Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
Lembra-te que um texto se organiza
Desenvolvimento
em:
Conclusão
Foi então que olharam de frente uns para os outros. Viram-se tão iguais, que
cada um pensou que qualquer um dos outros podia ser ele próprio.
Estavam agora os três juntos. Podiam até abraçar-se, se não fossem aqueles
enormes e estranhos capacetes redondos donde emergiam as antenas. Estenderam as
mãos uns aos outros, fizeram uma roda e cada um cantou, na sua língua, as mais
belas canções que conhecia.
Nos seus países, durante os treinos, tinham aprendido muita coisa acerca
daquele planeta. Mas o medo, a sensação de solidão, a saudade da Terra, do azul da
água dos rios e do mar, do verde das plantas, do canto dos pássaros, do riso das
crianças, do cheiro, do sabor, da luz... Essa saudade que vinha de dentro do mais
fundo de si mesmos, essa saudade das coisas da Terra, isso nunca tinham sequer
imaginado que magoasse tanto.
Joe, o americano, foi o primeiro a sorrir. Ivan, o russo, baixou a cabeça e abriu
os braços num gesto amistoso. Ben, o israelita, fez sinal a Joe e aproximaram-se de
Ivan.
in www.app.pt - sítio da Associação de Professores de Português (adaptado)
1. Copia a história, já por ordem.
Título
Espaço de parágrafo
Alô, Alô, Marciano
1.Partiram da Terra três foguetões com destino a Marte. No primeiro ia um americano,
no segundo um russo e no terceiro um israelita. Todos queriam para si a glória de
serem os primeiros a pisar o solo do planeta vermelho.
2.O russo não gostava nada do israelita, o israelita detestava o russo, ambos
invejavam o americano e o americano desconfiava dos outros dois.
3.Tinham partido de diferentes lugares da terra mas, como os veículos espaciais
tinham sido construídos segundo o mesmo plano, com técnicas muito parecidas e nas
auto-estradas do espaço ainda não havia congestionamento de trânsito, pousaram os
três exactamente ao mesmo tempo sobre o solo vermelho e rugoso de Marte.
4.Assim que chegaram, desligaram os motores, puseram os fatos espaciais, abriram
as pesadas portas e, a medo, desceram das naves. À sua volta, uma paisagem
desoladora, escura, seca, monótona... sem árvores nem pássaros, nem rios, nem
mar... Apenas um estranho e pesado silêncio.
5.Nos seus países, durante os treinos, tinham aprendido muita coisa acerca daquele
planeta. Mas o medo, a sensação de solidão, as saudades da Terra, do azul da água
dos rios e do mar, do verde das plantas, do canto dos pássaros, do riso das crianças,
do cheiro, da luz... Essa saudade que vinha de dentro, do mais fundo de si mesmos,
essa saudade das coisas da Terra, isso nunca tinham sequer imaginado que magoasse
tanto.
6.Foi então que olharam de frente uns para os outros. Viram-se tão iguais, que cada
um pensou que qualquer um dos outros podia ser ele próprio.
7.Joe, o americano, foi o primeiro a sorrir. Ivan, o russo, baixou a cabeça e abriu os
braços num gesto amistoso. Ben, o israelita, fez sinal a Joe e aproximaram-se os dois
de Ivan.
8.Estavam agora os três juntos. Podiam até abraçar-se, se não fossem aqueles
enormes e estranhos capacetes redondos donde emergiam as antenas. Estenderam as
mãos uns aos outros, fizeram uma roda sentados no chão e cada um cantou, na sua
língua, as mais belas canções que conhecia.