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Comércio Exterior
Módulo 1
ccronchi@ibest.com.br
• “Para predizer o que vai acontecer é preciso saber o que ocorreu antes” ( Machiavel)
• Aprendemos que a Economia é uma ciência social. Aprendemos também que as Ciências Sociais
não são experimentais, isto é, não se pode fazer experiências no campo da Economia, como se
faz no da Física.
• Se dissermos que excesso de moeda provoca a inflação, não devemos emiti-la para verificar
experimentalmente
Comércio Exterior se isso é verdade. Carlos César Ronchi
UniCeuma Introdução : Teoria do comércio internacional
• OS GANHOS DO COMÉRCIO;
• O PADRÃO DE COMÉRCIO;
• O PROTECIONISMO;
• O BALANÇO DE PAGAMENTOS;
• A DETERMINAÇÃO DA TAXA CAMBIAL;
• A COORDENAÇÃO DAS POLÍTICAS INTERNACIONAIS;
• O MERCADO DE CAPITAIS INTERNACIONAIS.
• Maior produtividade;
• Redução da dependência das vendas internas;
• Aperfeiçoamento dos recursos humanos;
• Aperfeiçoamento dos processos industriais;
• Imagem do país e das empresas;
• Difusão e absorção de tecnologia, informações, idéias e produtos;
• Aumento das vantagens comparativas;
• Maior intercâmbio de bens, serviços e circulação de riqueza.
• b) Países em desenvolvimento:
• Os demais países do mundo, localizados principalmente na América Latina, Ásia e
África são chamados de em desenvolvimento.
• Número de participantes: 126 países.
• Em geral, estes países têm índice de analfabetismo alto, grau de desemprego alto,
as exportações basicamente agrícola, com baixo valor agregado. Cerca de ¾ da
população do mundo vivem nestes países.
MACROECONOMIA ABERTA
E COORDENAÇÃO DE POLÍTICAS INTERNACIONAIS
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
COMERCIAIS – OMC
FINANCEIRAS – FMI, BIRD (BANCO MUNDIAL)
DESENVOLVIMENTO – BID
Teoria das Vantagens Absolutas: Defendida por Adam Smith, economista clássico adepto do Livre-
Comércio, esta teoria baseia-se na especialização produtiva (o país deve especializar-se na produção
de bens que tivessem o menor custo produtivo), na produtividade dos fatores de produção
(determinantes do custo produtivo) e na utilização da mão-de-obra como fator competitividade nas
transações comerciais.
Teoria das Vantagens Comparativas: Defendida por David Ricardo, economista clássico também
adepto do Livre-Comércio, esta teoria apresenta a mesma lógica teórica da Teoria das Vantagens
Absolutas porém os custos produtivos são analisados de forma comparativa e não absoluta.
Teoria de Heckscher-Ohlin: A teoria ressalta o papel que a dotação de fatores exercem como
determinante básico da vantagem comparativa de um país. A competitividade de um país está
diretamente relacionada aos recursos produtivos específicos e particulares.
Iniciativa Individual, em que qualquer indivíduo pode exercer a função que quiser, o
que não ocorre no regime corporativista;
SOUZA (1999), explica que não há uma definição, universalmente aceita, para crescimento e
desenvolvimento econômico. Entende-se por Crescimento Econômico como uma variação quantitativa
do produto agregado, implicando em aumento da renda nacional, da arrecadação fiscal e das
oportunidades de investimento público e privado. Assim, o crescimento econômico precede um
conjunto sistemático de programas e ações estruturais, conhecidas como políticas comerciais, que
visam aumentar a participação do país no comércio internacional.
As barreiras tarifárias são aplicadas através de alíquotas sobre as importações dos bens. Quando
utilizadas pelos governantes, estas barreiras, também conhecidas como Aduaneiras, apresentam
alguns efeitos considerados mais comuns sobre a economia, a saber:
Efeitos sobre a produção: A tarifa pode aumentar a produção do bem protegido à custa de uma
redução do bem não protegido e mesmo de uma redução do bem-estar econômico, devido à
intervenção sobre a alocação eficiente de recursos que poderia ser obtida com o livre
funcionamento do mercado.
Efeitos sobre o consumo: A tarifa tende a reduzir o consumo do bem protegido, devido ao
efeito-renda (a renda real diminui) e ao efeito-substituição (o bem relativamente mais caro é
menos procurado). Por outro lado, o efeito sobre o consumo do bem não-protegido é ambíguo,
dependendo das magnitudes dos efeitos-renda e substituição. De qualquer forma, há uma
distorção no padrão de consumo.
Restrições quantitativas: Quotas (em quantidade ou valor) de importação ou de exportação. Pode ser
utilizado concomitantemente com a tarifa; é considerada a barreira comercial mais importante.
Contingentes para complementar a produção interna, quando esta for insuficiente para atender ao
consumo interno.
Licenças prévias para importar ou exportar o produto.
Intercâmbio: alguns países condicionam a compra de determinado produto à venda de certa
quantidade de outro produto que lhes favoreça.
Subsídios: concessão de isenção fiscal e empréstimos subvencionados aos exportadores do país, bem
como empréstimos a juros baixos concedidos a compradores estrangeiros de maneira a estimular as
exportações do país.
Suspensão ou proibição de importações.
Restrições de câmbio.
Dumping: venda de produtos com valores menores que o seu valor normal
Dumping persistente: também chamado de Discriminação Internacional de Preços, trata-se da
venda de produtos no exterior por um valor menor do o praticado no mercado interno.
Dumping predatório: venda de produtos por um preço inferior ao custo de produção para
eliminar concorrência.
Dumping esporádico: venda ocasional de um produto à preços inferiores para descarregar um
excedente não previsto.
Dumping social: venda de produtos a preços inferiores pela utilização de mão-de-obra mais
barata.
Comércio Exterior Carlos César Ronchi
UniCeuma Introdução : Teoria do comércio internacional
Brasil 5 10 2
País A 2 8 4
No exemplo acima, o Brasil tem uma vantagem absoluta em produzir
alimentos, tem um menor preço relativo para produzir alimentos (2 versus 4
do País A). O contrário também é verdadeiro, o País A tem a vantagem
comparativa de produzir roupas;
• Cada país deve produzir mais do bem em que tem menor preço
relativo de produção;
• Por meio das transações comerciais, dois países podem ficar com
mais do que tinham antes do comércio internacional;
• Conclusão:
• O modelo de comércio internacional não seguiu esta teoria pois o que se observa
é que uma parcela significativa de troca de produtos ocorre com produtos
diferenciados;