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O comportamento reprodutivo da população e


o seu crescimento tem levado a formulação de
teorias que tentam fazer projeções sobre a
quantidade de pessoas que existirão num futuro
próximo..
próximo
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O primeira delas foi formulada por Thomas Robert   em 1798, no seu
trabalho, Ensaios sobre a população.

 O autor alertou para o acelerado crescimento populacional relacionando-o com a


pobreza vigente então.

Sua formulação mais célebre dizia que a ³população crescia em progressão


geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética´ .

Para ele era o grande número de filhos responsável pela miséria da população e se
continuasse assim haveria fome, guerras e epidemias.

O solução proposta por Malthus era a abstinência sexual e a paternidade


responsável.
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Seus adversários da época, como   !   diziam que bastava importar


alimentos e que esse excesso de pessoas não afetava negativamente e economia.

 Segundo Ricardo, a questão demográfica aumentaria o mercado consumidor e faria


diminuir os salários com a criação de um   ‘      ‘ !‘ ‘ ", ou seja
um contingente de desempregados que poderia ser utilizado a qualquer momento e
ameaçava os empregos dos que estavam na ativa, o que era bom para os industriais.

Para *  , o desenvolvimento do capitalismo levava a uma redução gradual da


natalidade a medida em que a sofisticação das máquinas e métodos obrigava a uma
maior qualificação do trabalhador. Para isso era necessário educá-los, o que levava a
uma redução do número de filhos. Oinda de acordo com o autor, não há nenhuma
relação direta entre tamanho e ritmo de crescimento da população e nível de
emprego. Este último depende da forma como o Capital se organiza e, quanto menor
for a taxa de crescimento mais elaboradas serão as estratégias do Capital para gerar
o ³EIR´.
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O evolução do capitalismo na Europa e a conseqüente redução do crescimento


nestes países levou a teoria de Malthus ao descrédito.

 Todavia, o acelerado crescimento dos países subdesenvolvidos e a ameaça de


³explosão demográfica´ e superpopulação a partir da década de )* fez com que a
teoria de Malthus fosse ressuscitada, agora com novos argumentos e novas soluções.

Para os ‘   , a fome voltaria a ameaçar as populações mais pobres e
o grande número de filhos levaria a maiores gastos com a população, como escolas,
hospitais, etc., e isso atrapalharia o desenvolvimento econômico destes países, pois
retiraria dinheiro para a criação de infra-estrutura.

O solução seria a de implementar políticas anti-natalistas com severo controle da


natalidade (programas de ³ ‘‘   ´).
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Os críticas a estas formulações também reapareceram e assim as observações de


Marx também foram ³ressuscitadas´, até por que o avanço da agricultura afastou ao
perigo da fome por falta de alimentos, embora não tenha eliminado a fome por falta de
dinheiro.

 O ritmo do crescimento começou a diminuir também nos países pobres e o


desemprego nestes não caiu, pelo contrário, voltou a subir com a exportação dos
avanços tecnológicos que poupam trabalho humano.

Mesmo ³não marxistas´, chamados de ³ ‘    ´, criticavam essa posição


neomalthusiana e apontavam para reformas sociais nas áreas de educação, saúde e
trabalho, como forma de eliminar a pobreza e com ela o crescimento excessivo.

O solução seria a de implementar políticas anti-natalistas com severo controle da


natalidade (programas de ³ ‘‘   ´).
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Xos  *, o ‘    volta com novo discurso, se aproveitando do


discurso ecológico. O ameaça agora é  ‘ ‘   , pois o aumento da
população levará a um aumento do consumo que terá como conseqüência o
esgotamento dos recursos naturais e um crescimento da degradação ambiental.

 Ossim, seria necessário frear o crescimento populacional nos países mais pobres
pois é impossível dar para todo mundo o padrão de consumo dos países mais
desenvolvidos. Olém disso, a massa de desempregados se torna uma ameaça, já que
esses recorreriam à violência para conseguir ter acesso aos bens de consumo.

Uma contradição: propõe-se controlar o número de nascimentos nos países mais


pobres, africanos, asiáticos e latinos, enquanto que nos países de maior consumo se
sugere o contrário, um aumento da natalidade, inclusive com apoio dos governos
locais (discurso de cunho racista).
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O ritmo do crescimento vegetativo, em combinação com a taxa de mortalidade


infantil e a expectativa de vida, vai definir a estrutura etária de uma população, ou seja
a distribuição de uma população pelas faixas etárias, crianças e jovens, adultos e
idosos.

 O número de idosos em uma população é conseqüência da melhoria das condições


de vida e da diminuição das taxas de natalidade e mortalidade. Ossim, quando uma
pessoa nasce, espera-se que ela viva um determinado número de anos, é o que
chamamos de ‘‘   ‘ ‘ , ‘  .
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 O melhor maneira de analisar a estrutura etária de uma população é observando a


sua pirâmide etária, que é a distribuição da população por faixas etárias de quatro ou
cinco anos.
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Xo primeiro caso temos países subdesenvolvidos, onde as altas taxas de natalidade
e de mortalidade infantil produzem uma base larga e com grandes diferenças entre as
faixas, culminando com um topo estreito, já que poucas pessoas chegam a velhice.

O segunda pirâmide apresenta uma base estreita com um número menor do que as
faixas mais velhas imediatamente acima. Isso demonstra a queda da natalidade e
uma baixa mortalidade infantil.

Oinda observando a segunda pirâmide, as maiores proporções estão no meio, onde


estão os adultos, e o topo se apresenta bastante largo, o que denota uma alta
expectativa de vida e um grande número de idosos. Claro que há tipos intermediários,
mas estes dois modelos são típicos e demonstram a grande desigualdade existente
entre esses dois grupos de países.
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O pirâmide exposta no slide anterior mostra a estrutura etária do Brasil em três


momentos distintos: 1980, 1991 e em 2000.

Percebemos um significativo estreitamento da base e um discreto alargamento do


meio e do topo da pirâmide, o que denota um processo de envelhecimento da
população em virtude da queda das taxas de natalidade e do aumento da expectativa
de vida.

O continuar essa tendência, a pirâmide brasileira ficará, num futuro próximo, muito
semelhante a dos países desenvolvidos.
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O processo de envelhecimento da população brasileira e mundial percebido nas
pirâmides etárias traz à tona uma discussão sobre os modelos de previdência social
adotados pelo mundo afora e sobre a idade mínima para aposentadoria.

Xa Europa, há países em que mais de 20% da população tem mais de 60 anos
como é o caso da Itália, Olemanha e Bélgica. Essa tendência não vai ser revertida
naturalmente e o número de idosos tende a aumentar em todo o mundo, como mostra
as tabela abaixo.

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