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DIREITO DAS FAMÍLIAS

Profa. Ana Barbuda Ferreira


2017.1
UNIVERSIDADE CATOLICA DO SALVADOR
profa.barbuda
@gmail.com
quem sou eu:
Ana Conceição Barbuda Sanches Guimarães Ferreira
casada, Juíza de Direito do Estado da Bahia

Doutoranda em Novos Direitos pela Universidade Federal da Bahia.

Mestra em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Mestra em Família na Sociedade Contemporânea pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL).

4. Pós-graduada em Direito Civil e Direito Processual Civil da Faculdade Baiana de Direito.

5. Pós-graduada em Relações Familiares e Contextos Sociais pela UCSAL.

6. Pós-graduada em Direito Canônico pala UCSal.

7. Pós-Graduada em Atividade Judicante pela UFBA.

8. Bacharel em Teologia pela Universidade Católica do Salvador.

9. Coordenadora do Curso "O Juiz e o Extrajudicial" e Tutora da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados
Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira (ENFAM).

10. Juíza Tutora e Formadora da ENFAM ( EAD / FORMAÇÃO DE FORMADORES/ FORMAÇÃO INICIAL E FORMAÇÃO
CONTINUADA).

11. Exerceu o cargo de Juíza Auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça, responsável pelos Serviços Extrajudiciais

12. Integrou a Primeira Comissão de Estudos e Aperfeiçoamento dos serviços Extrajudiciais do Colégio de Corregedores Gerias
dos Tribunais de Justiça

13. Integrante da Comissão de elaboração do Código de Normas do Estado da Bahia.

12. Exerceu o cargo de Juíza Assessora da Segunda Vice-presidência do Tribunal de Justiça da Bahia.
13. Atualmente, é juíza Titular da 53ª Vara do Sistema de Juizados, estando em exercício na 6ª Turma Recursal - Fazenda
Pública no Estado da Bahia.

14. Recebeu diversos títulos de Cidadã pelos trabalhos desenvolvidos nos Municípios de Ibirapitanga, Nova Canaã, Iguaí e Ilheús.

15. Professora de Direito Civil e Processo Civil da Universidade Católica de Salvador e do CEJAS.

Autora de livros como:

1. A proteção aos animais e o direito: O Status jurídico dos Animais como Sujeitos de Direito;
2. A última Chance da Humanidade,
3. Família e Cidadania Ambiental uma ponte para o futuro sustentável.

Também, publicou diversos artigos como :

- BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O MICROSSITEMA DE PRECEDENTES NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL


E A NECESSIDADE DE MONITORAMENTO DE DEMANDAS REPETITIVAS

- A familia e a cidadania Ambiental

- A SUSTENTABILIDADE E A MITIGAÇÃO DOS ELEMENTOS DOS CONTRATOS NO DIREITO PRIVADO.

CURRICULUM LATTES :

- http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4239660J2
aulas – TERÇAS-FEIRAS

AVALIAÇÕES :

I UNIDADE –

II UNIDADE –

NÃO TEREMOS AULA –

REGISTRO DE AULA - VALERÁ PONTO NAS AVALIAÇÕES


Breve intróito

 A família como formação social, como


“sociedade natural”, é garantida pela
Constituição não como portadora de um
interesse superior e superindividual,
mas, sim, em função da realização das
exigências humanas, como lugar onde
se desenvolve a pessoa. (Pietro Perlingieri)
 A família é o primeiro agente
socializador do ser humano. A família é
tanto uma estrutura pública como uma
relação privada, pois identifica o
indivíduo como integrante do vínculo
familiar e também como partícipe do
contexto social.
 O formato hierárquico da família cedeu
lugar à sua democratização, e as
relações são muito mais de igualdade e
de respeito mútuo. (Maria Berenice Dias)
Direito de Família ou
Direito das Famílias?
 A expressão direito das famílias
melhor atende à necessidade de
enlaçar, no seu âmbito de
proteção, as famílias, todas elas
sem discriminação, sem
preconceitos. (Maria Berenice Dias)
Direito das famílias - Conceito
 É um conjunto de regras que disciplinam os
direitos pessoais e patrimoniais das relações
de família. (Paulo Lôbo).
 É um complexo de normas que regulam a celebração
do casamento, sua validade e os efeitos que dele
resultam, as relações pessoais e econômicas da
sociedade conjugal, a dissolução desta, a união
estável, as relações entre pais e filhos, o vínculo de
parentesco e os institutos complementares da tutela
e da curatela. (Maria Helena Diniz)
OBJETO
 O complexo de disposições, pessoais e
patrimoniais, que se origina do
entrelaçamento das múltiplas relações
estabelecidas entre os componentes da
entidade familiar. (Carlos Roberto Gonçalves)
CONTÉUDO
 Direito das entidades familiares: casamento,
união estável
 Direito parental: paternidade, maternidade,
filiação e parentesco
 Direito patrimonial familiar: regimes de bens,
direito alimentar, administração dos bens dos
filhos; bem de família
 Direito tutelar: guarda, tutela e curatela.
(Paulo Lôbo)
NATUREZA JURÍDICA
 É ramo do direito privado, com forte ingerência estatal:
 Em face do comprometimento do Estado de proteger a família e ordenar as
relações de seus membros, o direito das famílias dispõe de acentuado
domínio de normas imperativas, isto é, normas inderrogáveis que impõem
limitações. São normas cogentes que incidem independentemente da
vontade das partes, daí seu perfil publicista. (Maria Berenice Dias)
 É personalíssimo, sendo, em sua maioria, composto de direitos
intransmissíveis, irrevogáveis e indisponíveis.
 Impõem direitos-deveres:
 direito subjetivo da família com característica funcionalista, ou seja, o
titular do direito subjetivo é obrigado a exercê-lo, pelo interesse a que
serve, pela função do direito que atende a interesse de outrem. (...) Assim,
o direito subjetivo da família não se destina exclusivamente a conceder
direitos, mas muito mais a atribuir deveres. (Maria Berenice Dias)
Evolução legislativa
 O Código Civil de 1916, regulava a família
constituída unicamente pelo matrimônio.
Trazia uma série de discriminações e
limitações.
 Estatuto da Mulher Casada (L4.121/62):
devolveu a plena capacidade à mulher
casada.
 A instituição do divórcio (EC 9/77 e Lei
6.515/77)
A Constituição de 1988 traz as
seguintes inovações:
 a proteção do Estado, alcança qualquer entidade familiar, sem restrições;
 a família, entendida como entidade, assume claramente a posição de
sujeito de direito e obrigações;
 os interesses das pessoas humanas, integrantes da família, recebem
primazia sobre os interesses patrimonializantes;
 a natureza socioafetiva da filiação torna-se gênero, abrangente das
espécies biológica e não biológica;
 consuma-se igualdade entre os gêneros e entre os filhos;
 reafirma-se a liberdade de constituir, manter e extinguir entidade familiar
e a liberdade de planejamento familiar, sem imposição estatal;
 a família configura-se no espaço de realização pessoal e da dignidade
humana de seus membros. (Paulo Lôbo)

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