Você está na página 1de 16

Revista

Missi nária NOV/2022


Revista Pastoral
do Seminário de Filosofia
Dom Edilberto

M
Santidade
s
s
ã
o
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.................. 02
Revista Missionária (Sem. Mateus Emanoel)

Revista pastoral do JORNADA DE PASTORAL.... 03


Seminário de Filosofia (Sem. José Noé)
Dom Edilberto Dinkelborg
TESTEMUNHO COMISE......... 05
(Sem. Geneison)
Grupo responsável
COMISE da casa da PENSANDO A PASTORAL..... 07
Filosofia (Pe. Wagner)

Coordenador editorial VIDA QUE SE FEZ MISSÃO... 09


(Sem. Francisco Rickelme)
Pe. Clenis Guedes
IGREJA NO MUNDO.............. 11
Editor (Sem. Mateus Vieira)
Sem. Francisco Rickelme
XVIII CONGRESSO
Revisão EUCARÍSTICO NACIONAL..... 13
Sem. Mateus Emanoel
ORAÇÃO DO MÊS
(Oração do congresso eucarístico
Redação nacional)
COMISE - NE4

Versão digital

Página 01
APRESENTAÇÃO

“Plante no seu coração Jesus crucificado, e


todas as cruzes do mundo parecerão rosas”
São Francisco de Sales.

Louvar e bendizer a Deus mesmo quando o


fardo pesar ou for difícil a caminhada é o dever
do missionário. Deus nos chama a sempre fazer a sua vontade, seja
na felicidade da missão ou na dificuldade do abraço que a cada
momento torna-se mais difícil. É perceber que esses momentos
difíceis são santificantes se podermos compreender o seu
significado.
Deus nos chama a uma vida de santidade; essa santidade está
intrinsicamente ligada a maneira de amar, perdoar e de perceber a
presença dele na missão. Quando estamos nas devidas pastorais de
fim de semana ou quando nos deslocamos para um lugar destinado
para tal ação, é nesses momentos que temos o dever de entender o
chamado a santidade.
Por isso, é com a Igreja e na Igreja que facilitamos nossa meta, a
santidade. “Antes, como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos
também santos em todo o vosso comportamento” 1 Pd 1, 15. A
jornada à santidade é possível porque o próprio Cristo assegurou-
nos a cerca disso. Nos permitamos a cada dia debruçarmos mais na
vida daqueles e daquelas que encontrarmos nas nossas missões e
perceber que a vida deles é um instrumento de santificação. Maria,
mãe das missões, intercedei por nós ao Pai.

Mateus Emanuel Lopes da Silva


Assessor de Comunicação do COMISE da casa da filosofia

Página 02
JORNADA DE
PASTORAL

Caro leitor, sou José Noé Macedo de Morais, seminarista da Diocese


de Picos, e curso o terceiro ano de filosofia. Sou natural de Curral
Novo do Piauí. Ao longo da caminhada no seminário vivenciamos
diferentes atividades que nos proporcionam um amadurecimento
no discernimento vocacional; vida de oração, vida comunitária,
estudos acadêmicos e a pastoral, na qual conhecemos de perto a
realidade do povo do Deus dos quais seremos servidores.
Durantes os dias 21, 22 e 23 de outubro deste ano, nós seminaristas
do Regional do Nordeste IV da casa de filosofia e teologia,
vivenciamos um momento impar e singular em nossa caminhada
vocacional. Nesses dias fomos para a cidade de Regeneração-PI,
paroquia São Gonçalo, para a realização da Jornada Missionária. Ao
chegar fomos enviados para as comunidades nas zonas rurais e
urbanas da paróquia. Fui enviado à Comunidade Brejo Grande que
tem como padroeira Nossa Senhora da Conceição. É uma
comunidade quilombola que tem na faixa de 50 famílias. Uma
comunidade simples, mas de um povo que deram-nos grandes
testemunhos de fé, de vivencia em comunidade e de trabalho em
equipe. Em cada casa que chegávamos para visitar era como se
fossemos conhecidos há muito tempo, pois abriam os seus corações
para o acolhimento, para a escuta e a cima de tudo partilhavam
todas as suas alegrias e dores.

Página 03
Na comunidade Brejo, pude perceber o quanto é grande o amor de
Deus e, principalmente, como ele ama os mais pequeninos, pois é
perceptível a manifestação desse amor no meio daquele povo. Ao
final da atividade missionária pude rezar e louvar a Deus assim
como Jesus fez, “eu te louvo, Pai, porque escondestes estas coisas
dos sábios e cultos, e as revelastes aos mais pequeninos” (Mt 11, 25).
Sim, o Pai revelou no meio daquela pequena comunidade o quanto
ele a ama. Saí daquela comunidade com o sentimento de gratidão e
com a vocação renovada e animada, pois é para servir a esse povo
simples e humilde que passamos longos anos de formação no
seminário. Assim como Jesus esteve no meio do povo simples, ele
pede que também o imitemos, pois temos muito que aprender.
Nessa Jornada Missionária não ensinei quase nada, mas aprendi
muito com o livro da vida que são as pessoas.

Seminaristas que ficaram na


comunidade Brejo:
Carlos Alves (Filosofia)
Francisco Júnior (Teologia)
Heverton Isaac (Filosofia)
José Noé (Filosofia)
Lucas Eduardo (Filosofia)
Relson Morais (Teologia)

Página 04
CAMINHADA
NO COMISE

A caminhada do Comise é uma realidade


presente na Igreja do Brasil, chegando a tal
ponto que, no número 34 dos Estudos da CNBB
108, Missão e cooperação missionária, afirma:
“Assinalamos com alegria o surgimento dos Conselhos Missionários
de Seminaristas (COMISE) em muitas casa de formação presbiteral
pelo Brasil afora”. As atuações desenvolvidas pelo Comise tem como
objetivo principal, despertar o ardor missionário e sobretudo ajudar
no crescimento da consciência missionária dos candidatos ao
presbiterado.
A minha experiência com Comise começou em 2018 quando entrei
no seminário. A princípio fiquei só observando as articulações
missionárias dentro da casa de Teologia. Fui convidado para ajudar
na ornamentação para a missa com intenção missionária, aceitei
com muita alegria pois sabia da importância desse trabalho para o
desenvolvimento das atividades missionárias da casa. Com o passar
do tempo continuei nessas articulações de animação missionária
junto a coordenação. Fui coordenador do comise na casa de Teologia
em 2020, ano em que comemoramos 35 anos de história do comise
no Piauí.

Página 05
Dentre tantas atuações do COMISE, tive a oportunidade de
participar de uma ação missionária na Diocese de Parintins no
Amazonas. Tendo consciência de minha identidade missionária,
vivenciei com muita alegria essa oportunidade de crescimento
missionário. Foram dias marcantes na minha caminhada vocacional,
enfrentei o medo de andar quase vinte horas de barco. Mas tudo
valeu muito a pena, pois não fui levar Cristo aquele povo da
Amazônia, mas fomos ao encontro de Cristo em cada um que
encontramos e visitamos com suas realidades e culturas.
Em 2021 fui indicado para ser o coordenador do COMISE no nosso
regional nordeste IV. No mesmo ano, fui eleito coordenador do
COMISE da macrorregião nordeste e consequentemente entrei na
Comissão Nacional dos COMISES. Organizamos o 4º Congresso
Nacional Missionário de Seminaristas dentre tantas outras
atividades desenvolvidas pelas Comissão Nacional, essa foi a
marcante na minha caminhada. Assessorei uma das oficinas junto ao
coordenador Nacional. Conseguimos levar uma caravana para João
Pessoa - PB onde aconteceu o congresso. Tudo vale muito a pena
vivenciar! Peço ao Senhor que inquiente sempre o meu coração para
as realidades missionárias, afinal a vida é uma grande missão!

Geneilson Bezerra da Silva


COMISE Nacional

Página 06
PENSANDO
PASTORAL

O FUTURO PRESBÍTERO E A INICIAÇÃO


À VIDA CRISTÃ: UM LAÇO PASTORAL A
SER ATADO
Os bispos do nosso Regional Nordeste IV, Estado
do Piauí, estão propondo para este novo ano litúrgico
que se inicia com a Solenidade de Cristo Rei, dia 20 de
novembro, o Ano Regional de Iniciação à Vida Cristã (IVC) e de
Animação Vocacional (AV) para ser celebrado em todas às Dioceses. A
proposta é belíssima e vai ao encontro com as inspirações do Concílio
Vaticano II, que pediu a revisão “tanto do rito simples do batismo de
adultos, como o mais solene, em vista da restauração do
catecumenato” (SC, n. 64). Agora, passados os exatos sessenta anos
desta conciliar solicitação, a Igreja no Piauí retoma este apelo e o insere
dentro de uma perspectiva sinodal, de uma Igreja em caminho,
marcada pelas vicissitudes do tempo e os desafios inerentes da nossa
época e da própria evangelização.
O objetivo do Ano Regional é de rever toda a ação pastoral, a partir da
IVC, e não fazer apenas ‘reformas’ na catequese (Cf. CNBB, Doc. 107, n.
138)”. Isso significa, preocupar-se com os catequistas, com a
comunidade em si, com aqueles que estão no percurso catecumenal ou
que estão se decidindo, e com aqueles afastados ou que não foram
suficientemente evangelizados. Por isso, fomentar um modo de vida
fascinante de fé que envolve também os demais grupos pastorais,
movimentos, serviços, o bispo como primeiro catequista, os diáconos,
os religiosos e religiosas e os presbíteros (DC nn. 114-129).
O diagnóstico do atual cenário da catequese em nossas comunidades é
traduzido pelos relatos de muitos leigos catequistas quando partilham,
angustiados, a sua solidão catequética, ou seja, sentem-se sozinhos na
missão, relatam a ausência e a falta do apoio do padre e um certo
desinteresse na corresponsabilidade dos demais grupos. Da parte dos
ministros ordenados, uma certa decepção com os encontros
catequéticos avaliados no dia da confissão para a primeira comunhão,
onde se verifica um quase nada de conhecimento e interiorização da fé.
Em relação a Iniciação percebe-se um início de tomada de consciência,
entretanto, ínfima ainda ao desafio e a compreensão plena que ela não
se resume apenas às celebrações dos ritos e etapas.
Uma das possíveis causas dessa fragilidade catequética está na
formação dos futuros presbíteros. Para muitos deles a experiência da
iniciação permanece desconhecida, algo desnecessário e enfadonho,
quase como que houvesse uma terceirização da catequese, como se ela
fosse eminentemente laical e dele não dependesse.

Página 07
O Diretório para a Catequese tornou claro isso afirmando que “a
qualidade da catequese de uma comunidade depende dos ministros
ordenados que dela cuidam (n. 151)”; o Documento de Aparecida,
chamando atenção para os párocos, estabeleceu que são eles os
responsáveis com maior empenho e possuem a função correspondente
de primeiros catequistas (n. 296).
Em vista de iluminar essa relação entre IVC e o futuro presbítero, o
Diretório para a Catequese, citando a Ratio Fundamentalis
Institutionis Sacerdotalis, recomenda aos nossos seminários e às casas
de formação a fomentar sinais concretos e, portanto, ser necessário:
“através da formação espiritual, permear os candidatos de um espírito
missionário que os estimule a anunciar explicitamente o evangelho a
quem não o conhece e a não descurar a educação na fé de todos os
batizados; garantir experiências de primeiro anúncio e exercícios nas
várias formas de catequese; b) introduzi-los num conhecimento
pormenorizado do Catecismo da Igreja Católica; c) aprofundar o Ritual
da Iniciação Cristã dos Adultos, enquanto instrumento precioso para a
catequese e a mistagogia; d) dar a conhecer as orientações relativas à
catequese da própria Igreja particular; e) assegurar, no plano de
estudos, o estudo da catequética, do Magistério em matéria da
catequética, da pedagogia e das outras ciências humanas” (DC n. 152).
Essas indicações para a formação inicial do presbítero devem ser
completadas com a preocupação da sua formação permanente, pois a
própria catequese instiga no processo da evangelização e suscita
desafios, soluções e caminhos a serem percorridos com esperança. Isso
equivale ao presbítero a consciência de que ele, hoje, em meio ao
deserto espiritual pelo qual passa a sociedade estéril, precisa ser antes
um mistagogo ou não terá condições para ser um presbítero-pastor.
Aqui retoma-se aquela pergunta de Jesus após lavar os pês dos seus
discípulos: “compreendeis o que vos fiz?” (Jo 13, 12). A mesma
indagação deve ser feita a nós, os atuais discípulos: compreendeis a
preparação para a qual se propõe a fazer? têm consciência que a partir
de um rito sacramental o eterno se misturará com o previsível e o
humano? Que a sua boca explicará aquilo que os olhos contemplarão e
não perfeitamente entenderão? A realidade nos impulsiona a dizer que
o futuro presbítero, ou será um homem essencialmente querigmático,
amadurecido na fé, cristalizado no chamado e mistagogo por
excelência, ou não terá condições suficientes para guiar a comunidade
iniciática confiada a ele. Portanto, o futuro presbítero e a iniciação deve
ser esta prioridade formativa e consciente de ser um itinerário a ser
construído inadiavelmente e o laço pastoral a ser fortemente atado.

Pe. Wagner Francisco de Sousa Carvalho


Vice reitor da casa da Teologia e padre da pastoral

Página 08
VIDA QUE SE
FEZ MISSÃO

Seminarista Francisco Rickelme


(Diocese de Campo Maior)

São Martinho de Tours, Bispo (317 - 397)


Memória obrigatória dia 11 de novembro

Filho de pais pagãos, Martinho nasceu em 317, justamente no


declínio do Império Romano, no país Panônia a atual Hungria. Foi
alistado na careira militar muito jovem, aos dose anos seu pai que
era um tribuno romano e quis afastá-lo do caminho que estava
querendo trilhar o cristianismo. Pois desde cedo, a pequena criança
já era atraída pelos exemplos dos cristãos e até começou a
frequentar encontros as escondidas de seus familiares. Tinha o
sonho de ir para o deserto e viver uma vida doada a oração e solidão,
porém, tal sonho foi interrompido pelo fardo e espada que teve que
assumir no quartel da Gália.
Gesto de Caridade
Na própria vida militar, ocorreu seu mais famoso gesto de caridade
que marcou a história de sua vida. Conhecido por episódio do
manto. Aconteceu em uma noite que o jovem Martinho se
encontrava fazendo a ronda noturna da cidade da Gália, por volta de
335, quando deparou-se com um pobre mendigo seminu ao frio de
uma noite escura europeia. Inflamado de compaixão, pega sua
espada e parte ao meio seu manto e oferece ao pobre. No entanto, na
noite seguinte desse fato, quanto ele dormia, Nosso Senhor apareceu
usando a metade de seu manto dado ao mendigo que rodeado de
anjos dizia-lhe: "Este aqui é Martinho, o soldado romano não
batizado: ele me cobriu com seu manto". Impressionado com o
sonho, realizou o anseio que sempre estava em seu coração, foi
batizado na festa da Páscoa que decorria ao acontecimento.

Página 09
Zelo Pastoral
Ainda ficou um tempo no exército testemunhando sua fé e
praticando obras de caridade até conseguir a despensa do serviço
militar onde, imediatamente, procurava saciar o enorme anseio de
seu coração de servi ao Senhor. Encontrou o Bispo Santo Hilário, o
qual lhe ensinou e o catequisou na doutrina da fé cristã. Ele ordenou
e incentivou Martinho na fundação de um mosteiro perto de Tours,
Sem contar, os inúmeros mosteiros que fundou na França.
Como podemos ler nos escritos de Sulplício Severo, no oficio das
leituras do dia 11 de novembro, mesmo sabendo antecipadamente a
data de sua morte, o santo bispo, abrasado de ardor missionário vai
até a diocese de Candax apaziguar as discórdias que assolava o clero
daquela diocese. Retomada a paz entre o clero de Candax, Martinho
sente suas últimas forças se acabando e cai em seu leito e avisa a
seus filhos espirituais que estavam chorosos que partiria ao
encontro de Deus. Com compaixão das lagrimas de seus filhos faz a
sua última oração: “Senhor, se ainda sou necessário a teu povo, não
recuso o trabalho. Que se faça tua vontade”. Assim, falece o bispo
missionário do evangelho e pastor da paz aos 80 anos exalando
santidade. Chegando assim as honras dos altares com um feito
histórico de ser o primeiro santo não mártir a alcançar tal veneração.

São Martinho de Tours, rogai por nos!

Página 10
O CAMINHAR DA IGREJA NO MUNDO:
UM ITINERÁRIO RUMO AO CÉU.
Seminarista Mateus Vieira
(arquidiocese de Teresina)
O caminhar da Santa Mãe Igreja é sempre marcado por momentos
específicos e com grandes significados em sua dinâmica pastoral,
espiritual e missionária. Cristo, que sustenta seu Corpo Místico com sua
Graça, nos convida a sermos no mundo, suas testemunhas (Cf. At 1, 8), e ,
imbuídos de seu Espírito Consolador, proporcionar às pessoas a
experiência transformadora do verdadeiro encontro pessoal com o
Senhor. Dessa forma, a Igreja nos oferta através de seus pastores, a
oportunidade de sermos luz e sal que o mundo precisa para chegar à tão
almejada eternidade feliz.
Após vivenciarmos com grande fervor o mês das Missões, que tão
felizmente revigorou a "ardência missionária" do nosso coração, a Igreja
nos convida a darmos continuidade ao caminhar de Cristo em sua missão
pública. O Tempo Comum, que nos convida a refazermos a caminhada
com Jesus na esperança e de configurarmos nossos corações com o d'Ele,
nos aponta também que é na escola do Evangelho e do amor, que se
forma o discípulo-missionário. "O Espírito Santo, que chama todos os
homens a Cristo pelas sementes do Verbo e pela pregação do Evangelho e
suscita nos corações a homenagem da fé, quando gera no seio da fonte
batismal para uma nova vida os que crêem em Cristo, reune-os num só
Povo de Deus que é graça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo
adquirido." (AG 3,15) Assim, o próprio Cristo pela ação do Espírito, reúne
seus escolhidos e os convoca a celebrar seu Mistério Salvífico da
redenção. O ano litúrgico na caminhada da Igreja nos oportuniza a
vivenciarmos esse Mistério cada vez mais intensamente através da
Liturgia.

Página 11
Outrossim, quando experimentamos a graça de caminharmos com o
Mestre e sermos seus discípulos no Tempo Comum, testemunhamos e
declaramos sua majestade na Solenidade de Cristo Rei, que culmina e
encerra este tempo e também o ano litúrgico, nos impulsionando a
iniciarmos um novo ano na vida litúrgica-pastoral da Igreja, iniciada com
o Tempo do Advento. O Advento é o tempo litúrgico que nos introduz no
"ano novo" da Igreja, o tempo de preparação para a Festa do Natal de
Jesus que foi o maior acontecimento da história: "o Verbo se fez carne e
habitou entre nós." (Cf. Jo 1, 14) e dignou-se a assumir a nossa
humanidade, sem deixar de ser Deus. Por isso, é um tempo de espera
alegre no Senhor. Assim, o convite feito neste tempo é o de esperar e
vigiar no Senhor, que vem para libertar seu povo das trevas e da
escravidão.
Portanto, a vinda do Salvador deve atualizar-se no coração de todos os
homens, enquanto a história se encaminha para a parúsia, ou seja, a vinda
gloriosa do Senhor. Por essa razão, a Igreja Militante que somos nós,
enquanto caminha neste mundo, deve avançar em águas mais profundas
no campo da evangelização e anunciar a grande promessa que Deus nos
fez: a de vivermos felizes junto d'Ele no Céu. Que Ele nos ajude, por
intermédio da Virgem Maria, nossa mãe, a continuarmos firmes em nosso
itinerário neste mundo rumo à Morada Celeste.

Página 12
XVIII CONGRESSO
EUCARÍSTICO NACIONAL

Bispos do Regional Nordeste IV


reunidos no XVIII Congresso
Eucarístico

Página 13

Você também pode gostar