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Operações de Separação por Difusão I

(“Processos de Separação”)

Destilação

Destilação fraccionada (colunas de pratos)


Destilação
Fraccionamento (colunas de pratos)

OSD I Lição 5 - 2
Destilação
Fraccionamento (colunas de pratos)

Características:

 Colunas de pratos similares aos usados na absorção


 O líquido desce em cascata pela coluna enquanto o vapor sobe
borbulhado no seio do líquido em cada andar
 No caso de andares ou pratos ideais (de equilíbrio) as correntes
que os abandonam estão em equilíbrio
 Parte do líquido é reciclado para a coluna (refluxo)
 A alimentação é introduzida algures no meio da coluna
 No caso de destilação multicomponente, podem existir várias
correntes de retirada de produto ao longo da altura da coluna
(daí o nome fraccionamento)

OSD I Lição 5 - 3
Destilação
Fraccionamento (colunas de pratos)
Constituição e funcionamento:

 Coluna de estrutura cilíndrica

 Dividida em secções por uma série de pratos perfurados que


permitem o fluxo ascendente de vapor

 O líquido de cada prato pode correr através duma represa e


duma conduta descendente, para o prato de baixo

 O vapor do topo é enviado a um condensador e o


condensado resultante é dividido por um divisor de refluxo,
sendo parte retirado com produto e parte reenviado à
OSD I coluna como refluxo Lição 5 - 4
Destilação
Fraccionamento (colunas de pratos)

Constituição e funcionamento:

 O líquido dentro da caldeira, na base da coluna, é aquecido


normalmente com vapor de água

 O vapor produzido entra no líquido que está sobre o prato 1 e


condensa parcialmente

 O calor libertado produz uma quantidade de vapor


equivalente, que contém uma maior proporção do constituinte
mais volátil

Este processo repete-se em todos os pratos, verificando-se em todos


eles condensação parcial e vaporização parcial.
OSD I Lição 5 - 5
Destilação
Fraccionamento (colunas de pratos)
Constituição e funcionamento:

 As colunas podem funcionar em descontínuo onde uma


proporção crescente do produto do topo ter-se-á de reenviar
como refluxo para manter a concentração no prato do topo

Ou

 As colunas podem funcionar em contínuo quando a


alimentação se introduz no prato conveniente e as condições
em qualquer ponto no sistema são independentes do tempo

OSD I Lição 5 - 6
Destilação
Fraccionamento (colunas de pratos)
Coluna Descontínua

OSD I Lição 5 - 7
Destilação
Fraccionamento (colunas de pratos)
Coluna Descontínua

 A coluna monta-se sobre um grande ebulidor ou


caldeira que contém a carga – Coluna de
Rectificação;

 A função dos pratos é aumentar a concentração do


componente mais volátil no vapor e, portanto, no
produto;

 O líquido que permanece na caldeira se torna cada


vez mais rico no componente menos volátil.

OSD I Lição 5 - 8
Destilação
Fraccionamento (colunas de pratos)

Coluna Contínua condensador

acumulador
de refluxo
refluxo

produto de topo
alimentação
(destilado)

vapor de
aquecimento
ebulidor

produto de fundo
(resíduo)
OSD I Lição 5 - 9
Destilação
Fraccionamento (colunas de pratos)
Coluna Contínua

 A alimentação é introduzida normalmente nalgum ponto


intermédio na coluna;

 A parte que fica acima do ponto de alimentação – Zona de


Rectificação; e

 A parte que fica abaixo do ponto de alimentação – Zona de


Esgotamento.

 Os pratos abaixo da alimentação esgotam o componente mais


volátil - o líquido retirado do fundo da coluna tem uma
concentração mínima neste constituinte;

 Obtém-se melhor recuperação.

OSD I Lição 5 - 10
Destilação
Fraccionamento (colunas de pratos)

D (destilado)
V 1 , y1 Lo, xo
1
V 2 , y2 L1, x1
2
V 3 , y3 L2, x2 secção de
Vm-1, ym-1 Lm-2, xm-2 enriquecimento
Vm, ym
m-1 No. pratos: m
Lm-1, xm-1
m
Vm+1, ym+1 Lm, xm
F alimentação
L p 1 , x p  1 alimentação (no prato
Vp, yp
p ou entre pratos)
Vp-1, yp-1 Lp , xp
p-1
Vp-2, yp-2 Lp-1, xp-1
secção de
Vn-1, yn-1 Ln-2, xn-2 esgotamento
n-1
V n, y n Ln-1, xn-1 No. pratos: p
n

Vn+1, yn+1 Ln, xn

OSD I W (resíduo) Lição 5 - 11


Destilação
Fraccionamento (colunas de pratos)
Número de pratos necessários numa coluna de destilação:

Vn+1 Considerações

PRATO (n+1)  4 correntes implicadas na


Vn T.C. e de T.M. através dum
Ln+1 prato
PRATO n  O prato n recebe líquido
Ln+1 do prato n+1 de cima, e
Vn-1 vapor Vn-1 do prato n-1, de
Ln baixo;
PRATO (n-1)  O prato n fornece líquido
Ln ao prato n-1 e vapor Vn ao
Ln-1 prato n+1.
OSD I Lição 5 - 12
Destilação
Fraccionamento (colunas de pratos)
Número de pratos necessários numa coluna de
destilação: BALANÇO ENTÁLPICO num PRATO

PRATO n

Ln1hn1  Vn1H n1  Vn H n  Ln hn  qP  H mist.

Equação difícil de utilizar para a maioria das misturas.

hn entalpia por mole do líquido no prato n;


Hn entalpia por mole do vapor que sobe vindo do prato n.

OSD I Lição 5 - 13
Destilação
Fraccionamento (colunas de pratos)
Número de pratos necessários numa coluna de destilação:
BALANÇO ENTÁLPICO num PRATO

Hipóteses (simplificação):

 As perdas de calor são pequenas (colunas com bom


isolamento térmico) – despreza-se;

 O calor de mistura é zero (sistemas ideais);

 O calor molar de vaporização pode considerar-se constante e


independente da composição (1 mol de vapor Vn-1 ao condensar
fornece calor suficiente para libertar 1 mol de vapor)

Vn = Vn-1 o caudal de vapor é cte ao longo da coluna (a menos


que haja entrada ou saída de material na zona considerada)

hn = hn+1 (variação de T de 1 prato para o seguinte é pequeno)


OSD I Lição 5 - 14
Destilação
Fraccionamento (colunas de pratos)
Número de pratos necessários numa coluna de destilação:
MÉTODOS DE CÁLCULO

Para estas condições:

Há 2 métodos de calcular o número de pratos


necessários para conseguir uma separação
desejada duma mistura binária

 1o Sorel (+ tarde modificado por Lewis)


 2o McCabe e Thiele

OSD I Lição 5 - 15
Destilação
Fraccionamento (colunas de pratos)
Número de pratos necessários numa coluna de destilação:
MÉTODO DE LEWIS-SOREL

B.M. (acima do PRATO n)


Global:
Vn = Ln+1 + D (1.1)

Componente + volátil:

ynVn = xn+1Ln+1 + xdD (1.2)

Ln 1 D
yn  xn 1  xd (1.3)
Vn Vn
OSD I Lição 5 - 16
Destilação
Fraccionamento (colunas de pratos)

Número de pratos necessários numa coluna de


destilação: MÉTODO DE LEWIS-SOREL

Ln D Como as moles do líquido que


yn  xn 1  xd (1.4)
transborda são em número
Vn Vn constante: Ln+1 = Ln
B.M. (Base até acima do prato m)
Lm = Lm+1
(1.5)
Lm = Vm + W
ymVm = Lmxm+1 - Wxw (1.6)

Lm W
ym  xm 1  xw (1.7)
OSD I Vm Vm Lição 5 - 17
Destilação
Fraccionamento (colunas de pratos)

Número de pratos necessários numa coluna de destilação:


MÉTODO DE LEWIS-SOREL
Para calcular a VARIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO de um prato para o
seguinte usa-se:

 Curva de equilíbrio para determinar a composição do vapor


acima do líquido;

 Linha do enriquecimento para calcular a composição do líquido


sobre o prato seguinte (secções acima do ponto de
alimentação).

O método repete-se ao longo da coluna.

A equação da linha do esgotamento (secções abaixo do ponto de


alimentação).

OSD I Lição 5 - 18
Destilação
Fraccionamento (colunas de pratos)
Número de pratos necessários numa coluna de
destilação: MÉTODO DE McCabe-Thiele

Hipótese: constância dos fluxos molares

 O número de moles de componentes que evaporam de L para


V é igual ao número de moles de componentes que
condensam de V para L (contradifusão equimolecular)
 Esta assunção é válida se os calores latentes de ambas as
espécies (A e B) forem iguais (similares em magnitude)
 Neste caso, os caudais molares de líquido e de vapor são
constantes em cada uma das secções da coluna
(enriquecimento e esgotamento)

L 0  L1  L 2  .....  Lm Lp 1  Lp 2  .....  Ln
OSD I Lição 5 - 19
Destilação
Linhas operatórias
Número de pratos necessários numa coluna de
destilação: MÉTODO DE McCabe-Thiele
B.M.: Secção de Enriquecimento

Vm1  Lm  D
 V 1 , y1
Vm1 ym1  Lm xm  D xD
Lm D
y m 1  xm  x D (1.4a)
Vm 1 Vm 1
Lm D secção de D
y m 1  xm  xD (1.4b) enriquecimento:
L0, x0 xD
Lm  D Lm  D pratos 1 a m
R 1 Lm Vm+1 condensador total
y m 1  xm  x D (1.4c) xm ym+1 y1  x0  xD 
R 1 R 1
 L 
R  0  Taxa de refluxo
 D 

(L0  Lm pelas hipóteses avançadas)


OSD I Lição 5 - 20
Destilação
Linhas operatórias
Número de pratos necessários numa coluna de
destilação: MÉTODO DE McCabe-Thiele
yA
y1

A linha operatória é uma y2,x1


recta de declive R/(R+1) y3,x2
y4,x3
y5,x4
linha operatória

diagonal
Começa em (xD,xD), um
ponto localizado sobre a
diagonal xD xA

OSD I Lição 5 - 21
Destilação
Linhas operatórias

Número de pratos necessários numa coluna de


destilação: MÉTODO DE McCabe-Thiele

B.M.: Secção de Esgotamento


L p 1  Vp  W Lp-1 Vp
 xp-1 yp
L p 1 x p 1  Vp yp  W x W

Seccao de Vn+1
L p 1 W esgotamento: yn+1
yp  x p 1  x W (1.7a) Pratos p a n
Vp Vp
Ln , xn
W
xW

OSD I Lição 5 - 22
Destilação
Linhas operatórias
Número de pratos necessários numa coluna de
destilação: MÉTODO DE McCabe-Thiele

yA
A linha operatória: linha equilíbrio
 Começa em (xW,xW), um
ponto localizado sobre a yn-2,xn-3
diagonal; yn-1,xn-2

 Coeficiente angular Lp-1/Vp. yn,xn-1


yn+1 diagonal
yn+1,xn
linha operatória

xW xA

OSD I Lição 5 - 23
Destilação
Linha dos q
Intersecção das Linhas Operatórias
Importância:

 O lugar geométrico dos pontos de intersecção das linhas


operatórias depende da Temperatura e do Estado Físico da
Alimentação;

 Se as 2 linhas operatórias se interceptam num ponto com


coordenadas (xq, yq), pode-se escrever, se se atender às
equações 1.4a e 1.7a:
Vm1 yq  Lm xq  Dx D (1.8)

e
VP yq  LP1 xq  WxW (1.9)
OSD I Lição 5 - 24
Destilação
Linha dos q
Intersecção das Linhas Operatórias

Pelo que

yq (VP  Vm1 )  ( LP1  Lm ) xq  ( DxD  WxW ) (1.10)

B.M. no Prato de alimentação:

F  Lm  VP  LP 1  Vm 1 (1.11)

ou
VP  Vm 1  LP 1  Lm  F
OSD I Lição 5 - 25
Destilação
Linha dos q
Intersecção das Linhas Operatórias

B.E. no Prato de alimentação (relação entre Lm e LP-1):

 Considerar o que acontece quando a alimentação entra na


coluna

Se a alimentação estiver toda na forma de líquido à sua


temperatura de ebulição, o refluxo LP-1 que transborda para
o prato de baixo será:
LP 1  Lm  F
Se a alimentação for um líquido a uma temperatura Tf, inferior
ao ponto de ebulição, algum vapor vindo do prato de baixo
condensará para fornecer calor suficiente para levar o licor da
OSD I
alimentação ao ponto de ebulição. Lição 5 - 26
Destilação
Linha dos q
Intersecção das Linhas Operatórias

Seja:
Hf Entalpia por mole da alimentação;
Hfs Entalpia de 1 mole da alimentação no seu ponto de
ebulição.

Então, o calor a fornecer, para levar a alimentação ao ponto de


ebulição, é:
F(Hfs – Hf)
E o no. de moles de vapor que deverão condensar para fornecer este
calor é:
F ( H fs  H f )

OSD I Lição 5 - 27
Destilação
Linha dos q
Intersecção das Linhas Operatórias

Sendo assim, o licor de refluxo

F ( H fs  H f )
LP 1  Lm  F 

   H fs  H f 
 Lm  F  
  

 Lm  qF (1.12)
em que calor para vaporizar 1 mole de alim entacao
q
calor latente molar da alim entacao
OSD I Lição 5 - 28
Destilação
Linha dos q

 q é o número de moles de líquido saturado formado na


coluna pela introdução de uma mole de alimentação. É
dado pela razão entre o calor necessário para vaporizar
uma mole de alimentação nas condições de entrada e o
calor latente da alimentação

entalpia da alimentação entalpia da alimentação à


no ponto de orvalho temperatura de entrada
HFsat  hF
q
HFsat  hFsat entalpia da alimentação
no ponto de bolha

OSD I Lição 5 - 29
Destilação
Linha dos q
Intersecção das Linhas Operatórias

Portanto, da equação 1.11:

VP  Vm1  qF  F (1.13)

B.M. (Coluna)
Componente + volátil: FxF = DxD + WxW
Portanto, da equação 1.10: F(q-1)yq = qFxq - FxF
ou
q x
yq  xq  F (1.14)
q 1 q 1
Equação da Linha q
OSD I Lição 5 - 30
Destilação
Linha dos q

Intersecção das Linhas Operatórias

Conclui-se que:

 A linha dos q localiza o ponto de intercessão entre as duas linhas


operatórias

 Portanto, com apenas uma linha operatória e a recta dos q é


possível traçar-se a outra

 A linha dos q começa sobre a diagonal, no ponto referente à


alimentação, xF, e tem de declive q/(q-1)

OSD I Lição 5 - 31
Destilação
Linha dos q
Intersecção das Linhas Operatórias

Representação gráfica das linhas operatórias das secções de


enriquecimento e de esgotamento e a Linha q

yA y1
linha de equilíbrio

linha dos
q

yn+1 diagonal

xD
xW xF xA
OSD I Lição 5 - 32
Destilação
Linha dos q
Intersecção das Linhas Operatórias

Da definição de q CONCLUI-SE QUE:

 O coeficiente angular da linha q é determinado pela


natureza da alimentação.

q > 1, se a alimentação for líquido frio


q = 1, se a alimentação for líquido no seu ponto de bolha
q = 0, se a alimentação for vapor saturado
0 < q < 1, se a alimentação for mistura de líquido e vapor
q < 0, se a alimentação for vapor sobreaquecido

OSD I Lição 5 - 33
Destilação
Linha dos q
O efeito da temperatura da alimentação sobre a linha dos q é
evidente

yA
y1
Note que: q=1

 Para uma dada taxa R há um 0<q<1 q>1


valor mínimo de q;

 Quanto menor T da
alimentação, maior será o
declive da linha operatória da
yn+1 diagonal
secção de enriquecimento (e
maior o número de pratos
necessários).
xD
xW xF xA
OSD I Lição 5 - 34
Destilação
Linha dos q
 Valor mínimo de q para uma determinada taxa de refluxo
e
 Declive máximo para a recta da secção de esgotamento à
mesma taxa

yA
y1

qmin

No. pratos = 

yn+1

xD
OSD I xW xF xA Lição 5 - 35
Destilação
Linha dos q

 Taxa de refluxo máximo (declive máximo da linha


operatória) para uma dada recta dos q

yA
y1

q=0
No. pratos = 

yn+1

xD
xW xF xA
OSD I Lição 5 - 36
Destilação
Número de andares de equilíbrio

 Traçam-se linhas quebradas entre as linhas operatórias e a


linha de equilíbrio
 Salta-se de uma linha operatória para a outra no ponto
em que se pretende introduzir a alimentação
yA
y1
Serão necessários 10
pratos para realizar a
separação que se
pretende

A alimentação será
introduzida no 5º prato

xD
xW xF xA
OSD I Lição 5 - 37
Destilação
Localização do prato de alimentação
 Qual será o melhor prato para se introduzir a
alimentação?

y1 y1
F no prato 4

F no prato 6

necessários 9 andares necessários 8 andares


xD xD
xW xA xW xA

OSD I Lição 5 - 38
Destilação
Ebulidores

O líquido que desce do último prato para o exterior da coluna


pode:

 entrar para um ebulidor que funciona como uma câmara de


vaporização flash onde é parcialmente vaporizado. O vapor
retorna à coluna como refluxo e o líquido restante é retirado
como produto. Neste caso, o número de andares incluirá o
ebulidor. É o caso representado anteriormente

 ser separado em duas correntes, sendo uma parte retirada


como produto e a outra retornada como refluxo para a
coluna passando antes pelo ebulidor onde é totalmente
vaporizado

OSD I Lição 5 - 39
Destilação
Ebulidor parcial (flash boiler)

fundo da
coluna Vn+1 xn  xW  yn+1
yn+1 yn+1 e xw estão em equilíbrio

ebulidor W
Ln
xW
xn
vapor de
aquecimento y1

linha de equilíbrio

É o caso visto anteriormente yA

yn+1 diagonal

xD
xW xA
OSD I Lição 5 - 40
Destilação
Ebulidor total

fundo da xn = xW = yn+1
coluna Vn+1
yn+1
Ln
xn ebulidor

W vapor de y1
xw aquecimento
linha de equilíbrio

yA

diagonal
yn+1
xD
xW xA
OSD I Lição 5 - 41
Destilação
Condensadores
O vapor que sai do prato do topo para o exterior da coluna
pode:

 entrar para um aparelho que o condensa parcialmente,


sendo o líquido formado retorna à coluna como refluxo e o
vapor retirado como produto destilado. Neste caso, o
número de andares incluirá também o condensador parcial.

 ser condensado totalmente. O líquido resultante será então


separado em duas correntes, sendo uma porção retornada
como refluxo para a coluna e a outra retirada como produto
destilado. É o caso estudado anteriormente

OSD I Lição 5 - 42
Destilação
Condensador total
condensador
líquido de total
arrefecimento y1 = x0 = xD
V1
y1

D (líquido)
xD
L0
x0 y1

linha de equilíbrio

yA
É o caso estudado
anteriormente

diagonal

xW xA xD=x0
OSD I Lição 5 - 43
Destilação
Condensador parcial
líquido de
arrefecimento D (vapor)
y1  x0  yD
V1 yD
y1
yD e x0 estão em equilíbrio

L0 condensador
x0 parcial
yD
y1
linha de equilíbrio

yA

diagonal

xW xA x 1 x 0 xD
OSD I Lição 5 - 44
Destilação
Linhas operatórias
Aplicação prática dos métodos
de Lewis-Sorel e de McCabe-Thiele

Pretende-se separar uma mistura de benzeno e tolueno, que


contém 40 mole % de benzeno, para dar um destilado com 90
mole % de benzeno no topo e um resíduo com um máximo de 10
mole % de benzeno. A alimentação é aquecida de maneira a
entrar na coluna à sua temperatura de ebulição e o vapor que sai
da coluna é condensado, mas não arrefecido, e fornecer refluxo e
produto. Propõe-se fazer funcionar a unidade com um quociente
de refluxo de 3 moles/mole de produto. Pede-se a determinação
do número de pratos teóricos necessários e da posição de
introdução da alimentação.

OSD I Lição 5 - 45
Os dados de equilíbrio para a mistura benzeno-tolueno a
pressão de 1 atm são:

x y
0.00 0.0000
0.02 0.0455
0.06 0.1320
0.10 0.2090
0.18 0.3440
0.26 0.4585
0.46 0.6790
0.50 0.7140
0.58 0.7765
0.70 0.8545
0.74 0.8785
0.78 0.9005
0.86 0.9405
0.94 0.9765
1.00 1.0000
OSD I Lição 5 - 46

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