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Vibrações e Ondas

VIBON 2023/2024
Exercícios

1. Movimento Oscilatório

Movimento Harmónico Simples

1.1. Mostre que as funções seguintes são solução da equação diferencial: + =0


a) x(t) = A.cos(ω0.t)
b) x(t) = A.cos(ω0.t + φ0)
c) x(t) = A.sin(ω0.t + φ0)
d) x(t) = A.cos(ω0.t) + B.sin(ω0.t)

1.2. O deslocamento de um oscilador harmónico simples é dado por: x(t) = A.sin(ω0.t + φ0). No instante inicial, t = 0, a
posição é x(0) = x0 e a velocidade 0 = . Mostre que a amplitude, A, e fase inicial, φ0 são dadas por:

= + ⁄
tan = ⁄

1.3. Considere um sistema massa-mola. Sabemos que uma força de 4 N provoca uma elongação da mola de 0,02 m.
Considere agora a situação em que uma massa, m = 2 kg, é presa na extremidade da mola, deslocada 0,04 m
relativamente à sua posição de equilíbrio, x = 0, e posteriormente largada. Determine:
a) a constante elástica da mola;
b) o período e a frequência de oscilação;
c) a velocidade e a aceleração máxima atingida pela massa;
d) a velocidade e a aceleração do corpo, na posição x = A/2, onde A é a amplitude do movimento.

1.4. Um corpo de massa 5 kg é suspenso numa mola provocando uma elongação de 0,1 m. O corpo é então deslocado
0,05 m, para baixo, e largado. Determine a amplitude A, o período, T, e a frequência, f, do movimento harmónico
resultante.

1.5. Uma partícula de massa 2 kg move-se ao longo do eixo x, sob a acção de uma força de grandeza 8x (N). Se a
partícula estiver inicialmente em repouso, na posição x = 20 m, determine:
a) A amplitude, o período e a frequência do movimento;
b) A posição da partícula em função do tempo;
c) A velocidade da partícula para qualquer instante de tempo;
d) A amplitude do movimento se, na posição inicial, x = 20 m, a partícula estiver animada de uma velocidade v =
30 m/s.

1.6. Uma partícula está animada de um movimento oscilatório harmónico não amortecido. O período de oscilação é de
24 s e a fase inicial é nula. Quanto tempo depois de iniciado o movimento será a elongação da mola igual a metade
da amplitude?

1.7. Um corpo de 500 g de massa, preso a uma mola com uma constante de rigidez de 20 N/m, oscila horizontalmente
sobre uma calha de ar sem atrito. Considerando que a amplitude do movimento é de 3 cm, determine:
a) a energia total do sistema e a velocidade máxima do corpo;
b) a velocidade e aceleração do corpo na posição x = 2 cm;
c) a energia potencial e cinética do corpo para a posição anterior.

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1.8. Uma partícula com 50 g de massa desloca-se no eixo x, submetida a uma força F = -1250x (F expressa em dyn, x
em cm). Verifica-se que a amplitude máxima da força é 25×103 dyn. No instante em que se iniciou a contagem do
tempo, a velocidade da partícula era nula, e a aceleração positiva. Determine:
a) a equação horária do movimento,
b) a posição da partícula no instante t = π/4 s, e o sentido do movimento,
c) a primeiro instante em que a energia cinética é igual à energia potencial.

1.9. Um bloco de madeira de densidade relativa ρr tem dimensões a, b e c. Enquanto flutua na água, com o lado a na
vertical, o bloco é empurrado para baixo e abandonado. Determine o período de oscilação resultante.

Oscilações Amortecidas

1.10. Um oscilador amortecido consiste num bloco de massa m = 3,82 kg, numa mola com k = 25,2 N/m e uma força
amortecedora F = -b.x˙. Larga-se o bloco sem velocidade inicial da posição x0 = 26,2 cm. Por causa do
amortecimento, a amplitude reduz-se para 3x0/4 após 4 ciclos. Se a equação de movimento for dada por
= +∅
determine:
a) os valores de ω0, γ, b e ω, característicos do movimento;
b) a energia mecânica no instante inicial;
c) a energia mecânica ao fim de 4 ciclos;
d) a energia dissipada durante esses 4 ciclos.

1.11. Um objecto de massa 10,6 kg está preso a uma mola vertical de constante elástica k = 2,05×104 N/m. O efeito da
resistência do ar é representado pelo coeficiente de amortecimento γ = 0,283 s-1. Determine:
a) a frequência da oscilação amortecida;
b) o decréscimo, em %, da amplitude em cada ciclo;
c) o tempo necessário para que a energia total do sistema diminua para 5% do valor inicial.

1.12. A amplitude das oscilações amortecidas de um pêndulo matemático (pêndulo simples) reduz-se a metade em 1
minuto (duração do seu período). De quanto diminui em 3 minutos?

1.13. Um sistema oscilante é constituído por uma massa de 0,25 kg, suspensa numa mola de constante elástica 25 N/m.
Determine:
a) a pulsação própria do sistema;
b) o valor de b para o qual há amortecimento crítico;
c) a frequência do movimento se a constante de atrito for b = 0,5 kg/s;
d) a diminuição relativa de energia por período.

1.14. Um oscilador com massa de 50 g e período 2 s tem amplitude decrescente de 5% em cada ciclo.
a) qual a constante de atrito?
b) qual a fracção de energia do oscilador dissipada em cada ciclo?

1.15. Um corpo de massa 0,5 kg oscila numa mola de constante elástica 300 N/m. Durante os primeiros 10 s, dissipam-
se 0,5 J. Sabendo que a amplitude inicial é de 15 cm, determine:
a) o tempo para que a energia se reduza a 0,1 J;
b) a frequência de oscilação.

Oscilações Forçadas

1.16. Seja um corpo de 2 kg que oscila devido a uma força elástica de constante k = 50 N/m. O corpo encontra-se num
meio que oferece resistência ao movimento, e está ainda sujeito a uma força exterior F = F0.cos(ωE.t), de amplitude
40 N. Sabendo que tan(δ) = 0,503 e que a frequência de ressonância de amplitude é √7 rad/s, calcular:
a) o período e amplitude das oscilações forçadas;
b) a elongação no instante t = 0,2 s, se, para t = 0 s, a elongação é positiva;
c) a frequência de ressonância de energia;
d) a amplitude do movimento, para os dois casos de ressonância.

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1.17. Um corpo de 2 kg é sujeito a uma força exterior de amplitude 10-2 N e frequência ωE = 10 rad/s. A constante de
atrito é de 2 kg/s e a constante elástica é de 400 N/m. Calcular:
a) a amplitude da oscilação, nas condições do enunciado;
b) a frequência de ressonância de amplitude;
c) a amplitude da oscilação, na condição de ressonância de amplitude;
d) a potência média absorvida pelo oscilador, na situação de ressonância de energia;
e) a amplitude da oscilação, na condição de ressonância de energia.

1.18. Uma esfera de massa 0,5 kg está suspensa numa mola. Sabe-se que a mola elonga 2 cm quando se aplica
verticalmente para baixo uma força de 1/9,8 kgf. Aplicando à esfera uma força exterior periódica, F = F0.cos(ωE.t),
verifica-se que a amplitude do movimento, em regime permanente, é de 1 cm quando F0 = 0,2 N e ωE = √120
rad/s. Determine:
a) a constante da força de atrito;
b) a diferença de fase entre a força exterior e a velocidade da oscilação forçada;
c) o valor da frequência de excitação capaz de produzir ressonância de amplitude;
d) a amplitude de oscilação na condição anterior.

1.19. Um pêndulo simples tem um período de 2 s e uma amplitude de 2º. Após 10 oscilações completas, a amplitude
reduz para 1,5º.
a) calcule o coeficiente de amortecimento;
b) se a massa do pêndulo é de 1 kg, calcule a energia total necessária para manter as oscilações com amplitude
constante (considere a ressonância de energia);
c) determine a relação entre energia total no caso de ressonância de energia e ressonância de amplitude.

2. Ondas Mecânicas

Ondas Transversais

2.1. Escreva a expressão de uma onda transversal sinusoidal a propagar-se no sentido positivo do eixo X, com uma
velocidade de 2 m/s, uma amplitude de 5 m e um período de 1 s.

2.2. Seja uma onda transversal, propagando-se numa corda, representada pela expressão y(x; t) = 5.sin[π(2t - x)] (m).
Determine a velocidade e a aceleração de cada ponto da corda. Escreva a equação de onda e verifique a sua
validade.

2.3. A equação de uma onda transversal numa corda é y(x, t) = 2.cos[π(0,5x - 200t)] (cm). Determine:
a) a amplitude, o comprimento de onda, a frequência e o período,
b) a velocidade de propagação da onda,
c) a tensão na corda, se a massa por unidade de comprimento da corda for de 5 g/cm.

2.4. Um fio de aço é esticado com uma tensão de 50 N. Determinar a densidade linear de massa do fio, se a velocidade
das ondas transversais no fio for a mesma que a do som no ar a 20 ºC.

2.5. Uma corda horizontal de 5 m de comprimento pesa 1,45 gf. Qual deve ser a tensão na corda, se uma onda de 120
Hz na corda tiver um comprimento de onda de 60 cm? Determinar a massa de um objecto a ser preso numa
extremidade para que se verifique essa tensão na corda.

2.6. Numa onda transversal, a distância entre dois máximos consecutivos é de 1,2 m. Em 12 s, contados a partir de um
máximo, 8 máximos positivos passam por um determinado ponto viajando na direcção de propagação. Qual a
velocidade da onda, a sua frequência e o número de onda?

2.7. Uma onda sinusoidal de frequência 500 Hz propaga-se com uma velocidade de 350 m/s. Determine:
a) a distância entre dois pontos cuja fase difere de π/3 rad;
b) a diferença de fase, no mesmo ponto, entre dois deslocamentos separados de 1 ms.

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2.8. Um fio de 10 m de comprimento e com uma massa de 100 g, está esticado por efeito de uma tensão de 250 N. Se
dois pulsos, separados no tempo de 30 ms, forem gerados em cada um dos extremos do fio, onde é que eles se
encontrarão?

2.9. Quando se aplica um oscilador com uma frequência de 120 Hz a uma corda, observam-se ondas a propagarem-se
com um comprimento de onda de 31 cm.
a) De que tipo de ondas se trata?
b) Qual a velocidade de propagação dessas ondas?
c) Se a tensão na corda for de 1,2 N, qual a massa de 50 cm de corda?

Ondas Longitudinais

2.10. Calcular a velocidade do som no ar, à temperatura de 300 K, em quilómetros por hora.

2.11. O módulo de elasticidade do Alumínio é 7×1010 N.m-2 e a sua densidade relativa é de 2,7. Determine a velocidade
do som no Alumínio.

2.12. A frequência de ondas ultra-sónicas usadas em ecografia é de 4.5 MHz. Determine o comprimento de onda dessas
ondas quando se propagam no ar e em tecidos moles. Nesse meio, a velocidade do som é de 1500 m/s.

2.13. Um homem bate numa extremidade de um bastão de alumínio comprido. Outro homem na outra extremidade com
uma orelha próxima do bastão, ouve o som da pancada duas vezes com um intervalo de 0,12 s entre elas. Suponha
que a velocidade destas ondas no alumínio é de 6420 m/s. Qual o comprimento do bastão?

Ondas Estacionárias

2.14. Uma corda presa nos dois extremos, está sujeita a uma tensão de 88,2 N. O seu comprimento é de 50 cm e a sua
massa é de 0,50 g.
a) Calcule a velocidade das ondas transversais que se propagam na corda.
b) Determine as frequências próprias dos 3 primeiros harmónicos.

2.15. A corda Sol de um violino tem 30 cm de comprimento. Quando vibra solta uma frequência de 196 Hz. As notas
seguintes na escala são: Lá (220 Hz), Si (247 Hz), Dó (262 Hz) e Ré (294 Hz). A que distância da extremidade da
corda deve ser colocado o dedo para se obter cada uma destas notas?

2.16. Um fio de cobre, de raio 1 mm e comprimento 1 m, está sujeito a uma tensão de 10000 N.
a) Determine a frequência fundamental e os dois primeiros harmónicos,
b) Calcule os comprimentos de onda correspondentes,
c) Represente graficamente a onda para cada caso,
d) Escreva a equação de onda que descreve as ondas.

2.17. Um tubo de 50 cm de comprimento contem uma altura de 32 cm de água. Uma corda de 50 cm de comprimento e
massa 1 g, presa nas duas extremidades, é excitada por um arco de violino, de tal forma que o som fundamental da
corda entra em ressonância com o som fundamental do tubo. Qual a tensão a que a corda está submetida?
(considere vsom = 340 m/s)

2.18. Um poço com paredes verticais e água no fundo, ressoa para uma frequência de 7 Hz e nenhuma outra abaixo
desta. Dentro do poço, o ar tem uma densidade de 1,1 kg/m3 e um módulo de compressibilidade de 1,33×105 Pa.
Calcule a profundidade da superfície livre da água.

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Energia e Potência

2.19. Ondas, com uma frequência de 200 Hz e uma amplitude de 1 cm, propagam-se ao longo de uma corda de 20 m, de
massa 0,06 kg e sob uma tensão de 50 N.
a) Mostre que a potência que passa por um ponto da corda é igual ao produto da energia por unidade de
comprimento pela velocidade de propagação da onda
b) Determine a energia total das ondas na corda
c) Determine a potência transmitida num dado ponto da corda

2.20. Uma corda na qual se propagam ondas, tem um comprimento de 2,7 m e uma massa de 260 g. A tensão na corda é
de 36 N. Qual deve ser a frequência das ondas, de amplitude 7,7 mm, para que a potência média seja de 85 W?

2.21. Uma onda transversal propaga-se ao longo de um fio com densidade linear de massa µ = 0,25 g/cm. A função de
onda é: y(x, t) = 0,35.sin(376,8t + 0,167x), onde x é expresso em cm. Determine:
a) a velocidade de propagação da onda
b) a sua frequência e comprimento de onda
c) a potência transmitida pelo fio

Intensidade e Nível Sonoro

2.22. Mostrar que:


a) se a intensidade sonora duplicar, o nível sonoro aumenta de 3 dB
b) se a intensidade se reduzir para metade, o nível sonoro diminui de 3 dB

2.23. Quando param 20 automóveis por minuto, o nível sonoro é de 70 dB; qual será o nível sonoro se pararem 100
automóveis por minuto?

2.24. Uma onda sonora com frequência de 1 kHz propaga-se no ar. Sabendo que a intensidade a 100 m da fonte é de 10-
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W/m2, ρar = 1,02 kg/m3 e vsom = 340 m/s, determine:
a) a potência da fonte
b) o deslocamento máximo das partículas de ar
c) a pressão máxima
d) a distância a que se deixa de ouvir o som

2.25. Um altifalante gera uma intensidade de 10-2 W/m2 a 20 m, na frequência de 1 kHz. Admitir que a energia emitida
é uniformemente distribuída no hemisfério frontal e que não há reflexões pelo solo ou outros obstáculos.
Determinar:
a) o nível sonoro a 20 m
b) a potência acústica total emitida pelo altifalante
c) a distância à qual se encontra o limiar de dor
d) o nível sonoro a 30 m da fonte sonora.

2.26. Uma fonte sonora emite uniformemente em todas as direcções com uma frequência de 1000 Hz. A 20 m da fonte,
o nível sonoro é de 60 dB. Determine:
a) a potência média emitida pela fonte
b) a amplitude de pressão da onda
c) a amplitude de deslocamento

Efeito Doppler

2.27. A frequência do som dos motores de um avião a jacto que se move com uma velocidade de 200 m/s, é de 16 kHz.
Qual a frequência deste barulho para um piloto de um segundo avião que tenta alcançar o primeiro com uma
velocidade de 250 m/s?

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2.28. Um assobio de frequência 540 Hz descreve uma circunferência de raio R = 60,96 cm com uma velocidade angular
de 15 rad/s. Determine as frequências mais alta e mais baixa ouvidas por um observador, em repouso, a uma
distância d do centro da circunferência, com d >> R.

2.29. Um diapasão, a vibrar a uma frequência de 512 Hz, é largado verticalmente de uma grande altura. A que distância
se encontra o diapasão na sua queda, quando ondas de frequência de 485 Hz atingirem o ponto de partida do
diapasão. Suponha que vsom = 340 m/s.

2.30. Um avião voa a MACH 1,50. Qual o ângulo entre a direcção de propagação da onda de choque e a direcção da
velocidade do avião?

2.31. Um carro move-se com velocidade de 10 m/s em direcção a uma parede estacionária. A sua buzina emite uma
onda sonora de 200 Hz que se move com velocidade de 340 m/s. Calcular:
a) o comprimento de onda na região frontal do carro
b) a frequência com que as ondas incidem na parede
c) a frequência com que o condutor do carro ouve o som reflectido pela parede

2.32. Um comboio desloca-se com velocidade de 30 m/s emitindo um som de frequência fc, passando por um
observador em repouso. O observador percebe valores diferentes de frequência antes e depois de passar o
comboio, sendo 35 Hz a diferença entre estes valores. No local sopra um vento com velocidade de 5 m/s na
direcção e sentido do movimento do comboio. Determine:
a) a frequência do som emitido
b) as frequências percebidas pelo observador

2.33. Um observador imóvel vê passar um automóvel a grande velocidade, e verifica que a razão entre as frequências
percebidas antes e depois do automóvel passar por ele é de 5/4. A uma distância de 500 m do observador, o
automóvel choca com um obstáculo, e o observador ouve o estrondo do choque 14,8 s depois do automóvel passar
por ele. Calcular:
a) a velocidade do automóvel
b) a velocidade do som.

2.34. Deixa-se cair livremente um diapasão que emite um som de frequência 522 Hz. Um observador está situado 40 m
abaixo do ponto de queda, na mesma vertical. Quais os valores da frequência percebida pelo observador:
a) 2 segundos antes do diapasão passar por ele
b) 2 segundos depois do diapasão passar por ele

Interferência

2.35. Duas fontes emitem (em fase) ondas sonoras de frequência de 540 Hz, propagando-se na mesma direcção, com
velocidade de 330 m/s. Determine a diferença de fase registada por um observador, distante de 4,4 m de uma das
fontes e de 4 m da outra fonte.

2.36. Dois altifalantes estão separados por uma distância de 2 m. A amplitude do som de cada altifalante é
aproximadamente a mesma, para um ouvinte que se encontra a 3,75 m directamente em frente a um dos
altifalantes. Considere as fontes e o observador colocados nos vértices de um triângulo rectângulo.
a) Para que frequências audíveis haverá um sinal mínimo?
b) Para que frequências audíveis o nível sonoro é máximo?

2.37. Em alguns pianos a mesma nota musical pode fazer vibrar duas cordas. Por exemplo, a nota musical
correspondente a 110 Hz, tem duas cordas o oscilar nesta frequência. Suponha que uma das cordas está desafinada,
pois tem uma tensão de 540 N, em vez da tensão nominal de 600 N. Qual a frequência e período do batimento que
se observa quando esta nota for tocada no piano?

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2.38. Duas fontes sonoras, S1 e S2, com uma potência de 500 W cada, estão
separadas de uma distância d = 2 m. As fontes emitem um silvo à
frequência de 10 kHz. Determine, à distância D = 20 m das fontes,
o(s) ponto(s) P para os quais:
a) se registam máximos de intensidade sonora
b) o sinal audível é mínimo

3. Ondas Electromagnéticas

Energia, Intensidade e Potência

3.1. Uma onda electromagnética interage com um electrão animado de uma velocidade v. Compare a força eléctrica e a
força magnética que actuam na partícula.

3.2. Escreva uma função de onda para uma onda electromagnética plana a propagar-se na direcção y.

3.3. Uma onda electromagnética tem uma intensidade de 100 W/m2. Calcular os valores eficazes dos campos eléctrico e
magnético, bem como a pressão de radiação.

3.4. Uma onda electromagnética de intensidade 200 W/m2, incide perpendicularmente sobre um cartão negro de 20×30
cm2 de lado, que absorve toda a radiação. Calcular:
a) a força exercida pela radiação sobre o cartão
b) a força no caso em que a radiação é toda reflectida pelo cartão

3.5. Um feixe laser tem um diâmetro de 1 mm e uma potência média de 1,5 mW. Calcular a intensidade do feixe, os
valores quadráticos médios dos campos eléctrico e magnético e a pressão da radiação.

3.6. Um feixe de ondas electromagnéticas incide numa superfície, iluminando uma área de 0,05 m2. Determine:
a) a intensidade do feixe, de potência 100 W, incidente perpendicularmente à superfície
b) a intensidade do feixe, de potência 50 W, incidente segundo um ângulo de 60º com a normal

3.7. Calcular a intensidade e a pressão da radiação a 6 m de uma lâmpada de 500 W, admitindo que ela é pontual.
Calcule os valores eficazes dos campos eléctrico e magnético.

3.8. Considere uma onda electromagnética com módulo do campo eléctrico de 100 V/m. Determine o módulo do campo
magnético, o valor da densidade de energia média, e o fluxo de energia.

3.9. Um feixe de ondas electromagnéticas planas possui uma densidade de energia magnética média de 2 µJ/m3.
Determine:
a) a densidade de energia eléctrica média e a intensidade média do feixe
b) o valor médio do vector de Poynting em função do valor eficaz do campo eléctrico

3.10. A intensidade do feixe cilíndrico de uma lanterna é de 0,5 W/m2. Sabendo que o diâmetro do feixe é de 4 cm, e
que a luz da lanterna incide durante 1 minuto numa superfície negra, ortogonal ao feixe, calcule:
a) a potência do feixe
b) a quantidade de movimento transmitida à superfície

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3.11. Uma fonte emite ondas electromagnéticas esféricas. A uma distância r = 2 km da fonte, o valor médio do vector
de Poynting vale 200 W/m2. Calcule:
a) A potência total da fonte
b) O valor eficaz do campo eléctrico e magnético à distância r.

3.12. Para o campo eléctrico de uma onda electromagnética no vazio, cujas componentes vectoriais são caracterizadas
por
Ex = 0 (V/m); Ey = 30.cos(2π×108t - 2πx/3) (SI); Ez = 0 (V/m).
Determine:
a) a frequência, o comprimento de onda e a direcção de propagação
b) a direcção do campo magnético

3.13. Denomina-se constante solar à intensidade luminosa média dos raios solares que atingem o topo da atmosfera
terrestre. O valor desta constante é de 1400 W/m2. A atmosfera terrestre absorve cerca de 20% da radiação solar.
Calcule:
a) a amplitude máxima e o valor eficaz do campo eléctrico
b) a potência do Sol
c) o valor eficaz do campo eléctrico na superfície da Terra
d) o valor eficaz do campo eléctrico e magnético na superfície do Sol
e) a força exercida na Lua devido à radiação solar

3.14. A velocidade de um foguete que se afasta da Terra é de 36 000 km/h. Um sinal luminoso enviado da Terra tem um
comprimento de onda correspondente ao comprimento de onda médio da luz verde, λ = 520 nm. Qual será a cor
deste sinal luminoso quando for observado por um astronauta no interior do foguete?
Use a aproximação: f ≈ f0.(1 ± u/c).

3.15. O período de rotação do Sol, no seu equador, é de 24,7 dias. Que efeito Doppler se deve esperar para
comprimentos de onda vizinhos de 5500 Å, emitidos pelo disco solar?
Use a aproximação: f ≈ f0.(1 ± u/c).

3.16. Para saber se um automóvel está a infringir o limite de velocidade, a polícia instala um RADAR que permite
emitir e receber ondas com um comprimento de onda de 10 cm. Determine:
a) a variação relativa da frequência medida em função da velocidade do automóvel
b) a sensibilidade mínima do RADAR, para detectar automóveis com velocidade de 80 km/h
c) a variação de frequência detectada pelo automóvel e pelo radar.
Use a aproximação: f ≈ f0.(1 ± u/c).

3.17. Lasers de Nd:Yag podem fornecer uma potência de 100 TW em impulsos de 1 ns, a um comprimento de onda de
1,06 µm. Qual a energia contida num só impulso?

3.18. A constelação mais próxima da Terra (Próxima Centauri) dista de 4,3 anos-luz. Foi sugerido que as emissões de
TV do nosso planeta pudessem ter chegado a um hipotético planeta com hipotéticos habitantes em torno dessa
estrela. Suponha que uma estação de TV tem uma potência de 1 MW. Qual a intensidade do seu sinal na Próxima
Centauri?

3.19. Determinar a fracção da radiação total emitida pelo Sol que chega à Terra.

3.20. A radiação emitida por um laser diverge sob a forma de um cone estreito com secção recta circular. O ângulo de
abertura do cone é designado ângulo total de divergência do feixe. Um laser de Argon emitindo a 514,5 nm, é
direccionado para a Lua. Se a divergência total do feixe for de 0,88 µrad, qual a área da superfície da Lua
iluminada pelo feixe laser?

3.21. Qual a intensidade de uma onda electromagnética plana se a amplitude do campo magnético for de B0 = 1×10-4 T?

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3.22. Um avião voando a uma distância de 10 km de um emissor de rádio, recebe um sinal de intensidade I = 10
µW/m2. Calcule:
a) a amplitude do campo eléctrico no avião devido a este sinal
b) a amplitude do campo magnético no avião devido a este sinal
c) a potência total do emissor, supondo emissão isotrópica

3.23. Um laser de He-Ne do tipo usado frequentemente em laboratórios de Física, tem um comprimento de onda de 633
nm e uma potência de 5 mW. O feixe é focado com uma lente de forma a se conseguir um diâmetro de feixe de 2
comprimentos de onda. Calcule:
a) a intensidade do feixe focado
b) a pressão da radiação exercida numa esfera perfeitamente absorvente, com diâmetro igual ao diâmetro do feixe
focado, e massa volúmica de 5×103 kg/m3
c) a força exercida nessa esfera
d) a aceleração que a esfera adquire

3.24. Uma nave espacial de massa 1.5×103 kg (incluindo o astronauta) está à deriva no espaço sob a acção de forças
gravitacionais desprezáveis. Se o astronauta ligar um laser de 10 kW, qual a velocidade da nave ao fim de um dia,
devido ao momento linear do feixe?

3.25. Suponha que a potência da luz emitida pelo Sol é de 3,74×1026 W.


a) Calcule o número de fotões emitidos por segundo pelo Sol, sabendo que o comprimento de onda médio é de 500
nm.
b) Considere um feixe de luz vermelha de 600 nm, com a mesma quantidade de fotões da alínea anterior, a incidir
numa superfície circular de raio 1 mm. A superfície absorve 70% da energia incidente durante 10 min.
Determine o momento linear transferido para a superfície e a pressão exercida pela radiação.

3.26. Um espelho de 1 m de diâmetro foca a luz do Sol, sobre um recipiente cilíndrico totalmente absorsor, iluminando
a superfície superior de 2 cm de raio. O recipiente contém 1 litro de água a 20 ºC. Se a intensidade do Sol for de 1
kW/m2, calcule:
a) a intensidade do feixe focado na superfície do recipiente
b) as amplitudes dos campos, eléctrico e magnético
c) Considere que a energia absorvida é transformada em calor, resultando numa elevação da temperatura da massa
de água, tal que: E = c.m.ΔT, onde c = 4186 J/(kg.ºC) é calor específico da água, m é a massa da água, e ΔT
representa a variação de temperatura resultante da absorção de energia E. Se somente 40% da energia do feixe
for absorvida pela superfície, quanto tempo é necessário para que a água chegue ao ponto de ebulição?

3.27. Seja o campo eléctrico de uma onda EM descrito por !"⃗ = 50. cos 10) + * +̂ (V/m).
a) Caracterize o tipo de onda e a sua direcção de propagação.
b) Determine o tempo necessário para percorrer uma distância de meio comprimento de onda.

Polarização

3.28. Considere uma onda EM cujo campo eléctrico, expresso em V/m, é dado por:
!"⃗ -, = 50. cos 10) − *- 0̂ + 50. sin 10) − *- +̂
Determine:
a) o estado de polarização da onda, descrita por !"⃗ -,
b) o estado de polarização, se a amplitude da componente horizontal duplicar
c) o estado de polarização, introduzindo um atraso de fase de 90º na componente Ex.

3.29. Considere um sistema de três películas polarizadoras. A luz incidente no sistema não está polarizada. A direcção
de polarização da 1ª película é paralela ao eixo y; a 2ª película faz um ângulo de 60º (CCW) em relação ao eixo y,
e a 3ª película é paralela ao eixo x. Qual a fracção de luz incidente que emerge do sistema? Qual o seu estado de
polarização?

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3.30. Um feixe de luz polarizada incide num sistema composto por duas películas polarizadoras. A direcção de
transmissão da primeira película faz um ângulo θ com a direcção de polarização da luz incidente, enquanto que a
segunda película tem um eixo de transmissão a 90º da polarização da luz incidente. Se a intensidade transmitida
após as duas películas for de 10% da intensidade incidente, qual o valor de θ?

Fotões e Efeito Fotoeléctrico

3.31. Que energia existe num campo de micro-ondas de 800 W e λ = 10 cm? Quantos fotões são emitidos por segundo?

3.32. Luz monocromática de comprimento de onda 3000 Å incide perpendicularmente numa superfície de área 4 cm2.
Se a intensidade da luz for de 0,15 W/m2, determine a taxa à qual os fotões colidem com a superfície.

3.33. Num tubo fotoeléctrico o emissor tem um comprimento de onda de corte de 6000 Å. Determine o comprimento de
onda da luz incidente no tubo, se a energia dos electrões emitidos for de 2,5 eV.
3.34. Uma fonte de 100 W irradia, uniformemente em todas as direcções, luz com comprimento de onda de 600 nm. Se
o olho humano, adaptado ao escuro, só consegue detectar esta luz se 20 fotões/s incidirem na sua pupila (de
diâmetro de 7 mm), a que distância da fonte poderá ser detectada a luz?

3.35. Para um comprimento de onda λ1 de luz incidente no cátodo de um tubo fotoeléctrico, a energia cinética máxima
dos electrões emitidos é de 1,8 eV. Ao reduzir o comprimento de onda para metade, constata-se que a energia
cinética dos electrões emitidos aumenta para 5,5 eV. Determine a função trabalho do material do cátodo.

3.36. Um laser utilizado em cirurgia oftalmológica emite um pulso de 3 mJ com duração de 1 ns. O feixe é focado na
retina num ponto com diâmetro de 30 µm. Determine:
a) a irradiância na retina
b) a energia contida num pulso, fornecida a uma área circular de diâmetro 0,6 nm.

4. Óptica

Óptica Geométrica, Lei de Snell

4.1. O comprimento de onda da luz amarela do Sódio, no ar, é de 5890 Å. Qual o comprimento de onda e a velocidade
de propagação desta luz num vidro de índice de refracção 1,52?

4.2. O ângulo crítico para o qual se observa reflexão interna total na safira, no ar, é de 34,4º. Calcule o ângulo de
incidência, θp que resulta num feixe reflectido polarizado.

4.3. Uma lâmina de vidro, com índice de refracção de 1,5, está imersa em água (n1 = 1,33). Um feixe de luz propaga-se
na água e incide sobre o vidro. Determine o ângulo de refracção, θ2, para incidências θ1 = 60º, 45º e 30º.

4.4. Um pescador observa um peixe no fundo de um lago. O homem


mede 1,80 m, o lago tem uma profundidade de 3 m e o peixe
parece estar a 6 m do barco (nágua = 1,33). Determine a distância
horizontal D, entre o pescador e o peixe.

4.5. Determine a expressão para o desvio, x, sofrido por um raio luminoso ao atravessar uma
placa de vidro com espessura d = 5 cm e índice de refracção n2 = 1,5. O ângulo de
incidência é θ1 = 5º.

4.6. Calcule o ângulo de refracção para um raio vindo do ar e incidente a 30º num bloco de vidro com n = 1,52.

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4.7. Um feixe de ondas planas com um comprimento de onda de 12 cm incide sobre a superfície de um dieléctrico
segundo um ângulo de 45º. Se n = 4/3, determine:
a) o comprimento de onda no meio de transmissão
b) o ângulo de refracção θ2.

4.8. Um feixe propaga-se no ar e incide sobre a superfície plana de um bloco de quartzo, fazendo um ângulo de 30º com
a normal. O feixe contém dois comprimentos de onda: 4000 Å e 5000 Å. Para estes dois comprimentos de onda, os
índices de refracção do quartzo (em relação ao ar) são, respectivamente, 1,4702 e 1,4624. Determine o ângulo Ø
formado pelos dois feixes refractados.

4.9. Um raio de luz incide perpendicularmente sobre a face ab de um prisma de vidro


com n = 1,52.
a) Supondo que o prisma está no ar, determinar o valor máximo do ângulo Ø para
o qual o raio é totalmente reflectido na face ac.
b) Supor o prisma imerso em água, com n = 1,33. Determinar o ângulo Ø nas
mesmas condições.

4.10. Um feixe de luz incide a 45º no centro de uma das faces de um cubo de vidro. Qual deve ser o índice de refracção
do vidro para que haja reflexão interna total na face vertical?

4.11. Um prisma de vidro regular com um ângulo de 60º tem n = 1,60. Determine:
a) o menor ângulo de incidência com que um raio pode entrar por uma face do prisma para emergir na outra
b) o ângulo de incidência para o qual o raio atravessa simetricamente o prisma

Transmitância, Reflectância, Absorvância

4.12. Considere um feixe de luz que incide perpendicularmente à superfície de separação entre dois meios com índices
de refracção diferentes.
a) Prove que a luz nunca é totalmente transmitida.
b) Considere que o feixe incide do ar para um pedaço de vidro com n = 1,5. Calcule a reflectância e a
transmitância para este caso.

4.13. Uma lâmina plana de vidro de índice de refracção n3 é coberta por uma película de plástico de índice refracção n2.
a) Mostre que, para uma incidência normal, os coeficientes de reflexão nas duas interfaces são iguais se 2 = 23 .
b) Usando a relação anterior determine o quociente entre as reflectâncias nas duas superfícies se o ângulo de
Brewster para a película for de 48º.

4.14. Luz incide perpendicularmente numa lâmina de vidro com índice de refracção de 1,5 e espessura de 2 cm.
Observa-se reflexão nas duas faces da lâmina.
a) Considerando que não existe absorção da luz pelo vidro, que percentagem da luz incidente é transmitida através
da lâmina?
b) Se o coeficiente de absorção da luz for α = 0,2 cm-1, qual a intensidade da luz emergente na face oposta da
lâmina?

Fibras Ópticas, Dispersão e Atenuação

4.15. Determine o ângulo máximo com que um feixe de luz pode incidir numa fibra óptica de forma a se propagar-se
nela. Considere a fibra com núcleo de índice de refracção nc = 1,6 e bainha com nb = 1,5.

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4.16. Considere os 2 tipos de fibra seguintes: A - uma fibra de vidro com n1 = 1,46 e com uma variação relativa de
índice de refracção de 1%; B - uma fibra de vibro semelhante à anterior, mas sem bainha. Determine para cada
fibra:
a) o ângulo crítico
b) o ângulo de aceitação de luz dentro da fibra
c) a sua abertura numérica da fibra
Compare e comente os resultados.

4.17. Uma fibra de sílica com n1 = 1,452, Δ = 1% e um raio do núcleo de 25 µm, vai propagar luz com comprimento de
onda de 850 nm. Determine o número de modos que se propagam na fibra a este comprimento de onda. Se a fibra
não tivesse bainha, qual seria o número de modos nestas condições? Comente o resultado.

4.18. Uma fibra de sílica com n1 = 1,447 e Δ = 1% opera a um comprimento de onda de 1300 nm. Determine:
a) o diâmetro do núcleo da fibra que garante o funcionamento monomodo
b) a variação mínima do índice de refracção para que a fibra seja monomodo para um diâmetro de 9,72 µm.

4.19. Para uma fibra de índice em degrau com n1 = 1,46 e com uma variação relativa de índice de refracção de 1%,
determine:
a) a taxa de alargamento dos impulsos, σ/L
b) o alargamento máximo ao fim de 100 km de fibra
c) a taxa de alargamento, mas para uma fibra de índice gradual.

4.20. O coeficiente de dispersão Dλ a 870 nm de uma fibra monomodo de sílica é -80 ps/(km.nm). Suponha que a luz
que se propaga na fibra provém de um LED com uma largura espectral σλ = 50 nm. Admita que não existem outras
fontes de dispersão.
a) Determine o alargamento de um impulso que se propaga 100 km nesta fibra.
b) Qual o tempo de resposta da fibra?
c) Se a luz proviesse de um díodo laser a 1300 nm com uma largura espectral de 2 nm, o que se poderia esperar
para o alargamento do impulso ao fim de 100 km de fibra?

4.21. Um impulso de largura inicial de 100 ps a 1300 nm é transmitido através de uma fibra multimodo de índice
gradual com 200 km de comprimento. O índice de refracção máximo é 1,456 e a fibra tem Δ = 2%. Determine o
alargamento total sofrido pelo impulso sabendo que o coeficiente de dispersão do material é de 17 ns/(km.nm).

4.22. Determine qual o comprimento de fibra necessário para que se observe uma atenuação de 3 dB para uma fibra de
com coeficiente de atenuação de 0,4 dB/km.

4.23. Uma fibra óptica multimodo de índice em degrau (Δ = 1%) e núcleo de sílica com n1 = 1,452, tem um raio a = 20
µm. A fibra é colocada no ar e nela propagam-se impulsos de comprimento de onda λ0 = 850 nm. Determine:
a) a abertura numérica, o ângulo crítico da fibra e o ângulo de aceitação de luz
b) o número de modos de propagação na fibra
c) a taxa de alargamento dos impulsos (em ns/km) considerando apenas dispersão multimodal.
d) Se a fibra tiver 100 km de comprimento qual será a potência detectada à saída, sabendo que o coeficiente de
atenuação total da fibra, α, expresso em dB/km, tem o valor típico da 1ª janela de transmissão.

4.24. Suponha uma fibra óptica de plástico de 10 µm de diâmetro, com um índice de refracção do núcleo n1 = 1,49 e da
bainha n2 = 1,39. Determine:
a) a abertura numérica da fibra e o ângulo crítico na interface núcleo/bainha
b) o ângulo de aceitação de luz dentro da fibra quando embebida em água (n = 1,33)
c) os comprimentos de onda para os quais a fibra é monomodo.

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4.25. Uma fibra monomodo, com 80 km de comprimento, tem núcleo de índice de refracção n1 = 1,452 e Δ = 1%. A
fibra opera a um comprimento de onda λ0 = 1550 nm, para o qual o coeficiente de dispersão do material é Dλ = -90
ps.(km.nm), e o coeficiente de atenuação total é α = 0,2 dB/km. Determine:
a) o ângulo de aceitação de luz dentro da fibra quando colocada no ar
b) o diâmetro máximo do núcleo da fibra que garante o funcionamento monomodo
c) o alargamento de impulsos de largura espectral σ = 25 nm, devido à dispersão do material
d) a fracção de potência detectada à saída da fibra, considerando incidência normal da luz à entrada da mesma.

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Soluções
1.3. a) k = 200 N/m 1.19. a) γ = 0,028 s-1
b) T = 2π/10 s, f = 5/π Hz b) E = 4,5×10-6 J
c) vmax = 0,4 m/s, amax = 4 m/s2 c) Etot,A/Etot,E ≈ 1
d) x = A/2, v = 0,346 m/s, a = 2 m/s2
2.1. y(x, t) = 5.sin [π(x - 2t)] (m)
1.4. k = 490 N/m, f = 1,6 Hz, T = 0,625 s
2.2. v = 2 m/s
1.5. a) A = 20 m, T = π s, f = 1/π Hz
b) x(t) = 20.cos(2t) (m) 2.3. a) A = 2 cm, f = 100 Hz, T = 10 ms
c) ⃗ = −40. sin 2 ̂6 (m/s) b) v = 400 cm/s
d) A = 25 m c) τ = 8×10-5 dyn

1.6. t = 4 s 2.4. vsom = 343 m/s, µ = 0,425 g/m

1.7. a) Emec = 9 mJ, vmax = 0,19 m/s 2.5. m = 153 g


b) v = ±0,141 m/s, a = 0,8 m/s2
c) Ec = 5 mJ, Ep = 4 mJ 2.6. T = 1,5 s, f = 0,66 Hz, v = 0,8 m/s, k = 1/λ = 0,83 m-1

1.8. a) x(t) = 20.cos(5t - π) (cm) 2.7. a) Δx = 11,6 cm


b) x = 14,14 cm, v < 0, a < 0 b) ΔØ = π rad
c) t = π/4 s
2.8. x = 7,35 m
1.9. 7 = 289:;⁄<
2.9. a) ondas transversais
b) v = 37,2 m/s
1.10. a) ω0 = 2,57 rad/s; γ = 0,0588 s-1; b = 0,22 kg/s; ω = 2,57
c) m = 434 mg
rad/s
b) Emec (0) = 0,86 J 2.10. vsom = 1249 km/h
c) Emec (4T) = 0,49 J
d) ΔE = -0,37 J 2.11. vsom = 5,092 km/s

1.11. a) f = 7 Hz; b) ΔA/A0 = 2%; c) t = 10,6 s 2.12. λar = 76,2 µm, λtec = 333 µm

1.12. A1/A3 = 1/8 2.13. L = 43,5 m

1.13. a) ω0 = 10 rad/s 2.14. a) v = 297 m/s


b) b = 5 kg/s b) f1 = 297 Hz, f2 = 594 Hz, f3 = 891 Hz
c) ω = 9,95 rad/s
d) ΔE/E = -72% 2.15. Lá: d = 3,3 cm; Si: d = 6,2 cm; Dó: d = 7,6 cm; Ré: d =
10,0 cm.
1.14. a) b = 2,56 g/s
b) ΔE/E = 9,7% 2.16. a) f1 = 299 Hz; f2 = 598 Hz; f3 = 897 Hz
b) λ1 = 2 m; λ2 = 1 m; λ3 = 0,66 m
1.15. a) Δt = 219,9 s c) gráfico: …
b) f = 3,898 Hz d) yn(x, t) = An.sin(kn.x).cos (2π.fn.t)

1.16. a) T = 0,457 s, A = 0,109 m 2.17. τ = 445,5 N


b) x = 0,1089 m
c) ωE(energia) = 5 rad/s 2.18. H = 12,4 m
d) Ares,A = 0,83 m, Ares,E = 0,66 m
2.19. a) I = ηv
1.17. a) A = 4,98×10-5 m b) E = 4,74 J
b) ωE(energia) = 14,12 rad/s c) P = 30,59 W
c) Ares,A = 3,54×10-4 m
d) <P> = 0,25×10-4 W 2.20. f = 197,5 Hz
e) Ares,E = 3,54×10-4 m = Ares,A
2.21. a) v = 22,56 m/s
1.18. a) b = 1,58 kg/s b) f = 59,97 Hz; λ = 37,6 cm
b) δ = -π/3 rad c) P = 0,49 W
c) ωE(amplitude) = 9,75 rad/s
d) Ares,A = 0,013 m 2.23. β = 76,9 dB

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2.24. a) P = 1,25 kW 3.10. a) P = 0,63 mW; b) p = 1,26×10-10 kg.m/s
b) ξ0 = 1,2 µm
c) prad = 2,6 Pa 3.11. a) P = 10 GW; b) Erms = 274,6 V/m; Brms = 9,15×10-7 T
d) r0 = 106 m
3.12. a) f = 0,1 GHz; λ = 3 m, direcção x
2.25. a) β = 100 dB b) B oscila no eixo z
b) P = 8π W
c) r = 2 m 3.13. a) Erms = 726 V/m; E0 = 1027 V/m
d) ξ = 96,4 dB b) P = 3,96×1026 W
c) Erms = 650 V/m; E0 = 919 V/m
2.26. a) P = 50,26×10-4 W d) Erms = 156 kV/m; Brms = 5,2×10-4 T
b) Δp = 29,6×10-3 Pa e) F = 4,3×107 N
c) ξ = 0,011×10-6 m
3.14. mesma cor, com λ = 520 m
2.27. f = 17,5 kHz
3.15. λ = 550 nm
2.28. f = 526 Hz; f = 554,8 Hz
3.16. a) Δf/f0 = 2v/c
2.29. d = 19,3 m b) uma parte em 107
c) Δf = 222 Hz, Δf = 444 Hz
2.30. Ø = 48,2º
3.17. U = 0,1 MJ
2.31. a) λ = 1,65 m
b) f = 206,06 Hz 3.18. I = 4,8×10-29 W/m2
c) f = 212,12 Hz
3.19. ITerra/ISol = 4,51×10-10
2.32. a) fc = 197 Hz
b) f+ = 216 Hz; f- = 181 Hz 3.20. A = 8,875×104 m2

2.33. a) v = 37,5 m/s; b) v = 337,8 m/s 3.21. I = 1,2 MW/m2

2.34. a) f = 535 Hz; b) f = 458 Hz 3.22. a) E0 = 8,68×10-2 V/m


b) B0 = 2,89×10-10 T
2.35. ΔØ = 4,12 rad c) P = 13 kW

2.36. a) fn = 343.(1 + 2n) (Hz), com n = 0, 1, …, 28 3.23. a) I = 3,97 GW/m2


b) fn = 626.n (Hz), com n = 1, 2, …, 29 b) <Prad> = 13,2 Pa
c) F = 1,67×10-11 N
2.37. Δf = 5,6 Hz, fbat = 2,8 bat/s, Tbat = 1/fbat d) a = 3,14×103 m/s2

2.38. a) yn = 0,343n (m), com n = 0, ±1, ±2, … 3.24. v = 1,92×10-3 m/s


b) yn = 0,1715 n (m), com n = ±1, ±2, …
3.25. a) N = 9,4×1044 fotões/s
3.1. Fe >> Fm b) p = 4,35×1020 J.s/m; <Prad> = 3,26×1012 N/m2

3.2. Ez = E0z.sin(ky - ωt); Bx = B0x.sin(ky - ωt) 3.26. a) I = 625 kW/m2


b) E0 = 21,7 kV/m, B0 = 72,4 µT
3.3. Eeficaz = 194 V/m; Beficaz = 647 nT; <Prad> = 0,33 µPa c) t = 17,8 min

3.4. a) F = 40 nN; b) F = 80 nN 3.27. a) onda EM plana com polarização vertical, a propagar-


se na direcção x
3.5. I = 1,9 kW/m2; Eeficaz = 849 V/m; Beficaz = 2,83 µT
b) t = 31,4 ns
<Prad> = 6,33 µPa
3.28. a) onda EM plana com polarização circular para a direita
3.6. a) I = 2000 W/m2; b) I = 2000 W/m2
devido ao adiantamento da componente Ex de 90º
relativamente a Ey;
3.7. I = 1,1 W/m2; <Prad> = 0,33 nPa; Eeficaz = 20,4 V/m;
b) E0x = 2E0y, polarização elíptica com eixo maior na
Beficaz = 67,9 nT
direcção x;
3.8. B0 = 0,33 µT; <u> = 8,854×10-8 J/m3; <S> = 26,6 W/m2 c) campo eléctrico dado por: !"⃗ = 2! sin *- − 0̂ +
! sin *- − +̂; as duas componentes estarão em
3.9. a) <u> = 4 µJ/m3, I = 1200 W/m2 fase, com polarização linear, direcção de oscilação α =
b) 〈>〉 = @ !ABCDEF 26,6º.

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3.29. 9.4% da energia incidente emerge do sistema com 4.23. a) θc = 81,9º; NA = 0,205; θmax = 11,8º
polarização horizontal b) M = 372 modos
c) σ /L = 0,121 ns/km
3.30. θ = 20º ou θ = 70º d) α = 3 dB/km

3.31. N = 4,03×1026 fotões/s 4.24. a) NA = 0,537; θc = 21,1º


b) θmax = 23,8º
3.32. N = 9,05×1013 fotões/s c) λc > 7 µm

3.33. Ø = 2,07 eV; λc = 271,3 nm. 4.25. a) NA = 0,205; θmax = 11,82º


b) 2a < 5,79 µm
3.34. r = 6,8×103 km!
c) Δt = 0,18 µs
d) Pout/Pin = 0,025*(1 - R)2 = 2,3%
3.35. Ø = 1,9 eV

3.36. a) I = 4,24×1015 W/m2; b) U = 1,2×10-12 J

4.1. v = c/n = 1,974×108 m/s; λn = 387 nm

4.2. n1 = 1,77; θB = 60,5º (ângulo de Brewster)

4.3. θ2 = 50,2º, 38,8º e 26,2º

4.4. D = 8,49 m

4.5. x = 0,15 cm

4.6. θ = 19,2º

4.7. a) λ = 9 cm; b) θ2 = 32º

4.8. Ø = 0,11º

4.9. a) Ø = 41,1º; b) Ø = 61,0º

4.10. n2 = 1,22

4.11. a) θmin = 35,6º; b) θ = 53,13º

4.12. a) ; b) R = 4%; T = 96%

4.13. a) 2 = 23 ; b) R2/R1 = 1

4.14. a) 96,0%; b) 61,8%

4.15. θ1,max = 33,8º

4.16. a) θc,A = 81,9º; θc,B = 43,2º


b) θa,A = 11,9º, θa,B = 90º
c) NAA = 0,206; NAb = 1

4.17. M = 718 modos; M = 17 075 modos.

4.18. a) 2a < 4,86 µm; b) Δ = 0,0025

4.19. a) σ/L = 24 ns/km; b) σ = 2,4 µs; c) σ /L = 122 ps/km

4.20. a) σ = 0,4 µs; b) σ = 0,4 µs


c) muito inferior a 2 ps/km, pois a dispersão a 1300 nm é
muito pequena [1 ps/(km.nm)].

4.21. σ = 97 ns

4.22. L = 7,5 km

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