José Almir S. Raposo

Revisão: Central MLP


Projeto Gráfico: Cristiano Souza
Mídias e Vídeos: Anderson Novais
Divulgação: Jezimiel Casttro
Produção Executiva: Anna Paula Santiago

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