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FACULDADE MARIA MILZA

SOLOS RESIDUAIS
Discentes:
Gilson Oliveira
José Manuel
Vlauber Vitor
Walter Flick

Docente: Daliana Possari


FACULDADE MARIA MILZA
GEOLOGIA

SOLOS RESIDUAIS
• Discentes:
• Gilson Oliveira
• José Manuel
• Vlauder Vitor
• Walter Flick

• Docente: Daliana Possari

GOVERNADOR MANGABEIRA – BA
2017
SOLO

Palavra oriunda do latim “solum”

Na língua portuguesa, terreno sobre que se


constrói ou se anda; chão, pavimento.

A definição depende de quem utiliza...


SOLO
Na agricultura: Solo é a camada de terra
tratável, que suporta as raízes das plantas;
SOLO
Na geologia: Produto do intemperismo físico e
químico das rochas, situado na parte superficial
do manto de intemperismo. Constitui-se de
material rochoso decomposto.
SOLO
Para o Engenheiro Civil: Solos são um
aglomerado de partículas provenientes de
decomposição da rocha, que podem ser
escavados com facilidade, sem o emprego
de explosivos, e que são utilizados como
material de construção ou de suporte de
estruturas.
SOLO
Utilização do solo em Engenharia Civil:
SOLO

Os fatores mais importantes nos processos de


formação dos solos são:
 Rocha de origem,
 Clima,

 Topografia,

 Vegetação

 Tempo de atuação dos fatores anteriores.


Sob este ponto de vista, segundo
VARGAS (1978), os solos seriam divididos
em quatro grandes grupos:
1- Residuais ou autóctones;
2- Transportados;
3- Orgânicos;
4- Pedogênicos.
Solos Residuais

 São aqueles provenientes da


decomposição e alteração das rochas “in
situ”.
 Velocidade de decomposição da rocha
tem que ser maior que a velocidade de
transporte dos sedimentos.
 Regiões tropicais favorecem a
degradação da rocha mais rápida, sendo
comum a sua ocorrência no Brasil;
Solos Residuais
 Todos os tipos de rocha formam solo
residual. Sua composição depende do tipo
e da composição mineralógica da rocha
original que lhe deu origem.
Solos Residuais

A medida que os processos físicos e


químicos (processos intempéricos) vão
atuando, a camada de detritos vai se
tornando mais espessa e se
diferenciando em subcamadas
morfologicamente distintas (cor, textura,
estrutura, etc).
Solos Residuais
Solos Residuais
Solos Residuais
 Solo
Residual Maduro: camada superficial
de solo; perdeu toda a estrutura original
da rocha mãe e tornou-se relativamente
homogêneo.

 Solo
Residual Jovem (saprolito): solo que
mantém a estrutura original da rocha
mãe, inclusive fissuras e xistosidade, mas
perdeu a consistência da rocha.
Apresenta pequena resistência ao
manuseio.
Solos Residuais
 Rocha alterada: horizonte em que a alteração
progrediu ao longo de fraturas ou zonas de
menor resistência, deixando grandes blocos
da rocha original. Os minerais encontram-se
alterados e descoloridos.

 Rocha sã: rocha de origem (mãe).


Apresentam os minerais sãos ou praticamente
sãos, com suas cores e resistências originais
pouco afetadas.
Solos Residuais
Horizonte A (solo residual maduro) :
 Camada superficial de solo;
 É o mais antigo, exposto.
 Ganho de matéria orgânica oriunda
do horizonte O;
 Mostra perda evidente de argila e
óxidos de ferro e alumínio, solo
mais arenoso;
 Eluviação;
 Intensa atividade orgânica, mais
submetido a variações climáticas;
 Perdeu toda a estrutura original da
rocha mãe e tornou-se
relativamente homogêneo.
Solos Residuais
Horizonte B (solo residual maduro):
 Acumula material “lavado” do horizonte A.
É um horizonte argiloso, com acúmulo de óxidos de
ferro formando as vezes concreções arroxeadas
(lateríticas).
 Concentração iluvial de argila, óxidos de ferro e
alumínio;
 Não é encontrada estrutura ou textura da rocha
original;
O solo apresenta ainda “relíquias” da rocha mãe,
como marcas de juntas, concentração e
orientação dos minerais, etc.
Solos Residuais
Horizonte C (solo residual jovem):
É um horizonte “jovem” em que o intemperismo
ainda não se completou.
 Siltoso onde minerais mais resistentes, como a mica
branca, ainda não foram completamente
decompostos;
 O solo apresenta ainda “relíquias” da rocha mãe,
como marcas de juntas, concentração e orientação
dos minerais, etc.
Camada de material inconsolidado.
Heterogêneo (cor, textura e composição
mineralógica);
Não é encontrado matéria orgânica.
Solos Residuais
 As mudanças geoquímicas envolvidas na
transformação da rocha em solo residual têm sido
estudadas extensivamente e podem
envolver(Vaughan e Kwan, 1984):

 A) Enfraquecimento da rocha por alteração e remoção de


material, acompanhado por perda de resistência, rigidez e
aumento da porosidade;

 B) Aumento de volume sob tensão efetiva constante, caso o


intemperismo produza minerais argilosos expansivos; ou
quando a perda de massa durante o intemperismo não
venha equilibrar a expansão destes minerais argilosos;

 C) Efeitos não químicos devido a mudanças na tensão


efetiva proveniente de ressecamento e inchamento, que
podem ser cíclicos.
Bibliografia

 Chiossi, N. J. (1979); Geologia Aplicada à Engenharia


 Teixeira, W.; Toledo, M.C.M.; Fairchild, T.R.; Taioli, F.
Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, pp. 1-26
 Vaz, L.F. Classificação genética dos solos e dos horizontes
de alteração de rochas em regiões tropicais. In: Rev.
Solos e Rochas, v.19, n. 2, ABMS/ABGE, São Paulo, SP,
1996. p. 117-136.
 Ortigão, J.A.R. (2007). Introdução à Mecânica dos Solos
dos Estados Críticos.3ª ed.
Obrigado!!!

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