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Com esta decisão, todas as pessoas podem em tese, litigar contra o banco
elaborador dos cheques que eles receberam sem fundos, após a data da
publicação da sentença, ou seja, a partir de hoje, 27 de novembro; isso
porque, as decisões proferidas pelos Tribunais Estaduais possuem peso
consistente de desembaraço para outros julgamentos em qualquer lugar do
Brasil; toma-se como base de uma ação obsecrada a decisão superlativa de
um colegiado de Magistrados; desta forma e como foi proferida a sentença,
o cliente do banco não se exime da responsabilidade pelo estelionato,
tipificado no art. 171 do Código Penal, caso de polícia e justiça crime, mas o
banco fica responsabilizado também pela garantia dos cheques que ele
CONCEDEU ao seu cliente.
Com certeza haverá contra-ataque do BRADESCO, levando o caso a uma
instância superiora da Justiça, isso é mais do que óbvio, afinal de contas, se
a moda pegar, ou melhor, a lei ficar, o que vai ter de gente ingressando em
juízo contra os bancos não está no gibi. Pilantras brasileiros acostumados a
solicitar mais de um talonário de cheques farão a festa, principalmente se
estes não forem devidamente consultados pelos mecanismos de proteção
ao crédito. Se o caso passar pelos mecanismos legais acima do Egrégio
Tribunal de Justiça de Santa Catarina, eu presumo que para solicitar cheques
nos bancos o cliente deverá provar muito mais do que hoje é necessário, o
que em tese é bom em todos os sentidos.
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