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— SESSÃO 1 —
b. Não peço a ninguém que aceite minhas opiniões; antes, peço que você pense por si mesmo. A
verdade nunca é prejudicada por um exame cuidadoso, mas é confirmada. Devemos desafiar
com ousadia todas as idéias que estão sendo ensinadas e recusar qualquer uma que não possa-
mos ver claramente nas Escrituras por nós mesmos (At 17.11).
Ora, estes de Bereia eram mais nobres do que os de Tessalônica, pois receberam a palavra com toda a
avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim.
— a tos 17:11
c. Honramos a piedade e a sabedoria de muitos que defendem pontos de vista diferentes, mas
alguns erros de entendimento deixarão muitos despreparados e até ofendidos por Jesus nas
pressões do fim dos tempos.
d. O ponto mais controverso que ensinamos é que a Igreja será arrebatada depois de passar pela
tribulação em grande vitória. Isso difere da visão do arrebatamento pré-tribulação que ensina
que a Igreja será arrebatada a qualquer momento, perdendo o reavivamento e a crise do fim dos
tempos.
e. Existem várias visões populares do fim dos tempos ensinadas hoje. Algumas são pessi-
mistas demais (pré-milenismo dispensacionalista) com seu arrebatamento pré-tribulacio-
nal. Em contraste total, outra visão é otimista demais (pós-milenismo), com a total cris-
tianização de toda a sociedade antes que Jesus retorne. Essa visão afirma que as coisas vão
melhorar em sua maioria. Essa visão excessivamente otimista levará a confusão e decepção.
O poder e as promessas de Deus serão liberados em plenitude no milênio, mas ainda são libera-
dos em parte nesta era e em maiores medidas à medida que nos aproximamos do retorno de Jesus.
A liderança do CONVERGÊNCIA ensina a visão pré-milenista histórica sobre o fim dos tem-
pos com um arrebatamento pós-tribulação e enfatizando uma Igreja vitoriosa e em oração (Ef
5.27; Ap 19.7). A Igreja será vitoriosa em amor ao poder durante os momentos mais dramáticos
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da história. Essa visão nos dá confiança e urgência para participar dinamicamente com Jesus
agora e no avivamento vindouro.
f. A colheita da justiça e do pecado alcançará a plenitude no final dos tempos, resultando no maior
derramamento do Espírito e na maior crise da história - a tribulação.
Deixem que cresçam juntos até a colheita. E, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ‘Ajuntai primeiro o
joio e amarrem-no em feixes para ser queimado; mas recolham o trigo no meu celeiro.’”
— M ateus 13:30
g. Muitas dinâmicas únicas ocorrerão no plano de Jesus para o fim dos tempos, quando Ele
transicionar a Terra desta era atual para a era futura e expulsar o mal da Terra para sempre. Ele
tem um plano de intervir para enfrentar a opressão e a corrupção de uma maneira que nunca
havia feito antes (Ap 19.2). Os julgamentos de Deus removerão tudo o que dificulta o amor, para
que multidões sejam salvas e amadurecidas no amor. Ele usa os meios menos severos para alcan-
çar o maior número de pessoas no nível mais profundo do amor.
... para a apresentar a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha, nem ruga, nem coisa semelhante,
porém santa e sem defeito.
— E fésios 5:27
Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque chegou a hora das bodas do Cordeiro, e a
noiva dele já se preparou.
— A pocalipse 19:7
E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para
pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para
a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do
Filho de Deus, ao estado de pessoa madura, à medida da estatura da plenitude de Cristo
— E fésios 4:11-13
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II. Centrado na Igreja: Jesus está edificando Sua Igreja local e universalmente, que aberta-
mente triunfar sobre todos os poderes do inferno (Mt 16.18). A igreja local é central para
o propósito de Deus.
III. De todo coração: abraça a santidade e o discipulado conforme o Espírito Santo estabe-
lece o primeiro mandamento em primeiro lugar na Igreja em relação aos estilo de vida
do Sermão da Montanha (Mt 5-7).
IV. Opera em poder sobrenatural: cura os enfermos e opera em todos os dons do Espírito.
VI. Possui um espírito missionário: tem como objetivo proclamar o evangelho do reino em
todas as nações e em todas as áreas da sociedade (Mt 24.14; 28.19). Isso é chamado da
Grande Comissão e o mandato cultural. No milênio, haverá uma continuidade de alguns
de nossos trabalhos atuais.
VII. Ela abraça a perseguição: a perseguição faz parte da guerra espiritual para os piedosos
(2 Tm 3.10-12).
VIII. Ele se envolve no propósito de Deus para Israel: A salvação de Israel é um aspecto sig-
nificativo do fim de Deus. plano de tempo. Os crentes judeus e gentios são unificados
na salvação como um novo homem (Ef 2.15).
IX. Livre da ira de Deus: é protegido da ira de Deus através de Jesus (Rm 8.1, 1 Ts 5.9).
4 — O REINO MILENAR
a. O milênio é um período literal de 1.000 anos em que Jesus governará o mundo inteiro de Je-
rusalém em justiça, paz e prosperidade (Ap 20.1-6). Jesus governará em parceria com os santos
ressuscitados para estabelecer uma ordem social baseada na Bíblia (Mt 19.28; 25.23; Lc 19.17-19;
22.29-30; Rm 8.17; 1 Co 6.2-3; 2 Tm 2.12; Ap 2.26-27; 3.21; 5.10; 20.4-6).
Eles reviveram e reinaram com Cristo por mil anos... Eles serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão
com Ele mil anos.
— A pocalipse 20.4-6
c. Este período de bênção mundial será iniciado pela segunda vinda de Jesus (Is 2.1-4; 9.6-9; 11.1-16;
65.17-25; cf. Sl 2; 110; Mt 6.10; 17.11; 19.28; 28.19; At 1.6; 3.21; Ap 20.1-6).
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II. muito positivo: Pensar que a maioria da sociedade será transformada antes que Jesus volte.
Essa visão ignora o que as Escrituras dizem sobre as pressões vindouras na sociedade e a neces-
sidade de Jesus retornar para estabelecer a plenitude do reino na terra. Embora o desejo cheio de
esperança seja importante, ele deve ser temperado pelas Escrituras. Devemos ser leais ao plano
e à sabedoria de Deus no fim dos tempos, como visto nas Escrituras, e resistir ao otimismo hu-
manista exagerado.
III. muito vago: Pensar que é impossível saber o que as Escrituras dizem sobre o fim dos tempos,
então por que tentar? Eles ignoram o fim dos tempos, tendo a certeza de que o futuro cuidará
de si mesmo e, portanto, não tem urgência de estar preparado em seu entendimento. Pan-mil-
lennial? Tudo vai dar certo.
II. pós-milenismo: Essa visão ensina que Jesus retorna após (pós) Seu governo milenar de mil
anos. A Igreja estabelece o milênio, cristianizando completamente o mundo antes que Ele volte.
III. amilenismo: Isso significa “sem milênio”. Essa visão ensina que o reino de 1.000 anos de Je-
sus não é um reino literal e terreno, mas apenas uma vitória espiritual sobre o pecado no coração
do crente. A maioria dos amilenistas limita o reino na terra a estar principalmente no coração
de um crente.
–– fraquezas dessa visão: interpretação de muitas profecias do fim dos tempos como
simbólicas ou figurativas e na adoção de uma teologia de substituição, que ensina que a Igreja
substitui Israel como herdeiro das promessas proféticas de Israel. Alguns amilenistas acreditam
em uma tribulação com um anticristo literal, mas a maioria rejeita essa visão.
A maioria dos amilenistas tem uma visão preterista do fim dos tempos (pretérito é um tempo verbal
que descreve uma ação passada). O preterismo ensina que a profecia do fim dos tempos já foi cum-
prida no passado. Alguns amilenistas são o que chamo de “cessacionistas escatológicos”, pois não
acreditam que o poder de Deus se manifestará nos eventos relacionados à Grande Tribulação e ao
Milênio.
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Muitos preteristas não acreditam em uma tribulação do fim dos tempos ou no Anticristo, nem in-
terpretam o livro do Apocalipse de maneira literal. O preterismo vê a maioria das profecias em Apo-
calipse (a tribulação, o anticristo etc.) como cumpridas quando Israel estava em guerra com Roma
(66–70 dC) e / ou as vê como meramente simbólicas - como uma imagem do conflito espiritual por
meio da Igreja. história.
Os amilenistas veem as profecias do fim dos tempos (Mt 24; Lc 21) como completamente cumpridas
no ano 70 dC. É verdade que os eventos do ano 70 dC foram um cumprimento parcial dessas profe-
cias, mas esses eventos também devem ser entendidos como um prenúncio profético significativo
dos eventos do fim dos tempos (por exemplo, abominação da desolação, cf. Dn 9.27; 11.31; 12.11; Mt
24.15-16; Mc 13.14).
–– fraquezas dessa visão: (semelhante à fraqueza do amilenismo) as profecias do fim dos tem-
pos são geralmente interpretadas simbolicamente, em vez de literalmente, e abrange a teologia
da substituição.
A maioria dos pós-milenistas é preterista; eles vêem muitas profecias do fim dos tempos como cum-
pridas no ano 70 dC, em vez de serem parcialmente cumpridas naquele momento como um prenún-
cio profético dos eventos do fim dos tempos.
O pós-milenismo é uma escatologia excessivamente otimista. Foi o mais popular durante a era vito-
riana (por volta de 1840 a 1900), quando o Espírito estava restaurando as verdades da ação social e
dos direitos humanos. Naquela época, muitos crentes pensavam que as coisas iriam melhorar cada
vez mais até Jesus voltar.
As duas guerras mundiais (1914–1918 e 1939–1945) no início do século 20 fizeram com que o pós-
-milenismo caísse em desuso. Por exemplo, o Wheaton College foi fundado com visões pós-mile-
nistas, mas mudou para o pré-milenismo após as guerras mundiais, que mostraram que o otimismo
pós-milenar estava errado.
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o propósito de Deus para Israel. Muitos não acreditam que a Igreja será usada para transformar
partes da sociedade, operar nos dons do Espírito ou ganhar uma colheita do fim dos tempos. Esta
é uma nova teologia que foi sistematizada na década de 1830 por John N. Darby.
É chamado dispensacional porque ensina que Deus se relacionou de maneira diferente com Seu povo
em sete dispensações da história. Inclui: (1) dois pactos de salvação (Israel e a Igreja); (2) uma interpre-
tação literal das Escrituras; (3) visões pré-milenistas; (4) arrebatamento pré-tribulação; (5) iminência e
possibilidade de um arrebatamento a qualquer momento.
Hoje, alguns que têm visões dispensacionais rejeitam algumas das crenças iniciais de seu movimen-
to. O Dispensacionalismo Clássico (1850–1950) vê que a Igreja é um parêntese na história da salva-
ção. O dispensacionalismo revisado (década de 1950-1980) rejeita a idéia de dois novos pactos (para
Israel e a Igreja), mas vê sua distinção na eternidade. O dispensacionalismo progressivo (década de
1980 até o presente) refere-se à relação “progressiva” das sucessivas dispensações entre si.
–– fraquezas dessa visão: muitos que defendem essa visão não acreditam que a Igreja será usada
para transformar partes da sociedade, que operará nos dons do Espírito ou que estará na terra du-
rante a tribulação para terminar de fazer a colheita. Ela vê dois novos pactos referentes à salvação
- um para Israel e outro para a Igreja. (Os dispensacionalistas têm opiniões diferentes sobre isso).
Uma fraqueza comum aos dispensacionalistas é ensinar o arrebatamento antes da tribulação da
Igreja. O pré-milenismo dispensacional é uma escatologia excessivamente pessimista. A respos-
ta comum é o escapismo (por que preparar e trabalhar arduamente se logo seremos arrebata-
dos?) junto com o fatalismo e o derrotismo (a sociedade não pode ser mudada, por que tentar)?
–– fraquezas dessa visão: é que alguns que defendem essa opinião não acreditam que a Igreja
se fortalecerá em oração, resultando em grande colheita e vitória e poder no fim dos tempos,
enquanto ela atua em sua identidade nupcial (Ap 22.17). Nota: alguns com essa visão veem uma
igreja vitoriosa em oração.
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a. Uma Igreja vitoriosa alcança a unidade, a intimidade e a maturidade, resultando no maior aviva-
mento da história (Ef 4:13). Esta igreja profética e orante caminhará com grande poder, pois sera
usada para trazer a colheita do fim dos tempos e transformar a sociedade em vários lugares.
b. Uma Igreja de todo coração caminha no estilo de vida “Sermão da Montanha” de abnegação e
serviço, doação, bendizendo, oração e jejum, como visto na Igreja do Novo Testamento (Mt 5-7).
E, agora, vocês sabem o que o detém, para que ele seja revelado a seu tempo.Porque o mistério da
iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém.Então será re-
velado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e destruirá pela manifestação
de sua vinda.
— 2 T essalonicenses 2:6-8
b. Paulo ensinou que as autoridades governamentais são designadas por Deus para restringir o
mal (Rm 13.1-4). A força restritiva é uma combinação de um “quê”, que pode ser a existência de
governos nacionais que não permitirão o surgimento do governo do Anticristo, e um “Ele”, ou
Deus e Seu soberano decreto para trazer a confederação das dez nações para o unidade com o
anticristo (Ap 17.17).
c. Alguns afirmam que não passaremos pela tribulação porque “não fomos designados para a ira” (1
Ts 5.9). É verdade - a Igreja não está apontada para a ira. No entanto, a ira de Deus na tribulação
será liberada para destruir o império do Anticristo (não a Igreja).