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𝐌𝐀𝐍𝐔𝐀𝐋 𝐃𝐎 BAEP

“A VITÓRIA SE CONQUISTA”
● QUEM FUNDOU O BAEP

O BAEP teve como seus fundadores:


Coronél Carlos de Carvalho
Coronél Marcelo Nagy
Ten Coronél Nelson Vicente Coelho.

𝐈 - 𝐇𝐢𝐬𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐨 BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia)

Em meados do século XIII, os gladiadores que lutavam sem temor


empunhavam um escudo em uma das mãos e espada (ou lança) na
outra porém, alguns bravos guerreiros passaram a empunhar pequenos
escudos encaixados em um dos braços para poder empunhar a lança e
espada em ambas as mãos, afim de atingir um maior número de
oponentes e proteger o próprio membro superior, na região do tríceps
braquial.

Em meados do início do século XIV, o braçal ganhou importante


aparato, quando foi-lhe anexado como item de armadura a cubiteira,
com ou sem asas de proteção (codal), que tornava possível a
mobilidade e proteção do cotovelo e sangria do braço do guerreiro.
Estipula-se que desde 1350 até cerca de 1660 o braçal tenha sido
utilizado de forma completa por atender a estas três partes de
armadura: braçal, asas de proteção, e cubiteira.
Todavia, nota-se historicamente que nas armaduras de torneios do
século XV era por vezes utilizada uma variação dele forjada não em
metal, mas composta de couro entrelaçado ou embutido de pequenos
pedaços de madeira sobrepostos e até colados. Esses pequenos
escudos, por serem a única proteção, passaram a ser chamados de
braçais e hoje são mais que um adereço produzido em couro por trazer
consigo um valor e significado imenso.

Um policial militar que tem o direito de ostentar esse braçal passou


por duras e diversas provações que o tornaram digno de tal honraria,
conquistando o respeito de todos seus irmãos de farda e inserido num
seleto grupo de profissionais que colocam seu Batalhão e seu ideal
acima de tudo, revestidos de honra, dignidade, coragem, resiliência,
comprometimento e patriotismo; com o sacrifício de horas de sono, de
descanso e de lazer com a família, doadas para a causa pública.

𝐈𝐈- Como funciona o BAEP

Os policiais do BAEP estão aptos para patrulhamento tático,


gerenciamento de crises e negociações com reféns, buscar localização
de artefatos explosivos, conduta de patrulha em locais de risco,
controle de multidões, e policiamento em eventos e praças desportivas.
𝐈𝐈𝐈- Onde 𝐨 BAEP atua?

Na cidade, o BAEP tem sua atuação focada em situações críticas,


que fogem do controle de policiais treinados apenas para o
patrulhamento urbano convencional. Sendo uma polícia mais bem
treinada e capacitada, o BAEP, que conta com todo o seu efetivo
formado no C.B.A.E (Curso de Batalhão Ações Especiais ) tem mais
possibilidade de alcançar o sucesso, seja em ações marcadas,
incursões, pacificações ou sequestros.
O BAEP tem como sua prioridade, atuar nessas ações, além de
sempre verificar QRU’s de disparo e prestar QRR a todos os outros
steves que solicitam.
O BAEP também atua em ocorrências de alta complexidade , em
operações especiais ou de grande envergadura, escolta armada de alta
periculosidade, apoio às medidas de segurança por ocasiões de visitas
de chefes de Estado, ações de reintegração de posse e controle de
rebeliões em estabelecimentos,
É de obrigação e prioridade do BAEP, a atuação em todas as
ações grandes, em locais fechados que ocorrem dentro do perímetro da
parte sul da cidade.
𝐈𝐕- 𝐂𝐨𝐧𝐝𝐮𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐮𝐦 guerreiro BAEP

Por ser uma força de elite da Polícia Militar do Estado de São


Paulo, se espera de um BAEP uma conduta ilibada. Não serão
tolerados de um BAEP ações como:
● Brincadeiras com taser;
● Ficar algemando outros steves;
● Qualquer tipo de brincadeira que não convém a um membro de elite;
● Falta de padrão em patrulha e abordagem;
● Falta de respeito com qualquer outro steve;
● Aliviar para bandido por conta de amizade ou qualquer outro motivo;
● Estar sempre em posse do uniforme correto;
● Cumprir com maestria todas as suas funções e obrigações,
principalmente com relação às tarefas administrativas, como o
bate-ponto, prisões e registros de baú;
● Se apresentar aos superiores pelo menos uma vez ao dia;
● Estar sempre presente nas reuniões e treinamentos, ou dar
satisfação sobre ausências;
● Respeitar a hierarquia sobretudo.

𝐕 - 𝐒𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐨 C.B.A.E (Curso de Batalhão de Ações Especiais)

Nosso curso tem a finalidade de preparar o conscrito para agir em


qualquer situação que for solicitado. Iremos esgotar psicologicamente
todos os guerreiros que tentarão adentrar nossa guarnição, testar
tecnicamente e taticamente, com a finalidade de testar quais guerreiros
estão aptos a pertencer a uma das elites da PMESP.

Quem estiver disposto a participar do C.B.A.E , esteja com


disponibilidade de pelo menos 5 horas no dia zero do curso, além de
estar apto intelectualmente a responder tudo que será cobrado.

Entendemos que todos que desejam adentrar a nossa elite, já


detém domínio de todo o conhecimento esperado por parte de um
policial militar, logo, em nossa prova cobraremos todo o conhecimento
básico de um policial militar, além de todo o conteúdo apresentado
nesta apostila e durante o curso, portanto, estejam dispostos e aptos a
absorver todo o conteúdo ministrado pelos instrutores do BAEP .
𝐕𝐈 - 𝐓𝐢𝐩𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐩𝐫𝐨𝐠𝐫𝐞𝐬𝐬𝐚𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐮𝐬𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐞𝐦 𝐢𝐧𝐜𝐮𝐫𝐬𝐚𝐨

● Progressão em linha: Utilizado quando se pode aproveitar da


cobertura provida por uma parede ou algum obstáculo. A
formação consiste no P1 que é responsável por verificar a área
frontal da guarnição; O P2, que é responsável pela área frontal
superior; O P3 que é responsável pelo setor lateral da guarnição;
O P4 é responsável pela retaguarda do grupo.
● Formação delta: Em forma de triângulo, é utilizada em campos
abertos para abrir espaço para uma equipe que venha atrás. É
formada pelo P1 que é responsável pela área frontal da
guarnição; O P2 que é responsável pelo setor lateral esquerdo
da guarnição; O P3 que é responsável pelo setor lateral direito
da guarnição.
● Formação losango: Parecido com a formação delta, porém existe
para ser utilizado quando não existe uma equipe vindo atrás,
nesse caso, existe também um P4, que é responsável pela
retaguarda da guarnição.

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