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tica comunicacional de Habermas

O princpio do discurso: s so vlidas as aes normativas em que todas as potenciais pessoas afetadas por elas possam concordar na qualidade de participantes ativos do discurso racional. Habermas quis responder a estas questes: quais so os princpios da moralidade? Como que estabelecemos normas morais vlidas? Qual a sua funo social?

O discurso moral exige que cada sujeito adote a atitude do "outro generalizado", ou seja, adote um ponto de vista que tome em considerao todos os interesses e pontos de vista envolvidos na discusso. O comportamento moral trata de modificar os nossos prprios interesses luz da compreenso e reconhecimento dos interesses de todos, um processo que conduz ao desenvolvimento de um "self mais alargado", que se identifica com os interesses dos outros.

Uma norma vlida apenas e se as consequncias previsveis e os efeitos colaterais da sua observao/cumprimento pelos indivduos nela implicados susctvel de ser aceite por todos os afetados por ela.

3 tipos de discurso: terico, prtico/moral e esttico. As regras do discurso: 1# Casa sujeito com competncia para falar e agir tem a permisso de participar no discurso/conversao #2. Todos so livres de questionar #3. Todos so livres de expressar as suas atitudes, desejos e necessidades #4. Nenhum sujeito deve ser impedido de falar seja por coao interna ou externa

O discurso moral exige que os participantes se coloquem no lugar dos outros que sejam potencialmente afetados por uma determinada norma, em ordem a saberem se essa norma bem-vinda. Na discusso sobre o Estado Social, as pessoas ricas devem colocar-se na posio das pobres para verificarem se as normas escolhidas so bem-vindas a partir dessa perspetiva.

Referncia: Finlayson, J. (2005). Habermas: A very short introduction. Oxford University Press

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