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Universidade do Estado do

Amazonas-UEA
Centro de Estudos Superiores de
Tefé-CEST

Disciplina: Metodologia do
Ensino/Aprendizagem da Língua Portuguesa
6º período do Curso de Pedagogia
Docente: Rosineide R. Monteiro
• A melhor forma de o professor agir no presente é
repassando seus conhecimentos aos alunos, esse é
o legado do magistério.

• De todos os nossos mestres, aquele que nos


ensinou as primeiras letras é o que fica na
recordação como sendo mais importante.

• Mas a educação de verdade, se faz com


cumplicidade; dos pais, mestres, alunos e o poder
público. Se assim fora, nossos índices seriam bem
melhores.
• A Constituição Federal e a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (LDB)
determinam que o Governo Federal, os
estados, o Distrito Federal e os municípios
devem gerir e organizar seus respectivos
sistemas de ensino.
• Segundo dados do IBGE, o Brasil tem 11,8 milhões de
analfabetos. Metade da população adulta não tem sequer o
nível fundamental.

• Os brasileiros que não sabem ler nem escrever


correspondem a 7% da população do país e são a prova de
que o Plano Nacional de Educação não atingiu seu objetivo,
que era a redução da taxa de analfabetismo para 6,5% em
2015.
• Na outra ponta, a dos que conseguiram se
formar em uma faculdade, estão 15,3% das pessoas
com 25 anos ou mais. Vinte e seis por cento
terminaram o ensino médio e 51% ainda cursa ou
concluiu o nível fundamental.
• É na educação que o Brasil expõe suas
diferenças gritantes. O lugar onde a pessoa nasce,
a cor da pele e o sexo são fatores que pesam na
vida dos alunos e no tempo que eles vão
conseguir se dedicar aos estudos.
• Segundo dados do IBGE, na Edição do dia
21/12/2017 14h27 - atualizado em 21/12/2017
14h30, o Jornal Hoje divulgou que a taxa de
analfabetismo da região Nordeste é quatro vezes
maior do que as registradas nas regiões Sul e
Sudeste.
• Quase 25 milhões de pessoas com idade entre 14 e
29 anos estão fora da escola. 9,9% dos que se
declaram pretos e pardos, com 15 anos ou mais, são
analfabetos. Isso é mais que o dobro da taxa entre os
brancos (4,2%). A maior parte dos homens e
mulheres alega motivos de trabalho.
• Cuidados com a casa ou com os filhos são a
justificativa de 0,8% dos homens. Já entre as
mulheres, o número é bem maior: 26,1%.
(http://g1.globo.com/jornalhoje/noticia/2017/12/
brasil-tem-quase-12-milhoes-de-analfabetos-diz-
ibge.html. Acesso em 12/02/18).
• Conforme Paulo Saldaña do Jornal da Folha
de São Paulo a Maioria dos estudantes de
oito anos não sabe ler nem fazer conta
direito.
• Ele disse que mais da metade dos alunos do
3º ano do ensino fundamental da rede
pública do Brasil têm níveis de leitura e
matemática considerados insuficientes,
segundo dados de avaliação nacional de
alfabetização realizada no ano passado. Em
escrita, mais de um terço estão defasados.
• Na comparação com a última edição, em
2014, a situação é de estagnação em
leitura: 56% dos alunos estavam em níveis
insuficientes em 2014, e agora são 55%.
Esses alunos não teriam a competência de
localizar uma informação explícita em
textos como lenda e cantiga folclórica.
• Mais de 2 milhões de crianças participaram
da avaliação (ANA). Quase 90% dos alunos
possuíam 8 anos ou mais no momento da
aplicação, em novembro de 2016.
• O MEC divide os resultados de desempenho
em leitura em quatro níveis (elementar,
básico, adequado e desejável), sendo os
dois primeiros considerados como
insuficientes e os dois últimos, suficientes.
Só 13% dos alunos alcançam o patamar
"desejável" – em 2014, eram 11%.
• A média nacional esconde fortes
desigualdades regionais. Mais de um terço
dos alunos do Norte e do Nordeste ficaram
posicionados no nível 1, considerado
elementar. Na região Sul, são 12%.
• Avaliação Nacional de Alfabetização - Mais
da metade das crianças no 3º ano do
ensino fundamental de escolas públicas
têm conhecimentos INSUFICIENTES em
leitura e matemática; dados de 2016, em
% Leitura, escrita e matemática.
• O que é a ANA - A Avaliação Nacional de
Alfabetização avalia conhecimentos em
leitura, escrita e matemática de alunos do 3º
ano do ensino fundamental. Mais de 2
milhões de crianças participaram da
avaliação. Quase 90% dos estudantes
possuíam 8 anos ou mais no momento da
aplicação, ocorrida em novembro de 2016.
Fonte: ANA (Avaliação Nacional de
Alfabetização), Inep/MEC-Confira mais
infográficos da Folha.
• Somente oito Estados têm menos da
metade dos alunos nos dois piores níveis.
Minas Gerais tem a menor proporção de
crianças nessas condições, mesmo com
resultados desfavoráveis: 38% não
ultrapassam o nível básico.
• São Paulo aparece com o terceiro melhor
resultado. Entretanto, 41% dos alunos têm
desempenho inadequado.
• Para o economista Ernesto Faria, as
desigualdades são muito altas. "É reflexo de
questões socioeconômicas, mas também de
uma escola que reproduz desigualdade e
oferece menos a quem mais precisa", diz ele,
diretor do Iede (Instituto
Interdisciplinaridade e Evidências no Debate
Educacional).
• Segundo a presidente do Inep, Maria Inês Fini,
a Base Nacional Comum Curricular pode
ajudar. "Ela definirá melhor o que é o
processo de alfabetização", afirma.
• A base define o que os alunos têm de
aprender a cada série e deverá sustentar os
currículos de todas as escolas do país, públicas
e privadas.
• O bloco que vai da educação infantil ao ensino
fundamental está em análise final no
Conselho Nacional de Educação e deve ficar
pronto neste ano. A parte do ensino médio
permanece no MEC, sem previsão de
conclusão.
Avaliação Nacional de Alfabetização - Índices de
leitura, por região e em % ESCRITA (Insuficiente,
adequado e desejável)
• Em escrita, 34% dos alunos estão em nível
insuficiente. Não conseguem, por exemplo, fazer uso
adequado da pontuação, de modo a comprometer
uma narrativa.
• Os dados de escrita de 2016 não são comparáveis
com a avaliação de 2014, segundo o ministério, que
não expôs quais foram as alterações.
• Enquanto no Norte e Nordeste um quarto dos
estudantes não passou do nível elementar, por
exemplo, esse índice na região Sul é de 6%.
Avaliação Nacional de Alfabetização - Índices de
escrita, por região e em % Matemática
(Insuficiente, adequado e desejável)

• Já em matemática 55% dos alunos têm desempenho


insuficiente. Não resolvem, por exemplo, contas de
subtração com dois algarismos. Eram 57% em 2014.
• O comportamento de desigualdade se repete. Norte e
Nordeste têm mais de um terço no primeiro nível. No
Sudeste, são 15%.
• O MEC ainda anunciou um programa de reforço para a
alfabetização. Entre as ações está prevista a inclusão
de professores assistentes para atuar em conjunto
com os docentes que já estão em sala.
A expectativa é atingir 200 mil turmas de 1º e 2º
anos no ano que vem, com o investimento de R$
523 milhões. Caberá às redes e escolas organizar
as formas de atuação dos assistentes, que vão
dedicar cinco horas
semanais para turmas de 5.000 escolas.
Avaliação Nacional de Alfabetização - Índices
em matemática, por região e em %
(Insuficiente - Adequado e Desejável)
Avaliação Nacional de Alfabetização - Índices em
matemática, por região e em % (Insuficiente -
Adequado e Desejável)
• Esse programa será articulado com a Política de
Formação de Professores, lançada na semana
passada, e que prevê 80 mil vagas da chamada
"residência pedagógica". Tanto a política de
alfabetização quanto a de formação docente
incluem a repaginação de programas já existentes
no próprio MEC, como o de iniciação à docência e o
de formação de professores dentro do chamado
(PNAIC) Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade
Certa.
• A avaliação de alfabetização foi criada no âmbito do
PNAIC e a primeira edição ocorreu em 2014. Em
2015, a realização foi cancelada por falta de
recursos, sendo retomada no ano passado.
Alunos com desempenho insuficiente - Por
Estado, em % Leitura, escrita e matemática.
• + ERRAMOS: O conteúdo desta página foi
alterado para refletir o abaixo
• Por erro da Redação, os percentuais de
desempenho em Escrita estavam errados no
infográfico "Alunos com desempenho
insuficiente". A informação foi corrigida
(http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2017/
10/1930040-metade-dos-alunos-de-8-anos-tem-
nivel-insuficiente-de-leitura-e-
matematica.shtml.Acesso:12/02/18).
• Na ordem decrescente observamos o
desempenho dos alunos do estado de SE
(80), AP (79), MA (77), PA (76), AL (76), BA
(73), PB (72), RR (71), PI (71), PE (71), RN
(68), AM (66), TO (65), RO (60), RJ (60), MS
(56), AC (54), MT (53), GO (50), RS (49), ES
(47), CE (45), PR (45), DF (44), SP (41), SC
(39), MG (38).
Analfabetismo no país cai de 11,5% para 8,7%
nos últimos oito anos
O analfabetismo de jovens e adultos vem
sendo reduzido no Brasil — passou de
11,5% em 2004 para 8,7% em 2012, na
Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílio (Pnad).
Essa redução é ainda mais intensa no Norte
e Nordeste, onde estão localizados os
maiores índices de analfabetismo do país.
Na faixa de 15 a 19 anos, a Pnad de 2012
registra taxa de analfabetismo de 1,2%,
muito inferior à média geral, o que
demonstra a efetividade das políticas em
curso para a educação básica.
• Ao longo da última década, o Ministério da
Educação construiu uma política sistêmica
de enfrentamento do analfabetismo.
• O programa Brasil Alfabetizado é uma ação
do governo federal desenvolvida em
colaboração com estados, Distrito Federal e
municípios.
• O programa garante recursos suplementares
para a formação dos alfabetizadores;
aquisição e produção de material
pedagógico; alimentação escolar e
transporte dos alfabetizandos.
• Prevê, ainda, bolsas para alfabetizadores e
coordenadores voluntários do programa.
Entre 2008 e 2012, 6,7 milhões de jovens e
adultos foram beneficiados pelo Brasil
Alfabetizado, o que representou investimento de
R$ 1,4 bilhão.
É importante destacar que, para uma ação efetiva,
a alfabetização deve estar integrada a uma política
de educação de jovens e adultos, para que os
estudantes deem continuidade a seu processo
educacional.
• A inclusão da educação de jovens e adultos
no Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação
(Fundeb) foi um passo importante nesse
sentido.
• Além disso, foi ampliado o financiamento
para abertura de novas turmas de educação
de jovens e adultos, com foco nas
populações do campo, quilombolas,
indígenas, egressos do Brasil Alfabetizado e
pessoas em privação de liberdade.
O Ministério da Educação monitora com atenção
os dados de evolução do analfabetismo no país e
dará continuidade aos esforços no sentido de
romper com o ciclo de produção do
analfabetismo.
Atividade
• E, você acadêmico(a), futuro (a) professor (a)
da educação infantil, o que pensa a respeito
dessa questão?
• O que é possível fazer para reverter essa
situação, e contribuir para a melhoria da
educação dos alunos de Tefé nos aspectos
leitura, escrita e interpretação de texto?
• A partir desses questionamentos produza um
texto informativo abordando .

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