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DISCIPLINA: PARASITOLOGIA
MALÁRIA
Histórico:
Hipócrates (460-370a.C) – primeira descrição
clínica (mal do ar);
Laveran (1880) – descoberta do agente
etiológico;
Ross (1897) – descoberta do vetor.
Anopheles darlingi
Classificação: Plasmodium falciparum
Reino: Protista
Sub-reino: Protozoa
Filo: Apicomplexa
Classe: Sporozoa
Ordem: Hemosporodiida
Família: Plasmodiidae
Gênero: Espécies :
Plasmodium P. vivax (terçã benigna);
Plasmodium P. falciparum (terçã maligna);
Plasmodium P. malariae (quartã benigna);
Plasmodium P. ovale (na África).
HABITAT
No Homem: Fase pré-eritrocítica
+ hepatócitos
Fase eritrocítica
+ hemácias
Reservatórios:
Embora o homem infectado tem sido considerado o como
único reservatório dos plasmódios da malária humana na
natureza, investigações recentes tendem a considerar esta
endemia como uma zoonose, uma vez que já foi
demonstrado que macacos das florestas africanas
mostram-se parasitados por espécies do Gênero
Pasmodium idênticas, às que parasitam o homem.
TRANSMISSÃO:
Vetores: A transmissão dos plasmódios de homem Gametócito P. vivax
a homem faz-se por espécies de fêmeas de mosquitos
do Gênero Anopheles ( insetos noturnos).
No Passado:
América Central/Norte/Sul,
África, Europa, Ásia ( Oriente Médio,
Paquistão, Índia, China entre outros.
Atualmente:
100 países encontram-se em zonas
malarígenas.
A MALÁRIA, é uma doença universal,
ocorre em regiões tropicais e
subtropicais. No Brasil existem áreas de
transmissão esporádica ( Municípios do
NE, Municípios do Sul, Triangulo Mineiro,
Baixada Fluminense, Sul do ES etc. ),
áreas de transmissão reduzida (BA, MG,
PR, SC, Vale de S. Francisco, MT), áreas
não protegidas com DDT, mais a região
Amazônica PA, AM, MA,PI GO.
SINTOMATOLOGIA/PATOLOGIA
Período de Incubação:
Início da doença, acesso malárico:
1ª Fase: Calafrios;
2ª Fase: Calor (febre);
3ª Fase: Sudorese;
“Recrudescências e Recaídas”
Patologia:
Anóxia: Destruição de hemácias;
Perturbações Circulatórias: Vasoconstrição Arteriolar;
Dilatação Capilar: Formação de Trombos ;
No Sangue: Anemia;
Anóxia: Formação de Trombos e de Zonas de
Infarto;
No Baço: Esplenomegalia;
No Fígado: Hepatomegalia (em casos crônicos);
Na Medula Óssea: Congestão;
No Cérebro: Congestão e Edema (casos fatais).
Maricleide de Farias Naiff
MALÁRIA
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:
Diagnóstico Parasitológico:
Gota espessa (Giemsa);
Camada delgada (Giemsa).
Diagnóstico Imunológico:
Reação de IFI;
Hemaglutinação;
Fixação de complemento;
ELISA
Exame Clínico:
Febre com caráter intermitente;
Anemia;
Baço aumentado e doloroso;
Residência ou procedência de zona
endêmica; Plasmodium falciparum
Resposta favorável e rápida a
antimaláricos.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
O exame clínico pode ser confundido
com:
Febre tifóide;
Febre amarela,
Hepatite infecciosa;
Calazar;
Esquistossomose mansônica;
Febre recorrente;
Outros acessos febris.
MALÁRIA
PROFILAXIA/TRATAMENTO:
Individual: proteção dos indivíduos:
Uso de repelentes, mosquiteiros, telas, quimioterápicos;
Coletiva: Controle:
Reduzir a incidência da Doença;
Novos métodos de controle do vetor;
Vigilância epidemiológica;
Novos medicamentos.
Erradicação: Extinção da Doença:
Combate aos insetos transmissores;
Eliminar (tratar) o “gametóforo”.
MALÁRIA
TRATAMENTO:
Poucas enfermidades contam com tantos e tão eficazes medicamentos específicos e
poucos também apresentam tanta diversidade de propósito em sua ação
terapêutica .
O tratamento de malária é feito segundo o nível de atendimento, são eles:
Níveis periférico;
Nos Centros de Saúde e Hospitais.
BIBLIOGRAFIAS