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Discentes:
Abudo Oceanografia
Cecilio Matsumane G. Marinha
Jerminio Massango Oceanografia
Nilton Nhantumbo G. Marinha
Este tipo de levitação torna-se mais eficaz para velocidades elevadas e como
a fonte de campo é móvel e deve ser poderosa, o uso de bobinas
supercondutoras é o mais indicado. A força de levitação cresce com a
velocidade
Levitação electromagnética
É aquela em que um corpo ferro magnético é mantido suspenso pela força
atractiva de um electroíman.
No corpo em levitação actuam tipicamente duas forças, a força peso e a força
magnética, que resulta da atracão do corpo pelo electroíman . O equilíbrio
gerado por essa atracão é muito instável, sendo que qualquer pequena
variação na corrente ou na distância provocará a queda do objecto. Logo,
sem um circuito que estabeleça uma realimentação não é possível obter a
levitação.
Portanto para que esse sistema de levitação possa ser utilizado é necessário
ter todo um aparato para que possa manter o sistema estável.
Levitação supercondutora
Este tipo de levitação baseia-se na propriedade diamagnética dos
supercondutores para exclusão do campo magnético do interior dos
supercondutores [Moon, 1994].
No caso dos supercondutores do tipo II, esta exclusão é parcial, o que diminui
a força de levitação, mas conduz a estabilidade da levitação, dispensando
sistemas de controle sofisticados ou rodas.
Esta propriedade , que representa o grande diferencial em relação aos
métodos EDL e EML, só pôde ser devidamente explorado a partir do final
do século XX com o advento de novos materiais magnéticos e pastilhas
supercondutoras de alta temperatura crítica
São aplicados nos Trens;
Trem Transrapid
Funciona com o princípio de levitação por atracão magnética, que consiste no
uso de forças atractivas entre materiais electromagnéticos, que são
controlados electronicamente no veículo, e a reacção ferro magnética dos
carris, induzida na parte debaixo da linha.
Para que o veículo flutue a uma distância média de 10mm da linha, existe um
sistema de controle electrónico que monitora constantemente esta
levitação. A distância entre a parte de cima da linha e a parte inferior do
veículo durante a levitação é de 150mm, assim permitindo que flutue por
cima de objectos, como por exemplo uma camada de neve.
Vantagens
-Não há emissão de poluentes;
-Não há emissão sonora dos rolamentos nem da propulsão já que não existe
contacto mecânico.
-Viagens seguras e confortáveis com velocidade de 200 a 350km/h regionais,
e acima de 500km/h para viagens a longa distância;
-Baixa utilização de espaço na construção de trilhos elevados. Por exemplo,
nas áreas agrícolas os trilhos podem passar acima das plantações
Desvantagem
-Instabilidades podem ocorrer devido a ventos fortes laterais;
-Cada vagão deve possuir sensores e circuitos com feedback que controlam a
distância dos trilhos aos suportes;
-Perdas de energia no controle dos circuitos ou dos electroíman, podem
causar a perda da levitação.
Trem MAGLEV
Esta corrente eléctrica gera um campo magnético induzido e oposto ao que
foi aplicado na bobina, possibilitando assim a levitação do trem pela força
de repulsão magnética, entre o trilho e a bobina supercondutora. As
bobinas localizadas nos trilhos agem passivamente.
Segundo o modelo japonês de trem da empresa Japanese Railways, o
MagLev, as bobinas de levitação são dispostas em uma configuração em
“8” e instaladas na lateral dos corredores do trilho do trem.
O resultado disto será uma força que irá empurrar o ímã supercondutor para
cima, enquanto que a outra força puxará para cima simultaneamente,
devido a configuração “8” da bobina. E assim, ocorre a levitação do trem
MagLev
Fig1; Trem de levitação eletrodinâmico no Japão (adaptado de SHIRAKUNI, 2005)