Você está na página 1de 54

Atuadores e Dispositivos de

Proteção
Disciplina:Automação de Sistemas
Elétricos

Professor: Wellington Lima


E-mail: wjlima@prof.iesam-pa.edu.br
wjlima@estadao.com.br
Unidade 1_Exercícios
Sumário
 Unidade 1: Comandos Elétricos.
 1.1: Princípios dos atuadores elétricos.
 1.2: Motores Elétricos
 1.2.1: Exercícios
 1.3: Dispositivos de Proteção
 1.3.1: Exercícios
 1.4: Seccionadores e chaves de partida manual
 1.4.1: Exercícios
 1.5: Dispositivos de comando e sinalização
 1.5.1: Exercícios
 1.6: Simbologia dos dispositivos elétricos mais utilizados na disciplina.
 1.6.1: Exercícios
 1.7: Elaboração de diagramas elétricos de força e comandos para partida de
motores;
 1.7.1: Exercícios
 Laboratório de Fechamento e acionamento direto de motores de indução
trifásico de 6 pontas.
 Laboratório de partida consecutiva de motores com relé temporizado.
Software de elaboração e
simulação de projetos de
comandos elétricos
Introdução

 Atualmente o desenvolvimento de sistemas em


ferramentas computacionais tem sido uma alternativa de
projeto extremamente importante. Mitigar erros e diminuir
riscos de especificação de projetos são umas das
vantagens da simulação de projetos em sistemas
computacionais.
 Nesta unidade serão inicialmente abordados os
fundamentos do software FluidSim, que é uma ferramenta
didática que simula conhecimentos básicos de elétrica e
pneumática. Uma característica importante do FluidSim é
usa estreita ligação com a funcionalidade do CAD e a
simulação.
01/01/2011
Prof:Wellington Lima
O Simulador FluidSim.
 Acesse a área da
disciplina e siga a
vídeo aula sobre os
primeiros passos no
FluidSim. Construa o
seu primeiro projeto.
 Inicie o programa
FluidSim na área de
trabalho:

Prof:Wellington Lima
Exercício 1
 Execute o programa e acompanhe a vídeo aula 1.
Acionamento direto da lâmpada.
 Acione a chave S1 e verifique
como a lâmpada se comporta.
 Depois altere o exemplo 1a
para o exemplo 1b,
acrescentando uma função
Selo à chave S1. Verifique
como a lâmpada se comporta.
 Acione a chave S1 e verifique
como a lâmpada se comporta.
 Acione a chave S0, o que
Exemplo 1a Exemplo 1b ocorreu com a lâmpada?

Prof:Wellington Lima
Exercício 2
 Acionamento direto com sinalização.
 Acione a chave S1 e verifique como as
lâmpadas em K1 NA e NF se comportam.
 Acione a chave S0 e verifique como as
lâmpadas se comportam.

Prof:Wellington Lima
Exercício 3
 Comando do acionamento direto com reversão.
 Acione a chave S1 e
verifique como as lâmpadas
em K1 e K2 se comportam.
 Acione a chave S2 e
verifique como as lâmpadas
em K1 e K2 se comportam.
 Acione a chave S0 e
verifique como as lâmpadas
se comportam.
 Acione a chave S2 e
verifique como as lâmpadas
em K1 e K2 se comportam.

Prof:Wellington Lima
Exercício 4
 Comando de um sistema sequencial.
 Inicialmente acione a chave
S1 e verifique como a
lâmpada se comporta.
 Com S1 acionada, acione
também a chave S2 e
verifique como a lâmpada
se comportam.
 Agora desligue S1 e S2
 Acione a chave S2 e depois
a chave S1, verifique como
a lâmpada se comporta.
 Observe: a lâmpada
depende da sequencia de
acionamento das chaves.

Prof:Wellington Lima
Relé Temporizado
 Em muitos circuitos de controle há necessidade de contar para o início de
uma operação. Neste caso são utilizados relés temporizados, que são relés
semelhante aos outros, porém seus contatos só mudam de estado após a
contagem do tempo de ajuste. Os temporizadores possuem funcionamento
semelhante a um contator auxiliar, diferenciando-se na comutação dos
contatos que não ocorrem simultaneamente a energização ou
desenergização de sua bobina. O atraso (tempo) pode ser regulado, de
acordo com a necessidade da instalação.
 Os temporizadores mais usados são eletrônicos ou pneumáticos. Nem
todos temporizadores necessitam de alimentação individual. Alguns são
usados como blocos aditivos e outros simplesmente ligados em série
(como se fosse um interruptor simples). Quanto ao funcionamento os tipos
mais comuns são:
 a) Temporizador com retardo na energização (ON-delay).
 B) Temporizador com retardo na desenergização (OFF-delay)
 C) Temporizador estrela-triângulo.

Prof:Wellington Lima
Relé Temporizado
 Temporizador com retardo na energização (ao trabalho – ON-
delay): Energizando-se a bobina, os contatos levam um tempo
predeterminado para mudar de posição. Ao desligar,
instantaneamente os contatos assumem a posição normal.
 Temporizador com retardo na desenergização (ao repouso – OFF-
delay) Energizando-se a bobina, os contatos instantaneamente
mudam de posição. Quando desenergizada, seus contatos
demoram um tempo pré-ajustado para retornar à posição normal.
 Temporizador estrela-triângulo: Construído especialmente para os
sistemas de partida estrela-triângulo automático, proporciona que
haja maior segurança na comutação do motor da ligação de partida
para a de funcionamento, já que oferece defasagem nas trocas de
ligações, garantindo, assim, que o contator triângulo só entre
quando o contator estrela estiver fora e o arco elétrico, extinto.

Prof:Wellington Lima
Relé Temporizado
 Figuras:

 Simbologia: Relé de atraso de desenergização. Relé de atraso de energização.

Prof:Wellington Lima
Circuito Teste do Relé Temporizado

 O circuito
apresentado ao
lado, utiliza um
temporizado do
tipo On- Delay,
monte outro
circuito com que
teste o relé Off-
Delay.

Prof:Wellington Lima
Exercício 5
 Construa o comando de Partida consecutiva de
motores com relés temporizados.
 Acione a chave S1 e
verifique como as lâmpadas
em K1 e K2 se comportam.
 Acione a chave S0 e
verifique como as lâmpadas
se comportam.

Prof:Wellington Lima
Prof:Wellington Lima
Exercícios Propostos

 Monte o circuito de força para os 5 exercícios


apresentados anteriormente.
 Que alteração você faria no exercício 2 para alertar
o mantenedor que houve uma falha em uma das
fases? Descreva os procedimentos que o
mantenedor deve fazer antes de rearmar o circuito e
ligar o motor.

Prof:Wellington Lima
Projetos Completos
 Chave reversora com parada para motor trifásico.
 Baseado nos exercícios
anteriores, monte o
circuito de comando no
fluidsim e descreva o
seu funcionamento.

Prof:Wellington Lima
Prof:Wellington Lima
Acionamento Estrela Triangulo

Prof:Wellington Lima
Chaves automáticas
Chave tipo fim de curso
 As chaves de fim de curso são dispositivos auxiliares
de comandos e de acionamento que atuam em um
circuito com função bastante diversificada.

01/01/2011 Prof:Wellington Lima


Chave tipo fim de curso
 Aplicações práticas

01/01/2011 Prof:Wellington Lima


Chaves automáticas
 As chaves descritas até o momento tem atuação
mecânica, precisam que alguém ou algo pressione
seus contato para fechar o circuito. Outro tipo de
chave são as chaves que operam mediante
informações de grandezas elétricas, pressão
temperatura entre outras, Ex: Pressostato, temostato,
chave de vazão, chave de nível etc...

01/01/2011 Prof:Wellington Lima


Chaves automáticas
 Aplicações:

01/01/2011 Prof:Wellington Lima


Principais simbologias
Sensor fim de curso

Prof:Wellington Lima
Projetos Completos (Portão Automático)
 Chave de partida direta automática com chave fim
de curso.
 Baseado nos exercícios
anteriores, monte o
circuito de comando no
fluidsim e descreva o
seu funcionamento.
Considere que quando o
portão está fechado o
fim de curso (Fechado)
está acionado. O portão
começa a abrir quando o
botão S1 é acionado.

Prof:Wellington Lima
Sensores de proximidade
Sensores de proximidade
 Os sensores de proximidade podem ser analógicos
ou digitais, tem a finalidade de identificar a
presença de objetos quanto há aproximação de sua
face. Existem 4 tipos principais de sensores de
proximidade, a saber:
 Sensor de proximidade indutivo.
 Sensor de proximidade capacitivo
 Sensor de proximidade ultrassônico
 Sensor de proximidade óptico.

01/01/2011 Prof:Wellington Lima


Classificação dos sensores quanto ao tipo de
saída.
 Fundamentalmente a saída dos sensores são
classificadas em duas categorias: Discretos(também
conhecidos como digitais) e analógicos (também
conhecidos como proporcionais).
 Sensores discretos: Fornecem sinais lógicos: liga desliga ou 0 ou
1. Em termos de saídas elétrica: podem fornecer saídas de 0V ou
24V,0V ou 5V.Ex: termostato, pressostato, chave de nível entre
outras chaves automáticas.
 Sensor analógico: Fornece um sinal analógico de saída que pode
ser tensão, corrente, resistência entre outros. A saída pode variar
de 0V a 5V, 0 a 10V, 4mA a 20mA entre outros...

01/01/2011 Prof:Wellington Lima


Classificação dos sensores quanto ao tipo de
saída.
 Exemplos Sinal digital:

Sensor digital

 Exemplo Sinal Analógico

Sensor analógico

01/01/2011 Prof:Wellington Lima


Sensores de proximidade
 Sensor de proximidade indutivo,Ex:
Os sensores indutivos são utilizados para
o comando, controle, automação e
posicionamento de processos industriais,
como por exemplo, máquinas-ferramenta,
em injetoras para plásticos, em máquinas
têxteis, em montagens industriais, na
indústria automobilística, em máquinas
para processamento de madeira e em
todas as aplicações que necessitem de
automação industrial. Estes equipamentos
são de construção robusta e operam pelo
reconhecimento da presença de um objeto
metálico. Sem contato diretos, eles
possuem saída eletrônica, ou seja, são
isentos de desgaste mecânico

01/01/2011 Prof:Wellington Lima


Características de funcionamento
 A figura a seguir apresenta os componentes básicos de um sensor indutivo.

 A superfície ativa de um sensor de proximidade é uma área que emite um


campo de alta freqüência, eletromagnético radial, formado por bobinas.
Enquanto um elemento se aproxima (alvo do metal), o campo é
modificado e causa uma variação no sinal de saída do mesmo.
Vantagens e desvantagens dos sensores de
proximidade Indutivos
 Vantagens:
 Não são afetados por poeira ou ambientes que contenham
sujeira.
 Não são prejudicados pela umidade.
 Não possuem partes móveis.
 Não são dependentes de cor do objeto alvo
 Desvantagens:
 Somente detecta metais.
 A distancia sensora é menos que em outras tecnologias de
sensores de proximidade.
 Posem ser afetados por fortes campos eletromagnéticos

01/01/2011 Prof:Wellington Lima


Sensores de proximidade
 Sensor de proximidade Capacitivo:
 Os sensores capacitivos são utilizados
para monitoramento de nível de
líquidos e sólidos. Estes sensores também
são freqüentemente utilizados em
aplicações onde existe a necessidade de
detecção de materiais não-metálicos como
plásticos, madeiras e resinas [3].
 O princípio de funcionamento deste sensor
consiste em um oscilador interno que não
oscila até que um material seja movido nas
proximidade da face do sensor.

01/01/2011 Prof:Wellington Lima


Características de funcionamento
 A figura a seguir apresenta os componentes básicos de um sensor
capacitivos.

 Existem duas placas dispostas lado a lado na face do sensor; para este
tipo de sensor, o alvo externo age como o dielétrico. A capacitância do
sensor depende proximidade do alvo e do tipo do material.
Vantagens e desvantagens dos sensores de
proximidade Capacitivo
 Vantagens:
 Detecta metais e não metais, líquidos e sólidos.
 Podem detectar “através” de certos materiais com densidade
menor que o objeto a ser detectado.
 É um dispositivo de estado sólido que têm longa vida útil.
 Desvantagens:
 Possuem pequena distancia sensora (uma polegada a
menos) que varia de acordo com o material a ser detectado.
 Muito sensíveis a fatores ambientais (umidade); podem afetar
a distancia sensora.

01/01/2011 Prof:Wellington Lima


Sensores de proximidade
 Sensor de proximidade Opticos:
 Os sensores óticos (também conhecidos
como sensores fotoelétricos) são utilizados
para a detecção de partes e peças através da
emissão e recepção de feixe de luz.
A existência de requisitos complexos para
a detecção de peças e tarefas de
posicionamento, expandem o espectro das
aplicações de sensores óticos nas indústrias de
máquinas-ferramenta, máquinas de embalagem e
envase. Ambientes extremamente adversos,
flutuações de temperatura, vibrações e a
presença de líquidos de refrigeração agressivos,
ampliam as exigências quanto as características
mecânicas e eletrônicas dos sensores óticos[3].

01/01/2011 Prof:Wellington Lima


Características de funcionamento
 A figura a seguir apresenta os componentes básicos de um sensor
capacitivos.

 Exemplo de uma aplica do sensor tipo óptico barreira.


 Os sensores de proximidade Ópticos podem ser:
 Tipo barreira (feixe direto)
 Tipo difuso-refletido (reflete no alvo)
 Tipo retrorreflexivo ( assim como o difuso-refletido
emissor e receptor estão no mesmo sensor)
Vantagens e desvantagens dos sensores ópticos

 Tipo barreira
 Vantagens:
 Pode detectar pequenos objetos a longas distancias.
 Os objetos podem ser opacos ou pouco translúcidos
 Pode detectar objetos mesmo em lugares sujos, com pó, óleo, entre
outros, esse sensor fornece grande confiabilidade e necessidade de
pouca manutenção.
 Desvantagens:
 Mais caro, devido a exigência de emissor e receptor em separado.
 Necessita de duas conexões elétricas separadas.
 O alinhamento do feixe de luz emissor-receptor torna-se muito
importante.
 Não detecta objetos completamente transparente.

01/01/2011 Prof:Wellington Lima


Vantagens e desvantagens dos sensores ópticos
 Tipo difuso-refletido
 Vantagens:
 Não é necessário um refletor (fita refletora) ou espelho.
 Dependendo do ajuste, diferentes objetos podem ser detectados.
 Os objetos podem ser translúcidos, transparentes ou opacos e
mesmo assim uma porcentagem da luz é refletida.
 Desvantagens:
 Para maiores distâncias, maiores taxas de reflexão são
necessárias.
 Não gera bons resultados com alvos transparentes ou que tenham
baixa refletividade (superfície rugosa).

01/01/2011 Prof:Wellington Lima


Vantagens e desvantagens dos sensores ópticos
 Tipo retrorreflexivo
 Vantagens:
 Maior facilidade de instalação que o tipo barreira, pois tem corpo
único e é fácil alinhamento.
 Mais barato que o tipo barreira, porque a fiação é mais simples
(corpo único).
 Possibilita a detecção de objetos transparentes, para os quais
sempre há uma atenuação, permitindo ajustes no potenciômetro de
sensibilidade do sensor de forma a detectar esse objeto.
 Desvantagens:
 Uma possível falha no emissor é avaliada como detecção de um
objeto.
 O espelho prismático ou fitas refletoras podem sujar, provocando
falhas no funcionamento.
 Possui alcance mais curto que o feixe transmitido (sensor tipo
barreira).

01/01/2011 Prof:Wellington Lima


Sensores de proximidade
 Sensor de proximidade Ultrassônico:
 Os sensores ultrassônicos são utilizados na
detecção de objetos sólidos com distâncias
variáveis. Seu princípio de funcionamento
permite também controlar nível e distâncias
relativas entre líquidos ou objetos em relação ao
sensor, atuando através do tempo de retorno de
um sinal com velocidade ultrassônica.[3].

01/01/2011 Prof:Wellington Lima


Características de funcionamento
 A figura a seguir apresenta os
componentes básicos de um
sensor Ultrasônico. Opera
segundo o princípio de um
sonar. Um sinal ultrassônico é
emitido pelo sensor que
aguarda o retorno do eco, que
quando acontece, o sensor
detecta se um alvo está
presente pela medida do
tempo de atraso entre o sinal
transmitido e o eco, vide
figura ao lado.
Vantagens e desvantagens dos sensores de
proximidade Indutivos
 Vantagens:
 Podem detectar objetos a distancia de até 15m.
 Têm uma resposta que independe da cor superficial ou
reflexibilidade óptica do objeto.
 Desvantagens:
 Devem ser colocados perpendicularmente ao objeto a ser
detectado para que a distancia sensora seja a especificada.
 Têm mínima distância sensora.
 Mudanças no ambiente como temperatura, pressão, umidade
e turbulência no ar podem afetar a performance do sensor.
 Objetos com pouca densidade, como espumas e roupas,
tendem a absorver energia e podem causar dificuldades para
detecção a longas distâncias.
01/01/2011 Prof:Wellington Lima
Aplicações:
Aplicações:
Exercícios
 Descreva os tipos de chaves mais utilizados na indústria.
 Qual a finalidade de uma chave fim de curso
 A figura a seguir descreve uma aplicação industrial para realizar pintura de chapas
metálicas onde são aplicados diversos sensores. Analise a aplicação e responda:
A) Qualquer sensor de proximidade poderia ser utilizado para detectar as chapas
metálicas no lugar do sensor óptico, no início do processo.
B) Devido a quantidade de tinta em suspensão, não é aconselhável que sejam
instalados os sensores ópticos próximos da área de pintura.
C) Os sensores indutivos são os mais adequados para detectar quando a chapa
estiver totalmente pintada, “olhando” o final da chapa.
1. Apenas as questões A e B estão certas.
2. Apenas as questão A e C estão certas
3. Apenas as questão B e C estão certas.
4. Todas as questões estão certas.
5. Nenhuma questão está certa.
Sensores
ópticos, tipo
barreira
Exercícios
 Cite as principais aplicações de um relé.
 O que diferencia um sensor analógico de um digital?
 Cite as vantagens e desvantagens de se utilizar um sensor indutivo.
 Qual o princípio de funcionamento de um sensor difuso-refletivo?
 Que fatores ambientas devem ser levados em consideração na
instalação de um sensor ultrassônico.
 Pesquise no livro [2] o que são sensores do tipo Transformador
Diferêncial.
 Pesquise no livro [2] o que são sensores do tipo Resistores
Potenciômetros.
Principais Simbologias

Prof:Wellington Lima
Exercício _ENADE 2008_Questão 13 Man. Ind.
 Durante a expansão das instalações de determinada fábrica de calçados, foi necessário instalar
um novo motor de indução trifásico (5 cv). O mantenedor que acompanhou o trabalho optou por
instalar um sistema de partida direta, aproveitando uma chave de partida já existente e que é
compatível com o novo motor. Para tanto, ele teve de avaliar as características da chave e tomar
alguns cuidados para a partida e a proteção do motor. Na figura a seguir, estão ilustrados o
diagrama de comando da chave e o circuito de energia desse motor.
 Com base nas informações apresentadas e na figura ao lado, é
correto afirmar que:
 A) os fusíveis F1, F2, F3 e F4 devem suportar o mesmo valor de
corrente elétrica.
 B) os elementos B0 e B1 têm a função de ligar e desligar o motor,
respectivamente.
 C) fecha-se o contato do selo C1, ao ser energizada a bobina do
contator C1, mantendo-se o motor ligado, durante a partida.
 D) estão apresentadas, no esquema da figura, as proteções de
sobrecarga e de falta de fase.
 E) a corrente de partida pode atingir, nas chaves de partida direta
representadas pelos diagramas, ao se energizar o motor, até 10
vezes a corrente elétrica de funcionamento em regime permanente
de operação. Devido a essa característica, recomenda-se para a
partida com carga e o seu uso para motores acima de 10 cv.r.
Prof:Wellington Lima
Exercício _ENADE 2008_Questão 15 Man. Ind.
 Em um frigorífico, um tecnólogo de manutenção foi solicitado a instalar um novo motor trifásico de
10 cv, aproveitando uma chave de partida estrela-triângulo já existente. Na figura acima, estão
apresentados o diagrama de comando e o circuito de força desse motor. Com base nessas
informações, julgue os itens a seguir.
 I) O diagrama de comando apresentado ao lado refere-se
a um circuito para partida de motor estrela-triângulo, que
é recomendada para partida a vazio ou sem cargas.
 II) O botão de comando b1 aciona o contator estrela c2 e,
ao mesmo tempo, o dispositivo de retardamento d1; e o
contato fechador de c2 atua sobre o contato de c1,
fechando a bobina c1 do contator da rede. Assim, o motor
parte em estrela (bobinas c1 e c2 ficam energizadas).
 III) Os fusíveis F1, F2, F3 e F4 devem ser dimensionados
em função da carga do motor, que, nesse caso, é de 10
cv.
 IV) Durante a partida do motor, a corrente de partida
aumenta em aproximadamente 25% em relação à
corrente nominal, mesmo sem carga.
 V) O acionamento da botoeira de partida b1, depois de o
motor já estar energizado, provoca o desligamento do
motor.
Estão certos apenas os itens: A) I e II. B) II e III. C)
I e III. D) II e IV. E) IV e V.
Bibliografia
[1]- Franchi, C. M.;Camargo,L.A.C “Controladores Logicos Programáveis,
Sistemas Discretos.
[2] Moraes, Cicero Couto; Castrucci, Plínio de Lauro “Engenharia de Automação
Industrial”; editora:LTC, 2 ed. Rio de Janeiro 2007.
[3] Guimarães, Hugo Casati Ferreira; “Norma IEC 61131-3 para programação
de controladores programáveis: estudo e aplicação” Vitória ES/2005.
[4] http://www.fluidsim.de/fluidsim/download/v3/hb-por-p.pdf (Manual do
FluidSim).

Você também pode gostar