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Prefeitura Municipal de Zortéa

Casa da Cultura de Zortéa


Escola de Música de Zortéa

APOSTILA
BAIXO ELÉTRICO
Professor Paulo Klein
1 Sumário
CONHECENDO O CONTRABAIXO............................................................................................4
1.1 A HISTÓRIA DO CONTRABAIXO..................................................................................4
1.2 O CONTRABAIXO..........................................................................................................5
1.3 NOMENCLATURA DAS PARTES DO INSTRUMENTO................................................5
1.4 CONHECENDO AS CORDAS........................................................................................6
1.5 AFINAÇÃO......................................................................................................................6
2 TEORIA MUSICAL.................................................................................................................7
2.1 PROPRIEDADES DO SOM............................................................................................7
2.2 RITMO.............................................................................................................................7
2.3 HARMONIA.....................................................................................................................7
2.4 Formação de Acordes.....................................................................................................8
2.5 ESCALAS........................................................................................................................8
2.5.1 ESCALA MAIOR.......................................................................................................9
2.5.2 ESCALA MENOR MELÓDICA.................................................................................9
2.5.3 ESCALA MENOR HARMÔNICA..............................................................................9
2.6 TABLATURAS E EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO.........................................................10
3 EXERCÍCIOS.......................................................................................................................11
3.1 Cromatismo...................................................................................................................11
3.2 REPRESENTAÇÃO......................................................................................................11
3.2.1 EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO I............................................................................12
3.2.2 EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO II...........................................................................13
3.2.3 EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO III..........................................................................14
3.3 ARPEJOS......................................................................................................................15
3.3.1 Arpejo Maior...........................................................................................................15
3.3.2 Arpejo 7Maior.........................................................................................................16
3.4 TRANSPOSIÇÃO DE TONS........................................................................................17
3.5 TÉCNICAS / EFEITOS NO CONTRABAIXO................................................................18
4 SONS E TIMBRES DO CONTRABAIXO............................................................................18
5 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.........................................................................................19
2 CONHECENDO O CONTRABAIXO
2.1 A HISTÓRIA DO CONTRABAIXO
O contrabaixo é um instrumento que faz a ponte entre a harmonia e a parte rítmica da música.
Foi criado em meados do século XX, após a criação da guitarra elétrica e do amplificador.
Antes disso, eram utilizados somente os contrabaixos acústicos, grandes e pesados. Porém,
com o surgimento da guitarra, o volume destes contrabaixos ficou insuficiente. Alguns
guitarristas utilizavam os bordões da própria guitarra para executar as sequências de baixos.
Em 1950, Leo Fender, desenvolveu um projeto para a criação de um contrabaixo elétrico,
“Fender Precision”. O nome “precision” foi escolhido porque, diferente do contrabaixo
acústico, possuía trastes na escala que permitia que as notas fossem executadas com
"precisão". Com apenas dois anos de produção tornou-se um grande sucesso.
No início, o instrumento possuía somente quatro cordas, porém, acompanhando a evolução
da guitarra, na década de 80 passou a ter cinco e seis cordas, o que aumentou a sua
tessitura (*).
Exemplo:
a) cinco cordas: Si,Mi, Lá, Ré, Sol;
b) seis cordas: Si, Mi, Lá, Ré, Sol, Dó.
O contrabaixo exerce um papel diferente do que exercia em outras épocas dentro de um
grupo. Um bom baixista está sempre entrosado com seu baterista. Bumbo e contrabaixo
garantem 60% da música. É necessário também ouvir o que está a sua volta. Observação
Importante: Ouça vários estilos musicais (você não precisa gostar de todos, mas tem que
ouvi-los e saber executá-los). Sempre se aprende algo.

Fig. 1 – Contrabaixo Acústico Fig. 2 – Baixo elétrico Fender, Modelo Jazz Bass
(*) Sons que compõem uma parte da escala geral e que se adequam melhor a uma
determinada voz ou instrumento.
2.2 O CONTRABAIXO
É importante lembrar que o contrabaixo é um instrumento de acompanhamento, e atualmente
também está sendo muito utilizado como instrumento de solo em vários trechos da música.
O formato comprido do braço do baixo deve-se à peculiaridade de sua afinação, que segue a
das quatro últimas cordas do violão, só que uma oitava abaixo.

Fig. 3 – Partes do Contrabaixo


2.3 NOMENCLATURA DAS PARTES DO INSTRUMENTO
PONTE – Uma peça muito importante do baixo. Embora pareça que seja apenas um apoio
para as cordas, é ela quem faz a transferência das vibrações da corda para a madeira do
corpo. Em alguns baixos, as cordas não são presas na ponte, mas sim diretamente no corpo,
visando um melhor aproveitamento dos graves.
CAPTADORES – Tem a função de transformar a vibração das cordas em som. Através da
indução magnética, o som é captado e transmitido para a saída. Entre os vários modelos de
captadores, os mais comuns são o JAZZ (padrão Jazz Bass), precision e piezo. CORPO –
Responsável direto pelo timbre do instrumento. Assim como no violão existe a caixa acústica,
o corpo do baixo é quem vibra, dando sustain e grave necessário ao baixo,
MÃO – É a parte onde se prende as cordas as tarraxas. Além de servir para fixação das
tarraxas, tem muita influência no equilíbrio do instrumento.
TARRACHAS – Responsável pela afinação do instrumento e merece cuidados especiais
quanto à manutenção e conservação.
BRAÇO – Parte fundamental do instrumento, deve ser firme o suficiente e de madeira estável.
Requer cuidado quanto ao uso do tirante, que é interno ao braço. Recomenda-se apenas
pessoas qualificadas faça a regulagem deste.
TRASTES – São pequenas faixas de metal que se estende ao longo do braço, são
responsáveis pela limitação e localização das notas.
2.4 CONHECENDO AS CORDAS
Existem baixos de 4, 5 e 6 cordas. Nesta apostila iremos abordar a mecânica do baixo de 4
cordas.
Segue o nome das cordas (quando tocadas sem pressioná-las com nenhum dedo da mão
esquerda) de acordo com o modelo do contrabaixo:

2.5 AFINAÇÃO
A afinação é um processo fundamental para qualquer instrumento. Deve ser a primeira ação
que um instrumentista deve executar ao pegar um instrumento para tocar. Temos que ter
certeza que o instrumento está afinado antes de tocar.
Pode ser usado como referência um afinador ou afinar “de ouvido”; usando a referência de
outro instrumento ou nota de referência para executar a nota afinada (a exemplo: teclado).
Para iniciantes é sugerido o uso de um afinador.
A afinação trata-se de uma referência de frequência / som para a nota padrão. O padrão
usado para a afinação é 440 hz (Nota Lá).
Vamos exemplificar abaixo, a afinação por nota de referência. A exemplo a nota
pressionada na casa 5, da corda Mi, apresenta o som de referência da nota La (A) solta.

Fig. 5 – Afinação por Referência de Nota no Baixo (referência Portal Bloco3)


 Afinação em 440 Hz - Lá:

 Pressionando a 4ª corda (Mi), no 5º traste, o som deve ficar igual ao da 3ª corda (Lá) solta.
 Pressionando a 3ª corda (Lá), no 5º traste, o som deve ficar igual ao da 2ª corda (Ré) solta.
 Pressionando a 2ª corda (Ré), no 5º traste, o som deve ficar igual ao da 1ª corda (Sol)
solta.

1.1.1 POSICIONAMENTO DAS MÃOS


 Mão esquerda: o polegar é o dedo de apoio utilizado atrás do braço do contrabaixo, para
suporte. São numerados os demais dedos de 1 a sendo o indicador o número 1 e assim
por diante (1 – Indicador, 2 - Médio, 3 – Anelar, 4 – Mínimo). A palma da mão não deve ser
encostada no baixo.
 Mão direita: Utiliza-se frequentemente o dedo (I) Indicador e (M) Médio (alternando-se). No
pizzicato, utiliza-se o indicador e o médio. No slap o polegar deixa de ser dedo de apoio

3 TEORIA MUSICAL
3.1 PROPRIEDADES DO SOM
Sons são frequências, medidas em Hertz ( o som do diapasão - nota A - por exemplo, é 440
Hz ) e contém as propriedades abaixo:
1) DURAÇÃO: é o tempo de produção do som. Pode ser mais longo ou mais curto.
2) INTENSIDADE: é a propriedade do som ser mais forte ou mais fraco
3) ALTURA: é a propriedade do som ser mais grave ou mais agudo.
4) TIMBRE: é a qualidade do som que permite reconhecer sua origem.

É pelo timbre que sabemos se o som vem de um violão com cordas de nylon ou aço,
um baixo acústico ou elétrico, piano, violino, até mesmo um sino e etc.
No meio musical usamos o termo timbre para distinguir os diversos sons que um mesmo
instrumento pode produzir, por exemplo: existem vários "timbres" de guitarra limpa,
guitarra com distorção, ou outro efeito etc.
Todo e qualquer som musical tem, simultaneamente, as quatro propriedades. Na escrita
musical, as propriedades do som são representadas da seguinte maneira: DURAÇÃO pelas
figuras rítmicas (semibreve, mínima, semínima, colcheia, etc) INTENSIDADE pelos sinais de
dinâmica ALTURA pela posição da nota no pentagrama e pelas claves TIMBRE pela
indicação da voz ou instrumento que deve executar a música.
3.2 RITMO
Ritmo pode ser descrito como um movimento coordenado, uma repetição de intervalos
musicais regulares ou irregulares, fortes ou fracos, longos ou breves, presentes na
composição musical. O termo ritmo tem origem na palavra grega rhytmos, que significa
qualquer movimento regular, constante, simétrico.
3.3 HARMONIA
O som é nada mais que vibrações de corpos elásticos (flexíveis), no caso de sons
musicais é som resultante de vibrações regulares em outras palavras é um movimento
completo de “vai e vem” do corpo vibratório. Quanto mais ou menos o número de
vibrações por segundo, mais agudos ou mais grave será o som. Na harmonia são vários
sons juntos formando uma cadeia de sons, existe som mais fortes e som mais
fracos e é o conjunto de sons que acompanham um som fundamental (som principal)
Harmonia é a combinação dos sons simultâneos.
3.4 Formação de Acordes
Intervalo é a distância que separa duas notas musicais. Os intervalos recebem
denominações diversas, como abaixo especificadas:

Usaremos também as seguintes abreviaturas:

Tríades: acordes de três sons(formada pelo agrupamentos de três notas separadas por
intervalos), inversões, encadeamentos, tríades da escala maior e menor. A tríade pode
assumir 4 formas distintas, Maior, Menor, Diminuta e Alterada.

Maior (M) - formado por fundamental (1), 3ª M e 5ª


Justa. Menor (m) - formado por fundamental (1), 3ª
m e 5ª Justa.
Aumentada (aum) - formado por fundamental (1), 3ª M e 5ª
aumentada. Diminuta (dim) - formado por fundamental (1), 3ª
m e 5ª diminuta
3.5 ESCALAS
Escala é uma série de notas correlacionadas que seguem um padrão de intervalos tocados
em sequência, de uma nota específica até a oitava dessa nota. A primeira nota da escala - a
nota-raiz - dá o tom da escala. Há muitos tipos de escala, mas a mais comum de todas é a
escala maior. Cada tipo de escala tem uma característica única e seu tipo de utilização. Em
outras palavras, é uma serie de sons ascendentes ou descendentes na qual o ultimo será a
repetição do primeiro uma oitava acima ou abaixo.
Ascendentes: C, D, E, F, G, A, B, C Descendentes: C, B, A, G, F, E, D, C
INTERVALOS E ESCALAS: Uma escala se define pelos tipos de intervalo entre duas notas.
Numa escala maior, o intervalo será de um traste no braço do instrumento (um semitom) ou
dois trastes (um tom). Aprender a executar escalas de maneiras diferenciadas é a perdição de
muitos iniciantes, por ser algo enfadonho. É crucial, todavia, possuir no mínimo a
compreensão, rudimentar de como funcionam as escalas, já que elas estão no núcleo da
execução de solos. Também são um bom método de adquirir fluência na técnica.
A principal escala é a Cromática, onde o intervalo é sempre de meio tom a cada nota. Por
exemplo, a cromática de Dó é : Dó , Dó # , Ré ,Ré # , Mi , Fá , Fá # , Sol , Sol # Lá , Lá # , Si
3.5.1 ESCALA MAIOR
A escala maior é uma escala diatônica que tem dois semitons, entre os graus III - IV e VII - I,
entre os outros graus há um tom.
Origem: Diatônica Maior.
Formação: tom, tom, semitom, tom, tom, tom, semitom
Exemplos em: C

C–D–E–F–G–A–B–C
Em resumo:
C = Dó D = Ré E = Mi F = Fá G = Sol A = Lá B = Si

3.5.2ESCALA MENOR MELÓDICA


A escala menor melódica, é mais usada por músicos que procuram um som diferente
nas suas músicas ou solos. Alterações no 6º e 7º graus.
Origem: I grau (menor) da escala menor
melódica Formação: tom, semitom, tom, tom,
tom, tom, semitom Exemplos em: C
C – D – Eb – F – G – A – B – C

3.5.3 ESCALA MENOR HARMÔNICA


A escala menor harmônica, difere da forma primitiva somente no grau VI, que é abaixado meio
tom.
Origem: I grau (menor) da escala menor harmônica
Formação: tom, semitom, tom, tom, semitom,2ª Aum., semitom
Exemplos em: C
C – D – Eb– F – G – Ab – B – C
3.6 TABLATURAS E EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO
A tablatura é um método usado para transcrever música que pode ser tocada em
instrumentos de corda como violões, guitarras e baixos.
A leitura da tablatura dá-se através da representação de um conjunto de linhas que
figuram as cordas do instrumento. Segue abaixo uma tablatura de contrabaixo (quatro
cordas), vazia:
G
D
A
E
Veja a escrita da tablatura, usando como exemplo a técnica de afinação do contrabaixo:

. G 0

D 0 5 .
A 0 5 .
E 5 .
Os números escritos nas linhas indicam em que traste as respectivas cordas devem ser
apertadas. O número 0 indica corda solta. As notas devem ser lidas da esquerda para a
direita. Outro exemplo:
G .
D .
A .
E 1 2 3 4 .
O exemplo acima indica as seguintes notas (uma de cada vez) na ordem:
- corda mais E deve ser tocada solta (0).

- depois a mesma corda deve ser tocada no primeiro traste (1).

- depois a mesma corda deve ser tocada no segundo traste (2).

- depois a mesma corda deve ser tocada no terceiro traste (3).

Quando duas ou mais notas (obviamente em duas ou mais cordas) devem ser tocadas de uma
só vez (formando um acorde) a indicação é conforme abaixo:

G 4 .
D 5 .
A 5 .
E 3 .

Note que este é um acorde sol maior. Note que estando na mesma coluna as notas devem
ser tocadas todas de uma só vez indicando um acorde. Apenas devem ser tocadas as cordas
marcadas (no exemplo, acima todas). Uma linha vazia indica que a corda não deve ser
tocada.
4 EXERCÍCIOS

4.1 Cromatismo
Exercícios que desenvolvem a digitação, coordenação e agilidade dos dedos da mão
esquerda facilitando o estudo de escalas que são usadas na realização de solos.

Antes de iniciarmos os exercícios de cromatismo é necessário aprender alguns conceitos e


técnicas básicas. Digitação: É o posicionamento correto dos dedos da mão esquerda de
forma a facilitar a execução de movimentos de subida e descida nas cordas.

Dedos da mão esquerda Dedos da Mão Direita

Fig. 6 – Mão esquerda Fig. 7 – Mão direita

4.2 REPRESENTAÇÃO

A representação das casas do braço do baixo é igual ao das tablaturas, em nosso caso é
representado pelas bolinhas com os números imaginários de cada casa.

SINAIS DE COMPASSO

Uma linha amarela dividindo as bolinhas, iremos representar como compasso, e cada linha
significa que você terá que tocar várias notas(bolinhas) antes do próximo compasso. Por
exemplo acima poderia ser 3 por 4 de compasso (toca três notas dentro de um compasso) e
cada nota um tempo.

METRÔNOMO

O metrônomo produz pulsos de duração regular e exata conforme parâmetros de velocidade


e dinâmica estabelecidos pelo seu usuário. Pode ser considerado uma espécie de relógio
usado por cantores, compositores, maestros, arranjadores e instrumentistas para determinar a
velocidade de uma música ou parte dela, a ser seguida por todos que devem executá-la.
4.2.1 EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO I

Fig. 8 – Exercício Digitação (referência Portal Bloco3)


4.2.2 EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO II
Mais exercícios para ajudar na coordenação motora dos dedos. (obs: lembrem que as faixas
amarelas não é trastes e sim o compasso)

Fig. 9 – Exercício Digitação (referência Portal Bloco3)


4.2.3 EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO III

Mais exercícios para ajudar na coordenação motora dos dedos. (obs: lembrem que as faixas
amarelas não é trastes e sim o compasso)

Fig. 10 – Exercício Digitação (referência Portal Bloco3)


4.3 ARPEJOS

4.3.1 Arpejo Maior


É formado dos intervalos: Tônica/Oitava, Terça
Maior e Quinta Origem: I, 3M e 5Justa
Exemplos em: C

Fig. 11 – Exercício Arpejo (referência Portal Bloco3)

Obs.: Neste caso a divisão do braço são os trastes o número abaixo do braço se trata do
número da casa, a bolinha vermelha indica a nota tônica.
4.3.2 Arpejo 7Maior
É formado dos intervalos: Tônica/Oitava, Terça Maior, Quinta e
7Maior Origem: I, 3M, 5Justa e 7M
Exemplos em: G7M

Fig. 12 – Exercício Arpejo (referência Portal Bloco3)

Obs.: Neste caso a divisão do braço são os trastes o número abaixo do braço se trata do
número da casa, a bolinha vermelha indica a nota tônica.
4.4 TRANSPOSIÇÃO DE TONS
A transposição tonal consiste em adotar uma nova tônica, e manter a formação original
de seus intervalos. Exemplo: Louvor - 544 – Que dia feliz: (C)
4.5 TÉCNICAS / EFEITOS NO CONTRABAIXO
 Bend: Consiste em empurrar uma corda para cima aumentando a tensão e
consequentemente gerando uma nota mais aguda.
 Vibrato: É o efeito de variação de tom conseguido com a variação da pressão do dedo sobre
a corda.
 Ligado: Tocar a primeira nota e ligá-la aa uma segunda nota.
 Slide: Notas simultâneas. Pull-of: Puxada para trás. Rammerod-ou: Puxada para frente.
 Slap: Martelada ou puxada.
 Martelato: Tocar as notas apenas com a mão esquerda.
 Stacatto: Tocar a nota sem deixar que o som da mesma se prolongue.

 Técnicas na tablatura: Além dos números que apenas indicam qual corda deve ser tocada e
em qual casa, existem algumas letras e símbolos comumente usados para notar
determinadas técnicas. Essas notações podem variar um pouco de autor para autor, porém as
mais comuns são:

B: Bend para
cima.
R: Soltar o
bend.
~: Vibrato.
^: Ligado.
/: Slide para cima.
\: Slide para baixo.
X: Tocar a nota abafada.

5 SONS E TIMBRES DO CONTRABAIXO

Para obter um som de qualidade, deve-se ter qualidade na fonte do sinal sonoro
(contrabaixo), a começar pela qualidade do encordoamento e a técnica do baixista. Também
vale lembrar acerca do cabo e do amplificador: é extremamente necessário observar a
potência máxima que ele pode dar sem que ele “rache”. O ideal é retirar apenas a metade de
sua potência máxima. O uso de filtro de linha é importante: ele impede que o equipamento
emita ruídos produzidos pela frequência da energia elétrica e impede que ocorra uma queima
em possíveis quedas de energia.
6 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Portal Bloco3 – A Cozinha da Música, Apostila Exclusiva de ContraBaixo.


Disponível em:
<http://files.comunidades.net/icmbelavista/4221459ApostiladeContraBaixoGuitarBass.pdf/>.
PRIOLLI, Maria L. ed Mattos. Princípios básicos da música para a juventude. (Volume II).
Rio de Janeiro: Casa oliveira de músicas LTDA, 2001.
MED, Bohumil. Teoria da Música. 4ª edição Revista e Ampliada. Brasília. MusiMed. 1996.
Nota: O MÉTODO DA PRÁTICA DOS CONCEITOS APLICADOS E VÍDEOS SUPORTE
SÃO DISPONIBILIZADOS EM AULA, P/ PRÁTICA SEMANAL E CONFORME EVOLUÇÃO
DE APRENDIZAGEM.

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