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Itens Para Testes de Avaliação | 1.

o Período
MATEMÁTICA A | 11.o ANO
Temas: Trigonometria e Funções Trigonométrica, Produto Escalar e Geometria

1. Na figura, está representado o triângulo  ABC  .

5 6

α
A B

5
Sabe-se que AC = 5 , BC = 6 e que cos  = , sendo  a amplitude do ângulo ABC .
3

Qual é o valor de AB ?

A 3+ 5 C 3+ 2 5

B 4+ 5 D 4+2 5

 
2. Seja    −  ,0  tal que sen   −  + 2cos ( − 3 )  0 .
 2

Qual das seguintes expressões designa um número real positivo?

A sen  cos C cos − sen 

B tg + sen  D tg  cos 

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Matemática A | 11.º ano
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1
3. Para um certo valor real de  sabe-se que ( sen  + cos  ) = .
2

1
Qual é o valor de tg  + ?
tg 

3
A −3 C
2

3
B − D 3
2

4. Sejam u , v e w três vetores de norma 1 , tais que:

▪ u e v são perpendiculares;

( )
▪ 4v  2u − 3 w = 6 .

Qual é a amplitude do ângulo formado pelos vetores v e w ?

5 2  
A B C D
6 3 3 6

5. Considera, em referencial o.n. Oxyz , a reta r e o plano  , definidos por:

 1
r : ( x, y, z ) = ( 0, 2,3) + k  3, a, −  , k 
 2

 : bx − 3 y + 12 z = 1

Sabendo que a reta r é paralela a plano  , qual é o valor de ( a − b ) ?


3

A −2 B −8 C 2 D 8

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6. Considera a função g , de domínio e contradomínio  − 2, 4 , definida por

 x
g ( x ) = k − 2 + k sen   , com k  +

2

6.1 Mostra que k = 3 .

 
6.2 Determina, no intervalo  −  ,  , o conjunto-solução da equação 1 − g ( 2 x ) = 6sen x cos x .
 2

  2
6.3 Seja    −  ,0  tal que tg   −  = .
 2 4

Determina o valor de g ( 2 +  ) + sen ( +  ) .

7. Na figura, estão representados o retângulo  ABCD e o quadrado  AEFG  .

D C

F H
G

A E B

Sabe-se que:

▪ AB = 2 AD ;

▪ G é o ponto médio do lado  AD e H é o centro do retângulo  ABCD .

7.1 Mostra que a área do hexágono  EBCDGF  é dada por GC  HB .

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7.2 Na figura, está representado, em referencial o.n. Oxy , o retângulo  ABCD .

y
C


B
D 6

O P x

Sabe-se que:

(
▪ as coordenadas do ponto A são − 3, − 2 ; )
▪ a reta AB intersecta o Ox no ponto P ;

5
▪ a amplitude do ângulo OPB é .
6

7.2.1 Mostra que uma equação que define a reta AB é 3 y − 3x + 3 = 0 .

 7 3 
7.2.2 Sejam S  − , − 2  e R um ponto pertencente à reta AB .
 3 

Determina as coordenadas do ponto R de modo que as retas RS e AB sejam perpendiculares.

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8. Considera, em referencial o.n. Oxyz , a pirâmide  ABCD .

Sabe-se que:

▪ o ponto C pertence ao eixo Oz ;

▪ AC ( − 4, 4, 2 ) ;

▪ D ( − 2,0,0 ) ;

▪ uma equação do plano ABC é 2 x + y + 2 z = 8 .

8.1 Identifica o lugar geométrico dos pontos P ( x, y, z ) do espaço que satisfazem a equação
AP  CP = 0 .

Escreve uma equação cartesiana deste lugar geométrico.

8.2 Determina uma equação cartesiana do plano CAD .

Apresenta a equação na forma ax + by + cz + d = 0 , com a, b, c, d  .

Nota: Se não conseguiste determinar as coordenadas de C , considera que são C ( 0,0,4 ) .

8.3 Supõe que a área do triângulo  ABC  é 12 .

Determina o volume da pirâmide  ABCD .

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9. Na figura, estão representados, em referencial o.n. Oxy , a circunferência trigonométrica e o trapézio
 ABCD .

y C

E
O α x

Sabe-se que:

▪ o ponto E pertence à circunferência trigonométrica e ao eixo Ox ;

▪ os pontos A e D pertencem à circunferência trigonométrica e são simétricos em relação ao eixo


Ox ;

▪ a reta BC é tangente à circunferência trigonométrica no ponto E ;

▪ os pontos B e C são simétricos em relação ao eixo Ox ;

  
▪  é a amplitude em radianos do ângulo EOA , com    − ,0  .
 2 

Mostra que a área do trapézio  ABCD é dada, em função, de  por − sen 2  tg  .

FIM

Sugestão de cotações

1. 2. 3. 4. 5. 6.1 6.2 6.3 7.1 7.2.1 7.2.2 8.1 8.2 8.3 9. Total

10 10 10 10 10 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 200

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Propostas de resolução

1. Consideremos a seguinte figura, onde D é a projeção ortogonal do ponto C no lado  AB  .

5 6

α
A D B

BD 5 BD 5
Tem-se que cos  =  =  BD = 6   BD = 2 5 .
BC cos = 5 3 6 3
3

Assim, pelo teorema de Pitágoras:

( )
2 2 2 2 2 2 2
▪ BC = BD + CD  62 = 2 5 + CD  36 = 4  5 + CD  CD = 16

2 2 2 2 2 2
▪ AC = AD + CD  52 = AD + 16  AD = 25 − 16  AD = 9  AD = 9  AD = 3
2
CD =16 AD  0

Logo, AB = AD + BD = 3 + 2 5 .
Resposta: C

 
2. Tem-se que sen   −  = − cos  e cos ( − 3 ) = cos ( −  − 2 ) = cos ( −  ) = − cos , pelo que:
 2

 
sen   −  + 2cos ( − 3 )  0  − cos  − 2cos   0  − 3cos   0  cos   0
 2

Assim, como cos  0 , o ângulo de amplitude  pertence ao primeiro quadrante ou ao quarto


quadrante. Mas como    −  ,0  , conclui-se que o ângulo de amplitude  pertence ao quarto
quadrante e, portanto, sen   0 e tg   0 .

Logo:

▪ sen   0  cos   0  sen  cos   0 (o produto entre um número positivo e um número negativo é negativo)

▪ tg   0  sen   0  tg  + sen   0 (a soma entre dois números negativos é negativa)

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▪ tg   0  cos  0  tg  cos   0

Portanto, nenhuma das opções A, B e D é a correta, pelo que a resposta correta deverá ser a C.
Verificando:

Como cos  − sen  = cos  + ( − sen  ) e como sen  0  − sen  0 , tem-se que:

cos  0  − sen   0  cos  + ( − sen  )  0  cos  − sen   0


(a soma entre dois números positivos é positiva)

Resposta: C

3. Tem-se que:

1 1 1
( sen  + cos  ) =  sen 2  + 2sen  cos  + cos 2  =  sen 2  + cos 2  + 2sen  cos  = 
2

3 3 =1 3

1 1 2
 1 + 2sen  cos  =  2sen  cos  = − 1  2sen  cos  = −
3 3 3

1
 sen  cos  = −
3

=1

1 sen  1 sen  cos  sen 2  + cos2  1


Logo, tg  + = + = + = = = −3
tg  cos  sen  cos  sen  sen  cos  −
1
cos  =−
1 3
3

Resposta: A

4. Os vetores u e v são perpendiculares, pelo que u  v = 0 . Assim:

( )
4v  2u − 3 w = 6  8 v  u − 4 3 v  w = 6  8  0 − 4 3 v  w = 6  − 4 3 v  w = 6 

6 3 6 3 6 3 3
 v w= −   v w= −  v w= −  v w= −
4 3 3 43 12 2

Sendo  a amplitude do ângulo formado pelos vetores v e w , tem-se:

3 3 3 3 5
v w= −  v  w  cos  = −  1 1 cos  = −  cos  = −  =
2 2 2 2  0,  6

Resposta: A

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 1
5. Um vetor diretor da reta r é r  3, a, −  e um vetor normal ao plano  é n ( b, − 3,12 ) .
 2

A reta r é paralela ao plano  se r e n forem perpendiculares, isto é, se r  n = 0 .

 1
Assim, r  n = 0   3, a, −   ( b, − 3,12 ) = 0  3b − 3a − 6 = 0  3b − 3a = 6  − 3 ( a − b ) = 6  a − b = − 2
 2

Logo, ( a − b ) = ( − 2) = − 8 .
3 3

Resposta: B

 x
6.1 Para todo o x   − ,   , tem-se −1  sen    1 . Assim, para k  0 :
2

 x  x
− k  k sen    k  k − 2 − k  k − 2 + k sen    k + k − 2  − 2  g ( x )  2k − 2
2 +k −2
−2 2 2k −2
g ( x)

(Em cada uma das passagens, a função toma todos os valores reais entre os extremos do intervalo.)

Portanto, em função de k , o contradomínio da função g é  − 2,2k − 2 . Por outro lado, o


contradomínio da função g é  − 2, 4 , pelo que 2k − 2 = 4  2k = 6  k = 3 .

 x  x
6.2 Como k = 3 , a expressão analítica da função g fica g ( x ) = 3 − 2 + 3sen   = 1 + 3sen   .
2  2

  2 x 
Assim, 1 − g ( 2 x ) = 6sen x cos x  1 − 1 + 3sen    = 6sen x cos x  1 − 1 − 3sen x = 6sen x cos x 
  2 

y
 0 = 6sen x cos x + 3sen x  3sen x ( 2cos x + 1) = 0

3

 3sen x = 0  2cos x + 1 = 0

π
1 O 0 x
1
2
 sen x = 0  cos x = −
2

2 2
3

 x = 0 + k  x = + 2k  x = − + 2k  , k 
3 3

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Logo:

2 2
▪ se k = 0 , então x = 0  x =  x=− ; 0  − ,   , 2  − ,   e − 2  − ,  
3 3  2 3  2 3  2

4  4  
▪ se k = 1 , então x =   ____  x = ;   − ,  e  − , 
3  2 3  2

4 8
▪ se k = −1 , então x = −   x = −  x=− ; −  − ,   , − 4  − ,   e − 8  − ,  
3 3  2 3  2 3  2

   2 
Portanto, o conjunto-solução da equação no intervalo  −  ,  é −  , − ,0  .
 2   3 

6.3 Tem-se que:

 
sen   − 
   2  − cos  1 1 2 4
▪ tg   −  = = =−  =−  tg  = −
 2    sen  tg  tg  4 2
cos   − 
 2

Assim, como    −  ,0  e tg   0 , conclui-se que o ângulo de amplitude  pertence ao quatro


quadrante, pelo que sen   0 e cos  0

 2 +    2  
▪ g ( 2 +  ) + sen ( +  ) = 1 + 3sen   − sen  = 1 + 3sen  +  − sen  =
− sen 
 2   2 2

 
= 1 + 3sen   +  − sen  = 1 + 3cos − sen 
 2
= cos 

Portanto:

1
▪ como 1 + tg 2  = , tem-se que:
cos 2 

2
 4  1 16 1 1 1 1 1
1+  −  =  1+ = 9=  cos 2  =  cos  =  cos  =
 2 cos 
2
2 cos 
2
cos 
2
9 cos  0 9 3

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sen 
▪ como tg  =  sen  = tg   cos  , tem-se que:
cos 

4 1 4 2 1 4 2 1 2 2
sen  = −  =−   =−  =−
2 3 2 2 3 2 3 3

1  2 3 2 3
Logo, g ( 2 +  ) + sen ( +  ) = 1 + 3cos  − sen  = 1 + 3  −  −  = 2 + .
3  3  3

7.1 Vamos representar o retângulo num referencial à nossa escolha, um que seja conveniente, por
exemplo, um em que A é origem do referencial, ou seja, A ( 0,0 ) , D e G pertencem ao eixo Oy , e E e
B pertencem ao eixo Ox .

Assim, se AE = AG = a , com a  0 , e dado que G é o ponto médio de  AD , H é o centro do retângulo

 ABCD e AB = 2 AD , então:

B ( 4a,0 ) , C ( 4a,2a ) D ( 0, 2a ) , E ( a,0 ) , F ( a, a ) , G ( 0, a ) e H ( 2a, a )

D C
2a

G F H
a

E B
A a 4a x

2
Portanto, A EBCDGF  = A ABCD − A AEFG  = AB  AD − AE = 4a  2a − a 2 = 8a 2 − a 2 = 7a 2

Por outro lado:

▪ GC = C − G = ( 4a, 2a ) − ( 0, a ) = ( 4a, a )

▪ HB = B − H = ( 4a,0 ) − ( 2a, a ) = ( 2a, − a )

 GC  HB = ( 4a, a )  ( 2a, − a ) = 4a  2a + a  ( − a ) = 8a 2 − a 2 = 7a 2 = A EBCDGF 

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5 5 
7.2.1 Como a amplitude do ângulo OPB é , a inclinação da reta AB é  − = .
6 6 6

y
C


B
D 6 π
6

O P x

  3
Logo, o declive da reta AB é igual a tg   = , pelo que a equação reduzida da reta AB é da forma:
6 3

3
y= x + b , com b
3

( )
Como o ponto A − 3, − 2 pertence à reta AB , substituindo as suas coordenadas na equação, tem-se:

−2 =
3
3
( ) 3
 − 3 + b  − 2 = − + b  − 2 = −1 + b  b = −1
3

3
Portanto, uma equação da reta AB é y = x − 1  3 y = 3x − 3  3 y − 3x + 3 = 0 .
3 3

 3 
7.2.2 O ponto R pertence à reta AB , pelo que as suas coordenadas são da forma  x, x − 1 .
 3 

Tem-se que:

▪o declive da reta AB é
3
3
( )
, pelo que u 3, 3 é um vetor diretor da reta AB ;

▪as retas RS e AB são perpendiculares se RS e u forem perpendiculares, ou seja, se RS  u = 0 .

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 7 3   3   7 3 3 
Como RS = S − R =  − , − 2  −  x, x − 1 =  − − x, − x − 1 , tem-se:
 3   3   3 3 

 7 3   7 3   
RS  u = 0   − − x, −
3
( )
x − 1  3, 3 = 0  3   − − x  + 3   −
3
x − 1 = 0 
 3 3   3   3 

 − 7 3 − 3x − x − 3 = 0  − 4 x − 8 3 = 0  − 4 x = 8 3  x = − 2 3

 
Logo, as coordenadas do ponto R são  − 2 3,
3
3
( )
 − 2 3 − 1 , ou seja, − 2 3, − 3 ( )
 

8.1 O lugar geométrico dos pontos P ( x, y, z ) do espaço que satisfazem a equação AP  CP = 0 é a


superfície esférica de diâmetro  AC  :

Como o ponto C pertence ao eixo Oz , as suas coordenadas são da forma ( 0,0, z ) . Por outro lado, o
ponto C também pertence ao plano ABC , pelo que, substituindo ( 0,0, z ) na equação do plano, obtém-
-se 2  0 + 0 + 2z = 8  2z = 8  z = 4 . Logo, C ( 0,0,4 ) .

Como A = C + CA = C − AC , as coordenadas do ponto A , são ( 0,0,4 ) − ( − 4,4,2 ) = ( 4, − 4,2 )

Assim:

▪ AP = P − A = ( x, y, z ) − ( 4, − 4, 2 ) = ( x − 4, y + 4, z − 2 )

▪ CP = P − C = ( x, y, z ) − ( 0,0, 4 ) = ( x, y, z − 4 )

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Logo:

AP  CP = 0  ( x − 4, y + 4, z − 2 )  ( x, y, z − 4 ) = 0  x ( x − 4 ) + y ( y + 4 ) + ( z − 2 )( z − 4 ) = 0 

 x2 − 4 x + y 2 − 4 y + z 2 − 4 z − 2 z + 8 = 0  x2 + y 2 + z 2 − 4 x − 4 y − 6 z + 8 = 0

Portanto, uma equação cartesiana da superfície esférica de diâmetro  AC  é:

x2 + y 2 + z 2 − 4 x − 4 y − 6 z + 8 = 0

Outra resolução:

Para determinarmos uma equação cartesiana da superfície esférica de diâmetro  AC  , podemos


começar por determinar o seu centro, que é o ponto médio do segmento de reta  AC  . Para tal,
precisamos das coordenadas do ponto C .

Assim, se ao ponto C adicionarmos metade do vetor CA , obtemos o ponto M , o centro da superfície


esférica.

1 1 1
Logo, M = C + CA = C − AC = ( 0,0,4 ) − ( − 4,4,2 ) = ( 0,0,4 ) + ( 2, − 2, −1) = ( 2, − 2,3) .
2 2 2

A medida do raio é CM = ( 0 − 2)2 + ( 0 + 2)2 + ( 4 − 3)2 = 4 + 4 +1 = 9 = 3 .

Portanto, uma equação cartesiana da superfície esférica de diâmetro  AC  é:

( x − 2)2 + ( y + 2)2 + ( z − 3)2 = 32  ( x − 2)2 + ( y + 2)2 + ( z − 3)2 = 9

A equação ( x − 2) + ( y + 2) + ( z − 3) = 9 é equivalente à equação x2 + y 2 + z 2 − 4x − 4 y − 6z + 8 = 0 . De


2 2 2

facto:

( x − 2)2 + ( y + 2)2 + ( z − 3)2 = 9  x2 − 4z + 4 + y2 − 4 y + 4 + z 2 − 6z + 9 = 9 

 x2 + y 2 + z 2 − 4 x − 4 y − 6 z + 8 = 0

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8.2 Seja n ( a, b, c ) um vetor normal ao plano ACD .

A
D

Os vetores AC e CD = D − C = ( − 2,0,0 ) − ( 0,0, 4 ) = ( − 2,0, − 4 ) são dois vetores não colineares paralelos
ao plano ACD , pelo que:


n  AC = 0  ( a, b, c )  ( − 4,4,2 ) = 0 − 4a + 4b + 2c = 0 
 − 4a + 4b + 2c = 0
    

 n  CD = 0 
( a , b, c )  ( − 2,0, − 4 ) = 0 
 − 2a − 4c = 0 
 − 2 a = 4c

 4  ( − 2c ) + 4b + 2c = 0 4b + 10c = 0 4b = −10c


−
   
a = − 2c a = − 2c a = − 2c

 10c  5c
b = − 4 b = − 2
 
a = − 2c a = − 2c
 

 5c 
Logo, tem-se n  − 2c, − , c  , com c  \ 0 . Fazendo c = − 2 (por exemplo), tem-se n ( 4,5, − 2 ) , pelo
 2 
que uma equação do plano ACD é da forma 4 x + 5 y − 2 z + d = 0 .

Como o ponto C ( 0,0,4 ) (por exemplo) pertente ao plano ACD , substituindo as suas coordenadas na
equação do plano, obtém-se:

4  0 + 5  0 − 2  4 + d = 0  −8 + d = 0  d = 8

∴ ACD : 4 x + 5 y − 2 z + 8 = 0

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8.3 Consideremos a seguinte figura.

n
n ( 2,1, 2 )

C
D'
A B
ABC : 2x + y + 2z = 8

1 1
O volume da pirâmide é dado por A ABC   DD =  12  DD = 4 DD , em que D é a projeção ortogonal
3 3
do vértice D no plano ABC .

Seja r a reta perpendicular ao plano ABC que contém o ponto D . Assim, a reta r interseta o plano
ABC no ponto D .

Como a reta r é perpendicular ao plano ABC , o vetor n ( 2,1,2 ) , que é normal ao plano ABC , é um
vetor diretor da reta r e, portanto, como D ( − 2,0,0 ) , uma equação vetorial de r é:

( x, y, z ) = ( − 2,0,0) + k ( 2,1,2) , k 

Logo, um ponto genérico da reta r é ( − 2 + 2k , k , 2k ) , pelo que, substituindo na equação de ABC , tem-
12 4
-se: 2  ( − 2 + 2k ) + k + 2  2k = 8  − 4 + 4k + k + 4k = 8  9k = 12  k = k= .
9 3

 4 4 4  2 4 8
Portanto, as coordenadas de D são  − 2 + 2  , , 2   , ou seja,  , ,  .
 3 3 3  3 3 3

2 2 2
 2  4  8 64 16 64 144
Então DD =  −2 −  +  0 −  +  0 −  = + + = = 16 = 4 .
 3  3  3 9 9 9 9

1
∴ V ABCD = A ABC   DD = 4 DD = 4  4 = 16 .
3

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9. Consideremos a seguinte figura, em que F é o ponto de intersecção do lado  AD com o eixo Ox .

y C

F E
O α x

AD + BC
A área do trapézio  ABCD é dada por  EF .
2

Mas como AD = 2 AF , BC = 2 BE e EF = 1 − OF , tem-se que:

AD + BC 2 AF + 2BE
A ABCD =
2
 EF =
2
( ) (
 1 − OF = AF + BE 1 − OF )( )

As coordenadas do ponto A são ( cos  ,sen  ) , com cos  0 e sen   0 , e as do ponto B são (1, tg  ) ,
com tg   0 . Assim, AF = − sen  , BE = − tg  e OF = cos  e portanto:

sen  
( )( ) 
A ABCD = AF + BE 1 − OF = ( − sen  − tg  )(1 − cos  ) =  − sen  −

 (1 − cos  ) =
cos  

sen  sen  sen 


= − sen  + sen  cos − +  cos = − sen  + sen  cos − + sen 
cos cos cos

 1   cos 2  − 1  sen 
= sen   cos  −  = sen  
cos  
= ( cos 2  − 1) = − sen 2  tg 
  cos   cos 
= tg 
2
= − sen 

FIM

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