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Santidade
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.................. 02
Revista Missionária (Sem. Mateus Emanoel)
Versão digital
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APRESENTAÇÃO
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JORNADA DE
PASTORAL
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Na comunidade Brejo, pude perceber o quanto é grande o amor de
Deus e, principalmente, como ele ama os mais pequeninos, pois é
perceptível a manifestação desse amor no meio daquele povo. Ao
final da atividade missionária pude rezar e louvar a Deus assim
como Jesus fez, “eu te louvo, Pai, porque escondestes estas coisas
dos sábios e cultos, e as revelastes aos mais pequeninos” (Mt 11, 25).
Sim, o Pai revelou no meio daquela pequena comunidade o quanto
ele a ama. Saí daquela comunidade com o sentimento de gratidão e
com a vocação renovada e animada, pois é para servir a esse povo
simples e humilde que passamos longos anos de formação no
seminário. Assim como Jesus esteve no meio do povo simples, ele
pede que também o imitemos, pois temos muito que aprender.
Nessa Jornada Missionária não ensinei quase nada, mas aprendi
muito com o livro da vida que são as pessoas.
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CAMINHADA
NO COMISE
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Dentre tantas atuações do COMISE, tive a oportunidade de
participar de uma ação missionária na Diocese de Parintins no
Amazonas. Tendo consciência de minha identidade missionária,
vivenciei com muita alegria essa oportunidade de crescimento
missionário. Foram dias marcantes na minha caminhada vocacional,
enfrentei o medo de andar quase vinte horas de barco. Mas tudo
valeu muito a pena, pois não fui levar Cristo aquele povo da
Amazônia, mas fomos ao encontro de Cristo em cada um que
encontramos e visitamos com suas realidades e culturas.
Em 2021 fui indicado para ser o coordenador do COMISE no nosso
regional nordeste IV. No mesmo ano, fui eleito coordenador do
COMISE da macrorregião nordeste e consequentemente entrei na
Comissão Nacional dos COMISES. Organizamos o 4º Congresso
Nacional Missionário de Seminaristas dentre tantas outras
atividades desenvolvidas pelas Comissão Nacional, essa foi a
marcante na minha caminhada. Assessorei uma das oficinas junto ao
coordenador Nacional. Conseguimos levar uma caravana para João
Pessoa - PB onde aconteceu o congresso. Tudo vale muito a pena
vivenciar! Peço ao Senhor que inquiente sempre o meu coração para
as realidades missionárias, afinal a vida é uma grande missão!
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PENSANDO
PASTORAL
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O Diretório para a Catequese tornou claro isso afirmando que “a
qualidade da catequese de uma comunidade depende dos ministros
ordenados que dela cuidam (n. 151)”; o Documento de Aparecida,
chamando atenção para os párocos, estabeleceu que são eles os
responsáveis com maior empenho e possuem a função correspondente
de primeiros catequistas (n. 296).
Em vista de iluminar essa relação entre IVC e o futuro presbítero, o
Diretório para a Catequese, citando a Ratio Fundamentalis
Institutionis Sacerdotalis, recomenda aos nossos seminários e às casas
de formação a fomentar sinais concretos e, portanto, ser necessário:
“através da formação espiritual, permear os candidatos de um espírito
missionário que os estimule a anunciar explicitamente o evangelho a
quem não o conhece e a não descurar a educação na fé de todos os
batizados; garantir experiências de primeiro anúncio e exercícios nas
várias formas de catequese; b) introduzi-los num conhecimento
pormenorizado do Catecismo da Igreja Católica; c) aprofundar o Ritual
da Iniciação Cristã dos Adultos, enquanto instrumento precioso para a
catequese e a mistagogia; d) dar a conhecer as orientações relativas à
catequese da própria Igreja particular; e) assegurar, no plano de
estudos, o estudo da catequética, do Magistério em matéria da
catequética, da pedagogia e das outras ciências humanas” (DC n. 152).
Essas indicações para a formação inicial do presbítero devem ser
completadas com a preocupação da sua formação permanente, pois a
própria catequese instiga no processo da evangelização e suscita
desafios, soluções e caminhos a serem percorridos com esperança. Isso
equivale ao presbítero a consciência de que ele, hoje, em meio ao
deserto espiritual pelo qual passa a sociedade estéril, precisa ser antes
um mistagogo ou não terá condições para ser um presbítero-pastor.
Aqui retoma-se aquela pergunta de Jesus após lavar os pês dos seus
discípulos: “compreendeis o que vos fiz?” (Jo 13, 12). A mesma
indagação deve ser feita a nós, os atuais discípulos: compreendeis a
preparação para a qual se propõe a fazer? têm consciência que a partir
de um rito sacramental o eterno se misturará com o previsível e o
humano? Que a sua boca explicará aquilo que os olhos contemplarão e
não perfeitamente entenderão? A realidade nos impulsiona a dizer que
o futuro presbítero, ou será um homem essencialmente querigmático,
amadurecido na fé, cristalizado no chamado e mistagogo por
excelência, ou não terá condições suficientes para guiar a comunidade
iniciática confiada a ele. Portanto, o futuro presbítero e a iniciação deve
ser esta prioridade formativa e consciente de ser um itinerário a ser
construído inadiavelmente e o laço pastoral a ser fortemente atado.
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VIDA QUE SE
FEZ MISSÃO
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Zelo Pastoral
Ainda ficou um tempo no exército testemunhando sua fé e
praticando obras de caridade até conseguir a despensa do serviço
militar onde, imediatamente, procurava saciar o enorme anseio de
seu coração de servi ao Senhor. Encontrou o Bispo Santo Hilário, o
qual lhe ensinou e o catequisou na doutrina da fé cristã. Ele ordenou
e incentivou Martinho na fundação de um mosteiro perto de Tours,
Sem contar, os inúmeros mosteiros que fundou na França.
Como podemos ler nos escritos de Sulplício Severo, no oficio das
leituras do dia 11 de novembro, mesmo sabendo antecipadamente a
data de sua morte, o santo bispo, abrasado de ardor missionário vai
até a diocese de Candax apaziguar as discórdias que assolava o clero
daquela diocese. Retomada a paz entre o clero de Candax, Martinho
sente suas últimas forças se acabando e cai em seu leito e avisa a
seus filhos espirituais que estavam chorosos que partiria ao
encontro de Deus. Com compaixão das lagrimas de seus filhos faz a
sua última oração: “Senhor, se ainda sou necessário a teu povo, não
recuso o trabalho. Que se faça tua vontade”. Assim, falece o bispo
missionário do evangelho e pastor da paz aos 80 anos exalando
santidade. Chegando assim as honras dos altares com um feito
histórico de ser o primeiro santo não mártir a alcançar tal veneração.
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O CAMINHAR DA IGREJA NO MUNDO:
UM ITINERÁRIO RUMO AO CÉU.
Seminarista Mateus Vieira
(arquidiocese de Teresina)
O caminhar da Santa Mãe Igreja é sempre marcado por momentos
específicos e com grandes significados em sua dinâmica pastoral,
espiritual e missionária. Cristo, que sustenta seu Corpo Místico com sua
Graça, nos convida a sermos no mundo, suas testemunhas (Cf. At 1, 8), e ,
imbuídos de seu Espírito Consolador, proporcionar às pessoas a
experiência transformadora do verdadeiro encontro pessoal com o
Senhor. Dessa forma, a Igreja nos oferta através de seus pastores, a
oportunidade de sermos luz e sal que o mundo precisa para chegar à tão
almejada eternidade feliz.
Após vivenciarmos com grande fervor o mês das Missões, que tão
felizmente revigorou a "ardência missionária" do nosso coração, a Igreja
nos convida a darmos continuidade ao caminhar de Cristo em sua missão
pública. O Tempo Comum, que nos convida a refazermos a caminhada
com Jesus na esperança e de configurarmos nossos corações com o d'Ele,
nos aponta também que é na escola do Evangelho e do amor, que se
forma o discípulo-missionário. "O Espírito Santo, que chama todos os
homens a Cristo pelas sementes do Verbo e pela pregação do Evangelho e
suscita nos corações a homenagem da fé, quando gera no seio da fonte
batismal para uma nova vida os que crêem em Cristo, reune-os num só
Povo de Deus que é graça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo
adquirido." (AG 3,15) Assim, o próprio Cristo pela ação do Espírito, reúne
seus escolhidos e os convoca a celebrar seu Mistério Salvífico da
redenção. O ano litúrgico na caminhada da Igreja nos oportuniza a
vivenciarmos esse Mistério cada vez mais intensamente através da
Liturgia.
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Outrossim, quando experimentamos a graça de caminharmos com o
Mestre e sermos seus discípulos no Tempo Comum, testemunhamos e
declaramos sua majestade na Solenidade de Cristo Rei, que culmina e
encerra este tempo e também o ano litúrgico, nos impulsionando a
iniciarmos um novo ano na vida litúrgica-pastoral da Igreja, iniciada com
o Tempo do Advento. O Advento é o tempo litúrgico que nos introduz no
"ano novo" da Igreja, o tempo de preparação para a Festa do Natal de
Jesus que foi o maior acontecimento da história: "o Verbo se fez carne e
habitou entre nós." (Cf. Jo 1, 14) e dignou-se a assumir a nossa
humanidade, sem deixar de ser Deus. Por isso, é um tempo de espera
alegre no Senhor. Assim, o convite feito neste tempo é o de esperar e
vigiar no Senhor, que vem para libertar seu povo das trevas e da
escravidão.
Portanto, a vinda do Salvador deve atualizar-se no coração de todos os
homens, enquanto a história se encaminha para a parúsia, ou seja, a vinda
gloriosa do Senhor. Por essa razão, a Igreja Militante que somos nós,
enquanto caminha neste mundo, deve avançar em águas mais profundas
no campo da evangelização e anunciar a grande promessa que Deus nos
fez: a de vivermos felizes junto d'Ele no Céu. Que Ele nos ajude, por
intermédio da Virgem Maria, nossa mãe, a continuarmos firmes em nosso
itinerário neste mundo rumo à Morada Celeste.
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XVIII CONGRESSO
EUCARÍSTICO NACIONAL
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