Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PDF of Hell Bent Um Romance Leigh Bardugo Full Chapter Ebook
PDF of Hell Bent Um Romance Leigh Bardugo Full Chapter Ebook
https://ebookstep.com/product/el-rey-marcado-1st-edition-leigh-
bardugo-2/
https://ebookstep.com/product/siege-and-storm-1st-edition-leigh-
bardugo/
https://ebookstep.com/product/el-rey-marcado-1st-edition-leigh-
bardugo-3/
https://ebookstep.com/product/el-rey-marcado-1st-edition-leigh-
bardugo/
La huella del Infierno 1st Edition Leigh Bardugo
https://ebookstep.com/product/la-huella-del-infierno-1st-edition-
leigh-bardugo/
https://ebookstep.com/product/alex-stern-tome-1-la-neuvieme-
maison-leigh-bardugo/
https://ebookstep.com/product/como-practicar-el-amor-
infantil-2nd-edition-bardugo-leigh/
https://ebookstep.com/product/alex-stern-tome-2-jusqu-en-enfer-
leigh-bardugo/
https://ebookstep.com/product/rule-of-wolves-duologia-
nikolai-2-1st-edition-leigh-bardugo-2/
Índice
Folha de rosto
Aviso de direitos autorais
Dedicaçã o
Epígrafes
Mapa
Parte I. Como Acima
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Parte II. tã o abaixo
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Agradecimentos
Também por Leigh Bardugo
Sobre o autor
Inscriçã o na newsletter
direito autoral
Comece a ler
Índice
Sobre o autor
Ou visite-nos online em
us.macmillan.com/newslettersignup
Para atualizaçõ es por e-mail sobre o autor, clique aqui .
O autor e a editora forneceram este e-book a você apenas para seu uso
pessoal. Você nã o pode disponibilizar este e-book publicamente de
forma alguma. A violação de direitos autorais é contra a lei. Se você
acredita que a cópia deste e-book que está lendo infringe os
direitos autorais do autor, notifique o editor em:
us.macmillanusa.com/piracy .
Para Miriam Pastan, que leu minha sorte em uma xícara
de café
Ignorando eles de todas as coisas até que eu vim
E contou-lhes sobre o surgimento das estrelas
E suas configurações escuras, ensinaram-lhes números,
também,
A rainha do conhecimento. eu os instruí
Como juntar cartas, tornando-as suas escravas
Para servir a memória, mãe da musa.
Ésquilo, Prometheus Bound
Inscrito acima da entrada da
Sterling Memorial Library, Yale University
Como acima
novembro
Alex se aproximou de Black Elm como se estivesse se aproximando de
um animal selvagem, cautelosa em sua caminhada pela longa e curva
entrada de carros, tomando cuidado para nã o demonstrar seu medo.
Quantas vezes ela fez essa caminhada? Mas hoje foi diferente. A casa
surgiu entre os galhos nus das á rvores, como se esperasse por ela, como
se tivesse ouvido seus passos e antecipado sua chegada. Nã o se agachou
como uma presa. Ergueu-se, dois andares de pedra cinza e telhados
pontiagudos, um lobo com patas plantadas e dentes à mostra. Black
Elm tinha sido manso uma vez, brilhante e arrumado. Mas foi deixado
sozinho por muito tempo.
As janelas fechadas com tá buas no segundo andar tornavam tudo
muito pior, uma ferida no flanco do lobo que, se nã o fosse tratada,
poderia enlouquecê-lo.
Ela enfiou a chave na velha porta dos fundos e entrou na cozinha.
Estava mais frio por dentro do que por fora - eles nã o podiam manter o
lugar aquecido, e nã o havia razã o para isso. Mas apesar do frio e da
missã o que ela veio cumprir, a sala ainda parecia acolhedora. Panelas
de cobre penduradas em fileiras organizadas acima do grande fogã o
vintage, brilhantes e prontas, ansiosas para serem usadas. O piso de
ardó sia estava impecável, os balcõ es limpos e arrumados com uma
garrafa de leite cheia de galhos de azevinho que Dawes havia arrumado
da maneira certa. A cozinha era o cô modo mais funcional de Black Elm,
vivo com cuidados regulares, um templo de luz organizado. Era assim
que Dawes lidava com tudo o que eles haviam feito, com a coisa à
espreita no salã o de baile.
Alex tinha uma rotina. Bem, Dawes tinha uma rotina e Alex tentava
segui-la, e agora parecia uma rocha para se agarrar enquanto o medo
tentava arrastá -la para baixo. Destranque a porta, separe a
correspondência e coloque-a no balcã o, encha as tigelas de Cosmo com
comida fresca e á gua.
Eles geralmente estavam vazios, mas hoje Cosmo derrubou a
comida de lado, espalhando bolinhas em forma de peixe no chã o, como
se estivesse protestando. O gato de Darlington estava bravo por ser
deixado sozinho. Ou assustado por nã o estar mais tã o sozinho.
“Ou talvez você seja apenas um merdinha exigente,” Alex
murmurou, limpando a comida. “Vou passar seus comentá rios ao chef.”
Ela nã o gostou do som de sua voz, quebradiça no silêncio, mas se
obrigou a terminar devagar, metodicamente. Ela encheu as tigelas de
á gua e comida, jogou fora o lixo eletrô nico endereçado a Daniel
Arlington e enfiou uma conta de á gua na bolsa que levaria de volta para
Il Bastone. Passos de um ritual, executados com cuidado, mas nã o
ofereciam proteçã o. Ela pensou em fazer café. Ela poderia se sentar do
lado de fora sob o sol de inverno e esperar que Cosmo viesse procurá -
la, quando ele achasse por bem deixar de rondar o emaranhado confuso
do labirinto de sebes em busca de ratos. Ela poderia fazer isso. Empurre
sua preocupaçã o e raiva de lado e tente resolver esse quebra-cabeça,
mesmo que ela nã o queira completar a imagem que surge com cada
peça nova e desagradável.
Alex olhou para o teto como se pudesse ver através das tá buas do
assoalho. Nã o, ela nã o podia simplesmente sentar na varanda e fingir
que tudo estava como deveria ser, nã o quando seus pés queriam subir
aquelas escadas, nã o quando ela sabia que deveria correr para o outro
lado, trancar a porta da cozinha atrá s de si, fingir que 'nunca tinha
ouvido falar desse lugar. Alex tinha vindo aqui por um motivo, mas
agora ela se perguntava sobre sua estupidez. Ela nã o estava à altura
desta tarefa. Ela falaria com Dawes, talvez até com Turner. Pela
primeira vez ela faria um plano em vez de correr de cabeça para o
desastre.
Ela lavou as mã os na pia e foi só quando se virou para pegar uma
toalha que viu a porta aberta.
Alex secou as mã os, tentando ignorar a maneira como seu coraçã o
disparou. Ela nunca tinha notado aquela porta na despensa do
mordomo, um vã o entre os lindos armá rios de vidro e as prateleiras.
Ela nunca a tinha visto aberta antes. Nã o deveria estar aberto agora.
Dawes pode ter deixado assim. Mas Dawes estava lambendo as
feridas do ritual e se escondendo atrá s de suas fileiras de fichas. Ela nã o
vinha aqui há dias, nã o desde que ela colocou aqueles galhos de
azevinho no balcã o da cozinha, fazendo uma imagem de como a vida
deveria ser. Limpo e fá cil. Um antídoto para o resto de seus dias e
noites, para o segredo acima.
Ela e Dawes nunca se preocupavam com a despensa do mordomo,
suas fileiras de pratos e copos empoeirados, sua terrina de sopa do
tamanho de uma pequena banheira. Era um dos muitos membros
vestigiais da velha casa, em desuso e esquecido, deixado para atrofiar
desde o desaparecimento de Darlington. E eles certamente nunca se
preocuparam com o porã o. Alex nunca tinha pensado nisso. Nã o até
agora, de pé na pia da cozinha, cercado por azulejos azuis bem cuidados
pintados com moinhos de vento e navios altos, olhando para aquele vã o
negro, um retâ ngulo perfeito, um vazio repentino. Parecia que alguém
simplesmente havia arrancado parte da cozinha. Parecia a boca de uma
sepultura.
Ligue para Dawes.
Alex encostou-se ao balcã o.
Saia da cozinha e ligue para Turner.
Ela largou a toalha e tirou uma faca do bloco ao lado da pia. Ela
desejou que houvesse um Gray por perto, mas ela nã o queria arriscar
chamar um para ela.
O tamanho da casa, seu silêncio profundo, pesava ao seu redor. Ela
olhou para cima novamente, pensou no brilho dourado do círculo, o
calor que emitia. Eu tenho apetite. Aquelas palavras a excitaram quando
deveriam apenas deixá -la com medo?
Alex caminhou silenciosamente em direçã o à porta aberta, a
ausência de uma porta. Quã o fundo eles cavaram quando construíram
esta casa? Ela podia contar três, quatro, cinco degraus de pedra que
levavam ao porã o, e entã o eles desapareceram na escuridã o. Talvez nã o
houvesse mais escadas. Talvez ela desse um passo, caísse, continuasse
caindo no frio.
Ela tateou a parede em busca de um interruptor de luz, entã o olhou
para cima e viu um pedaço de barbante surrado pendurado em uma
lâ mpada exposta. Ela o puxou e as escadas foram inundadas com uma
luz amarela quente. A lâ mpada produziu um zumbido reconfortante.
“Merda,” Alex disse em uma respiraçã o. Seu terror se dissolveu,
deixando nada além de constrangimento em seu lugar. Apenas escadas,
um corrimã o de madeira, prateleiras cheias de trapos, latas de tinta,
ferramentas alinhadas na parede. Um leve cheiro de mofo subia da
escuridã o lá embaixo, um fedor de vegetais, um indício de podridã o. Ela
ouviu o gotejamento de á gua e o arrastar do que poderia ser um rato.
Ela nã o conseguia distinguir bem a base da escada, mas devia haver
outro interruptor ou lâ mpada embaixo. Ela poderia descer até lá ,
certificar-se de que ninguém estava revirando, ver se ela e Dawes
precisavam armar armadilhas.
Mas por que a porta estava aberta?
Cosmo poderia tê-lo cutucado em uma de suas expediçõ es de ratos.
Ou talvez Dawes realmente tivesse aparecido e descido ao porã o para
comprar algo comum — herbicida, toalhas de papel. Ela tinha
esquecido de fechar corretamente.
Entã o Alex fecharia a porta. Tranque-o bem. E se por acaso
houvesse algo lá embaixo que nã o era para estar lá embaixo, poderia
ficar onde estava até que ela chamasse reforços.
Ela pegou o barbante e parou ali, a mã o segurando o barbante,
escutando. Ela pensou ter ouvido - lá , novamente, um silvo suave.
O som do nome dela. Galáxia.
"Foda-se isso." Ela sabia como esse filme em particular terminava, e
de jeito nenhum ela iria para lá .
Ela puxou o barbante e ouviu o estouro da lâ mpada, entã o sentiu
um forte empurrã o entre as omoplatas.
Alex caiu. A faca caiu de suas mã os. Ela lutou contra o desejo de
estender a mã o para amortecer a queda e, em vez disso, cobriu a
cabeça, deixando o ombro sofrer o impacto. Ela meio que escorregou,
meio que caiu na base da escada, e bateu no chã o com força, sua
respiraçã o saindo dela como uma corrente de ar através de uma janela.
A porta acima dela bateu. Ela ouviu o clique da fechadura. Ela estava no
escuro.
Seu coraçã o estava disparado agora. O que havia aqui com ela?
Quem a havia trancado com ele? Levante-se, Stern. Junte sua merda.
Prepare-se para lutar.
Era a voz dela que ela estava ouvindo? Darlington?
A dela, claro. Darlington nunca diria palavrõ es.
Ela se levantou, apoiando as costas contra a parede. Pelo menos
nada poderia vir para ela daquela direçã o. Era difícil respirar. Depois
que os ossos quebraram, eles aprenderam o há bito. Blake Keely
quebrou duas costelas há menos de um ano. Ela pensou que eles pode
ser quebrado novamente. Suas mã os estavam escorregadias. O chã o
estava molhado por causa de algum vazamento antigo nas paredes, e o
ar cheirava mal e fétido. Ela limpou as palmas das mã os na calça jeans e
esperou, sua respiraçã o saindo em suspiros irregulares. De algum lugar
no escuro, ela ouviu o que poderia ser um gemido.
"Quem está aí?" ela murmurou, odiando o medo em sua voz. "Venha
para mim, seu filho da puta covarde."
Nada.
Ela tateou em busca de seu telefone, em busca de luz, o brilho azul
vibrante e surpreendente. Ela direcionou o feixe de luz para prateleiras
com removedor de tinta velho, ferramentas, caixas rotuladas com uma
caligrafia irregular que ela sabia ser de Darlington, caixotes
empoeirados com um logotipo circular estampado: Arlington & Co.
Botas de borracha. Entã o a luz brilhou em dois pares de olhos.
Alex engasgou com um grito, quase deixando cair o telefone. Nã o
pessoas, Grays, um homem e uma mulher, agarrados um ao outro,
tremendo de medo. Mas nã o era de Alex que eles tinham medo.
Ela entendeu errado. O chã o nã o estava molhado de um vazamento
ou á gua da chuva ou algum cano velho estourado. O chã o estava
escorregadio de sangue. Suas mã os estavam cobertas por ele. Ela o
havia manchado em seu jeans.
Dois corpos jaziam amontoados no velho tijolo. Pareciam roupas
descartadas, pilhas de trapos. Ela conhecia aqueles rostos. O céu, para
manter sua beleza, os expulsou.
Havia tanto sangue. Sangue novo. Fresco.
Os Grays nã o abandonaram seus corpos. Mesmo em seu pâ nico, ela
sabia que era estranho.
"Quem fez isto?" ela perguntou e a mulher gemeu.
O homem pressionou um dedo nos lá bios, os olhos cheios de medo
enquanto disparavam pelo porã o. Seu sussurro vagou pela escuridã o.
“Nã o estamos sozinhos.”
1
Outubro, um mês antes
Por que os garotos da Book and Snake parecem não ser capazes de
inventar nada que funcione da maneira que deveria? Primeiro,
eles ressuscitam um bando de marinheiros que só falam irlandês.
Em seguida, eles esvaziam seus cofres nada insubstanciais para
colocar as mãos em uma carta autenticada do Reino do Meio
Egípcio antes que Cabeça de Lobo possa juntar o dinheiro. Uma
carta para a ressurreição de um rei. Mas quem eles pegam quando
acendem aquela coisa em seu túmulo? Não Amenhotep ou o bom e
velho Tutancâmon, nem mesmo um Charles I sem cabeça em sua
porta, mas Elvis Presley - cansado, inchado e faminto por um
sanduíche de manteiga de amendoim e banana. Eles tiveram um
trabalho infernal para trazê-lo de volta para Memphis sem que
ninguém soubesse.
— Lethe Days Diário de Dez Carghill (Faculdade de
Branford '62)
2
Ela teria ficado em New Haven durante o verã o. Se nã o fosse por Eitan.
Alex disse à mã e que conseguiu um emprego no campus, e isso foi o
suficiente para Mira. Ela achava que Los Angeles era uma tentaçã o para
Alex, que ela sairia de um aviã o e voltaria para sua antiga vida com seus
velhos amigos.
Nã o havia chance disso acontecer, mas eles estão todos mortos,
mamãe nã o ia acalmar a mente de Mira, e a verdade é que Alex nã o
queria ir para casa. Ela nã o queria dormir em seu antigo quarto com os
sons do 101 como um oceano furioso à distâ ncia. Ela nã o queria ouvir
sobre a ú ltima obsessã o de sua mã e: massagem com pedras preciosas,
limpeza de aura, ó leos essenciais, uma busca interminável por milagres
fá ceis. Deixar Yale parecia perigoso, um pouco demais como um conto
de fadas, um conto cruel onde, uma vez que ela deixasse o castelo
encantado, ela nã o teria como voltar.
Ela pensou em passar o verã o com Dawes e Michelle Alameddine,
tramando um plano para resgatar Darlington. Mas Dawes tinha que ser
babá de sua irmã em Westport, e Michelle era difícil de alcançar, entã o
Alex foi deixado sozinho em Il Bastone. Ela se perguntou se a casa iria
rejeitá -la depois de todo o derramamento de sangue do semestre
anterior, o vitral que nunca seria tã o perfeito quanto antes, o chã o ainda
manchado com o sangue de Blake Keely e agora escondido por um
tapete novo. . E se ela aparecesse na porta da frente e a maçaneta
simplesmente nã o girasse para ela?
Mas naquele dia de primavera, quando Alex arrumou a sala comunal
mó veis no porã o de Jonathan Edwards e disse adeus a Mercy e Lauren,
a maçaneta de Il Bastone sacudiu alegremente sob sua mã o, a porta se
abrindo como um par de braços acolhedores.
Ela realmente pretendia encontrar um emprego para o verã o, mas
os negó cios no campus diminuíram muito. Entã o, eventualmente, ela
simplesmente parou de procurar. Ela recebia um pequeno estipêndio de
verã o do Lethe e o gastava em junk food, rolinhos de ovos congelados e
porcos em um cobertor que ela poderia aquecer na torradeira. Ela nem
perguntou se poderia ficar em Il Bastone. Ela acabou de fazer. Quem
mais sangrou por este lugar?
Alex passava os dias examinando o catá logo de cursos e
conversando com Mercy. Eles organizaram o má ximo possível da
agenda de Alex para que ela pudesse adiantar a leitura. Ela também lia
livros de bolso, um apó s o outro, como se estivesse fumando um cigarro
atrá s do outro — romance, ficçã o científica, velha fantasia popular.
Tudo o que ela queria fazer era sentar, despreocupada em um círculo de
luz e viver a vida de outra pessoa. Mas todas as noites eram passadas na
biblioteca. Ela escreveria as sugestõ es de Dawes no Albemarle Book ou
criaria algumas pró prias, depois esperaria para ver o que a biblioteca
forneceria. Um livro tinha uma espinha de vértebras de verdade, outro
soltava uma nuvem de névoa macia toda vez que ela o abria, e outro era
tã o quente ao toque que ela teve que vasculhar a cozinha e voltar com
luvas de forno.
Apenas o arsenal era climatizado, para proteger os artefatos, entã o,
quando o tempo ficava muito quente, ela pegava uma pilha de
cobertores e travesseiros do quarto de Dante e fazia um ninho para si
mesma no fundo do Crisol de Hiram. Darlington teria ficado
escandalizado, mas o ar-condicionado valeu a pena. À s vezes, quando
ela dormia lá , ela sonhava com o topo de uma montanha coberta de
verde. Ela já estivera lá antes, sabia como subir escadas e passar por
passagens apertadas que cheiravam a pedra ú mida. Havia uma sala com
três janelas e uma bacia redonda para observar as estrelas. Ela viu seu
pró prio rosto refletido na á gua. Mas quando ela acordou, ela sabia que
nunca tinha estado no Peru, apenas visto em livros.
Alex estava deitado de lado em um dos sofá s de veludo na sala de Il
Bastone, lendo uma có pia surrada de The Illustrated Man que ela havia
encontrada na biblioteca do Young Men's Institute, quando seu telefone
tocou. Ela nã o reconheceu o nú mero, entã o nã o se preocupou em
atender. Ela limpou todos os seus antigos contatos quando saiu de Los
Angeles. Mas na segunda vez que o telefone tocou, ela atendeu.
Ela reconheceu a voz de Eitan instantaneamente, aquele forte
sotaque. “Alex Stern. Precisamos conversar. Você entende?"
"Nã o", disse ela, com o coraçã o batendo forte no peito. Chovera
naquele dia e ela abrira todas as cortinas para poder observar a
tempestade, os clarõ es dos relâ mpagos estalando no céu cinzento. Ela
se sentou, marcando seu lugar em seu livro com um recibo. Ela teve a
sensaçã o incô moda de que nunca conseguiria terminar aquela histó ria
em particular.
“Nã o quero discutir por telefone. Venha me ver em casa.
Ele pensou que ela estava em LA. Isso é bom , disse Alex a si mesma.
Ele nã o sabia que nã o poderia colocar as mã os nela facilmente. Mas por
que ele estava ligando? Eitan tinha sido o fornecedor de Len, um
gâ ngster israelense que operava em uma elegante mansã o que flutuava
no topo de uma colina de Encino acima da 405. Ela achava que ele havia
se esquecido dela há muito tempo.
“Nã o vou para Mulholland”, disse ela. “Nã o tenho carro.” Mesmo que
ela estivesse em LA, nã o havia como ela dirigir pelas colinas até a casa
de Eitan só para que ele pudesse colocar uma bala em seu cérebro sem
ninguém para vigiar.
“Sua mã e tem carro. Velho Jetta. Nã o confiável." Claro que Eitan
sabia onde encontrar sua mã e. Homens como Eitan sabiam tudo sobre
onde procurar alavancagem. “Shlomo vigia sua casa por tanto tempo,
mas apenas sua mã e vem e vai. Nunca voce. Onde você está , Alex?
"Agora mesmo?" Alex olhou ao redor da sala, para os tapetes
empoeirados, a luz do verã o suavizada pelas vidraças salpicadas de
chuva. Ela ouviu o barulho da má quina de fazer gelo na geladeira da
cozinha. Mais tarde, ela iria fazer um sanduíche com o pã o e a carne do
almoço que Dawes havia pedido quando descobriu que grande parte da
dieta de Alex consistia em frango empanado, e que chegava toda
semana como que por má gica. “Bater com amigos em Topanga Canyon.
Eu irei neste fim de semana.
“Sá bado nã o. Venha amanhã . Sexta antes das cinco.
Eitan manteve kosher e manteve o sá bado sagrado. Assassinatos e
extorsõ es aconteciam nos outros seis dias da semana.
"Eu tenho trabalho", disse ela. “Posso ir no domingo.”
“Boa menina.”
Ela desligou e apertou o telefone contra o peito, olhando para o teto
em caixotõ es. As luzes piscaram e ela sabia que a casa estava captando
seu medo. Ela se abaixou e pressionou a palma contra as tá buas polidas
do piso. Na noite em que Alex quase morreu sangrando no corredor
acima, Il Bastone também foi ferido, uma de suas lindas janelas
quebradas, seus tapetes arruinados com sangue. Alex ajudou a limpar
tudo. Ela pairou ao lado do homem que Dawes contratou para restaurar
a janela. Ela vaporizou e esfregou o sangue do chã o e dos tapetes do
corredor. O sangue dela, o de Dean Sandow, o de Blake Keely. Ambos
mortos, mas nã o Alex. Alex havia sobrevivido, assim como Il Bastone.
Ela nã o sabia dizer se a vibraçã o no chã o era real ou imaginá ria, mas
se sentiu mais calma por isso. Este tinha sido seu lugar seguro quando o
campus se esvaziou - protegido, escuro e fresco. Ela se aventurava a sair
apenas ocasionalmente, subia a colina e saía para a ponte coberta do
Museu Eli Whitney, seu celeiro vermelho atravessando o rio como algo
saído de uma pintura da qual Mercy riria. Ela levou sua nova bicicleta
até Edgerton Park, cavalgou pelos canteiros de flores e olhou para a
velha guarita e, todas as manhã s, ela cavalgou até Black Elm, alimentou
Cosmo, vagou pelo labirinto de sebes coberto de mato. Mas ela sempre
voltava para a casa em Orange, para Il Bastone. Ela pensou que se
sentiria sozinha aqui, sem Dawes ou Darlington, mas em vez disso ela
bebeu refrigerantes direto da geladeira antiquada, cochilou no quarto
chique com seus vitrais de lua e sol, bisbilhotando o arsenal. A casa
sempre tinha novidades para mostrar a ela.
Alex nã o queria ir embora. Ela nã o queria voltar para o miserável
apartamento de sua mã e em Van Nuys. E ela nã o queria falar com Eitan.
Ele tinha negó cios inacabados com Len que foram colocados em espera
por um ano? Ou ele de alguma forma sabia o que Alex tinha feito? Ele a
tinha conectado com a morte de seu primo?
Nã o importava muito. Ela teve que ir. Ela alternou entre os nú meros
de seu telefone e encontrou Michael Anselm. Ele era o membro do
conselho do Lethe que havia entrado no buraco em forma de
autoridade deixado por Dean Sandow. Ele havia se formado quinze
anos antes, e Alex e Dawes procuraram em seu diá rio Lethe Days, mas o
acharam particularmente chato. Nomes e datas de rituais e pouco mais.
Era assim que ele parecia ao telefone também. Seco, monó tono, ansioso
para voltar ao seu emprego nas finanças ou no banco ou o que quer que
se passasse por imprimir dinheiro. Mas ele comprou uma bicicleta e um
laptop para Alex, entã o ela nã o iria reclamar.
Anselm atendeu no segundo toque. "Alex?" Ele parecia preocupado e
ela nã o podia culpá -lo. Ela poderia muito bem estar ligando para dizer a
ele que a biblioteca da faculdade de direito pegou fogo ou que um
exército de mortos-vivos estava se reunindo em Commons. Ela nã o
sabia muito sobre Anselm, mas o imaginou usando gravatas listradas e
indo para casa, para um labrador amarelo, duas crianças envolvidas
com a Habitat for Humanity e uma esposa que se mantinha em forma.
“Oi, Michael, desculpe incomodá -lo no meio do dia...”
"Está tudo bem?"
"Tudo está bem. Mas preciso ir para casa no fim de semana. Para ver
minha mã e.
“Oh, sinto muito por ouvir isso,” ele disse, como se ela tivesse dito a
ele que sua mã e estava doente. O que Alex estava perfeitamente
preparado para fazer.
— Você pode, quero dizer, Lethe pode me ajudar com a passagem?
Alex sabia que ela deveria estar envergonhada, mas desde que quase
morreu nesta casa, ela nã o hesitou em pedir a Lethe tudo e qualquer
coisa que ela pudesse precisar. Eles deviam a ela, Dawes e Darlington.
Dawes nã o estava pedindo e Darlington com certeza nã o iria cobrar,
entã o cabia a Alex limpar o livro.
"Claro!" Michael disse. "O que você precisar. Vou colocá -lo em
contato com meu assistente.
E foi isso. O assistente de Anselm providenciou um carro para o
aeroporto e o voo de volta. Alex se perguntou se ela estaria nele ou se
morreria no topo da Mulholland Drive. Ela guardou roupas íntimas e
uma escova de dentes na mochila e fez uma parada no arsenal, mas
entã o percebeu que nã o tinha ideia do que levar com ela. Ela sentiu
como se ela estivesse entrando em uma armadilha, mas Lethe nã o
trafegava nos tipos de objetos que poderiam parar homens como Eitan.
Pelo menos nã o qualquer coisa que ela pudesse trazer em um aviã o.
“Eu estarei de volta,” ela murmurou para a casa enquanto a porta da
frente se fechava atrá s dela. Ela parou para ouvir o lamento suave dos
chacais sob a varanda e esperou que fosse verdade.
Alex tinha cumprido essa promessa. Ela até terminou aquele livro
de bolso de Ray Bradbury. Ela só nã o sabia que voltaria com sangue
fresco nas mã os.
O Casaco de Muitas Raposas
Proveniência: Goslar, Alemanha; Século 15
Doador: Pergaminho e Chave, 1993
Acredita-se que seja obra de Alaric Förstner, que posteriormente
foi queimado na fogueira por dizimar a população local de
raposas. O casaco mudou de mãos várias vezes, e há registros que
indicam que ele pertencia a um professor de Oxford na mesma
época em que CS Lewis lecionava lá, mas isso nunca foi totalmente
comprovado. Há especulações de que, ao mesmo tempo, pendurar
o casaco em um armário, armário ou guarda-roupa criaria um
portal, mas qualquer magia que o casaco possa ou não possuir já
se foi há muito tempo. Mais um exemplo da instabilidade da magia
do portal. Veja Tayyaara para uma rara exceção.
—do Lethe Armory Catalog revisado e editado por
Pamela Dawes, Oculus
Another random document with
no related content on Scribd:
The Project Gutenberg eBook of Harper's indoor
book for boys
This ebook is for the use of anyone anywhere in the United States
and most other parts of the world at no cost and with almost no
restrictions whatsoever. You may copy it, give it away or re-use it
under the terms of the Project Gutenberg License included with this
ebook or online at www.gutenberg.org. If you are not located in the
United States, you will have to check the laws of the country where
you are located before using this eBook.
Language: English
HARPER’S
INDOOR BOOK
FOR BOYS
BY
JOSEPH H. ADAMS
AUTHOR OF
“HARPER’S ELECTRICITY BOOK FOR BOYS”
AND JOINT AUTHOR OF
“HARPER’S OUTDOOR BOOK FOR BOYS”
Part I
WOOD-WORKING
CHAPTER I—CARPENTRY 3
Tools: How to use them—The Work-bench—A Tool-rack—
A Tool-chest—Joints—A Low Bench—A High Bench—A
Step-bench—A Shoe-box—A Shoe-blacking-box—A Shoe-
blacking-ledge—An Easel—A Clothes-tree—Hanging
Book-shelves—A Corner Cabinet—A Chair—A Table—A
Settle—A Suspended Settle—A Coal and Wood Box—A
Flat-iron Holder—An Umbrella-stand—A Plant-box—A
Final Word
CHAPTER II—WOOD-CARVING 38
Method and Material—Tools—A Carver’s Bench—Chip-
carving—A Frame for a Small Clock—Other Designs—
Relief-carving—Mouldings
CHAPTER III.—FRETWORK AND WOOD-TURNING 56
The Tools—The Practice of the Art—The Preparation of
the Work—A Match-safe—A Wall-bracket—A Fretwork-
box—Other Designs—Wood-turning
CHAPTER IV—PICTURE MOUNTING AND FRAMING 71
A Dutch Head Mounting—A Dark Card Mounting—A Triple
Mounting—Plain Framing—A Sporting Mount—A Round-
robin Mounting
Part II
METAL-WORKING
CHAPTER V.—VENETIAN AND FLORENTINE METAL- 81
WORK
Tools and Material—A Lamp-screen—Pattern-making—A
Standard Screen—A Candlestick—A Candelabra—A Fairy
Lamp—A Burned-match Holder—A Photograph-frame—A
Handkerchief-box—A Sign-board—Double Doorway Grille
—A Moorish Lantern
CHAPTER VI.—METAL-BOUND WORK 103
A Metal-bound Box—A Wood-holder—A Plant-box—A
Coal-box—A Table-lamp—A Hanging-lamp—A Hanging-
plant Box
CHAPTER VII.—DECORATIVE HARDWARE 115
Materials and Tools—Escutcheons—Short Hinge-straps
—Long Hinge-straps—Drawer-pulls and Handle-plates—
Door-plates—Large Lock-plates—Door-knockers and
Miscellaneous Ornaments
CHAPTER VIII.—WIRE-WORK 125
A Bird-cage Bracket—A Photograph Easel—A Match-box
—A Fairy Lamp—A Picture-frame—A Glove-box—A
Window-grille
CHAPTER IX.—GAS AND ELECTRIC SHADES 133
A Simple Gas-shade—Another Gas-shade—A Metal Shade
—An Electric-light Screen—A Bell-shaped Shade—A
Pear-shaped Shade—A Dome-shaped Shade—Another
Dining-room Shade—A Canopy—A Panel Shade
CHAPTER X.—RELIEF ETCHING 139
Equipment—The Technique of the Process—The Acid
Solution—Some Typical Designs
Part III
HOUSEHOLD ARTS
CHAPTER XI.—CLAY-MODELLING AND PLASTER-
CASTING 151
Tools and Methods—The Technique of the Art—Glue and
Gelatine Moulds—Hollow Casting—Modelling a Foot—
Bas-relief Modelling—A Medallion Head—Coin and Metal
Casts—Plaster-casting in General—How to Find and
Mount Signets
CHAPTER XII.—PYROGRAPHY 170
Fire-etching on Wood and Leather—Explanation of
Methods—A Platinum-point Outfit—A Variety of Work on
Wood—Suggestive Designs—Leather-work
CHAPTER XIII.—BOOKBINDING AND EXTRA-
ILLUSTRATION 186
Sheets and Signatures—The Tools—The Practice of the
Art—Rebinding Books—How to Extra-illustrate a Book—
A Circulating Library
CHAPTER XIV.—MAGIC LANTERNS AND
STEREOPTICONS 203
A Home-made Magic Lantern—A Stereopticon—Lantern
Slides by Contact-printing—Lantern Slides by Reduction
CHAPTER XV.—PRINTING, STAMPING, AND EMBOSSING 222
A Simple Flat-bed Press—An Upright Press—A Lever-
press—Stamping—Embossing
Part IV
ROUND ABOUT THE HOUSE
CHAPTER XVI.—A HOUSE GYMNASIUM 237
Indoor Physical Development—Dumb-bells—Indian Clubs
—Calisthenic Wands and Ball-bars—Swinging-rings—
Trapeze Bars—Parallel Bars—A Floor Horizontal Bar—
Striking-bags—A Medicine-ball—Pulley-weights and
Exercisers—An Attic Gymnasium
CHAPTER XVII.—A MINIATURE THEATRE 259
Arrangement and Lighting—Scenery and Equipment—The
Puppets
CHAPTER XVIII.—FITTING UP A BOY’S ROOM 267
Simple Methods and Materials—A Plain Chair—An Odd
Chair—A Morris Chair—A Settle—A Box-desk—A Writing-
table—A Whatnot—A Treasure-chest—Studying-table and
Stool
CHAPTER XIX.—PAINTING, DECORATING, AND
STENCILLING 283
How to Mix and Use Paints—Schemes of Decoration—
Decorating a Bedroom—A Boy’s Room—Another Plan for
a Room—A Nursery—Stencilling
CHAPTER XX.—NOOKS FOR BOOKS 302
A Variety of Practical Designs—A Wall-rack—A Book-
nest—Another Book-rack—A Corner-nook—A Book-
tower—Hanging-shelves—A Book-castle—A Book-chair—
A Book-table—A Magazine-rack—A Box Book-case—A
Nursery Book-rack—Another Book-rack—A Handy Piece
of Furniture—A Book-ledge and Stool
CHAPTER XXI.—CLOCKS AND TIMEPIECES 321
Designs and Materials—A Bracket-clock—A Mantel-clock
—A Wall-clock—A High Wall-clock—An Odd Mantel-
clock—A Shelf-clock—An Old-style Timepiece
CHAPTER XXII.—SCREENS, SHOE-BOXES, AND
WINDOW SEATS 331
A Light-screen—A Fire-screen—A Shoe-screen—A
Bedroom-door Screen—A Heavy Fire-screen—A Window-
seat with Under Ledge—A Shoe-box Seat—A Dressing-
room Settle—A Short Settle—A Foot-rest—A
Combination Shoe-box and Seat—A Double Shoe-box and
Seat—A Curved-back Window-seat—A Window-seat and
Shoe-box
CHAPTER XXIII.—HOUSEHOLD CONVENIENCES 347
A Plate-rail—A Cup and Plate Rack—A Cup and Plate
Pyramid—A Butler’s Tray—Cup-pins and Brush-rack—
Lock-shelves—A Vegetable-bin—A Spoon-bar and
Saucepan-rack—A Medicine-chest—A Convenient Plant-
tray—An Indispensable Clothes-press—A Divan—A
Corner Dressing-table
INTRODUCTION
The success of Harper’s Outdoor Book for Boys seems to insure a
welcome for an indoor handy book, equally practical and
comprehensive, which shall show how leisure time indoors can be
spent most pleasantly and profitably. When stress of weather, or the
coming of long winter evenings, or any other reason gives the indoor
part of life a larger importance, this indoor handy book will be found
an invaluable companion. Good books and good games have their
value always, but there is also a large place for the joy of actual
accomplishment. It is good to do things. It is worth while to learn to
use hands and eyes in the production of working results. And when,
as in the case of the explanation of this book, achievement goes
hand in hand with amusement, it is clear that Mr. Adams and his
associates are the best of companions for an indoor day or evening.
Expensive tools and apparatus are not called for. A boy should
have good but not necessarily costly tools, and he should take
proper care of them. Furthermore, whether his working-place is in his
room or elsewhere, he should feel that he is put upon his honor to
remove any rubbish and to avoid injury to floor or walls. Let us
understand at the outset that the explanation in these pages can be
followed at very little expense, but in this work, as in everything else,
common-sense is necessary. To use one tool for work to which
another is adapted, or to neglect one’s implements, or allow them to
get wet and to rust or to become hopelessly dulled or nicked, is a
sign of shiftlessness. A good workman always takes care of his
tools, and he also keeps his work-bench in order. The very mention
of work in a boy’s room, or even indoors, may excite fears of
disorder on the part of the mother; but experience has shown that
with care on the part of the boy, and some concessions from the
mother, these fears are groundless.
It is desirable that a boy should have a place, whether it be in the
cellar or attic, or a corner of his room, definitely devoted to his own
work. It is also a useful training for him to feel that he is put upon
honor both to confine his work to his own bounds, and also to “tidy
up” whenever he leaves his task. With a little patience and oversight
all this can be adjusted to the mutual satisfaction of the household
and the boy.
In addition to the training in various directions which we have
indicated, the suggestions in these pages will help the boy to make
things which are useful—to become a contributor to his home. A
glance at the Table of Contents shows, under “Wood-working,” an
introduction to the use of carpenters’ tools, and instructions in
making picture-frames and ornamented wood-carving. Of late years
ornamental work for lamps, sconces, hinges, and a variety of
purposes has steadily grown in favor, and the second division of the
book tells how a great variety of decorative and useful objects in
metal may be made. When so much experience has been gained,
the boy can readily take up more advanced work, such as modelling
in clay, and plaster casting; bookbinding, and the kindred craft of
extra-illustration; pyrography, or decorative work in burnt wood;
printing, stamping, and embossing; and the construction and use of
the stereopticon. In Part IV. the young craftsman is shown how he
may employ the technical knowledge he has acquired in the fitting up
and decoration of his room; in the building and operating of a
miniature theatre; in the installation of a home gymnasium; and in
the making of various objects of ornament and utility for the
household. Amateur photography has been purposely omitted, since
there are many excellent and practical manuals on the subject that
have been published by the various camera manufacturers for
gratuitous distribution. It is easy to see the possibilities for
usefulness, for beauty, and for amusement in the home, which are
brought within reach in these pages; and these instructions also
represent possibilities for earning money. In, schools where manual
training receives attention, and, indeed, in any school library, this
book will prove peculiarly useful.
Here, as in the Outdoor Handy Book, it has been kept in mind that
there will be neither fun nor profit in doing these things unless the
way is made clear, and it is certain that the desired results will follow
if the directions are carried out. Everything, therefore, has been
tested, and all the instructions are put in simple, practical form. It is a
friendly, well-tried, and reliable household companion that comes to
young Americans in Harper’s Indoor Book for Boys.
Part I
WOOD-WORKING
Chapter I
CARPENTRY
Tools
The Work-bench
Lay two of the legs on the floor, three feet apart, and join the ends
with one of the six-inch strips. Six inches up from the free ends
fasten a narrow strip, as shown in Fig. 2 A. This finishes one of the
end supports. Flat-headed iron screws, two and a half inches long,
should be used for the unions, and a tighter joint may be secured by
also using glue.
Prepare, in similar fashion, the other pair of legs, and, with two
pieces of clear pine, or white-wood, five feet long, eight inches wide,
and seven-eighths of an inch thick, bind the four legs together, as
shown in Fig. 3. You should allow the boards to project six inches
beyond the legs at both ends. These pieces are the side-rails, or
aprons, and they should be securely fastened with glue and screws
to the upper end of each leg.
At the back of the bench arrange two braces of wood, three inches
wide and seven-eighths of an inch thick, as shown in Fig. 3. Bevelled
laps are to be cut in the side of two legs, as shown in Fig. 2 B, into
which the ends of the strips will fit flush. The upper ends of the strips
are to be mitred (cut at an angle), and attached to the inside of the
apron, as shown in Fig. 3.
For the top of the bench use clear pine planking not less than one
inch in thickness. This should be fitted closely together, and fastened
to the cross-pieces with stout screws.
From hard-wood a piece should be shaped for a vise-jaw thirty-two
inches long, three inches wide at the bottom, and seven inches wide
at the top. Near the bottom of the jaw an oblong hole should be cut
to receive the end of a sliding piece, which in turn is provided with
several holes for a peg to fit into. A corresponding oblong hole is cut
near the foot of one leg, through which the piece containing the
holes will pass. This last regulates the spread of the jaw. This
construction may be seen in Fig. 4, and its final position is shown in
the illustration of the finished bench (Fig. 1).
Near the top of the jaw a hole is cut to receive the screw that is
turned with the lever-stick to tighten the jaw. A bench-screw may be
purchased at any hardware store, and fitted to the work-bench. If it
should prove too much of an undertaking for the youthful workman, a
carpenter will put it in place at a trifling cost. The wood screws are
the cheapest, but the steel ones are the most satisfactory, and will
cost about one dollar for a small one.
From the apron (at the front of the bench) a piece should be cut
fifteen inches long and six inches wide. This opening will admit a