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Seminário

Revolução
Sobr
e

Francesa
Tópicos
•Revolução Francesa e Sua Origem
•Revolta Aristocratica
•O Novo Regime
•Termidoriana
•O Diretório E Expansão Revolucionária
Revolução Francesa

Também chamado de Revolução de 1789, o movimento revolucionário que


abalou a França entre 1787 e 1799 e atingiu seu primeiro clímax lá em
1789.Daí o termo convencional "Revolução de 1789", denotando o fim do
ancien régime na França e servindo também para distinguir aquele evento
das revoluções francesas posteriores de 1830 e 1848.
Origens da Revolução
A Revolução Francesa teve causas gerais comuns a todas as revoluções do Ocidente no final do
século XVIII e causas particulares que explicam por que ela foi de longe a mais violenta e a mais
universalmente significativa dessas revoluções.

A primeira das causas gerais foi a estrutura social do Ocidente.O regime feudal havia sido
enfraquecido passo a passo e já havia desaparecido em partes da Europa. A elite cada vez mais
numerosa e próspera de pessoas comuns abastadas comerciantes, fabricantes e profissionais,
muitas vezes chamada de burguesia aspirava ao poder político naqueles países onde ainda não o
possuía.

Os camponeses, muitos dos quais possuíam terras, alcançaram um melhor padrão de vida e
educação e queriam se livrar dos últimos vestígios do feudalismo, de modo a adquirir os plenos
direitos dos proprietários de terra e a ter liberdade para aumentar suas propriedades.Além disso,
a partir de 1730, padrões de vida mais altos reduziram consideravelmente a taxa de mortalidade
entre adultos. Isto, juntamente com outros fatores, levou a um aumento na população da Europa
sem precedentes por vários séculos: dobrou entre 1715 e 1800. Para a França, que com 26
A Revolução Francesa teve causas gerais comuns a todas as revoluções do Ocidente
no final do século XVIII e causas particulares que explicam por que ela foi de longe a
mais violenta e a mais universalmente significativa dessas revoluções.
A primeira das causas gerais foi a estrutura social do Ocidente. O regime feudal havia
sido enfraquecido passo a passo e já havia desaparecido em partes da Europa.
A elite cada vez mais numerosa e próspera de pessoas comuns abastadas
comerciantes, fabricantes e profissionais, muitas vezes chamada de burguesia aspirava
ao poder político naqueles países onde ainda não o possuía.
Os camponeses, muitos dos quais possuíam terras, alcançaram um melhor padrão de
vida e educação e queriam se livrar dos últimos vestígios do feudalismo, de modo a
adquirir os plenos direitos dos proprietários de terra e a ter liberdade para aumentar
suas propriedades. Além disso, a partir de 1730, padrões de vida mais altos reduziram
consideravelmente a taxa de mortalidade entre adultos.
Isto, juntamente com outros fatores, levou a um aumento na população da Europa sem
precedentes por vários séculos:
dobrou entre 1715 e 1800. Para a França, que com 26 milhões de habitantes em 1789
era o país mais populoso da Europa, o problema era mais agudo.
É incerto, no entanto, se a revolução teria ocorrido sem a presença de uma
crise política. Confrontados com as pesadas despesas que as guerras do
século XVIII acarretavam, os governantes da Europa procuravam arrecadar
dinheiro taxando os nobres e o clero, que na maioria dos países até então
tinham sido isentos.
Para justificar isso, os governantes também invocaram os argumentos
avançados. pensadores, adotando o papel de "déspotas iluminados".
Isso provocou uma reação em toda a Europa a partir dos corpos privilegiados,
das dietas. e propriedades. Na América do Norte, essa reação causou a
Revolução Americana, que começou com a recusa de pagar um imposto
imposto pelo rei da Grã-Bretanha.
Os monarcas tentaram impedir essa reação da aristocracia, e tanto os
governantes quanto as classes privilegiadas procuraram aliados entre os
burgueses e camponeses não privilegiados.
Revolta Aristocrática (1787–
1789)
A crise econômica francesa era grave, já que as despesas do
Estado eram bem maiores que a receita. Para contornar a crise, o
A Revolução
rei Luístomou forma na criar
XVI pretendia Françanovosquando o controlador
tributos geralestado;
para o terceiro das finanças,
se
Charles-Alexandre de Calonne,
não fosse possível, organizou
teria de começara aconvocação de uma
cobrar impostos daassembléia
nobreza de
“notáveis”
e do(prelados, grandes nobres
clero. Sentindo-se ameaçadose alguns
em representantes
seus privilégiosda burguesia) em
tradicionais,
fevereiroemde1787,
1787apara propor
nobreza e oreformas projetadas. e pressionaram o rei a
clero revoltaram-se
eliminarconvocar
o déficit a
orçamentário
Assembléia aumentando
dos Estados a tributação
Gerais, das classes
que não privilegiadas. A
tinha poder
assembléia recusou-se
de decisão a assumir
(apenas a responsabilidade
podia opinar), mas ajudariapelas reformas
a obrigar e sugeriu a
o terceiro
convocação
estadodos Estadosos
a assumir Gerais,
novosque representavam
tributos. A Assembléiao clero,
dos aEstados
aristocracia e o
Terceiro Estado
Gerais era(os
umaplebeus) e que
instituição não se reuniam
parlamentar desde
antiga, 1614.
que não se reunia
Os esforços
havia feitos pelosParticipavam
175 anos. sucessores de Calonne
dela para A aplicação
os representantes de reformas
dos três
fiscais, estados.
apesar da resistênciaseu
Entretanto, dassistema
classesdeprivilegiadas,
votação era levou à chamada
feito por estado, revolta dos
"órgãoscabendo
aristocráticos",
um votonotadamente
para cada ordem. a dos Assim,
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clero(os mais importantes
e nobreza, unidos,
tribunais de justiça),
teriam semprecujos
dois poderes
votos contraforam umrestringidos
do terceiropelo decreto de maio de 1788.
estado.
A indústria sofreu séria crise a partir de 1786. Um tratado permitiu que produtos agrícolas franceses
tivessem plena liberdade na Inglaterra em troca da penetração de produtos ingleses na França. A
principiante indústria francesa não agüentou a concorrência.
A seca de 1788 diminuiu a produção de alimentos. Os preços subiram é os camponeses passavam
fome. Havia miséria nas cidades. A situação do tesouro piorou depois que a França apoiou a
Independência dos Estados Unidos, aventura que lhe custou 2 bilhões de libras. O descontentamento era
geral. Urgiam medidas para sanear o caos. Luís XVI encarregou o ministro Turgot dê realizar reformas
tributárias, mas os nobres reagiram é ele se demitiu. O rei então indicou Calonne, quê convocou a
Assembléia dos Notáveis, dê nobres é clérigos (1787). O ministro propôs que esses dois estados
abdicasse dos privilégios tributários é pagassem impostos, para tirar o Estado da falência. Os nobres não
só recusaram como provocaram revoltas nas províncias onde eram mais fortes.
O novo ministro, Necker, convenceu o rei a convocar a Assembléia dos Estados Gerais, que não se
reunia desde 1614. As eleições dos candidatos para a Assembléia realizaram-se em abril de 1789 ê
coincidiram com revoltas geradas pela péssima colheita deste ano. Em Paris, os panfletos dos
candidatos atacavam os erros do Antigo Regime é agitavam os sans-culottes, isto é, os sem-calções, em
alusão à peça de roupa dos nobres, que os homens do povo não usavam. Os nobres eram cerca de 200
000 numa Paris com 600 000 habitantes.
Em maio de 1789, os Estados Gerais se reuniram no Palácio de Versalhes pela primeira vez. O
terceiro estado foi informado de que os projetos seriam votados em separado, por estado. Isto daria
vitória à nobreza e ao clero, sempre por 2 a 1. O terceiro estado rejeitou a condição. Queria votação
individual, pois contava com 578 deputados, contra 270 da nobreza e 291 do clero, ou seja a, tinha
maioria absoluta. E ainda contava com os votos de 90 deputados da nobreza esclarecida e 200 do baixo
O Novo Regime
A Assembléia Nacional Constituinte concluiu a abolição do feudalismo, suprimiu as antigas
“ordens”, estabeleceu a igualdade civil entre os homens (pelo menos na França metropolitana,
desde que a escravidão foi retida nas colônias) e fez com que mais da metade da população
masculina adulta pudesse votar, embora apenas uma pequena minoria atendesse ao requisito de
se tornar deputado.
A decisão de nacionalizar as terras da Igreja Católica Romana na França para pagar a dívida
pública levou a uma redistribuição generalizada da propriedade. A burguesia e os proprietários de
terras camponesas eram, sem dúvida, os principais beneficiários, mas alguns trabalhadores rurais
também podiam comprar terras.
A transferência de terras foi feita através da venda de assignats, títulos que foram emitidos pela
Assembléia Nacional Constituinte e garantidos pelo valor das terras da igreja. Os títulos seriam
retirados quando a transferência estivesse concluída, mas dentro de um ano, assignats em
diferentes denominações estavam sendo impressos como uma forma de moeda revolucionária,
com efeitos inflacionários previsíveis. Tendo privado a igreja de seus recursos, a assembléia
então resolveu reorganizar a igreja, promulgando a Constituição Civil do Clero, que foi rejeitada
pelo Papa Pio VI e por muitos membros do clero francês. Isso produziu um cisma que agravou a
No final da década de 1880, vários setores políticos brasileiros se mobilizaram em favor da extinção da
monarquia e a consolidação da República no Brasil. A essa altura, a desarticulação da ordem escravocrata
determinava a queda de um dos mais significativos sustentáculos da monarquia. Além disso, o surgimento de
novos atores políticos, ávidos em ampliar a sua participação, também expunha a fragilidade que acometia o
governo imperial.Nessa época, os mais expressivos partidários do republicanismo se dividiam em três alas
diferentes: militares positivistas, evolucionistas e revolucionários. Os militares positivistas acreditavam que a
República seria um passo modernizante à vida política do país na medida em que o novo governo fosse
conduzido por uma estrutura de poder centralizada nas mãos dos militares.Em contrapartida, os chamados
evolucionistas, apoiados pelos cafeicultores paulistas, esperavam que o regime republicano instaurasse
maiores liberdades políticas e não que o mesmo não fosse criado por meio de grandes agitações. Por fim,
manifestando uma ala republicana minoritária, os revolucionários esperavam que o novo regime fosse inspirado
na Primeira República Francesa (1792 - 1794), onde os populares tinham significativa participação.Por fim, entre
tantas orientações, observamos que as alas militares foram responsáveis por uma transição política carente de
qualquer apoio das classes menos privilegiadas. Não por acaso, o fim da monarquia brasileira não abriu
caminho para que os velhos dilemas da exclusão social, política e econômica fossem finalmente colocados em
questão. Formada por uma população miserável e inculta, a nação brasileira passou das mãos dos militares para
as novas elites agroexportadoras. Se por um lado o progresso anunciado pela nossa nova bandeira se fazia
sentir nos grandes centros urbanos, a maioria da população rural se mostrava presa ao poder reservado aos
grandes proprietários. Entre outras garantias, a Constituição de 1891 vetou a ampliação dos direitos políticos ao
determinar a exclusão dos analfabetos de qualquer processo eleitoral. Dessa forma, as enormes diferenças
sociais e a precariedade do sistema de ensino pavimentaram o conservadorismo republicano. Por fim,
observamos que a República Brasileira não se transformou em instrumento de diálogo entre as classes
Termidoriana
Conhecido como Reação Termidoriana, foi o golpe de
Estado armado pela alta burguesia financeira francesa que
marcou o fim da participação popular no movimento
revolucionário iniciado em 1789; em compensação os
estabelecimentos comerciais cresciam, porque a idéia burguesa
havia eliminado os empecilhos feudais. O novo governo,
denominado Diretório (1795-1799), autoritário e fundamentado
numa aliança com o exército (então restabelecido após vitórias
realizadas em campanhas externas), foi o responsável por
elaborar a nova Constituição, que manteria a burguesia livre de
No dia 27 de julho de 1794, data conhecida como 9 Termidor pelo calendário da Revolução Francesa,
Robespierre e seu partido foram derrubados em uma ágil manobra da Convenção. Para conseguir
reverter o quadro, Robespierre apelou para a população pedindo para que ficassem ao seu lado. Porém,
o único grupo que poderia ouvi-lo, os raivosos, já tinha sido derrotado e os sans-culottes não atenderam
ao seu apelo. Os dirigentes do partido jacobino e Robespierre foram guilhotinados. Desta forma,
representantes da alta burguesia retornaram ao poder, iniciando um refluxo do movimento
revolucionário.
No poder entre os anos de 1794 e 1795 a Convenção Termidoriana não durou muito, mas iniciou um
processo de reativação dos projetos da alta burguesia como anulação de medidas da Montanha. Entre
tais mudanças, houve o fim da Lei do Preço Máximo e o encerramento da hegemonia da Junta de
Salvação Pública. Além disso, dissolveram os clubes políticos, perseguiram os jacobinos e extinguiram
as prisões despóticas e julgamentos sumários.
No ano de 1795 foi elaborada uma constituição nova, chamada de Constituição do Ano III. Desta forma,
foi resgatado o voto censitário nas eleições, anulou-se o sufrágio universal e a maioria da população
voltou a ser politicamente marginalizada. A Convenção é substituída pelo Diretório, que tinha seu Poder
Executivo formado por 5 diretores, eleitos por membros do Poder Legislativo.
Com isso, surgem diversos levantes na França, como a Conspiração dos Iguais, que foi severamente
combatida. Apesar da supremacia política, o Diretório não conseguiu estabelecer uma política de cunho
liberal. Com a sucessão de conflitos populares, foi aberto o caminho para que os generais ascenderam
politicamente. Em 1793, o exército francês era considerado o maior de toda a Europa, no qual se
O Diretório E Expansão Revolucionária

O Diretório, criado em 1795, marcou a retomada de poder dos girondinos na condução do


processo revolucionário francês. Aproveitando toda a instabilidade política deixada pelos
radicais que capitanearam a Convenção Nacional, a alta burguesia conseguiu reassumir o
país promovendo reformas que deram fim às medidas populares criadas anteriormente. Daí
em diante, a consolidação de qualquer mudança mais profunda seria controlada por
instrumentos de visível exclusão política
A constituição do ano III, que a Convenção Nacional havia aprovado, colocou o poder executivo em
um Diretório de cinco membros e poder legislativo em duas câmaras, o Conselho dos Antigos e o
Conselho dos Quinhentos (juntos, o Corpo Législatif). Este regime, uma república burguesa, poderia ter
alcançado a estabilidade se a guerra não tivesse perpetuado a luta entre revolucionários e
contrarrevolucionários em toda a Europa.
A guerra, além disso, amargou os antagonismos existentes entre o Diretório e os conselhos
legislativos na França e muitas vezes deu origem a novos. Essas disputas foram resolvidas por golpes de
estado, principalmente os de 18 Fructidor, ano V (4 de setembro de 1797), que retiraram os monarquistas
do Diretório e dos conselhos, e de 18 Brumário, ano VIII (9 de novembro de 1799).
em que Bonaparte aboliu o Diretório e se tornou o líder da França como seu "primeiro cônsul".
Após a vitória de Fleurus, o progresso dos exércitos franceses na Europa continuou. A Renânia e
a Holanda foram ocupadas e, em 1795, a Holanda, a Toscana, a Prússia e a Espanha negociaram pela
paz.
Quando o exército francês de Bonaparte entrou na Itália (1796), a Sardenha rapidamente chegou a um
acordo. A Áustria foi a última a ceder (Tratado de Campo Formio, 1797). A maioria dos países ocupados
pelos franceses era organizada como “repúblicas irmãs”, com instituições baseadas nas da França
Revolucionária.
A paz no continente europeu, no entanto, não acabou com a expansão revolucionária. A maioria
dos diretores herdou o desejo girondino de espalhar a Revolução sobre a Europa e ouviu os apelos dos
jacobinos no exterior.
Assim, as tropas francesas em 1798 e 1799 entraram na Suíça, nos estados papais e em Nápoles
e montaram as repúblicas helvética, romana e partenopeia. A Grã-Bretanha, no entanto, permaneceu em
Cяiαdσяєร dσ รlidє:
•Gerlan Oliveira Freitas (toddynho_157) N°
23
•Cawan Keven G. da S. Lima (Cคwคภ173) N°11
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•Edson Vaz de Oliveira(kkmafy)N°14
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