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APLICAÇÕES CAP.

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5.37 Um conjunto cilindro-pistão. que não apresenta atrito, contém 2 kg de
refrigerante R- l 34a a 100 ºC e 350 kPa. O conjunto é, então, resfriado a pressão
constante até que o refrigerante apresente título igual a 75%. Calcule a
transferência de calor neste processo. Resposta: - 274,6 kJ

m(V22  V12 )
1 Q2  U 2  U1   mg ( Z 2  Z1 )1W2 1 Q2  m(u2  u1 )1W2
2
2
W2   pd  p(2  1 )  pm(v2  v1 )
1
1

1 Q2  m(u2  u1 )  pm(v2  v1 ) 1 Q2  m(u2  u1 )  p(v2  v1 )

1 Q2  m(u2  p2v2 )  (u1  p1v1 )

1 Q2  m(h2  h1 )
APLICAÇÕES CAP.5
5.54 Um conjunto cilindro-pistão, que não apresenta atrito, contém 2 kg de N2 .
Inicialmente, a temperatura e o título são iguais a 100 K e 0,5. Transfere-se calor
ao N2 até que a temperatura atinja 300 K. Determine os volumes internos inicial e
final do cilindro e o calor transferido neste processo. Respostas: Vi= 0,0327 m3,
Vf= 0,228 m3, 1Q2= 605 kJ.

v1  vl  xvlv 1  mv1 2  mv2

v2 : Estado 2 determinad o, consultar tabela de vapor superaquec ido.

A partir da 1ª lei da termodinâmica:

m(V22  V12 )
1 Q2  U 2  U1   mg ( Z 2  Z1 )1W2
2
Fazendo as devidas considerações e substituições, temos que:

1 Q2  m(h2  h1 )
APLICAÇÕES CAP.5
5.107 A câmara de combustão de um automóvel contém inicialmente 0,2 L de ar a
90 kPa e 20 ºC. O ar é, então, comprimido num processo politrópico quase-estático,
com expoente n = 1,25, até que o volume se torne igual a 1/6 do inicial. Determine a
pressão final, a temperatura final e a transferência de calor neste processo.
Respostas: pf= 845 kPa, Tf= 459 K, 1Q2= -0,015 kJ/kg.
m(V22  V12 )
1 Q2  U 2  U1   mg ( Z 2  Z1 )1W2 1 Q2  m(u2  u1 )1W2
2
n
 v1 
pv  Const.
n
p1v1  p2 v2
n n
p2  p1  
 v2 
pv  p2v2 
pv  RT R T2  T1  
T  p1v1 
p 2
m 1W2   pd 
1
( p2 v2  p1v1 ) 
R
(T2  T1 )
RT 1
1 n 1 n
Capítulo 6

Primeira Lei da
Termodinâmica
em Volumes de Controle
6.1 CONSERVAÇÃO DA MASSA E O VOLUME DE CONTROLE

Massa atravessa a superfície de controle, e


energia em forma de calor e trabalho podem
atravessar a superfície de controle. A massa
contida no volume de controle, bem como
suas propriedades, podem variar ao longo do
tempo.

Vamos considerar, primeiramente,


a lei de conservação da massa
relacionada com o volume de
controle.

Devemos considerar, nesta análise,


os fluxos de massa que entram, que
saem do volume de controle e,
também, do aumento líquido de
massa no interior do volume de
controle.
6.1 CONSERVAÇÃO DA MASSA E O VOLUME DE CONTROLE

Considere o volume de controle abaixo:

Podemos verificar que a taxa de variação da massa no volume de controle pode


ser diferente de zero se a vazão em massa que entra no volume de controle for
maior que a vazão em massa que sai do volume de controle

Taxa de variação = vazão em massa que entra - vazão em massa que sai
6.1 CONSERVAÇÃO DA MASSA E O VOLUME DE CONTROLE

Taxa de variação = vazão em massa que entra - vazão em massa que sai

Na existência de vários escoamentos entrando e saindo do volume de controle:

Este conceito pode ser representado matematicamente por uma equação


conhecida como equação da continuidade, que estabelece:

dmvc
  m e  m s
dt
6.1 CONSERVAÇÃO DA MASSA E O VOLUME DE CONTROLE

dmvc
  m e  m s
dt
Note que a equação da continuidade leva em consideração a massa total contida no
volume de controle.

Se o volume de controle apresentar regiões de acumulação de massa com estados


termodinâmicos diferentes, devemos considerar o somatório das massas.

Vamos considerar mais


detalhadamente o escoamento através
de uma superfície de controle.
Tomemos como exemplo a figura ao
lado, note que o escoamento através
da superfície de controle pode ser
representado por um escoamento que
apresenta uma velocidade média ou
por um escoamento que apresenta
uma distribuição de velocidades na
seção transversal de escoamento.
6.1 CONSERVAÇÃO DA MASSA E O VOLUME DE CONTROLE

FIM
05/05/2015
médio A   V f dA
Nestes casos, a vazão volumétrica é dada por:
 V


 Vmédio A  Vf 
E a vazão em massa por: 
m   médio     dA
vmédio vmédio  v 
As equações acima foram desenvolvidas para um escoamento normal a uma superfície
de controle estacionária. Sendo válidas para qualquer uma das várias correntes de
escoamento que entram ou saem do volume de controle para as mesmas considerações.

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