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Conceitos Básicos

Bibliografia:
• Jochen Schiller: Mobile Communications, capítulos 2 e 3.
Modelo de Referência
Aplic. Aplic.
Transp. Transp.
Rede Rede Rede Rede
Enlace Enlace Enlace Enlace
Físico Físico Físico Físico

Server Gateway

© Markus Endler 2
Modelo de Referência
Principais funções:
 Camada Física: Geração da frequência portadora,
modulação, seleção de frequência, detecção de sinal,
filtragem
 Camada de enlace: Acesso ao meio, multiplexação,
correção de erros de transmissão, controle de fluxo,
syncronização enlace ponto-a-ponto confiável
 Camada de Rede: Encaminhamento de pacotes,
estabelecimento de uma conexão através de elementos
intermediários.
 Camada de Transporte: Estabelecimento/manutenção de
uma conexão fim-a-fim confiável
 Camada de Aplicação: Localização de servços, QoS,
caching, conversão de representações
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Conceitos Básicos
Espectro de frequências:

Relação entre frequência f e comprimento de onda :


 = c/f, onde:

c é a velocidade da luz no vácuo (3*108 m/s)


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Conceitos Básicos
Transmissão sem fio:
 Ondas de rádio (RF) e micro-ondas: de 1 MHz (Medium Frequency)
até 30 GHz (Super High Frequency)
 Infra-vermelho (IR):  3 THz
Banda/faixa de frequência:
 Cada tecnologia opera em uma banda (intervalo entre duas
frequências)
 maioria das bandas são reguladas (p.ex. Federal Communications
Commission nos EUA, European Conference for Post and
Telecommunications (CEPT), Anatel no Brasil)
 mas existem bandas que não requerem licenciamento
Exemplos:
 GSM (890-960 MHz, 1710-1880 MHz)
 Banda ISM (2.4 GHz - 5.2 GHz) para Wireless LANs
 Banda C para Satélites (2- 40 GHz)
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Modulação
 para transmissão sem fio, o bitstream digital precisa ser primeiro
transformado em sinal analógico (baseband signal) e depois sofrer
uma modulação analógica para uma frequência portadora
(“carrier”)
Baseband
signal
Modulação Digital Modul. Analógica
01101
carrier

 Modulação digital pode ser: por variação de amplitude (ASK:


amplitude shift keying”), frequência (FSK: frequency shift keying),
fase (PSK: phase shift keying), Pulse Code Modulation (PCM),
Quadrature PSK, Frequency Hopping (FH), Direct Sequence Spread
Sprectrum (DSSS)

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Modulação
f1 f2 f1

Amplitude Shift Keying Frequency Shift Keying

Phase Shift Keying (de 180 º)


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Antenas
 Erradiam e recebem ondas eletromagnéticas (p.ex. um sinal modulado)
através do ar
 Transferem energia do transmissor para o meio (e vice-versa)
 podem ter diferentes padrões de propragação
 omnidirecional: em todas as direções
 direcional: em apenas uma direção
 setorizada: em 3, 6, etc. direções

omnidirecional direcional 3 sector


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Antenas
 O alcance é determinado por:
 Potência de transmissão
 Frequência de transmissão (taxa sinal/ruído)
 antenas direcionais têm maior ganho de energia
(concentra a potência de sinal irradiado em uma direção) e
conseguem uma transmissão a distâncias maiores
 A capacidade de comunicação é asimétrica
•Transmissão: receptor B pode também transmitir
• Deteção: sinal pode ser recebido, mas
não consegue se comunicar
A • Interferência: sinal de A interfere na transmissão
B

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Propagação: Problemas
 Reflexão e absorção
 depende do material, polarização, frequência, angulo de incidência
 em superfície terrestre, edificações, camadas atmosféricas, etc.
 Espalhamento/Difusão
 Ao incidir sobre um objeto em um determinado ângulo, uma onda
eletromagnética é decomposta em várias ondas “difusas” de
intensidade menor.
 Propagação Multi-caminho (“multi-path”)
 Reflexão em diferentes objetos pode causar recebimentos
defasados
 Atenuação
 decremento da intensidade média de sinal
 motivo: ondas que chegam fora de fase, com ângulos e amplitudes
diferentes, devido a reflexão e movimentação do emissor/receptor
e principalmente pela distância (perda de propagação).
 expoente de perda: 2 (ambiente aberto); 2.7 a 3.5 (área
edificada); 1.6 - 1.8 (indoor)
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Propagação
Técnicas para melhorar a eficiência da propagação:

 Aumentar potência de transmissão (pode não ser a melhor


solução, como por exemplo em sistemas CDMA)
 Equalização
 no receptor, compensa dispersão por multipath
 pode ser adaptativo: monitorando e compensando interferências

 Codificação de Canal
 adiciona bits de controle e redundância aos frames transmitidos
(FEC)

 Retransmissão (Automatic Repeat reQuest -ARQ)


 quando frame chega com erro, é retransmitido
 alternativas: stop-and-wait, go-back N, repetição seletiva
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Conceitos Básicos
Sistema de Rádio Digital:

Codificação Acesso Codificação


F Fonte Múltiplo de canal Modulação Amplificação

+ frequência portadora

Decodificação Acesso Decodificação Demodulação Filtro de


D Fonte Múltiplo de canal Equalização Rádio

- frequência portadora

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Conceitos Básicos
Técnicas de múltiplo acesso:
 Objetivo: Criar um mecanismo de controle de acesso ao
meio (banda), de forma a otimizar a utilização deste
recurso.
 Define “canais de comunicação” independentes
Quatro possibilidades básicas:
 FDMA (Frequency Division Multiple Access)
 TDMA (Time Division Multiple Access)
 CDMA (Code Division Multiplex Access)
 SDMA (Space Division Multiplexing)

Existe a possibilidade de combinar os mecanismos acima, de


forma a conseguir uma maior eficiência na utilização do
espectro. Exemplo: TDMA/FDMA amplamente utilizado
pelasEndler
© Markus operadoras de telefonia celular. 13
Conceitos Básicos: FDMA
FDMA – Frequency Division Multiple Access (AMPS)
Max_freq
...

Min_freq

• Cada canal carrega a informação de um unico usuário.


• Os canais são subutilizados.
• Requer bons filtros para evitar interferência de canal adjacente.
• O sincronismo entre Fonte e Destino requer menor overhead
quando comparado com o TDMA.
• Exemplo: AMPS: 2 bandas com 833 canais de 30 kHz cada
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Conceitos Básicos: TDMA
TDMA – Time Division Multiple Access
Max_freq

...

Min_freq

• O TDMA compartilha a banda disponível entre os usuários, dividindo-a


em time-slots.  transmissão dos dados é descontínua (bursts)
• Utiliza mais bits de sincronização e guarda se comparado ao FDMA
• Devido à característica de trasmissão em rajadas, existe um menor
gasto de bateria (transmite só durante o tempo de um time-slot)
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Conceitos Básicos
FDMA e TDMA combinados (Exemplos: IS-136, GSM)
Max_freq
portadora

...

Min_freq

• Esta técnica combina a divisão da banda em faixas menores


(portadora) que por sua vez é subdivida no tempo (time-slots).
• consequentemente tem-se uma melhor utilização do espectro.
• No GSM as 2 bandas de 25 MHz (Up/ Down Link) são divididas em
portadoras de 200 KHz cada, que por sua vez são subdivididas em 8
time slots de 4.615ms.
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Conceitos Básicos: CDMA
CDMA – Code Division Multiple Access
Max_freq

Distância mínima
entre os
pontos de frequência

Min_freq

• Todos usuários transmitem na mesma banda (simultâneamente) o


dado codificado; e somente os detentores da chave conseguem
decifrar o dado (boa autocorrelação). Isso garante maior segurança.
• A capacidade não é fixa, dependendo da relação S/N do meio. É
eficiente quando utilizada para muitos usuários.
•Mesmo princípio usado nas técnicas de modulação Frequency
Hopping e Direct Sequence Spread Spectrum (DSSS)
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Conceitos Básicos: SDMA
SDMA – Space Division Multiple Access
 Usado em redes celulares (células são áreas
irregulares em torno de uma antena)
 Atribuir faixas de frequência diferentes a regiões
(células) adjacentes, de forma a evitar a interferência
de sinal
 Para células distantes, pode-se reutilizar a faixa de
frequência
1
6 2
7
5 3
4

 Para isto, o alcance de transmissão da antena deve ser


bem
© Markus ajustado
Endler 18
Redes Infra-estruturadas
Os sistemas de comunicação sem fio mais difundidos são as
redes (sistemas) celulares.  Orientados a circuitos ou
comutação de pacotes

 Estação Radio-Base (ERB): transmissor/receptor de baixa


potência + antena e possivelmente processador com
memória.

 Unidade Móvel (UM): dispositivo com transmissor/


receptor de baixa potência + antena + processador.

 Célula:
 área geográfica atendida por uma ERB
 teoricamente são áreas circulares centradas na ERB, onde a
potência do sinal decai quadraticamente com a distância à ERB
(teoricamente representados como hexágonos)
 menor sinal  menor relação sinal/ruído  menor taxa de
transmissão (decaimento quadrático)
© Markus Endler 19
Espalhamento de Sinal
Técnicas de espalhamento de sinal:
 Em vez de transmitir em faixa estreita de frequência (e
com alta potência), transforma-se o sinal em faixa larga
de frequência (e baixa potência). A energia final p/ a
transmissão geralmente é igual.
 O receptor tem a capacidade de identificar sinal apesar
de interferências e transformar o sinal de faixa larga
para faixa estreita
P P P P P

f f f f f

 Principal vantagem: resistência a interferências de faixa


estreita
 Exemplos: Frequency Hopping e Direct Sequence
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Conceitos Básicos: FH
Frequency Hopping:
 Banda de frequência total é dividida em vários canais de banda
menor + banda de separação
 Transmissor e receptor permanecem no mesmo canal (frequência)
durante certo tempo e depois “pulam” para outro canal, seguindo
uma hopping sequence pré-determinada requer sincronização
 Implementa FDM/TDM
 Exemplo de “Hopping lento” e “Hopping rápido” com 3 frequências

0 1 0 0 1 0

f1
f2
f3

td
td
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Conceitos Básicos: FH
Frequency Hopping é uma das técnicas de modulação
usada em IEEE 802.11
Max_freq Frequência
portadora

...

Min_freq
• um hopping code (pseudo-randômico) determina a frequência
portadora para cada time-slot
• quando é detectada uma colisão, retransmite-se o dado no proximo
slot
• há um limite para o # de transmissôes simultâneas
• Bluetooth: usa 79 portadoras com 1.600 hops/s
• Vantagem: evita interferência com transmissão em largura de banda
estreita
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Conceitos Básicos: DSSS
Direct Sequence Spread Spectrum: Princípio de
funcionamento
Chipping Code [00010011100]
Dados: 101
11111111111, 00000000000, 11111111111
Code: 00010011100, 00010011100, 00010011100

Sequência transmitida:
00010011100, 11101100011, 00010011100

• a fonte codifica cada bit de dados de acordo com um chipping code


(que causa o espalhamento do sinal) e destino faz o “encolhimento”
usando o mesmo código
• espalhamento e encolhimento através de operação NOT XOR
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Conceitos Básicos: DSSS
Direct Sequence Spread Spectrum

Dados Sinal DSSS Sinal transmitido


NOT
Modulação
XOR
carrier
Chipping
sequence

• cada chipping codes têm baixa correlação com outros códigos, e com
variações “shiftadas” dó próprio código
• melhor razão signal-to-noise devido ao espalhamento
• quando code_f  code_d, então frequência relativa de 1s e 0s é igual
 possibilita detecção de erros
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Conceitos Básicos: Acesso
Múltiplo
Acesso Múltiplo por demanda:
(não em FDMA, TDMA, CDMA,  escalonamento prévio de
acesso do meio)
Categorias:
Com contenção vs. sem Conflito (ex. Token)

Com contenção:
 vários transmissores acessam canal sem alocação prévia
e se houver colisão, frame é retransmitido, portanto:
 existe um potencial atraso (não previsível) na transmissão
 menor eficiência espectral

 Existem 3 categorias de protocolos:


 acesso randômico (Aloha, 802.11)
 acesso escalonado (p.ex. Bluetooth)
 acesso híbrido
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Conceitos Básicos: Acesso
Múltiplo
Protocolos de Acesso Randômico:

ALOHA (U.Havaí)
 puro
 canal é acessado assim que msg está pronta
 ACK esperado em canal separado
 se colisão, transmissor não recebe ACK ou NACK, espera tempo
aleatório e tenta retransmitir
 com aumento do # de usuários  aumenta prob. de colisão
 Período de vulnerabilidade = 2 ( tempo de transmissão de 1
frame)
 Slotted ALOHA
 frames transmitidos em fatias de tempo
 Período de vulnerabilidade = 

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Conceitos Básicos: Acesso
Múltiplo
Carrier Sense Multiple Access (CSMA)
Idéia Central: monitorar tráfego no canal e só transmitir se
este estiver livre
Precisa considerar dois tipos de atrasos:
 Atraso de detecção: tempo para descobrir se canal está livre
 Atraso de propagação: tempo de transmissão de 1 frame (se for
longo, outra fonte pode achar que canal está livre)

 Existem várias variantes p/ tratamento de colisão:


 1-persistente: espera até canal estar livre e depois inicia
retransmissão
 não-persistente: espera tempo aleatório antes de retransmitir
 p-persistente (para canais com time-slots): se canal está livre,
transmite com probabilidade p, senão espera o próximo time-slot

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Conceitos Básicos: Acesso
Múltiplo
Data Sense Multiple Access (DSMA)
(outro nome: Inhibit Sense Multiple Access)

 usado em redes CDPD

Ideia Central:
 ERB transmite sinal livre/ocupado em canal “downlink” para
todas as Ums
 UM transmite dados no canal “uplink” quando downlink
sinalizar (clear to send), e interrompe transmissão se
detectar colisão

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Conceitos Básicos: Acesso
Múltiplo
Problemas de Acesso Múltiplo com Contenção:

1) Efeito da Distância (“near/far problem”):


 sinal do transmissor mais próximo chega ao destino com
maior intensidade (maior razão signal/ruído)
 eventualmente o transmissor mais afastado é ignorado, ou
tem chance menor de poder transmitir
2) Efeito dos Transmissores afastados (“Hidden Terminal
Problem”):
 Quando dois (ou mais) transmissores estão afastados e não
conseguem detectar a colisão
 O receptor comum recebe os sinais simultaneamente e não
é capaz de filtrar apenas 1 sinal
 Unica solução: Receptor deve arbitrar o direito de
transmissão no canal
© Markus Endler 29
Conceitos Básicos: Acesso
Múltiplo
CSMA/CA (=Collision Avoidance) usado em 802.11
Protocolo:
 transmissor difunde RequestToSend (RTS), indicando a
quantidade de dados que deseja transmitir
 Se receptor aceitar, este difunde um ClearToSend (CTS) com
indicação da quantidade (=RTS)
 Ao receber CTS, transmissor inicia a transmissão
 Qualquer outra UM que ouvir o CTS saberá que não deve
transmitir pelo menos pelo período que durar a transmissão (
quantidade de dados)
 Uma UM que ouve o RTS, mas não o CTS correspondente, sabe
que está suficientemente afastado do receptor, e assim poderá
transmitir no mesmo canal sem interferir na transmissão da outra
UM
 isto resolve o Hidden Terminal Problem

© Markus Endler 30
Tipos de Interferência
Interferência ocorre quando dois (ou mais) canais estão
usando frequências muito próximas

Tipos:
 Interferência co-canal: uso da mesma frequência f em
diferentes células, quando
potência em f por ERB1 /  potência em f das células
vizinhas de ERB1) < limite

 Interferência Adjacente: devido à frequências próxima f

Devido a banda de frequência limitada, faz-se necessária o


reuso de frequências em células não vizinhas

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Handover (Hand-Off)
Na intersecção de células (“overlapping area”), uma UM se
comunica com a ERB com melhor razão sinal/ruído.
Enquanto o sinal/ruído estiver acima de um certo limite
aceitável, UM mantém enlace sem fio com ERB original.
Handover: Quando sinal/ruído cai abaixo de certo limite, UM
tenta estabelecer enlace com outra ERB
Esta negociação é feita através de Canais de
Controle/Sinalização
Signal/noise

Região de Handover

© Markus Endler
ERB1 ERB2 D (m) 32
Tipos de Handover
 Iniciados pela rede (Central de Controle e Comutação)
 primeiras redes celulares
 controle centralizado dos recursos das ERBs (rede tem visão
global)
 dificuldade: saber quando sinal/ruído está abaixo do aceitável
 depende de sinais de controle da UM
 Iniciados pela UM
 dificulta a pre-alocação de recursos nas ERBs
 dá mais flexibilidade de escolha à UM
 UM pode monitorar canais de controle de várias ERBs e escolher
a melhor
 Hand Over só ocorre quando realmente necessário (economia de
energia)
 Iniciados em Colaboração
 UM escolhe as ERBs candidatas, e rede escolhe a ERB com
menor carga (para provisão de QoS)
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Reuso
Distância de reuso (D) = distância mínima entre ERBs que
podem transmitir na mesma ferquência sem causar
interferência (co-canal)
 depende da potência de transmissão
Fator de Reuso (N) = é o número de células que precisam
transmitir em frequências diferentes
1
6 2
7
5 3
4
 D = R* (3*N), onde R = raio aproximado das células
 Exemplo: Canais efetivos em FDM: 416/7 = 59
© Markus Endler 34
Técnicas para
Aumento de Capacidade
 Divisão de Células:
 quanto menor uma célula, maior o número de canais efetivos em
uma mesma região
 para isto, instala-se mais ERBs que transmitem em baixa
potencia
 Setoriamento de Células: uso de antenas angulates

1 6 2
2 Setor B
6
7 Setor A
5 3 Setor C Exemplo: B pode usar
4 5 3 mesma
freqência de celula 4
 Alocação dinâmica de canais: uma ERB com baixa
demanda pode “emprestar” canais a uma ERB com
muitos usuários
© Markus Endler 35
Exemplo de Rede Celular
GSM/ GPRS
Visão Geral do GSM
GSM: Global System for Mobile Communications
• sist. celular de 2G usado em > 130 países

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Subsistemas GSM
Subsistema de Rádio (Base station subsystem)
 tarefas: transmissão, codificação/decodificação
de voz, adaptação de taxa de comunicação
 Unidades Móveis (Mobile Stations)
 BaseTransceiver Station (BTS): antenas
amplificadores, processamento de sinal, etc.
 Base Station Controller (BSC): alocação de
frequências de rádio, handover entre BTSs
controladas por diferentes BSCs, paging das
UMs (notificação/atualização da localização)

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Subsistemas GSM

Subsistema de Rede e Comutação (Network


switching subsystem)
 Mobile services switching center (MSC): são
switches ISDN, que formam o “backbone” da
rede GSM
 Home Location Register (HLR): base de dados
de todos os assinantes (ID, serviços
contratados, chaves p/ autenticação)
 Visitor Location Register (VLR): armazena os
dados sobre usuários em roaming
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Subsistemas GSM

Subsistema de Operação:
 Operation and Maintenance Centre (OMC):
monitoramento de tráfego, gerenciamento de
assinantes e segurança, “accounting” e tarifação
 Authentication Centre (AuC): contém chaves e
augoritmos p/ autenticação
 Equipment Identity Register (EIR): contém
informações sobre todos os dispositivos
registrados (e os bloqueados pelos usuários)

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Protocolos do GSM

• Link Access Procedure (LAPDm): transmissão confiável sobre enlaces, controle


de fluxo e sequenciamento de frames
• Radio Resource Mngt (RR): setup e manutenção de canais de comunicação
• Mobility Mngt (MM): registro, autenticação, identificação de usuários e
atualização de informação de localização
• Call Mngt (CM): Call Control, SMS e Suplementary Services
© Markus Endler 41
GSM: Tipos de Handover
 Intra-cell: devido a uma interferência, BSC pode
decidir mudar de frequencia portadora (carrier)
 Inter-cell (intra-BSC): BSC aloca novo canal na
nova célula para UM
 Inter-BSC/intra-MSC: UM passa à área de
cobertura de outra BSC. Uma MSC trata do
handover.
 Inter-MSC: handover entre operadoras GSM; é
tratado entre MSC correspondentes

© Markus Endler 42
Por que Comutação de
Pacotes?
Telecomunicações
• Transporte
• Serviços ISDN
• Chamadas
com vídeo
• Banda Larga
Computer
• Acesso à IP
Internet Convegência
Serviços
• Pictures IP Móveis e
Móvel
• LAN Remota
Pessoais
• e-mail
• Voz sobre IP

Media
• Music
• Video sobre
demanda
• Animação
• Infotainment
• Propaganda
© Markus Endler 43
GPRS: General Package Radio
Service
Aplicações e Serviços
 Serviços de Informação
 Acesso a Redes Corporativas
 Serviços Baseados em Localização
 Telemetria
 Logística
 Outras Tecnologias (SMS, WAP e Bluetooth)

Caracteríscicas:
 O usuário está sempre conectado. Não existe tempo de conexão
 Eficiencia de espectro
 Velocidade  até 171,2 kbps em 8 timeslots
 Velocidade real - 50 kbps

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GPRS: Aplicações
• Acesso seguro a redes corporativas

© Markus Endler 45
GPRS: Aplicações
GVM/JAVA
MMS
UMTS
Download
animações
WAP Browser
n.TOP
launching
GPRS 144K bps
AOD/VOD
/EDGE MP3 download
Karaoke )
Game
CSD/ Picture-mate 64.K bps
HCSD Game-land
14.4K bps
Chatting
WAP
9.6K bps
GSM On-line
SMS

Dec.1999 AcessoSet.seguro
Feb. 2000 2002 a2003
jan. redes2Q/2003
corporativas
2Q/2004

© Markus Endler 46
GPRS: Principais
Componentes

© Markus Endler 47
GPRS: Unidades Funcionais
SGSN GGSN Domain Name Server

• Gerência de mobilidade • Tradução dos nomes de host IP para


 Tunelamento GTP endereços IP
• Autenticação da MS para outros GSNs • Simplifica a configuração da rede IP
(estação móvel)
 Interfaces seguras • Em um backbone GPRS, o SGSN usa
• Cifragem de Dados para redes externas o DNS para obter os endereços IP do
• Interação com VLR/HLR  Estatísticas e GGSN e do próprio SGSN
• Estatísticas e Cobrança Cobrança
• Tunelamento GTP para  Gerência dos
outros GSNs endereços IP
Border Gateway Charging Gateway Legal Interception Gateway

• Interliga redes GPRS de  Consolidação de • Possibilita às autoridades legais


diferentes operadoras CDR interceptarem dados e sinalização dos
• Possibilita roaming GPRS assinantes
 Fornece • Rastreia atividades criminais
informações de • Acesso limitado da operadora às
CDR para o Billing funcionalidades do LIG
Center • LIG é requisito obrigatório no
lançamento do serviço GPRS

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GPRS: Processo de Conexão

Conexão a rede GSM (GPRS attach)


Realizado quando o usuário liga o terminal
Registro do usuário na rede
O SGSN coleta os dados do usuário (HLR) e autentica o usuário na
rede
Conexão a rede IP (Contextos PDP )
Após o registro do usuário ele pode pedir o inicio de uma sessão
Isto é feito através da ativação de contextos PDP
O usuário pode obter um IP estático ou dinâmico de acordo com seu
perfil

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GPRS: Sessão
Gerenciamento de sessões através de contextos PDP
• Quando um contexto PDP é ativado o usuário pode iniciar a
transmissão de dados
Informações necessárias a criação de um contexto PDP
• APN – Access Point Name
• Ip dinamico ou fixo
• Qos necessária

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GPRS: Sessão

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GPRS: Sessão
BTS BSC

Apn =
gprs.oi.com.br SGSN

GPRS
Intranet
Core
Network

GGSN gprs.oi.com.br

Internet

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