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8 – Controle Interno
CONTROLE INTERNO
Norma Brasileira de Contabilidade
NBC T 16.8
NBC T 16.8 – Controle Interno
• SUMÁRIO
I – Introdução ao Estudo do Controle Interno
I.1 – Controle Interno Segundo o COSO
I.2 – Controle Interno Segundo a INTOSAI
I
Introdução ao Estudo do
Controle Interno
As dimensões do Controle
NBC T 16.8 – Controle Interno
Operações de Crédito
Avais
4 - Controlar
CONSTITUIÇÃO
Garantias
FEDERAL
M
i
n
i
s
Controle Social
t
é
i Poder Legislativo
r
o
CN Controle Externo
TCU
P Controle
ú Sistema de Controle Interno de
Interno
Cada Poder - SFC
b
l Supervisão Ministerial - Tutela
i
c Auditorias Internas da Administração Indireta
o
Controle Interno Administrativo
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Sociedade
Controle Social
Controle Integrado
Estado Produtos
Recursos Serviços
CI CI CI CI
Possibilitam que as informações contábeis Prestam credibilidade e confiabilidade às
sejam íntegras e completas informações contábeis.
• Conceitos Associados
Com base no conceito anterior, há dois outros conceitos
subjacentes que precisam ser explicitados :
a) o que são controles internos e
b) quais são os objetivos a serem alcançados pelas
organizações.
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• Controles Internos
“No caso da expressão ‘controles internos’, a falta de um
denominador conceitual comum ajudava a aumentar a
confusão sobre o papel e significado dos controles
internos para as organizações. Gerentes tinham uma
opinião sobre controle interno que não era a mesma dos
auditores internos, que por sua vez tinham uma visão
diferente dos funcionários da controladoria.”
• Controles Internos
- O COSO estabeleceu uma definição comum de controles
internos.
- 1985 - criada, nos Estados Unidos, a National Commission on
Fraudulent Financial Reporting (Comissão Nacional sobre Fraudes
em Relatórios Financeiros), iniciativa independente, para estudar
as causas da ocorrência de fraudes em relatórios
financeiros/contábeis
• composta por representantes das principais associações de
classe de profissionais ligados à área financeira
• objeto de estudo foram os controles internos
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• Controles Internos
– 1992 – comissão publicou o trabalho "Internal Control -
Integrated Framework" (Controles Internos – Um Modelo
Integrado)
• publicação tornou-se referência mundial para o estudo e aplicação dos
controles internos
• COSO
– Entidade sem fins lucrativos, dedicada à melhoria dos relatórios
financeiros através da ética, efetividade dos controles internos e
governança corporativa
– Patrocinado por cinco das principais associações de classe de
profissionais ligados à área financeira nos Estados Unidos
– O Comitê trabalha com independência, em relação a suas
entidades patrocinadoras
– O primeiro presidente foi James C. Treadway, de onde veio o
nome "Treadway Comission"
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I.1
Controle Interno
Segundo o COSO
NBC T 16.8 – Controle Interno
COSO
COSO
COSO
COSO
COSO
COSO 1
NBC T 16.8 – Controle Interno
Ambiente de Controle
Ambiente de Controle
Ambiente de Controle
Avaliação de Riscos
Avaliação de Riscos
Atividades de Controle
Atividades de Controle
Atividades de Prevenção
Alçadas: são os limites determinados a um funcionário, quanto à possibilidade
de este aprovar valores ou assumir posições em nome da instituição (exemplo:
estabelecimento de valor máximo para um caixa pagar um cheque)
Normatização Interna: é a definição formal das regras internas necessárias
ao funcionamento da entidade.
Segregação de Funções: contribui para reduzir tanto o risco de erros
humanos quanto o risco de ações indesejadas (fraudes). São exemplos de
atividades que devem estar segregadas: contabilidade e conciliação,
informação e autorização, custódia e inventário, contratação e pagamento,
administração de recursos próprios e de terceiros, normatização
(gerenciamento de riscos) e fiscalização (auditoria).
Atividades de Controle
Atividades de Detecção
Autorizações: se referem às atividades e transações que necessitam de
aprovação de um supervisor para que sejam efetivadas.
Atividades de Controle
Informação e Comunicação
Monitoramento
COSO 1 COSO 2
1. Ambiente de Controle 1. Ambiente de Controle
2. Fixação de Objetivos
3. Identificação de Eventos
2. Avaliação de Riscos 1. Avaliação de Riscos
2. Respostas ao Risco
3. Atividades de Controle 1. Atividades de Controle
4. Informação e Comunicação 1. Informação e Comunicação
5. Monitoramento 1. Monitoramento
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COSO 2
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I.2
Controle Interno
Segundo a INTOSAI
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INTOSAI
II
Controle Interno Contábil
nas NBC T 16
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Disposições Gerais
Observação:
Essas são as respostas, na norma, para dois conceitos fundamentais
apresentados anteriormente:
a) o que são controles internos e
b) quais são os objetivos a serem alcançados pelas organizações
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Abrangência
2. Controle interno sob o enfoque contábil compreende o conjunto
de recursos, métodos, procedimentos e processos adotados
pela entidade do setor público, com a finalidade de:
(a) salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos componentes
patrimoniais;
(b) dar conformidade ao registro contábil em relação ao ato
correspondente;
(c) propiciar a obtenção de informação oportuna e adequada;
(d) estimular adesão às normas e às diretrizes fixadas;
(e) contribuir para a promoção da eficiência operacional da entidade;
(f) auxiliar na prevenção de práticas ineficientes e antieconômicas, erros,
fraudes, malversação, abusos, desvios e outras inadequações.
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Abrangência
3. O controle interno deve ser exercido em todos os níveis da
entidade do setor público, compreendendo:
(a) a preservação do patrimônio público;
(b) o controle da execução das ações que integram os programas;
(c) a observância às leis, aos regulamentos e às diretrizes
estabelecidas.
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Classificação
4. O controle interno é classificado nas seguintes categorias:
(a) operacional – relacionado às ações que propiciam o alcance
dos objetivos da entidade;
(b) contábil – relacionado à veracidade e à fidedignidade dos
registros e das demonstrações contábeis;
(c) normativo – relacionado à observância da regulamentação
pertinente.
Observação:
Essas são as categorias do Coso 1.
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Estrutura e Componentes
5. Estrutura de controle interno compreende
ambiente de controle;
mapeamento e avaliação de riscos;
procedimentos de controle;
informação e comunicação; e
monitoramento.
Observação:
Esses são os componentes do Coso 1.
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Estrutura e Componentes
• Ambiente de Controle
6. O ambiente de controle deve demonstrar o grau de
comprometimento em todos os níveis da administração com a
qualidade do controle interno em seu conjunto.
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Estrutura e Componentes
• Mapeamento e Avaliação de Riscos
7. Mapeamento de riscos é a identificação dos eventos ou das
condições que podem afetar a qualidade da informação
contábil.
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Estrutura e Componentes
• Mapeamento e Avaliação de Riscos
8. Avaliação de riscos corresponde à análise da relevância dos
riscos identificados, incluindo:
(a) a avaliação da probabilidade de sua ocorrência;
(b) a forma como serão gerenciados;
(c)a definição das ações a serem implementadas para prevenir a
sua ocorrência ou minimizar seu potencial; e
(d) a resposta ao risco, indicando a decisão gerencial para mitigar
os riscos, a partir de uma abordagem geral e estratégica,
considerando as hipóteses de eliminação, redução, aceitação ou
compartilhamento.
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Estrutura e Componentes
• Mapeamento e Avaliação de Riscos
9. Para efeito desta Norma, entende-se por riscos ocorrências,
circunstâncias ou fatos imprevisíveis que podem afetar a
qualidade da informação contábil.
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Estrutura e Componentes
• Procedimentos de Controle
10. Procedimentos de controle são medidas e ações
estabelecidas para prevenir ou detectar os riscos inerentes
ou potenciais à tempestividade, à fidedignidade e à precisão
da informação contábil, classificando-se em:
(a) procedimentos de prevenção – medidas que antecedem o
processamento de um ato ou um fato, para prevenir a ocorrência
de omissões, inadequações e intempestividade da informação
contábil;
(b) procedimentos de detecção – medidas que visem à
identificação, concomitante ou a posteriori, de erros, omissões,
inadequações e intempestividade da informação contábil.
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Estrutura e Componentes
• Monitoramento
11. Monitoramento compreende o acompanhamento dos
pressupostos do controle interno, visando assegurar a sua
adequação aos objetivos, ao ambiente, aos recursos e aos
riscos.
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Estrutura e Componentes
• Informação e Comunicação
12. O sistema de informação e comunicação da entidade do setor
público deve identificar, armazenar e comunicar toda
informação relevante, na forma e no período determinados, a
fim de permitir a realização dos procedimentos estabelecidos
e outras responsabilidades, orientar a tomada de decisão,
permitir o monitoramento de ações e contribuir para a
realização de todos os objetivos de controle interno.
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IV
Bibliografia
NBC T 16.8 – Controle Interno
Bibliografia
BUGARIN, Maurício S., VIEIRA. Laércio M., GARCIA, Leice M.
Controle dos Gastos Públicos no Brasil: Instituições Oficiais,
Controle Social e um Mecanismo para Ampliar o Envolvimento da
Sociedade. Rio de Janeiro: Konrad Adenauer, 2003.