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1 . Neutra axiologicamente
2. Parcial, distante da ideia de totalidade
3. sensível subjetivamente aos fenômenos sociais
4. metodologia de tipos ideias
Jamais a ciência empírica deve proporcionar normas e ideais obrigatórios, dos
quais se possa derivar ‘receitas’ para a prática” (WEBER, p. 109, 2001).
ESTUDO DOS MEIOS E NÃO DOS FINS
Juízo de valor x referência a valores
Foco nas individualidades históricas
Estudar as individualidades históricas.
A realidade social é essencialmente individual
Formular um conhecimento parcial de fragmentos da realidade
EFICÁCIA DA OBSERVAÇÃO SOCIAL
A importância da subjetividade como princípio.
Os valores guiarão na seleção das causas a serem trabalhadas.
Ciência constrói com seus métodos e teorias.
O cientista social não deve buscar “a causa” de um fenômeno social, mas “uma
causa”.
Categorias do tipo “sociedade”, “estado”, “comunidade”, dentre outras do tipo,
não constituem realidades empíricas, embora existam de verdade. Se não são
realidades empíricas é preciso reduzi-las às ações dos indivíduos.
Para ele, a formulação de leis gerais tem o efeito de negar a complexidade da
realidade.
Se um cientista quiser entender completamente as causas de um fenômeno, ele
jamais terminará sua análise, pois que a realidade social é infinita.
A ação é a realidade empírica.
Por fim, propõe a formulação de tipos ideais, procedimento metodológico utilizado
para garantir qualificação científica às ciências histórico-sociais, principalmente a
sociologia.
Os conceitos não derivam da realidade e sim da análise.
Exige a mediação dos valores do cientista, pois a determinação dos problemas
considerados como interessantes só pode ocorrer se houver “interesses”.
O conhecimento sociológico deveria ser
axiologicamente neutro, sensível às
subjetividades, parcial e possuir uma
metodologia de utilização de tipos ideais
Foi um filósofo, sociólogo, jornalista e revolucionário socialista. Nascido na Prússia,
mais tarde se tornou apátrida e passou grande parte de sua vida em Londres, no
Reino Unido.
A obra de Marx em economia estabeleceu a base para muito do entendimento
atual sobre o trabalho e sua relação com o capital, além do pensamento econômico
posterior.
O Manifesto Comunista (1848).
O Capital (1867-1894).
O autor traz a mercadoria e o dinheiro ou a circulação simples de modo
sistemático e completo na teoria do valor e teoria monetária.
Do ponto de vista metodológico, a obra representa uma ruptura profunda com a
orientação científica dos economistas da Escola Clássico estabelecer a relação dos
indivíduos com a produção na sociedade
. Deveria se estudar a “produção em um grau determinado de desenvolvimento
social”.
O problema era a relação do homem com a natureza e dos outros homens, de seres
dotados de consciência e vontade, capazes de modificar, inclusive, a natureza e de
orientar a sua ação em direções socialmente determinadas.
Cada período histórico se rege por suas próprias leis.
O próprio movimento da realidade estabelece uma lei de interpretação dos
contrários, por meio da qual é possível compreender o elemento comum e a
validade do valor explicativo.
DIALÉTICA
o método naturalista (DURKHEIM) permite captar o geral nas coisas e o método
histórico permite captar as coisas em singularidade (materialismo histórico).
Com o método do materialismo histórico, a economia política se tornou ciência
social apta para explicação científica válida da moderna sociedade capitalista.
As consequências do método introduzido por Marx, foram:
1) as leis sociais e econômicas são válidas para determinadas formas sociais
durante um período determinado
2) existe regularidade nos fenômenos sociais, mas a ação humana intervém nos
acontecimentos históricos
3) os fatos sociais se articulam entre si por conexões íntimas
4) há um fator dominante dentre os fatores.
O materialismo histórico foi possível graça à concepção de dialética entre o
conhecimento sintético da realidade e a existência de um movimento dialético
inerente as próprias coisas.
O fator econômico determina a vida social e explica o processo histórico.
O modo de produção implica todo um complexo sociocultural, compreende as
noções da forma social e do conteúdo material.
A FÁBRICA E O TRABALHAD@R
O conceito de Marx compreende três elementos essenciais:
1) as forças materiais de produção
2) sistema de relações sociais
3) sistema de comportamento estruturantes socialmente.
Marx propõe analisar os modos de produção através do materialismo histórico
como metodologia de ruptura com as concepções naturalistas do positivismo que
norteou as análises de fenômenos sociais nas Ciências Sociais (DURKHEIM)
O período histórico como regente de suas próprias leis na explicação do social
das relações de produção na estrutura econômica.
Forças produtivas sociais e a consciência enviesada pela relação de produção
tomada dos indivíduos na vida social.
PROLETARIO X MÁQUINA
DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. 13.ed. São Paulo: Nacional, 1987
(Texto originalmente publicado em 1895).
DURKHEIM, E. O suicídio: estudo sociológico. Lisboa: Presença, 1987 (Texto
originalmente publicado em 1897).
MARX, Karl. El capital. Livro 3. 2.ed. Trad. Wenceslao Roces. México: Fondo de
Cultura Económica, 1968.
_____. O capital. Livro 2: O processo de circulação do capital. Trad. Reginaldo
Sant’anna. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970
WEBER, M. Metodologia das ciências sociais. Parte 1. São Paulo: Cortez; 2001. p.
107-54.