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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Direito Constitucional
PRIVADA
Órgãos Essenciais
ALUNOS:ACLECIVAN à Justiça
SOARES DA SILVA
FRANCISCA RAFAELLA SOARES DA SILVA
LUANNA PASKALLY RIBEIRO ARAÚJO DE OLIVEIRA

PROF. ME. JÚLIO THALLES


PRESCRIÇÃO NA PREVIDÊNCIA
PRIVADA.

Art. 75 da Lei Complementar 109/2001.

Art. 75. Sem prejuízo do benefício, prescreve em


cinco anos o direito às prestações não pagas nem
reclamadas na época própria, resguardados os
direitos dos menores dependentes, dos incapazes
ou dos ausentes, na forma do Código Civil.

Existe divergências quanto a interpretação deste artigo.


Há quem defenda que tanto as prestações não pagas e
as não reclamadas, bem como o próprio recebimento do
benefício prescreve.
PRESCRIÇÃO NA PREVIDÊNCIA PRIVADA.

Mais a interpretação que mais chega perto do art. 75 da


LC 109/2001, é que a prescrição não atinge a reserva
acumulada, sendo prescritível em cinco anos tão somente
as prestações não pagas e nem reclamadas na época
própria, sendo absolutamente clara a ressalva dos
benefícios, pois sendo este um direito adquirido quando
implementadas todas as condições estabelecidas para
elegibilidade consignadas no regulamento do respectivo
plano.
INTERVENÇÃO E LIQUIDAÇÃO
EXTRAJUDICIAL.

Utilizada quando aparece algum desequilíbrio ou


irregularidade que compromete o funcionamento dos
planos de benefício. Busca garantir a segurança do
sistema.
- Intervenção
Sempre que ocorrer o risco de insolvência, poderá ser
decretada a intervenção. A intervenção tem a finalidade de
sanear a entidade, atribuindo ao interventor amplos
poderes de administração e representação. Cabe ao
interventor analisar a real situação das entidades, devendo
este concluir pela possibilidade de recuperação ou pela
sua liquidação extrajudicial.
Art. 44 da Lei Complementar 109/2001.
INTERVENÇÃO E LIQUIDAÇÃO
EXTRAJUDICIAL.

Deverá ser instaurado um inquérito administrativo para


apurar a responsabilidade dos dirigentes, ficando mantida
a indisponibilidade de bens dos indiciados.

- Liquidação Extrajudicial
A liquidação extrajudicial seria uma forma de extinção da
empresa determinada pelo Estado ou a requerimento dela
própria. Põe fim as atividades, uma vez que houve
frustação da proposta inicial. Todas as consequências da
decretação de liquidação extrajudicial, visa preservar os
direitos dos credores.
INTERVENÇÃO E LIQUIDAÇÃO
EXTRAJUDICIAL.

A liquidação é sempre a última opção a ser adotada.


Havendo a qualquer tempo, a possibilidade de
recuperação da entidade, esta deverá ser suspensa. O
órgão fiscalizador deve aprovar a intervenção e a
liquidação extrajudicial e, sobretudo, rever estes
procedimentos, sempre que for possível a recuperação das
entidades. Os poderes ficam centralizados no interventor
ou liquidante nomeado pelos órgãos responsáveis.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PRIVADA

• O regime de previdência privada, de caráter


complementar é organizado de forma autônoma em
relação ao regime geral de previdência social. O mesmo
é facultativo, baseado na constituição de reservas que
garantam o benefício, nos termos do caput do art. 202
da Constituição Federal.
• Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter
complementar e organizado de forma autônoma em
relação ao regime geral de previdência social, será
facultativo, baseado na constituição de reservas que
garantam o benefício contratado, e regulado por lei
complementar.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PRIVADA

• O Regime de Previdência Complementar dos Servidores


esta previsto na Constituição Federal, art. 40 § 14 ao 16:

Conforme expresso no art. 40 da Carta Maior, a União, os


Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que
instituam o regime de previdência complementar para os seus
servidores titulares de cargos efetivos, poderão fixar, para
aposentadoria e pensões a serem concedidas pelo seu
regime, o valor máximo estabelecido pelo seu Regime Geral
de Previdência Complementar.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PRIVADA

A Lei 12.618 de 2012, criou o FUNPRESP, Previdência


Complementar dos servidores públicos federais, tendo
como patrocinadora a União e como participante os
servidores públicos federais.

• Servidor que ocupava cargo efetivo, antes do


FUNPRESP

• Prazo de 24 meses para aderir ao plano de Previdência


Complementar.
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

• Sendo assim, o servidor que ocupava cargo efetivo


antes da instituição da Previdência Complementar, e
que logo após a instituição desse regime foi aprovado
num concurso público federal, e que optar pelo regime
poderá ter o teto aplicado, conforme o art. 3º da Lei
12.618/12.
REFERÊNCIAS

KERTZMAN, Ivan. Curso Prático de Direito Previdenciário. 11ª ed.


Bahia, Editora JusPodivm, 2014. 33p.

AMADO, Frederico. Direito Previdenciário. 4ª ed. Bahia, Editora


JusPodivm, 2016. 35, 71p.

Princípios da Previdência Social. Disponível em:


<https://lucaspavione.jusbrasil.com.br/artigos/121936126/principios-da-
previdencia-social >.Acesso em 23 de fevereiro de 2016.

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