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Propaganda
Professor mestre Artur Araujo (araujofamilia@gmail.com)
Noções de
marketing
político -1
Site do professor:
http://docentes.puc-campinas.edu.br/clc/arturaraujo/
Leitura do dia
Vamos começar
a aula lendo
excerto de
“Batalhas
eleitorais”, de
Chico Santa
Rita.
Alberto Carlos Almeida
A consistência do “gostar”
O paradoxo da identidade
O peso da avaliação do
governo também influi
Se Lula caminhasse para o
centro ele não perderia seus
eleitores oposicionistas mais
radicais.
O mesmo raciocínio, de modo
inverso, funcionou com Serra,
mas a má avaliação o prejudicou.
O caso Dilma X Serra –
avaliação de governo
A cabeça do eleitor
em três tempos
1. Avaliação do
governo,
2. Identidade dos
candidatos e
3. Lembrança (recall)
Alberto Carlos Almeida
Trio sobrepõe-se à
propaganda pura e simples
Esses três fatores formam a
brigada pesada de uma lógica
de decisão.
A cabeça do eleitor é lógica e
não pode ser ludibriada
facilmente, nem mesmo pelas
mais avançadas técnicas de
comunicação e publicidade.
A campanha eleitoral não é
capaz de mudar as percepções
dos eleitores.
Aprovação de governo
O trabalho de construção de
identidade (ação+discurso)
A identidade não é algo que se
forme da noite para o dia, e
também não se modifica ou
acaba rapidamente, a não ser
em situações muito especiais.
Lula e o PT demoraram mais de
15 anos para construir a
identidade de defensores dos
pobres, arautos do combate à
crise social, cruzados em
defesa da distribuição de renda.
Alberto Carlos Almeida
A força do recall
Como o eleitor vê as
competências?
Prefeitos cuidam dos postos de
saúde,
governadores cuidam da
segurança pública e
o presidente da inflação e do
desemprego
Alberto Carlos Almeida
Potencial de crescimento
e rejeição
Quem não tem potencial de
crescimento não vai longe.
Há dois tipos de rejeição
bastante diferentes entre si.
Em uma delas, o político ou
candidato é um velho conhecido do
eleitorado, mas seu trabalho é
extremamente rejeitado.
Um outro tipo de rejeição acontece
com o candidato que é pouco
conhecido.
Alberto Carlos Almeida
Intenção de voto é
secundária
A intenção de voto não importa, o
que vale mesmo é o potencial de
crescimento.
Candidato que tem uma intenção
de voto pequena e um grande
potencial de crescimento pode
ultrapassar todos os seus
adversários e ser o vencedor.
Alberto Carlos Almeida
O risco da quebra de
confiança
O equivalente do cumprimento de
promessas para um candidato de
oposição é o ataque que quebra
a confiança.
Se no governo a confiança é
quebrada porque a promessa
não foi cumprida, na oposição ela
é quebrada em função de algo
que atinja, na maioria das vezes,
a pessoa do candidato.
Casos de Quebra de confiança
Caso Lunus – abril
Ciro Gomes – de 2002 (Polícia
agosto de 2002 Federal)
Chamou ouvinte de
"burro" na Rádio
Metrópole de
Salvador (BA)
Campanha histórica: FHC
(1994)