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Convenção Batista Brasileira

PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE MATA VERDE (PIBMV)

CURSO DE TEOLOGIA - TECNÓLOGO P70

Larissa Sousa Santana

LITURGIA DE CULTO

A crucificação de Jesus

Mata Verde – MG

2020

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Larissa Sousa Santana

LITURGIA DE CULTO

A crucificação de Jesus

Trabalho apresentado para obtenção da


aprovação na disciplina Liturgia, Louvor e
Adoração, do Curso de Teologia da
Primeira Igreja Batista de Mata Verde.
Prof. e pastor Robson Reis

Mata Verde – MG

2020

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RESUMO

Este trabalho consiste na elaboração de uma liturgia completa de um culto baseado


em uma programação especial que, neste caso, retratará a crucificação de Jesus. Tal
organização de culto tem como objetivo apresentar todas as especificidades presentes em
um acontecimento como esse, reafirmando a importância de se lembrar da morte, bem
como da ressurreição de Cristo.

Palavras-chave: Liturgia. Programação especial. Crucificação de Jesus.

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SUMÁRIO

1. Introdução ................................................................................................................ 5

2. Desenvolvimento ...................................................................................................... 6

2.1 Inicialização do culto ......................................................................................... 6

2.2 Louvor ................................................................................................................ 6

2.3 Teatro ................................................................................................................. 7

2.4 Monólogo ......................................................................................................... 12

2.5 Pregação ........................................................................................................... 12

2.6 Ceia .................................................................................................................. 13

2.7 Finalização ....................................................................................................... 14

3. Conclusão ............................................................................................................... 14

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1. Introdução

O decorrer desta liturgia contém a elaboração teórica de uma programação de culto


sobre a morte do Messias. Nessa perspectiva, esse esquema abordará não só os aspectos
gerais de um culto, como louvor e exposição da Palavra; mas também as facetas contidas
nele, como teatro, monólogo, versículo usado para inicialização do culto e o texto base
para a pregação. Isso terá como finalidade ressaltar a importância de selecionar e
organizar os mecanismos utilizados em um culto, uma vez que é de suma relevância a
excelência em tudo o que é feito para Deus.

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2. Desenvolvimento

2.1 Inicialização do culto

Em primeiro plano, o culto iniciar-se-á com um versículo que apresente, de forma


didática e objetiva, o propósito maior da crucificação de Jesus. Isso será de
responsabilidade do irmão Gilberto, que começará cumprimentando os irmãos e, em
seguida, com a leitura do seguinte texto, localizado em João 3.16-17:

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que
todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o
seu filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse
salvo por ele.”

Posto isso, ele fará uma oração finalizando a iniciação do culto.

2.2 Louvor

Em segundo plano, o ministério de música tomará a frente da programação e terá a


liberdade de louvar e ministrar conforme a ação do Espírito Santo. Anterior a isso, as
músicas terão sido selecionadas com base no tema do culto, isto é, a crucificação de Jesus,
e, também, ensaiadas de acordo com os tons vocálicos de cada componente desse
ministério. Estes serão: Daniele, Larissa, Clecy, Laiza, Vitória, Marcos e Matheus. Sob
essa análise, a seguir há as atribuições de cada um durante o louvor:

INTEGRANTE APARATO MUSICAL


Clecy e Alice Voz solo
Larissa Segunda voz
Vitória Violão
Laiza Teclado
Daniele Guitarra
Matheus Baixo
Marcos Bateria

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Ademais, as músicas escolhidas irão abranger diferentes modalidades, visando
alcançar desde crianças até anciãos no que tange ao conhecimento dessas canções, as
quais, para o eventual momento, estão listadas a seguir:

• Mensagem da cruz (Harpa Cristã);


• Nada além do sangue (Fernandinho);
• Redenção (Projeto Sola) – esta será a música para o momento de dízimo e,
também, de comunhão;
• Porque Ele vive (Harpa cristã).

Por fim, Clecy, ministrante do louvor, após a ministração de cada música cantada,
encerrará essa etapa com um versículo para meditação. Este se encontra em Romanos
5.16-17, que diz:

“Não se pode comparar a dádiva de Deus com a consequência do pecado de um só


homem: por um pecado veio o julgamento que trouxe condenação, mas a dádiva
decorreu de muitas transgressões e trouxe justificação. Se pela transgressão de um só a
morte reinou por meio dele, muito mais aqueles que recebem de Deus a imensa
provisão da graça e a dádiva da justiça reinarão em vida por meio de um único homem,
Jesus Cristo.”

2.3 Teatro

Em terceiro plano, a peça teatral indicará, de maneira didática, toda a trajetória de


Jesus, desde o Getsêmani até a sua ressurreição. Os fatos que compõem todo esse percurso
serão narrados por Jeane e estará baseado nas seguintes passagens bíblicas, de forma
cronológica:

I. Jesus no Getsêmani (Mateus 26:36-56):

“Então Jesus foi com seus discípulos para um lugar chamado Getsêmani e
disse-lhes: "Sentem-se aqui enquanto vou ali orar". Levando consigo Pedro e
os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Disse-
lhes então: "A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal.

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Fiquem aqui e vigiem comigo". Indo um pouco mais adiante, prostrou-se com
o rosto em terra e orou: "Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice;
contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres". Então, voltou aos
seus discípulos e os encontrou dormindo. "Vocês não puderam vigiar comigo
nem por uma hora? ", perguntou ele a Pedro. "Vigiem e orem para que não
caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca". E retirou-se
outra vez para orar: "Meu Pai, se não for possível afastar de mim este cálice
sem que eu o beba, faça-se a tua vontade". Quando voltou, de novo os
encontrou dormindo, porque seus olhos estavam pesados. Então os deixou
novamente e orou pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. Depois
voltou aos discípulos e lhes disse: "Vocês ainda dormem e descansam?
Chegou a hora! Eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos de
pecadores. Levantem-se e vamos! Aí vem aquele que me trai!" Enquanto ele
ainda falava, chegou Judas, um dos Doze. Com ele estava uma grande
multidão armada de espadas e varas, enviada pelos chefes dos sacerdotes e
líderes religiosos do povo. O traidor havia combinado um sinal com eles,
dizendo-lhes: "Aquele a quem eu saudar com um beijo, é ele; prendam-no".
Dirigindo-se imediatamente a Jesus, Judas disse: "Salve, Mestre!", e o beijou.
Jesus perguntou: "Amigo, que é que o traz? " Então os homens se
aproximaram, agarraram Jesus e o prenderam. Um dos que estavam com
Jesus, estendendo a mão, puxou a espada e feriu o servo do sumo sacerdote,
decepando-lhe a orelha. Disse-lhe Jesus: "Guarde a espada! Pois todos os que
empunham a espada, pela espada morrerão. Você acha que eu não posso
pedir a meu Pai, e ele não colocaria imediatamente à minha disposição mais
de doze legiões de anjos? Como então se cumpririam as Escrituras que dizem
que as coisas deveriam acontecer desta forma?"

➢ Distribuição de papeis:
▪ Vandilson: Jesus;
▪ Manoel: Simão Pedro;
▪ Antoniel: Judas Iscariotes;
▪ Gilberto: João;
▪ Matheus: Tiago;
▪ Marcos: Soldado.

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II. A crucificação (João 19):

“Então Pilatos mandou açoitar Jesus. Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a
puseram na cabeça dele. Vestiram-no com uma capa de púrpura, e, chegando-se a ele,
diziam: "Salve, rei dos judeus!" E batiam-lhe no rosto. Mais uma vez, Pilatos saiu e
disse aos judeus: "Vejam, eu o estou trazendo a vocês, para que saibam que não acho
nele motivo algum de acusação". Quando Jesus veio para fora, usando a coroa de
espinhos e a capa de púrpura, disse-lhes Pilatos: "Eis o homem!" Ao vê-lo, os chefes
dos sacerdotes e os guardas gritaram: "Crucifica-o! Crucifica-o! " Mas Pilatos
respondeu: "Levem-no vocês e crucifiquem-no. Quanto a mim, não encontro base para
acusá-lo". Os judeus insistiram: "Temos uma lei e, de acordo com essa lei, ele deve
morrer, porque se declarou Filho de Deus". Ao ouvir isso, Pilatos ficou ainda mais
amedrontado e voltou para dentro do palácio. Então perguntou a Jesus: "De onde você
vem?", mas Jesus não lhe deu resposta. "Você se nega a falar comigo?", disse Pilatos.
"Não sabe que eu tenho autoridade para libertá-lo e para crucificá-lo?" Jesus
respondeu: "Não terias nenhuma autoridade sobre mim, se esta não te fosse dada de
cima. Por isso, aquele que me entregou a ti é culpado de um pecado maior". Daí em
diante Pilatos procurou libertar Jesus, mas os judeus gritavam: "Se deixares esse
homem livre, não és amigo de César. Quem se diz rei opõe-se a César". Ao ouvir isso,
Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se na cadeira de juiz, num lugar conhecido
como Pavimento de Pedra (que em aramaico é Gábata). Era o Dia da Preparação da
semana da Páscoa, por volta do meio-dia. "Eis o rei de vocês", disse Pilatos aos judeus.
Mas eles gritaram: "Mata! Mata! Crucifica-o". "Devo crucificar o rei de vocês?”,
perguntou Pilatos. "Não temos rei, senão César", responderam os chefes dos
sacerdotes. Finalmente Pilatos o entregou a eles para ser crucificado. Então os
soldados encarregaram-se de Jesus. Levando a sua própria cruz, ele saiu para o lugar
chamado Caveira (que em aramaico é chamado Gólgota). Ali o crucificaram, e com ele
dois outros, um de cada lado de Jesus. Pilatos mandou preparar uma placa e pregá-la
na cruz, com a seguinte inscrição: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.
Muitos dos judeus leram a placa, pois o lugar em que Jesus foi crucificado ficava
próximo da cidade, e a placa estava escrita em aramaico, latim e grego. Os chefes dos
sacerdotes dos judeus protestaram junto a Pilatos: "Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’,
mas sim que esse homem se dizia rei dos judeus". Pilatos respondeu: "O que escrevi,
escrevi". Tendo crucificado Jesus, os soldados tomaram as roupas dele e as dividiram

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em quatro partes, uma para cada um deles, restando a túnica. Esta, porém, era sem
costura, tecida numa única peça, de alto a baixo. "Não a rasguemos", disseram uns aos
outros. "Vamos decidir por sorteio quem ficará com ela." Isso aconteceu para que se
cumprisse a Escritura que diz: "Dividiram as minhas roupas entre si, e tiraram sortes
pelas minhas vestes". Foi o que os soldados fizeram. Perto da cruz de Jesus estavam
sua mãe, a irmã dela, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu
sua mãe ali, e, perto dela, o discípulo a quem ele amava, disse à sua mãe: "Aí está o
seu filho", e ao discípulo: "Aí está a sua mãe". Daquela hora em diante, o discípulo a
levou para casa. Mais tarde, sabendo então que tudo estava concluído, para que a
Escritura se cumprisse, Jesus disse: "Tenho sede". Estava ali uma vasilha cheia de
vinagre. Então embeberam uma esponja nela, colocaram a esponja na ponta de um
caniço de hissopo e a ergueram até os lábios de Jesus. Tendo-o provado, Jesus disse:
"Está consumado!" Com isso, curvou a cabeça e entregou o espírito. Esse era o Dia da
Preparação, e o dia seguinte seria um sábado especialmente sagrado. Por não
quererem que os corpos permanecessem na cruz durante o sábado, os judeus pediram a
Pilatos que ordenasse que lhes quebrassem as pernas e os corpos fossem retirados.
Vieram, então, os soldados e quebraram as pernas do primeiro homem que fora
crucificado com Jesus e em seguida as do outro. Mas quando chegaram a Jesus,
percebendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Em vez disso, um dos
soldados perfurou o lado de Jesus com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele
que o viu, disso deu testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que está
dizendo a verdade, e dela testemunha para que vocês também creiam. Estas coisas
aconteceram para que se cumprisse a Escritura: "Nenhum dos seus ossos será
quebrado", e, como diz a Escritura noutro lugar: "Olharão para aquele que
traspassaram". Depois disso José de Arimatéia pediu a Pilatos o corpo de Jesus. José
era discípulo de Jesus, mas o era secretamente, porque tinha medo dos judeus. Com a
permissão de Pilatos, veio e levou embora o corpo. Ele estava acompanhado de
Nicodemos, aquele que antes tinha visitado Jesus à noite. Nicodemos levou cerca de
trinta e quatro quilos de uma mistura de mirra e aloés. Tomando o corpo de Jesus, os
dois o envolveram em faixas de linho, juntamente com as especiarias, de acordo com os
costumes judaicos de sepultamento. No lugar onde Jesus foi crucificado havia um
jardim; e no jardim, um sepulcro novo, onde ninguém jamais fora colocado.
Por ser o Dia da Preparação para os judeus e visto que o sepulcro ficava perto,
colocaram Jesus ali.”

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➢ Distribuição de papeis:
▪ Aurélio: Pilatos;
▪ Edson: judeu;
▪ Léo: chefe dos sacerdotes;
▪ Vandilson: Jesus;
▪ Salustiano: José de Arimateia;
▪ Robério: Nicodemos;
▪ Vanuza: Maria, mãe de Jesus;
▪ Belnice: Maria Madalena;
▪ Cleane: Maria, mulher de Clopas.
III. A ressurreição (João 20:1-23):

“No primeiro dia da semana, bem cedo, estando ainda escuro, Maria Madalena chegou
ao sepulcro e viu que a pedra da entrada tinha sido removida. Então correu ao
encontro de Simão Pedro e do outro discípulo, aquele a quem Jesus amava, e disse:
"Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o colocaram!" Pedro e o outro
discípulo saíram e foram para o sepulcro. Os dois corriam, mas o outro discípulo foi
mais rápido que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Ele se curvou e olhou para
dentro, viu as faixas de linho ali, mas não entrou. A seguir Simão Pedro, que vinha
atrás dele, chegou, entrou no sepulcro e viu as faixas de linho, bem como o lenço que
estivera sobre a cabeça de Jesus. Ele estava dobrado à parte, separado das faixas de
linho. Depois o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, também entrou. Ele
viu e creu. (Eles ainda não haviam compreendido que, conforme a Escritura, era
necessário que Jesus ressuscitasse dos mortos.) Os discípulos voltaram para casa.
Maria, porém, ficou à entrada do sepulcro, chorando. Enquanto chorava, curvou-se
para olhar dentro do sepulcro e viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde
estivera o corpo de Jesus, um à cabeceira e o outro aos pés. Eles lhe perguntaram:
"Mulher, por que você está chorando?" "Levaram embora o meu Senhor", respondeu
ela, "e não sei onde o puseram". Nisso ela se voltou e viu Jesus ali, em pé, mas não o
reconheceu. Disse ele: "Mulher, por que está chorando? Quem você está procurando?
" Pensando que fosse o jardineiro, ela disse: "Se o senhor o levou embora, diga-me
onde o colocou, e eu o levarei". Jesus lhe disse: "Maria!" Então, voltando-se para ele,
Maria exclamou em aramaico: "Rabôni!" (que significa Mestre). Jesus disse: "Não me
segure, pois ainda não voltei para o Pai. Vá, porém, a meus irmãos e diga-lhes: Estou

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voltando para meu Pai e Pai de vocês, para meu Deus e Deus de vocês". Maria
Madalena foi e anunciou aos discípulos: "Eu vi o Senhor!" E contou o que ele lhe
dissera. Ao cair da tarde daquele primeiro dia da semana, estando os discípulos
reunidos a portas trancadas, por medo dos judeus, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e
disse: "Paz seja com vocês!" Tendo dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os
discípulos alegraram-se quando viram o Senhor. Novamente Jesus disse: "Paz seja com
vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio". E com isso, soprou sobre eles e disse:
"Recebam o Espírito Santo. Se perdoarem os pecados de alguém, estarão perdoados; se
não os perdoarem, não estarão perdoados."

➢ Distribuição de papeis:
▪ Belnice: Maria Madalena;
▪ Manoel: Simão Pedro;
▪ Gilberto: João;
▪ Clecy e Alice: anjos;
▪ Vandilson: Jesus.

2.4 Monólogo

Em quarto plano, após a apresentação da peça teatral, Manoela será a responsável pela
exposição do monólogo. Este será realizado de acordo com o modelo do link a seguir:

Título: “O MONÓLOGO DA CRUZ”


https://www.youtube.com/watch?v=dABg4bvhlZo&ab_channel=Histemi

Diante do que foi apresentado, Manoela entregará a direção do culto para o pastor,
que ministrará a Palavra.

2.5 Pregação

Em quinto plano, o pastor Edivânio fará a leitura do texto correspondente à mensagem


que será pregada neste culto. Tal passagem está presente em Isaías 53, que diz:

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“Quem creu em nossa mensagem? E a quem foi revelado o braço do Senhor? Ele
cresceu diante dele como um broto tenro e como uma raiz saída de uma terra seca. Ele
não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência
para que o desejássemos. Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de dores
e experimentado no sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi
desprezado, e nós não o tínhamos em estima. Certamente ele tomou sobre si as nossas
enfermidades e sobre si levou as nossas doenças; contudo nós o consideramos
castigado por Deus, por Deus atingido e afligido. Mas ele foi traspassado por causa
das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que
nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. Todos nós, como
ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o
Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós. Ele foi oprimido e afligido; e,
contudo, não abriu a sua boca; como um cordeiro, foi levado para o matadouro; e,
como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua
boca. Com julgamento opressivo ele foi levado. E quem pode falar dos seus
descendentes? Pois ele foi eliminado da terra dos viventes; por causa da transgressão
do meu povo ele foi golpeado. Foi-lhe dado um túmulo com os ímpios e com os ricos em
sua morte, embora não tivesse cometido nenhuma violência nem houvesse nenhuma
mentira em sua boca. Contudo, foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e,
embora o Senhor tenha feito da vida dele uma oferta pela culpa, ele verá sua prole e
prolongará seus dias, e a vontade do Senhor prosperará em sua mão. Depois do
sofrimento de sua alma, ele verá a luz e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento meu
servo justo justificará a muitos e levará a iniquidade deles. Por isso eu lhe darei uma
porção entre os grandes, e ele dividirá os despojos com os fortes, porquanto ele
derramou sua vida até a morte e foi contado entre os transgressores. Pois ele levou o
pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.”

Após a leitura, ele irá destrinchar esse capítulo por completo, versículo por versículo,
a fim de deixar nítido, para todos os que estão ali presentes, sobre o quão indispensável é
a meditação e a lembrança constante da morte do Mestre Jesus.

2.6 Ceia

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Em sexto plano, o pastor irá chamar quatro irmãos para auxiliarem na distribuição do
pão e do vinho para a igreja. Esses serão: Solange, Iralva, Cristiane e Elane. Logo após
esse momento, o ministério de música irá cantar “Isaías 53”, do Projeto Sola, para que,
assim, haja um período de oração durante este louvor em gratidão a Deus pelo sacrifício
de Jesus.

2.7 Finalização

Em último plano, o pastor terá um tempo livre para dialogar e descontrair com os
irmãos, aproveitando o momento para dar os avisos semanais. Com isso posto em prática,
ele fará uma oração final para encerramento do culto.

3. Conclusão

Portanto, em virtude de toda a programação exposta, por meio de aspectos específicos


em um culto, como a listagem de músicas cantadas no louvor, a apresentação do
monólogo, o desenvolvimento completo do teatro, o texto da pregação, os papeis para
distribuição da ceia do Senhor e a finalização do culto, ter-se-á uma liturgia de culto com
foco na morte e ressurreição de Jesus. Isso contribuirá para o crescimento e
aperfeiçoamento da igreja no que se refere ao Reino de Deus, uma vez que exigirá que
ela se dedique, com mais intensidade e perfeição, aos afazeres dentro da obra do Senhor.

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