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Reunião de treinamento

19:30h Boas vindas e Oração inicial


19:35H 2 louvores
19:55h oração um pelo outro
20:05h oferta
20:15h palestra
Tema: Fogo que queima

Texto: Apocalipse 3:15-16


Visão de Deus para igreja

PALESTRA 01
PROPÓSITOS BÍBLICOS: 
AS PRIORIDADES DE JESUS PARA SUA IGREJA

TEXTO BÍBLICO

Mateus 28.19-20: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em


nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu
vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos
séculos. Amém”.  (ACF)

I – INTRODUÇÃO
Como descobrir quais são as prioridades no Reino de
Deus? Descobriremos as prioridades da Igreja na Bíblia Sagrada, visualizando
os PROPÓSITOS que o Senhor Jesus deixou para sua Igreja.

II – DESENVOLVIMENTO

1.    OS PROPÓSITOS BÍBLICOS DE CRISTO PARA SUA IGREJA


Quando lemos a declaração de Jesus em Mateus 16.18, notamos que o
Senhor, ao falar da edificação de Sua Igreja, cita o sólido fundamento “sobre esta
pedra”, (Gr. Petra i.e. rocha) que é o próprio Cristo, a rocha bendita e eterna (Ef. 2.20
e 1 Co. 3.11).
Não obstante, o Senhor Jesus em Mateus 7.24-25, disse que “todo aquele,
pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem
prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e desceu a chuva, e correram rios, e
assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada
sobre a rocha”. Entendemos que a Igreja do Deus vivo, coluna e firmeza da verdade,
está firmada em Cristo: Sua Pessoa e Suas Palavras. O maior empreendimento da
história (a Igreja), não poderia existir sem propósitos. Portanto, os propósitos bíblicos
da Igreja, se baseiam nos ensinos e obras do Senhor Jesus Cristo.
Quais os propósitos (intenções, objetivos, prioridades) de Jesus ao
constituir a Sua Igreja?
Encontramos a resposta a esta pergunta em duas passagens áureas dos
Evangelhos: a Grande Comissão (Mt. 28.19-20) e o Grande Mandamento (Mt.
22.36-40). os fundamentos da nossa fé, a Igreja existe para a “evangelização do
mundo”, “ministrar a Deus” e “edificar um corpo de santos (crentes
dedicados)” 
Fazendo a análise dos textos base para nosso estudo dos propósitos,
temos a seguinte análise de Mt. 28.19-20 e Mt. 22.37-39:
ADORAÇÃO: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a
tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento”

COMUNHÃO:  “E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti


mesmo”.

EVANGELISMO: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações”


DISCIPULADO (CRESCIMENTO ESPIRITUAL): “batizando-os em nome do
Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar”
SERVIÇO (MINISTÉRIO): “todas as coisas que eu vos tenho mandado” “como
a ti mesmo”

2.    DEFININDO OS PROPÓSITOS DA IGREJA


A Igreja de Cristo na Terra deve caminhar rumo ao seu destino vindouro, que é
a glorificação por ocasião da volta do Senhor (1 Ts. 4.17), baseada em propósitos
definidos. Vemos na pratica da primeira Igreja (comumente chamada de Igreja
Primitiva) o cumprimento de todos os propósitos divinos no dia-a-dia da comunidade
cristã (ler Atos 2. 40-47). Os propósitos não estão abaixo listados por ordem de
importância, mas por motivação didática.

a)   ADORAÇÃO
Adorar, na definição popular, significa prestar culto. Como crentes
verdadeiros, Deus é o objeto da nossa adoração (Sl. 94.95-100). Embora haja várias
formas, locais e posturas corporais para adorar a Deus, o que mais importa é a
adoração que vem do coração (Jr. 29.13) e feita “em espírito e em verdade” (Jo. 4.
24), não deixando de ser um “culto racional” (Rm 12.1).
O mandamento de amar a Deus sobre todas as coisas é expresso em sua
plenitude máxima através da verdadeira adoração. Porém, entendendo que o
homem, criado para adorar a Deus, foi estigmatizado pelo pecado, vemos que os não-
salvos buscam sempre uma “divindade” para ser adorada ou idolatrada, justamente
pela necessidade intrínseca de demonstrar sua adoração. Assim sendo, o pecador
tenta preencher o vazio de sua alma com a adoração vã e errônea, a falsa adoração,
que nos tempos de Paulo chegou ao ponto de os gregos construírem um altar ao deus
desconhecido (Atos 17.23,27), justamente por não conhecerem a verdadeira
adoração. Portanto a Igreja tem o privilégio e a responsabilidade de ser um
agente promotor e orientador da verdadeira adoração a Deus!
b)    COMUNHÃO
A comunhão é a unidade de propósitos e interesses dos salvos.
Segundo Champlin, a palavra grega koinonia aparece 18 vezes na Bíblia, indicando o
partilhar de alguma coisa (2 Co. 8.23), participar com algo (2 Co. 9.13) e também
indica a partilha (Atos 2.42).
Comunhão é a unidade integral da Igreja que vive em amor. Não é
simplesmente a amizade ou uma integração cultural. Ela sobrepuja a dimensão
humana e é caracterizada pela unidade espiritual da Igreja como corpo de Cristo.
Quando a Igreja vive este propósito, a comunhão atrai os não crentes para Jesus,
através do bom testemunho dos salvos (Atos 2.44,47; Mt. 5.14) O agente de nossa
comunhão é o próprio Espírito Santo (Rm. 8.14-16; 1 Co. 12.12-13).
c)    DISCIPULADO (CRESCIMENTO ESPIRITUAL)
O discipulado não é apenas um dos desdobramentos da evangelização, mas
é a principal maneira de evangelizar. Evangelizamos enquanto discipulamos e
discipulamos enquanto evangelizamos.
A definição atual diz que discipulado é o processo em que o novo
convertido recebe todas as instruções indispensáveis ao crescimento de sua fé,
até poder fazer outros discípulos.
Vemos na Grande Comissão que Jesus não deixou para a Igreja um Plano B
para salvar a humanidade. Existe apenas um plano: a multiplicação através de
discípulos fazendo discípulos (Mt. 28.19-20 / 2 Tm. 2.2). A igreja atual precisa retomar
o modo que Jesus usava para evangelizar e formar discípulos há quase dois mil
anos: relacionamentos pessoais e ministração da Palavra de Deus.
d)   EVANGELIZAÇÃO
Evangelização ou evangelismo é o ato de proclamar o evangelho (At. 1.8; Mc.
16.15) em cumprimento da Grande Comissão. Podemos dizer que este propósito é
a missão máxima da Igreja, pois sem a proclamação do evangelho ninguém pode ser
salvo, conforme lemos em Romanos 10.9-17.
O propósito de Deus na Grande Comissão (Mt.28.19-20) é a Evangelização
Total: Ide TODO crente; Por TODO o mundo; Pregar TODO o Evangelho; A TODA
a Criatura.
Todos os crentes são convocados a evangelizar. O local é todo o mundo
(Atos 1.8). O alvo da pregação é toda a humanidade. O conteúdo da
evangelização é todo o evangelho. Por evangelho entendemos as boas novas de
Deus compreensíveis por todos os homens. O resumo da mensagem evangélica
encontra-se no conhecido versículo de João 3.16: “Porque Deus amou o mundo de tal
maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna”.
A mensagem salvadora do evangelho deve ser pregada, a tempo e fora de tempo
(2 Tm. 4.2) e a Escola Dominical não deve perder o foco do evangelismo, pois sua
origem foi baseada na evangelização e sua missão é “evangelizar enquanto ensina”.
e)    SERVIÇO (MINISTÉRIO)
É importante termos uma visão do que significa biblicamente a palavra Serviço. No
NT grego a palavra mais relevante no contexto de serviço é sem dúvida diakonia. Ela
aparece cerca de 33 vezes e em três formas: Diakoneo = servir (verbo), Diakonia =
serviço (substantivo), Diakono = diácono (substantivo). O ministério da Diakonia deve
ser levado como estilo de vida. Isso também para apóstolos, bispos, pastores,
presbíteros e evangelista, diáconos e a membresia.

Para sintetizar a ideia, o serviço cristão ou ministério (diakonia) é o trabalho


que prestamos ao próximo (irmão na fé ou não) e, consequentemente ao Reino
de Deus, motivados pelo amor de Deus e baseados no exemplo do Senhor Jesus
(Jo. 13), que não veio para ser servido, mas para servir (Atos 10.45)

III – CONCLUSÃO
Concluímos que toda ação da Igreja, deve ser dirigida pelos propósitos da ,
Adoração, Comunhão, Discipulado, Evangelismo e Serviço. Rick Warren, em seu
livro Uma Igreja com Propósitos, levanta uma questão importante sobre a motivação
da Igreja: Qual é a força que direciona e motiva nossa Igreja?
Igrejas dirigidas pela tradição: “Nós sempre fizemos isso desse jeito”.

Igrejas dirigidas por personalidades: “O que o líder da Igreja quer?”.

Igrejas dirigidas pelas finanças: “Quanto isto vai custar?”

Igrejas dirigidas por programas: “Devemos concentrar no que foi planejado”.

Igrejas dirigidas por construções: “Formamos os nossos prédios e depois os prédios nos
formam”.

Igrejas dirigidas por eventos: “A meta é manter o povo ocupado”.

Igrejas dirigidas por sem-Igrejas: “O que os sem-Igrejas querem?”

O modelo Bíblico: Uma Igreja dirigida por propósitos.

Louvor

Na próxima reunião dia 20/02 e 27/02 às 19h

Três partes:

Primeira visão

Segundo missão

Terceira estratégia

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