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Libera Limes: Atulzsb0 por Concurso ePracesi Seletvos no dee de Eduost0 Prof. Fabio do Vole Tingua Portuguesa Compreenséo e Interpretagdo de Texto > Compreender o contetido ~mensagem —de um texto esta com certeza, pautado no conceito do enredo explicito, ou seja, aquilo que esté nas linhas do texto, seja ele em prosa ou em estrutura poética. Logo, a resposta do comando do texto, estaré dentro do estrutural textual apresentado. Interpretar um texto preconiza na ideia de “IR ALEM”, 0 texto nos condiciona ao entendimento das centrelinhas, servindo de base apenas, na referéncia do assunto e, sobretudo, na ideia do que se aborda como tema central. Logo, a resposta do comando do texto, estard afora do estrutural textual apresentado. v v ‘tengo! A compreensio de texto consiste na coleta de dados expressos e vsiveis no texto, enquanto a Intepretacdo pauta-se na ideia do entendimento expansivo, aquele que esté extra/fora do texto para ‘a sua decodificacdo. & Exemplo: 01. Facaa leitura do excerto abalxo e assinale a alternativa correta de acordo com o comando do texto. Por que estes imigrantes vieram para o Brasil? “No século XIX, 0 Brasil era visto na Europa e na Asia (principalmente Japao) como um pais de muitas oportunidades. Pessoas que passavam por dificuldades econédmicas enxergaram uma étima chance de prosperarem no Brasil. Vale lembrar também que, apés a aboliglo da escravatura no Brasil (1888), muitos fazendeiros n3o quiseram empregar e pagar salérios aos ex-escravos, preferindo assim o imigrante europeu como méo-de-obra, Neste contexto, 0 governo brasileiro incentivou e chegou a criar campanhas para trazer imigrantes europeus para o Brasil. Muitos Imigrantes também vieram para cé, fugindo do perigo provocado pelas duas grandes guerras mundiais que atingiram o continente europeu.” (SARAIVA ~edltora, Autores: Freitas e Sénia Maria). Segundo os autores: Freitas e Sonia Maria: é ~ +a) 0s fazendeiros do Brasil preferiram o trabalho manufaturado europeu. —— b) parte dos fazendeiros empregou ex-escravos. 6) 0s fazendeiros romperam contratos com os ex-escravos. d} 0 governo brasileiro doou terras aos estrangeiros. “*)pouve preferéncia parcial dos fazendeiros pelo trabalho manufaturado europeu Exemplo: 02, Leia o trecho a seguir e marque a alternativa correta: “Sem mencionar © Quilombo, Jongo, Tambor de Crioula, Araruna, Bugio, Dangas indigenas, Funk, Lpinha, Lundu, Maculele, Maxixe, Mazuca, Merengue, Rasqueado, Rancheira, Siriri, Tecnobrega, Ticumbi....E muito mais! A lista de estilos de dancas brasileiras & vasta, e suas origens também so bem diversificadas, porque 0 Uwpera limes Atwaltagde por Concurso e Process Seletvos no érea de Educgto Prof. Fabio do Vale Tingua Portuguesa Brasil 6 muito rico em diversidade, influenciada pelas diversas culturas presentes no pats, e certamente sua cultura popular e suas dangas compdem essa vasta riqueza sem fim. Eu poderia pesquisar por todas as ‘modalidades existentes e ainda sim, eu acabaria deixando algum estilo de fora, porque o brasileiro esta sempre criando, inventando, e restaurando estilos adormecidos e esquecidos de estilos de dangas desde o inicio da colonizagio até os dias atuais.” (RAHME Claudinha) © Brasil é plurificado quanto as suas faces musicals. Fora do nosso pais, infere-se como predominancia, qual vitrine musical abaixo que serviria como 0 nosso cartéo postal brasileiro? a) sertanejo. b) arrocha A Sree €) rock. 4) funk. ©) samba. + Fragmentos de comando quanto & compreenséo: Segundo o texto. 0 autor/narrador do texto diz que... O texto informa que.. No texto... Tendo em vista o texto. De acordo com 0 texto. O autor sugere ainda. O autor afirma que.. (Na opinido do autor do texto.. ‘Fragments de comando quanto Depreende-se/infere-se/conclui-se do texto que.. O texto permite deduzir que. E possivel subentender-se a partir do texto que. Qual a intengdo do autor quando afirma que. O texto possibilita 0 entendimento de que. Com 0 apoio do texto, infere-se que... texto encaminha o leitor para... Pretende o texto mastrar que o leitor.. O texto possibilita deduzir-se que.. Exercicios de fixagio: Texto para as questdes de 01 a 03, interpretacio: (Motta) Leena Limes wate pre onus ree Stas dee de tcedo Prof. Fabio do Vale Tagua Portuguesa Leia 0 texto abaixo e siga os seus respectivos comandos: Na década de 70, prognésticos sombrios alertavam para o risco de extingo dos povos indigenas no Brasil. AApés 30 anos, o censo de 2009 do IBGE afastou esse temor, ao constatar que em 1991 a 2000 a populacéo Indigena cresceu mais do que todos ou outros grupos étnicos. Eles eram 294 mil em 1991 e passaram a ser 734 mil em 2000, uma variagéo de 149,6%, enquanto o restante da populacdo cresceu 8,2%. Uma andlise mais aparada nos dados mostra, no entanto, que no houve um “boom populacionat” causado por altissimas taxas de fecundidade ou migrago de povos de paises vieinhos. O crescimento foi causado por gente que ja vivia em reas urbanas em 1991, mas que, no censo daquele ano, no se declarou como indigena pasando © @_—sfazer_isso. apenas nove anos_-—mais-_—tarde Em 1991, dos 294 mil indios, 71 mil (24,29) viviam na area urbana. Nove anos depois, esse contingente urbano deu um salto de 440% © passou a representar 52,2% do total, ou 383 mil pessoas, “Nao se trata de aumento demografico. © que sobressai na andlise desse crescimento ¢ 0 componente de autodeclarago”, afirma Luiz Anténio Oliveira, coordenador de Populagao e Indicadores Sociais do IBGE. 01. 0 propésito principal do texto é noticiar 0: * aj afastamento dos prognésticos sombrios da década de 70 sobre a extino dos povos indigenas do Brasil 2 partir de dados do censo 2000 do IBGE. Icrescimento no niimero de indigenas como resultado do fato de esses povos terem decidido se declararem como indigenas no. Censo 2000. +c) aumento, entre 1991 e 2000, da populagio indigena brasileira de forma superior ao que ocorreu com os outros grupos Etnicos. d) "boom populacional” indigena causado por altissimas taxas de fecundidade ou pela migracio de povos de paises vizinhos. €) crescimento no niimero de indigenas como resultado do fato de esses povos terem decidido se declararem como indigenas hé mais de 30 anos. 02. No texto, a expressio “fazer isso” recupera a seguinte ideia: (@autodeclarar-se como indigena, b) causar o erescimento populacional )viver em dreas urbanas. +18) No se declarar como indigena. e) reconhecer genealogia. 03. Na matéria, hd determinadas expresses que denotam variagéo de modalidade no uso da lingua portuguesa, como “boom populacional” e “deu um salto", que podem ser substituidas, sem prejuizo de sentido no texto, por, respectivamente: a) contingente urbano e teve altissimas taxas. b) prognostico sombrio e cresceu mais kesaumento demografico e teve um salto crescimento. 4d) risco de extingo dos povos e sofreu variagio. ‘e) aumento demografico e teve um crescimento gradativo. : umes Lena Atwoosb para Concura «Proceso Sletvos na dea de Educasto Prof. Fabio do Vale Tagua Portuguesa Texto para as questdes 04 e 05. Os cientistas jé ndo tém duividas de que as temperaturas médias esto subindo em toda a Terra. Se a atividade humana est por tras disso é uma questo ainda em aberto, mas as mais claras evidéncias do fenémeno esto no derretimento das geleiras. Nos siltimos cinco anos, 0 fotdgrafo americano James Balog acompanhou as consequéncias das mudancas climéticas nas grandes massas de gelo. Suas andancas the renderam um livro, que rene 200 fotografias, publicado recentemente, Icebergs partidos ao meio e lagos recém-formados pela dgua derretida das calotas de gelo so exemplos. Esse derretimento é sazonal. gelo volta nas estagBes frias ~ mas muitas vezes em quantidade menor, € por menos tempo. Hé trés meses um relatério da Nasa, feito a partir de imagens de satélites, mostrou que boa parte da superficie de gelo da Groenlandia foi parcialmente derretida - transformada em uma espécie de lama de neve ~ em um tempo recorde desde os primeiros registros, feitos trinta anos atrés. Outro relatério, elaborado pela National Snow and Ice Data Center, mostra que o gelo do Artico, durante o veréo do hemisfério norte, teve a maior taxa de derretimento da histéria, superando o recorde anterior, de 2007. Nem sempre, porém, menos gelo significa mas noticias. ‘Aalta da temperatura na Groenlandia permitiu a volta da criacdo de gado leiteiro e o cultivo de varios tipos de vegetais, como batata e brécolis. Além disso, o derretimento do gelo no Artico vai permitir a exploragio de reservas de petréleo e abrir novas rotas de navegacdo. O que se vé nas fotos de James Balog 6 um mundo em transformagao. 04, Percebe-se claramente no texto: 2) a necesidade do desenvolvimento da agropecula em uma regio carente de recursos, submetida a condigBies de temperatura excesivamente baka 1b) a ocorrtnla de fendmenas naturals que confiemam plenamente as andliss de cientists sobre as consequéncias da presenca do homem em algumas regiées da Terra. (a importénca das imagens obtdas por satltes, que permitem observa mals eax de fendmenos raturas ocortidos em epes stants, muts vezes inacessve' €) 0 papel fundamental ds elt fetos com base em estudos cintfins, que propBem medidas de contengio do derretimento de gelelras em od 6 mundo €) 0 emprego de recursos axles, como 0 oferecido pela fotografia, nos ests votados para a preservagio das belezas natura exstentes no mundo todo, 05. 0 ciltimo paragrafo do texto expressa: 4 a) as previsbes alarmistas que, a0 considerarem os dados resultantes das pesquisas sobre o aquecimento global, vém confirmar os riscos de destruicdo do planeta b) a possibilidade de destruigéo total de uma vasta regio do planeta, pondo em risco a sobrevivéncia humana, por escasse2 de Sgua e de alimentos. ¢) as conclusBes dos cientistas a respeito das evidéncias do atual aquecimento mais répido do planeta, fendmeno que prejudice @ agricultura nas regides polares. ‘@ um posicionamento otimista quanto as consequencias de um fenémeno que, em principio, é visto como «.gptastr6fico para o futuro do planeta. Rome nino poco fevorive explorer econtmic, anda Il, de una das eles mal 8s do “planeta, coberta por geleiras Cipera Limes -Atuazoto para Concurso e Proceso Sletvos na dea de Eéveagto Prof. Fabio do Vale Tagua Portuguesa Gabari 01-8 | 02-A | 03-C | 04-c | 05-D PROFESSOR: FABIO DO VALE Ron 7 Wecomace reese ~ Cait ta Murr allie > O conceito de denotacio esté concafenado ao pensamento objetivo, ou seja, nfo permite segunda ou outras Interpretacées. MM Distintamente, a conotagio est coadunada a possiveis entendimentos, ideias e interpretagbes. v % ib > tengo! A denotacSo possui significad dicionarizado, logo, ndo permite ambiguidades, assim a conotagéo reage de maneirafigurada, flexivel e arquedvel. + % Exemplo: doin Gy mown Encontrei a chave do meu caro! dake, (objeto) — SE Dna, & Exemplo: Encontrel a chave para o problemal {solugao) re) No primeiro exemplo, a frase é rigorosamente objetiva, no podemos e conseguimos propositar algum outro entendimento, a néo ser, de que a chave é um “objeto”. sb No segundo exemplo, a frase é ductil, ou seja, flexivel, possibilitando algumas impressdes tais como: uma soluco; uma saida; uma ideia, Logo, temos sentidos que se figuram, possibilitando ambiguidades, (admite mais de um entendimento}. Libera Limes Ata por Concursa «Proceso Slethos na dea de Educate Prof. Fabio do Vale Tagua Portuguesa Exercicios de fixaglo: 06. (Enem 2005) 0 termo (ou expresso) destacado que esta empregado em seu sentido proprio, denotativo, ocorre em: ay“) Ede laco e de né De gibeira o jilé Dessa vida, cumprida a sol (...]” (Renato Teixeira. Romaria. Kuarup Discos. setembro de 1992.) b) "Protegendo os inocentes 6 que Deus, sabio demais, pie cenérios diferentes nas impresses digitais.” (Maria N. S. Carvalho. Evangelho da Trova. /s.n.b.) 4 ¢) "0 dicionétio-padrio da lingua e os dicionarios unilingues so 0s tipos mais comuns de dicionsrios. Em nossos dias, eles se tornaram um objeto de consumo obrigatério para as nagbes civilizadas e desenvolvidas.” (Maria T. Camargo Biderman. 0 dicionério-padréo da lingua. Alfa (28), 2743, 1974 Supl.) 4d) e) “Humorismo é a arte de fazer cécegas no raciocinio dos outros. Hé duas espécies de humorismo: 0 tragico @ ‘0 cémico. O tragico é o que nao consegue fazer rir; 0 comico é o que é verdadeiramente tragico para se fazer.” 07. (Enem 2003) uso do sentido conotativa é comumente encontrado na linguagem literéria, Incluindo os géneros historias em quadrinhos e tirinhas: © humor presente na tirinha decorre principalmente do fato de a personagem Mafalda L umes) Libera ‘Atuatnasbo por Concurso Process Sletvos no rea de Eéucocéo Tingua Portuguesa Prof Fabio do Vole 4) atribuir, no primeiro quadrinho, poder ilimitado ao dedo indicador. + b) considerar seu dedo indicador tio importante quanto o dos patrées. C@jatribuir, no primeiro e no tikimo quadrinho, um mesmo sentido ao vocébulo “indicador”. 6) usar corretamente a expressio “indicador de desemprego’, mesmo sendo crianca. ¢) atribuir, no ultimo quadrinho, fama exagerada ao dedo indicador dos patrées. 08. Entre as finalidades da conotacio esto a expressividade e a afetividade (positiva ou negativa) que transmitem: Analisando as falas das personagens, assinale a alternativa que contenha as expressées utilizadas em seu sentido conotativo: ie Alinguagem verbal esta pautada no conceito de comunicacao dialética ou escrita > Adisposig&o da linguagem no verbal consiste em apresentacao uma forma de comunicacéo visual, ou seja, 6 0 uso de imagens, figuras, desenhos, simbolos, e danga. Tom de voz, postura corporal, pintura, rmiisica, mimica, escultura e gestos como meio de comunica¢So. Essa linguagem nao verbal pode ser até percebida nos animals, quando um cachorro balanca a cauda quer dizer que esté feliz ou coloca a cauda entre as pernas, medo, tristeza. > Dentro desses vieses de linguagens, temos por fim, a linguagem mista, analisando cautelosamente 0 nome percebemos que 0 mesmo indica um sindnimo de mescla, ou seja, mistura. A linguagem mista acontece com a apresentacdo das duas outras linguagens jé menclonadas: verbal e a nao verbal. > Atengo! Todas ~ as trés formas ~ so consideradas formas de linguagem, portanto, ndo hé distingdo no grau de importancia elas se articulam em nivels igualitrios. Utlizamos amas as linguagens todos 105 dias, contudo, a linguagem verbal escrita - esta condicionada apenas aos cidad8os letrados. + Exemplo: O sistema semaférico dialoga com as pessoas pela linguagem: na “sacl Aplaca com o dizer: “Proibido fumar”, denota a linguagem:__‘“ss.Ase8 A placa cpm o dizer: “proibido fumar” agregado a0 desenho de um cigarro apresenta a linguagem: A No primeiro exemplo, dialoga-se em comunicacao pela interacio visual. s& No segundo exemplo, sem especificidade de desenho, dialoga-se apenas com o termo escrito leitura). % No timo exemplo, temos a simultaneidade das duas primeiras linguagens. Exercicios de fixacdo: 16, (ENEM 2013) 10 Liwera limes) ‘Atuotzpto pare Concurso «Process Sletivos no érea de Educopt0 Prof. Fabio do Vale Tague Portuguesa UCZVASKIEGO, Pusha, 2008 Dipene e espuph Aero ene ap8 212, Através da linguagem néo verbal, o artista grafico polonés Pawla Kuczynskiego aborda a triste realidade do trabalho infantil O artista gréfico polonés Pawla Kuczynskiego nasceu em 1976 e recebeu diversos prémios por suas ilustragdes. Nessa obra, a0 abordar o trabalho infantil, Kuczynskiego usa sua arte para: a) difundir a origem de marcantes diferengas sociais. b) estabelecer uma postura proativa da sociedade, +) provocar a reflexdo sobre essa realidade. 4) propor alternativas para solucionar esse problema. ) retratar como a questio é enfrentada em varios paises do mundo. 17. (ENEM 2013) A linguagem no verbal pode produzir efeitos interessantes, dispensando assim o uso da palavra. cartum faz uma critica social. A figura destacada esté em oposigio as outras e representa a: {) opresso das minorias sociais. b) caréncia de recursos tecnolégicos, /falta de liberdade de expresso. d) defesa da qualificacao profissional. a Lperalimes -Atuaogto para Concurso e Proceso Sletvs na ére de Educogto Prof. Fabio do Vale Tagua Portuguesa .,@) Feago 20 controle do pensamento coletivo. 18, Analise o cartum abaixo e faa o que se pede: Ge) | SD Ao alia linguagem verbal e no verbal, o cartunista constréi um interessante texto com elementos da intertextualidade: Sobre o cartum de Caulos, assinale a proposigao correta |. Alinguagem verbal é desnecessaria para o entendimento do texto; Ml Linguagem verbal e ndo verbal séo necessérias para a construco dos sentidos pretendidos pelo cartunista; “All, cartunista estabelece uma relagao de intertextualidade com o poema “No meio do caminho”, de Carlos Drummond de Andrade; IV. 0 cartum é uma critica ao poema de Carlos Drummond de Andrade, jé que o cartunista considera o poeta pouco pratico. 4a) Apenas | esté correta. b) le Ill esto corretas. lel estdo corretas. 4d) Ile IV estao corretas. 19, Sobre as linguagens verbal e no verbal, estdo corretas, exceto: ~ a) a linguagem no verbal é composta por signos sonoros ou visuais, como placas, imagens, videos etc. a linguagem verbal diz respeito aos signos que so formados por palavras. Eles podem ser sinais visuals € sonoras, 2 Leeralimes Prof. Fabio do Vale Tingua Portuguesa (Ge) linguagem verbal, por dispor de elementos linguisticos concretos, pode ser considerada superior & Tinguagem néo verbal. 4) linguagem verbal e ndo verbal s8o importantes, e 0 sucesso na comunicagao depende delas, ou seja, quando um interlocutor recebe e compreende uma mensagem adequadamente. 20. Analise a imagem abaixo e assinale a alternativa correta de acordo com a linguagem no verbal. 2) proibido fumar. b) proibido fumaca, ©) proibido vender cigarro. ¢) proibido acender cigarro. ¢) proibido 0 comércio de tabaco. 21, Ao chegar em sua casa, Celso apanha seu celular e liga para seu amigo com intituito de convidé-lo para jogar futebol. Ao conversar por telefone, qual inguagem Celso utilizou para falar com seu amigo? a) linguagem verbal b) linguagem no verbal. )linguagem culta. ) linguagem informal. e) linguagem coloquial 2, Analise a imagem abalxo e assinale a alternativa correta. Trata-se de uma linguagem: * a) ndo verbal. b) mista, } verbal. B Lperalimes -Atuleogto pore Cones erces Seles rede Edeopo Prof. Fabio do Vole Tingua Portuguesa 4d) culta, @) informal. 23, Quando estamos no transito, encontramos varias formas de comunicacéo, a buzina, por exemplo, é uma delas. Neste caso, temos uma comunicagao por linguagem: a) linguagem verbal. b) inguagem no verbal. )linguagem culta. 4d) linguagem informal ) linguagem metaférica. 24, Analise a imagem abaixo e assinale a alternativa que represente a mesma: CERCA ELETRICA Trata-se de uma linguagem: a) ndo verbal ”b) mista, ¢) verbal. 4) culta, @) informal Toventpe Dieta 3D 25. Analise as linguagens abaixo: A charge acima enfoca: a) a alienacdo da juventude, através da linguagem nao-verbal. b) oanalfabetismo digital, através da linguagem verbal. 4 Lieralimes Atul pera Concurso e Process Seltvs no dea de Educogto Prof. Fabio do Vole Tingu Portuguese _) a dependéncia digital da juventude atual, através da linguagem mista. 4) um alerta a responsabilidade com o meio, embora se viva na era digital. ) um contraste entre a juventude atual e a juventude digital, Gabarito: 16-¢ | a7-— | 18-8 | 19-C | 20-A 21-A | 22-a | 23-8 | 24-8 | 25-¢ PROFESSOR: FABIO DO VALE Variagéo Linguistica > No tocante & nomenclatura “variagao”, temios de maneira explicita um leque de variedades, essas que, dentro da linguistica ~ campo que opera a lingua falada e sua evolugo ~a considera¢ao de fatores como © regionalismo e, sobretudo, 0 processo histérico dentro de uma metamorfose incessante. (© Brasil detém um dos bergos linguisticos de maior amplitude na esfera mundial, visto que somos um pais colossal, o que preconiza as ideias vastas das peculiaridades, e também, novas influéncias, > ATENGAO! Nao hé um padréo linguistico regional, ou seja, no possuimos uma regiéo que melhor cemprega a lingua portuguesa no Brasil. © Unico padrao vigente em nossa lingua, é a norma culta, dentro de uma diretriz igualitéria, assim sendo, a variedade linguistica em nosso pals deve ser aceita e reconhecida em qualquer Ambito linguistico e claro no devemos nos equivocar na disposiggo de confundirmos variedade linguistica com girias e dialéticas informais. + Exemplo: ‘As nomenclaturas: mandioco, aii, aipim, catelinha, uoipi, macaxeira e maniva, referenciam a mesma ral, fator esse que nos condiciona a aceitar essa variacao. Outra vasta nomenclatura recebe a “Tangerina” assim conhecida no Sudeste. No Sul, emprega-se 0 home "Bergamota". Jé no Nordeste, € chamada de "Mimosa" e "Laranja-Cravo". Existem outras variagdes como "Mandarina", "Fuxiqueira" e"Manjerica”. J4 em Goids, também a chamam de "Poncan” ou "Mixirica” Conhecida camo refresco passatempo pelas criangas, outra grande variante aparece no Estado do Rio de Janeiro onde ¢ chamado de "Sacolé”. Em So Paulo "Chup-chup", Em Goiés, por "Laranjinha" 15 Cpern Limes -Atuazsto para Concurso e Proceso Sletvos nodes de Educate Prof. Fabio do Vale Tagua Portuguesa Independente de sua cor, e no Nordeste, aparecem duas maneiras: "Ju-ju” e “din-din". No centro-oeste se utiliza bastante nas formas nominais de: “geladinho” e “gelinho”. Todas essas variantes, esto diretamente ligadas ao fator cultural brasileiro, rememorando com eficécia ‘a grande pluralidade e mesticagem que possuimos em nosso pi st Devemos na tese infinita, valorar toda essa cultura, sem pesares de segregacdo ou ares de preferéncia. joma ~ aplicada de maneira distinta e repleta de empregabilidades Temos uma mesma lingua ~ particulares no tocante ao regionalismo. Exercicias de fixago: 26. (ENEM) De domingo — Outrossim? — 0 qué? =O que o qué? =O que vocé disse, —Outrossim? =O que que tem? Nada, $6 achei engragado. — Nao vejo a graca — Voce vai concordar que nao é uma palavra de todos os dias. = Ah, no é.Alids, eu s6 uso domingo. — Se bem que parece uma palavra de segunda-feira. — Nao. Palavra de segunda-feira é ébice. —"Onus. — “Onus” também. “Desiderato”. “Resquicio”. — "Resquicio” é de domingo. — Nao, ndo. Segunda. No maximo terga. — Mas “outrossim’, francamente. — Qual o problema? — Retira 0 “outrossim”. — Nao retiro. € uma étima palavra. Alids, é uma palavra dificil de usar. Néo é qualquer um que usa “outrossim”. (VERISSIMO. L.F. Comédias da vide privada. Porto Alegre: LP&M, 1996). ussflo sobre 0 uso de algumas palavras da lingua portuguesa. Esse uso promove 0 (a) No texto, ha uma a) marcaco temporal, evidenciada pela presenca de palavras indicativas dos dias da semana, ) tom humoristico, ocasionado pela ocorréncia de palavras empregadas em contextos formais. c} caracterlzagio da identidade linguistica dos interlocutores, percebida pela recorréncia de palavras regionais. 16 Uwperalimes Aaa pry Cones roe Sbiea fee a tucge Prof. Fabio do Vale Tagua Portuguese 4d) distanciamento entre os interlocutores, provocado pelo emprego de palavras com significados poucos conhecidos, e) inadequago vocabular, demonstrada pela selecdo de palavras desconhecidas por parte de um dos interlocutores do didlogo. 27. (ENEM) Entrevistadora. — Eu vou conversar aqui com a professora A.D. .. O portugués entio no & uma lingua dificil? Professora — Olha se vocé parte do principio... que a lingua portuguesa néo é s6 regras gramaticais...ndo se voc se apaixona pela lingua que vocé... j4 domina.. que vocé jé fala ao chegar na escola se teu professor cativa vocé a ler obras da literatura... obra da/ dos meios de comunicacéo... se vocé tem acesso a revistas... &. a livros didaticos.. livros de literatura 0 mais formal o e/ 0 dificil 6 porque a escola transforma como eu jé disse as aulas de lingua portuguesa em anélises gramaticais. Texto ll Professora — Néo, se voce parte do principio que lingua portuguesa ndo € s6 regras gramaticais. Ao chegar A escola, 0 aluno jé domina e fala a lingua. Seo professor motivé-lo a ler obras literérias e se tem acesso 4 revistas, a livros didéticos, voc8 se apaixona pela lingua. que torna dificil é que a escola transforma as aulas de lingua portuguesa em analises gram (MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualizacdo. Sd Paulo: Cortez, 2001) 0 texto | é a transcriglo de entrevista concedida por uma professora de portugués a um programa de rédic. O texto il é a adaptagio dessa entrevista para a modalidade escrita. Em comum, esses textos: a) apresentam ocorréncias de hesitagdes e reformulagées. b)s80 modelos de emprego de regras gramaticais. ¢) s80 exemplos de uso nfo planejado da lingua. d) apresentam marcas da linguagem literaria, e) so amostras do portugués culto urbano. 28. (ENEM) Mandinga — Era a denominacio que, no periodo das grandes navegagées, os portugueses davam & costa ocidental da Africa. A palavra se tornou sindnimo de feitigaria porque os exploradores lusitanos consideram bruxos os africanos que ali habitavam — é que eles davam indicagdes sobre a existéncia de ouro na regio, Em idioma nativo, manding designava terra de feiticeiros. A palavra acabou virando sinénimo de fetico, sortilgio. (COTRIM, M. © pulo do gato 3. Sdo Paulo: Geraco Editorial, 2009. Fragmento) No texto, evidencia-se que a construgdo do significado da palavra mandinga resulta de um (a): a) contexto sécio-histérico. 7 bern limes: ——— Prof. Fabio do Vale Tingua Portuguese b) diversidade técnica, ) descoberta geografica 4d) apropriagao religiosa e) contraste cultural 2. (ENEM) PINHAO saiao mesmo tempo que BENONA entra, BENONA: Eurico, Eudoro Vicente est lé fora e quer falar com vocé. EURICAO: Benona, minha irma, eu sei que ele esta la fora, mas néo quero falar com ele. BENONA: Mas, Eurico, nés Ihe devemos certas atengées. EURICAO: Passadas para voc, mas 0 prejulzo fol meu. Esperava que Eudoro, com todo aquele dinheiro, se tornasse meu cunhado. Era uma boca a menos e um patrimdnio a mais. E 0 peste me traiu. Agora, parece que ouviu dizer que eu tenho um tesouro. E vem louco atrés dele, sedento, atacado da verdadeira hidrofobia. Vive farejando ouro, como um cachorro da molest’a, como um urubu, atrés do sangue dos outros. Mas ele esté enganado. Santo Anténio hé de proteger minha pobreza @ minha devocio. (SUASSUNA, A. © santo e a porca. Rio de Janeiro: José Olimpyio, 2013) \Nesse texto teatral, o emprego das expresses “o peste” e “cachorro da molest’a” contribui para: a) marcar a classe social das personagens. b) caracterizar usos linguisticos de_uma regio, CJenfatizar a relagio familiar entre as personagens. d) sinalizar a influéncia do género nas escolhas vocabulares. e) demonstrar 0 tom autoritério da fala de uma das personagens. 30. (ENEM) Oia eu aqui de novo xaxando ia eu aqui de novo pra xaxar Vou mostrar presses cabras Que eu ainda dou no couro Isso é um desaforo Que eu no posse levar Que eu aqui de novo cantando Que eu aqui de novo xaxando Gia eu aqui de novo mostrando Como se deve xaxar. 18 Lisera Limes: Atuolngde por Concurso «Process Selethos no dea de E6uesto Prof. Fabio do Vole Tingua Portuguesa Vem cé morena linda Vestida de chita Voce é 2 mais bonita Desse meu lugar Vai, chama Maria, chama Luzia Vai, chama Zabé, chama Raque Diz que tou aqui com alegria. (BARROS, A. Oia eu aqui de novo. Disponivel em Acesso em 5 mai 2013) Alletra da cango de Anténio Barros manifesta aspectos do repertério linguistico e cultural do Brasil. verso ‘que singulariza uma forma do falar popular regional é: a) "Isso é um desaforo” b) "Diz que eu tou aqui com alegria” "Vou mostrar presses cabras” d) "Vai, chama Maria, chama Luzia” e) “Vem cé, morena linda, vestida de chita’. 31. (ENEM) $6 hé uma saida para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudanca da lingua como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma de lingua em suas atividades escritas? No deve mais corrigit? Nao! Ha outra dimenstio a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, nao existe apenas um portugués correto, que valeria para todas as ocasibes: 0 estilo dos contratos no & 0 mesmo dos manuais de instrugdo; 0 dos juizes do Supremo no é 0 mesmo dos cordelistas; 0 dos editoriais dos jornais nio é o mesmo dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Qu do de seus colunistas. (POSSENTI, S. Gramética na cabeca. Lingua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 — adaptado), Sirio Possenti defende a tese de que no existe um (nico “portugués correto”. Assim sendo, 0 dominio da lingua portuguesa implica, entre outras coisas, saber: a) descartar as marcas de informalidade do texto. b) reservar 0 emprego da norma padrio aos textos de circulacao ampla. )moldar a norma padrao do portugués pela. linguagem do discurso jornalistico. d) adequar as formas da lingua a diferentes tipos de texto e contexto. €) desprezar as formas da lingua previstas pelas graméticas e manuais divulgados pela escola. 32. (ENEM) Em bom portugués 18 ULperaluimes ‘Atualizosdo pore Concurso e Process Seletives na rea de E4ucoebo Prof. Fabio do Vole Tingua Portuguesa No Brasil, as palavras envelhecem e caem como folhas secas. Néo é somente pela giria que a gente é apanhada (alids, nfo se usa mais a primeira pessoa, tanto do singular como do plural: tudo “a gente”). A prépria linguagem corrente vai-se renovando e a cada dia uma parte do Iéxico cai em desuso. Minha amiga Lila, que vive descobrindo essas coisas, chamou minha atengao para os que falam assim: —Assisti a uma fita de cinema com um artista que representa muito bem. Os que acharam natural essa frase, cuidado! Nao saber dizer que viram um filme que trabalha muito bem. E ido ao banho de mar em vez de ir & praia, vestido de roupade banhoem vez de biquini, carregando guarda- sol em vez de barraca. Compraro um automével em vez de comprar um carro, pegardo um defluxo em vez de um resfriado, vo andar no passelo em vez de passear na calgada, Viajarao de trem de ferro € apresentardo sua esposa ou sua senhora em vez de apresentar sua mulher. ‘A lingua varia no tempo, no espago e em diferentes classes socioculturais. O texto exemplifica essa caracteristica da lingua, evidenciando que: a)0 uso de palavras novas deve ser incentivado em detrimento das antigas. b) a utilizacdo de inovagées do léxico & percebida na comparagao de geracbes. c)oemprego de palavras com sentidos diferentes caracteriza diversidade geografica. d) a proniincia e 0 vocabulério so aspectos identificadores da classe social a que pertence o falante. e) 0 modo de falar especifica de pessoas de diferentes faixas etérias € frequente em todas as regibes. 33. (ENEM) ‘Assum preto Tudo em vorta é sé beleza Sol de abril e a mata em fro Mas assum preto, cego dos io Num vendo a luz, ai, canta de dor Tarver por ignoranca ‘Ou mardade das pi Furaro os 6io do assum preto Pra ele assim, al, cantd mi ‘Assum preto veve sorto Mas num pode avud Mil veiz a sina de uma gaiola Desde que o céu, al, pudesse old ‘As marcas da variedade regional registradas pelos compositores de Assum preto resultam da aplicagao de um Conjunto de principios ou regras gerais que alteram a proniincia, a morfologia, a sintaxe ou o léxico. No texto, & resultado de uma mesma regra a: 4) prontincia das palavras “vorta" e “veve"” 20 : dimes; CBeERA! Atulizaio poe Concurso e Process Seltvs na rea de Educate Prof. Fabio do Vale ‘Tagua Portuguesa b) proniincia das palavras “tarve2” e “sorte”. )flexéo verbal encontrada em “furaro” e “canta” 4d) redundéncia nas expresses “cego dos io” e "mata em fr6" ) proniincia das palavras “ignoranca” e “avud” 34, (ENEM) Palavras jogadas fora Quando crianga, convivia no interior de So Paulo com o curioso verbo pinchar e ainda 0 ouco por Ia esporadicamente. O sentido da palavraé o de “jogar fora" (pincha fora essa porcaria) ou “mandar embora” (pincha esse fulano daqui). Teria sido uma das muitas palavras que ouvi menos na capital do estado e, por conseguinte, deixel de usar. Quando indago as pessoas se conhecem esse verbo, comumente escuto respostas como “minha avé fala isso”, Aparentemente, para muitos falantes, esse verbo é algo do passado, que deixara de existir tio logo essa geracdo antiga morrer. As palavras so, em sua grande maioria, resultados de uma tradigao: elas jé estavam Ié antes de nascermos. “TradigZ0", etimologicamente, é 0 ato de entregar, de passar adiante, de transmitir (sobretudo valores cculturais). 0 rompimento da tradi¢ao de uma palavra equivale & sua extingio. A gramética normativa multas forte que motiva os falantes a extinguirem uma vezes colabora criando preconceitos, mas 0 fator mi palavra é associar a palavra, influenciados direta ou indiretamente pela visio normativa, a um grupo que julga no sero seu. O pinchar, associado ao ambiente rural, onde hé pouca escolaridade e refinamento citadino, estd fadado a extingio? E louvavel que nos preocupemos com a extingdo das ararinhas-azuis ou dos micos-ledo-dourados, mas a cextingio de uma palavra ndo promove nenhuma comocgo, como no nos comovemos com a extinggo de insetos, a no ser dos extremamente belos. Pelo contrario, muitas vezes a extingao das palavras é incentivada, A discusso empreendida sobre o (des)uso do verbo “pinchar” nos traz uma reflexdo sobe a linguagem e seus— usos, a partir da qual compreende-se que: 2) as palavras esquecidas pelos falantes devem ser descartadas dos diciondrios, conforme sugere o titulo. b) 0 culdado com espécies animais em extingo é mais urgente do que a preservacio de palavras. «) 0 abandono de determinados vocdbbulas esta associado a preconceitos sociocultural. 4) as geragies t8m a tradico de perpetuar o inventério de uma lingua, @).0 mundo contemporaneo exige a inovagdo do vocabulério das linguas. 35. (ENEM) Texto! ‘Antigamente a Liera limes _Atuaeogto para Concurso Proceso Slates no dren de éucasto Prof. Fabio do Vale Tagua Portuguesa Antigamente, os pirralhos dobravam a lingua diante dos pais e se um se esquecia de arear os dentes antes de ‘air nos bracos de Morfeu, era capaz de entrar no couro. Nao devia também se esquecer de lavar 0s pés, sem tugir nem mugir. Nada de bater na cacunda do padrinho, nem de debicar os mais velhos, pois levava tunda. Ainda cedinho, aguava as plantas, ia ao corte e logo voltava aos penates. Nao ficava mangando na rua, nem escapulia do mestre, mesmo que nfo entendesse patavina da instrucdo moral e civica. O verdadeiro smart calgava botina de botées para comparecer todo liré 20 copo d’égua, se bem que no convescote apenas lambiscasse, para evitar flatos. Os bilontras é que eram um precipicio, jogando com pau de dois bicos, pelo que carecia muita cautela e caldo de galinha. O melhor era por as barbas de molho diante de um treteiro de topete, depois de fintar e engambelar 0s coids, e antes que se pusesse tudo em pratos limpos, ele abria 0 arco, Texto Il Expresso Significado Cair nos Dormir bragos de Morfeu Debicar Zombar, ridieularizar Tunda Surra Mangar Escarnecer, cagoar Tugir Murmurar Liré Bem-vestido Copod'agua Lanche oferecido pelos amigos Convescote Piquenique Treteiro de Tratante topete atrevido Abriroarco Fugir Bilontra Velhaco 2 Upern Limes: Atwozapdepora Concurso e Process Selethos no dea deEbvegto ‘Prof. Fabio do Vale Tagua Portuguesa Na leitura do fragmento do texto Antigamente constata-se, pelo emprego de palavras obsoletas, que itens lexicais outrora produtivos nao mais 0 s30 no portugués brasileiro atual. Esse fendmeno revela que: 4) a lingua portuguesa de antigamente carecia de termos para se referir a fatos e coisas do catidiano. ») 0 portugués brasileiro se constitui evitando a ampliago do Iéxico proveniente do portugués europeu. ) a heterogeneidade do portugués leva a uma estabilidade do seu Iéxico no eixo temporal. 4) 0 portugués brasileiro apoia-se no léxico inglés para ser reconhecido como lingua independente. €) 0 léxico do portugues representa uma realidade linguistica varidvel e diversificada, 36, (ENEM) Contudo, a divergéncia esté no fato de existirem pessoas que possuem um grau de escolaridade mais elevado e com um poder aquisitivo maior que consideram um determinado modo de falar como 0 “correto”, nao levando ‘em consideracao essas variagBes que ocorrem na lingua. Porém, 0 senso linguistico diz que no hé varia¢o superior 8 outra, e isso acontece pelo “fato de no Brasil o portugués sera lingua da imensa maioria da popula¢o ‘no implica automaticamente que esse portugues seja um bloco compacto coeso e homogéneo”. Sobre o fragmento do texto de Marcos Bagno, podemos inferir, exceto: a) A lingua deve ser preservada e utilizada como um instrumento de opressdo. Quem estudou mais define os padrées linguisticos, analisando assim 0 que ¢ correto e o que deve ser evitado na lingua. b) As variaces linguisticas so proprias da lingua e estdo alicercadas nas diversas intengBes comunicacionas. ©) A variedade linguistica € um importante elemento de inclusdo, além de instrumento de afirmacio da identidade de alguns grupos socials, 4) O aprendizado da lingua portuguesa nao deve estar restrito ao ensino das regras. €) Segundo Bagno, ndo podemos afirmar que exista um tipo de variante que possa ser considerada superior & ‘outra, ja que todas possuem fungdes dentro de um determinado grupo soi 37. (ENEM) ‘Até quando? Nao adianta olhar pro céu Com muita fé e pouca luta Levanta af que vocé tem muito protesto pra fazer E muita greve, vocé pode, voce deve, pode crer Nao adianta olhar pro chao Virar a cara pra no ver Se liga ai que te botaram numa cruz e s6 porque Jesus 23 Lweralimes ee eee Prof. Fabio do Vale Tagua Portuguesa Sofreu néo quer dizer que vocé tenha que sofrer! (GABRIEL, © PENSADOR). ‘As escolhas lingulsticas feitas pelo autor conferem ao texto: 2) cardter atual, pelo uso de linguagem prépria da internet b) cunho apelativo, pela predominancia de imagens metaféricas c} tom de didlogo, pela recorréncia de girias. d) espontaneidade, pelo uso da linguagem cologuial ) originalidade, pela conciséo da linguagem. Gabarito: 26-6 | 27-E | 28-A | 29-B | 30-C 31-D | 32-8 | 33-8 | 34-c | 35-€ 36-A | 37-D PROFESSOR: FABIO DO VALE Coestio e Coeréncia > Adefinico de coesdo permeard sempre na ideia de “conector”, ou seja, se ha conexio entre os termos, ou até mesmo a paragrafacio. Em uma producdo dissertativa argumentativa, por exemplo, caso haja a falta de coesio, teremos por reconhecimento a fuga do tema, onde o texto torta-se falho quanto a0, enredo por no possuir conexdo entre as suas ideias. > Na tangente da coeréncia, vemos o fundamento que se opera, ou seja, se ha nos termos, ideias, abordagens e proposta, 0 conceito que possua nexo, uma teoria plausivel, dentro que rege a capacidade de poder acontecer. > Aanéforae a catafora se referem a informagao expressa no texto e que por esse motivo séo qualificadas ‘como endoféricas, > Endoforica: relaciona termos dentro do texto, Divide-se em anaforica e cataférica. > Enquanto a anéfora retoma um componente, a catéfore, pelo inverso, antecipa um componente textual, contribuindo para ligar 0 texto entre sie fazé-lo fluir de forma harmoniosa e sem repeticoes. > AtengSo! 0 exercicio pleno de apresentar e principalmente identificar quando temos a coesao ea coeréncia, edifica sempre a qualidade do “ser leitor”, pois, esses conceitos se bem analisados, teremos com clareza a ideia do texto linear e néo linear independente do género que se toma como leitura. 28

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