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SÉCULO XIX

 Tendência a expansão de mercados


desde o século XV (colônias na
América);
 Rompimento do sistema colonial
(Independências na América);
 Segunda Revolução Industrial
(aumento na produção);
 Busca por novos mercados
consumidores de produtos
industrializados e de matérias-primas.
 Nova disputa por colônias entre as
potências europeias.
MOTIVAÇÕES ECONÔMICAS
 Segunda Revolução Industrial (novas fontes de energia, novas indústrias nos
setores químico e eletrotécnico e grandes avanços nos meios de transporte e
comunicação);
 Rápido crescimento populacional não acompanhou o rápido aumento da
produtividade, o que acabou gerando excedentes de mercadorias e de capitais e
uma acirrada concorrência entre as empresas;
 A produção acentuada provocou uma imediata queda nos preços e forte crise
econômica entre 1873 e 1896;
 Para fugir da crise, os grandes capitalistas industriais necessitavam conquistar
novos mercados consumidores de bens industrializados, fornecedores de
matérias-primas e próprios para receberem novos investimentos.
 A luta pelo controle das fontes de
matérias-primas que eram fundamentais
para a continuidade da produção
(petróleo e minérios principalmente) e a
necessidade de exportar a produção
excedente incentivou o crescimento da
rivalidade entre os países capitalistas;
 esses países passaram a investir em
poderio militar e na segurança nacional.
Muitas áreas dominadas tinham apenas a
função estratégica e foi se criando assim,
ao mesmo tempo, um sentimento de
orgulho nacional.
 os europeus justificavam o domínio da
África e da Ásia alegando esse ser um
direito natural da civilização europeia,
superior em todos os sentidos. Com esse
discurso se criou o mito da
superioridade racial e cultural dos
europeus Enquanto exploravam de forma
desumana e brutal os povos africanos e
asiáticos, as potências capitalistas
afirmavam que tinham a missão de levar
até essas civilizações os progressos da
Revolução Industrial. Essa missão foi
chamada de missão civilizadora
 potências europeias (Inglaterra, França, Bélgica, Holanda, Itália, Alemanha,
Portugal e Espanha) além de Estados Unidos e Japão entraram em uma forte
disputa por colônias principalmente na África e na Oceania. Em 1880, cerca de
10% do território africano era ocupado e pelas nações europeias. Vinte anos
depois, especialmente franceses e ingleses já controlavam 90% do continente
africano. Os japoneses mantiveram colônias na Ásia, enquanto que os norte-
americanos mantiveram sua influência na América Latina.
 A dominação imperialista se deu de forma direta, fazendo uso da superioridade
militar e assumindo os principais cargos governamentais, ou de forma indireta,
quando se tirava proveito da rivalidade de dois grupos locais e se estabeleciam
alianças com lideranças políticas que permitiam a livre exploração.
 mantinha colônias na América, na
África, na Ásia e na Oceania. Era
um dos impérios mais poderosos
da época. Na Ásia, a Índia era a
mais importante colônia dos
ingleses, já que fornecia chá e
grande quantidade de algodão
para a fabricação de tecidos. Na
África os ingleses conquistaram
uma vasta região, que incluía,
entre outros, a África do Sul,
Quênia, Uganda, Sudão. Além
disso, os ingleses mantinham forte
influência sobre o Egito
 em 1830 os franceses deram início a
sua política expansionista
conquistando a Argélia, no norte da
África. Até o final do século XIX, os
franceses ampliaram sua área de
domínio ao conquistarem o Senegal,
Guiné, Costa do Marfim e Marrocos,
além da Somália e de Madagascar.
Na Ásia, a França tomou posse da
chamada Indochina, formada pelos
atuais Vietnã, Camboja e Laos, de
onde obteve grande lucros com a
fabricação de borracha.
 Pelo fato de a Alemanha ter
surgido como Estado Nacional
somente no início da década de
1870, os alemães entraram
atrasados na corrida imperialista.
Mesmo assim, na partilha colonial
a Alemanha ocupou a chamada
África Oriental Alemã, a África do
Sudoeste, o Camarões e o Togo
 Assim como a Alemanha, a Itália
surgiu como Estado Nacional no
início da década de 1870 e por isso
entrou tardiamente na corrida
expansionista. Na África ocupou o
litoral da Líbia, a Eritréia e a
Somália.
 A Bélgica ocupou o Congo, na região central do continente africano. A colonização
belga ficou conhecida pela brutalidade usada contra os nativos. Explorando a mão
de obra africana, o rei belga, Leopoldo II, extraiu uma fortuna em borracha e
marfim.
 A mais
importante
colônia dos
holandeses eram
as índias
Orientais (atual
Indonésia) e a
Colônia do Cabo,
na atual África do
Sul.
 Os portugueses tiveram grande destaque no colonialismo do século XV e XVI,
quando mantiveram um grande e duradouro império ultramarino. Durante o século
XIX, quando o império já estava em declínio, os portugueses expandiram a
colonização em direção ao interior de Moçambique e Angola.
 Durante o colonialismo, os espanhóis mantiveram, na América, um dos mais
poderosos impérios do mundo. Entretanto, no imperialismo do século XIX o
império espanhol foi mais modesto. Na Ásia teve controle sobre as Filipinas, mas
tarde ocupada pelos E.U.A, e na África dominaram o Saara Espanhol.
 Na Ásia, os norte-americanos defendiam a política das “portas abertas”, isto é,
defendiam que todas as potências deveriam ter o direito de explorar o continente.
Porém, para a América Latina defendiam a política das “portas fechadas” para
qualquer potência que não fosse os Estados Unidos. Com base na Doutrina Monroe,
que tinha como lema, “a América para os Americanos”, os Estados Unidos alertavam
os países europeus para que não interferissem nos assuntos do continente americano.
 Mais tarde, no governo de Theodore Roosevelt
(1901 – 1909), os norte-americanos
estabeleceram a política do Big
Stick (“grande porrete”), pela qual tinham
direito de intervir militarmente nos países da
América Latina sempre que seus interesses
estivessem em jogo. Na Ásia, dominaram as
Filipinas e na América o domínio mais severo
ocorreu em Cuba, Porto Rico e Panamá.
 Até 1850 os japoneses viviam isolados no mundo
oriental, numa sociedade organizada ainda
conforme os padrões feudais. A partir da década de
1860 os japoneses passaram a enviar seus filhos a
universidades europeias e norte-americanas e assim
adquiriram o conhecimento técnico para
impulsionara a industrialização no país.
 Em 1868, o imperador Mutsuhito iniciou uma série
de reformas políticas e econômicas para modernizar
o país. Esse processo de mudanças ficou conhecido
como Revolução Meiji. O crescimento foi muito
rápido e nas últimas décadas do século XIX o Japão
já participava da corrida imperialista. Na Ásia os
japoneses dominaram parte do território da China e
da Coréia.
 O interesse e forte disputa dos países europeus pelo
domínio das terras da África gerou aquilo que ficou
conhecido como a Partilha da África. Preocupados com
essa disputa e temendo que ela pudesse provocar uma
guerra de grandes proporções, as principais potências
da Europa que exploravam o continente africano
decidiram estabelecer normas que deveriam ser
seguidas para a conquista e colonização de territórios
ainda inexplorados.
 Na Conferência de Berlim, ocorrida em fevereiro de 1885, além de terem delimitado os
territórios coloniais, os europeus decidiram que uma nação só teria direito de explorar
um território se mantivesse nele autoridade capaz de fazer respeitar o seu direito e
fizeram um novo mapa da África que fixava fronteiras artificiais, misturava culturas e
línguas diferentes e separava povos que tinham grande identidade cultural.
Uma das consequências da expansão imperialista dos países
industrializados sobre a África e a Ásia foram as guerras de resistência,
uma vez que, logicamente, nem sempre os povos dominados aceitavam de
forma pacífica as injustiças que sofriam.
GUERRAS DO ÓPIO
 Na China os ingleses se dedicavam principalmente ao comércio ilegal do Ópio, que
traziam da índia e revendiam aos chineses. Em 1840 o governo chinês decidiu
proibir esse comércio provocando o início da chamada Guerra do Ópio. O conflito
foi vencido pelos ingleses e os chineses foram obrigados a assinar o Tratado de
Nanquim, dando à Inglaterra várias vantagens econômicas e o direito sobre a
cidade de Hong Kong.
 Os franceses aliaram-se aos britânicos no ataque militar lançado em 1857.[1] As
forças aliadas operaram ao redor de Cantão, de onde o vice-rei prosseguia com uma
política protecionista. Mais uma vez, a China saiu derrotada e, em 1858, as potências
imperialistas ocidentais exigiram que a China aceitasse o Tratado de Tianjin. De
acordo com este tratado, onze novos portos chineses seriam abertos ao comércio de
ópio com o Ocidente e seria garantida a liberdade de movimento aos traficantes
europeus e missionários cristãos. Quando o imperador se recusou a ratificar o
acordo, a capital, Pequim, foi ocupada. Após a Convenção de Pequim (1860), o
Tratado de Tianjin foi aceito
 A Revolta dos Cipaios (1857 –
1858): Anos mais tarde, em 1857, foi
a vez dos indianos se organizarem
para enfrentar o domínio inglês. A
Revolta dos Cipaios acabou sendo
brutalmente reprimida pelas
autoridades inglesas e a Inglaterra,
através da rainha Vitória,
consolidou sua presença na região.
 No final do século XIX, mais uma
vez os chineses se revoltaram
contra a intervenção imperialista
no país. Um grupo de lutadores
criou a “Sociedade dos Punhos
Justiceiros” e passou a atacar o
domínio estrangeiro. As nações
imperialistas organizaram um
exército para combater os
chineses.
 Na África, a extração de ouro e de
diamantes feita pelos ingleses
provocou a revolta dos africanos
que habitavam a região de Orange.
Os desentendimentos provocaram
o início da Guerra dos Bôeres,
vencida pela Inglaterra.

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