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Características gerais de Catepsina L em Taenia solium

 Estudos filogenéticos grande diversidade de catepsinas

processos de duplicação de genes e divergência

outras cisteínoproteases com novas funções

Entre as catepsinas L recombinantes expressas por T. solium são descritas


pelo menos dois tipos:
 Cisteínoprotease da forma metacestóide;
 Cisteínoprotease homóloga a catepsina L de T. pisiformis;
Catepsina L da forma
metacestóide: características Escape à resposta
proteolíticas sobre BSA e IgG imunológica
humana

Cisteínoprotease homóloga a
catepsina L de T. pisiformis; Presente na forma
proteolítica para BSA, IgG e metacestóide e adulto
fibronectina
Papel biológico das Catepsinas L de
parasitos

 Componentes da matriz extracelular de hospedeiros


desempenham funções primárias na adesão e invasão do
parasito;
 Proteínas de superfície e de secreção das oncosferas de T. solium.
 Lectinas
 TSOL18 , pode aderir à matriz extracelular para
promover a sua invasão e pode ativar
resposta imune do hospedeiro através do
seu epítopos conformacionais ,
Ao comparar a atividade peptidase de produtos secretados e excretados
da oncosfera de T. solium e oncosfera de T. saginata , foram observados
padrões diferentes de atividade catalítica:

 Serinopeptidades ( homóloga a quimiotripsina , tripsina , elastase );)


 Cisteíno-peptidases (homólogas a catepsina L, catepsina B e calpaína;
 Aminopeptidases (homóloga a peptidase B).
Atividade semelhante a quimiotripsina: T. solium e T. saginata;
Atividade semelhante a tripsina + catepsina B: T. solium;
Atividade semelhante a catepsina L + elastase: T. saginata.

As diferenças entre os perfis de atividades das peptidases ,


explicariam o papel modulador das enzimas proteolíticas na
especificidade do hospedeiro para a invasão da oncosfera
mediante a penetração da mucosa intestinal.
Cisteínoproteases:
Ciclo de vida e
patogenicidade de diversos
parasitos

Adaptação a
diversos substratos e
estabilidade em
diversos ambientes Imuno-invasão parasitária,
ativação de enzimas a nível
lisossomal, invasão celular e de
tecidos, na eclosão, e no
encistamento e excistamento.
Catepsina
Capaz de degradar proteínas
da matriz extracelular dos
hospedeiros

Resíduos de cisteína importantes


para a atividade catalítica

Pertence a superfamília papaína

Helmintos: Catepsina L, F, C e B
Papel biológico de catepsinas Parasito
Penetração Protozoários (Trypanosoma, Leishmania,
Tricomonas, Toxoplasma, Plasmodium)
Invasão Platelmintos (Schistosoma, Fasciola);
Destruição das proteínas do hospedeiro Protozoários (Tricomonas, Entamoeba,
Plasmodium)
Degradação da matriz extracelular Platelmintos (Schistosoma, Fasciola).
Evasão da resposta imune Protozoários (Trypanosoma, Tricomonas,
Giardia); platelmintos (Schistosoma,
Fasciola); nemátodos (Necator,
Toxocara);

Nutrição Protozoários (Entamoeba, Plasmodium);


nemátodos ( Trichuris, Ancylostoma,
Toxocara);

Atividade hemoglobinase Protozoários (Tricomonas, Entamoeba,


Plasmodium); platelmintos (Schistosoma,
Fasciola); nemátodos ( Necator, Ascaris)
Catepsina L no Imunodiagnóstico de
Neurocisticercose

 Necessidade de melhorar os métodos diagnósticos em


áreas endêmicas;
 Tomografia computadorizada e Ressonância
Magnética mais utilizados em países desenvolvidos;

Métodos Imunológicos de diagnóstico


Métodos Imunológicos de diagnóstico

 Teste de hemaglutinação (IHA);


 Radioimunoensaio (RIA);
 Teste imunoenzimático (ELISA);
 Western blot

Ab anti-cisticerco no sangue ou LCR:


Falsos positivos e falsos negativos
• As cisteínoproteases são candidatas importantes para o desenvolvimento
de testes de imunodiagnóstico mais eficientes e para o desenvolvimento
de uma vacina;

• Baig et al. (2005)purificaram e caracterizaram cisteínoprotease


catepsina L : capaz de hidrolisar IgG humana.

• Em 2006, Li et al .: catepsina L recombinante da forma


metacestacestóide de T. solium: capaz de degradar a albumina do
soro bovino ( BSA ) e colagéno .

• Além disso, mostrou ser antigênica contra soros de pacientes com


cisticercose , esparganose ou fasciolose.
Piña et al. (2011)

dot-ELISA: específico, sensível, rápido, econômico e


possível usar a campo

Fração parcialmente purificada de catepsina L de T. solium


Especificidade: 99 a 100% para NCC;
Leve reatividade cruzada para Echinococcus granulosus

Sensibilidade: 94 a 100% múltiplos cistos extraparenquimais;


74,6 a 80% múltiplos cistos parenquimais;
29,4 a 45,1% único cisto
Conclusão

 Embora o mecanismo de infecção da cisticercose não é


completamente compreendido, sabe-se que há muitas proteínas que
trabalham em conjunto para permitir a interação parasita-hospedeiro.

 Cisteínoproteases catepsinas L de T. solium desempenham um papel


fundamental na interação parasita-hospedeiro; são bons antígenos
para imunodiagnóstico da NCC.

 Resultados promissores obtidos no futuro poderiam facilitar o


diagnóstico rápido de áreas endêmicas e economicamente
desfavorecidas.
Referências bibliográficas

 Suzuki, Lisandra Akemi ;Rossi, Cláudio Lúcio. Evaluation of two Taenia


solium cysticercal antigenic preparations (vesicular fluid and a
glycoprotein fraction with affinity for lentil lectin) for the immunodiagnosis
of neurocysticercosis by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) Arq
Neuropsiquiatr 2011;69(3):470-474;
 Groves MR, Coulombe R, Jenkins J, Cygler M. Structural basis for specificity
of papain-like cysteine protease proregions toward their cognate
enzymes. Proteins. 1998;32(4):504-14.

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